Contra-Coroa {LS}

By grilliverso

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*Novas atualizações toda semana!* Louis William Tomlinson nasceu nos Estados Unidos da América e, filho de pa... More

O Discurso
Consequências do Dia Seguinte
Três Ligações
Vossa Alteza
Castelo Verde

A Verdade e o Desafio

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By grilliverso


Ela desligou a chamada sem nenhuma misericórdia. Eu não sabia o que pensar ou como agir. Uma parte de mim ficava lisonjeada de saber que a coroa britânica precisava da minha ajuda, mesmo depois de tudo. Não poderia negar que parte do meu ego estava feliz com isso.

Em uma hierarquia de pessoas orgulhosas, eu apenas perdia para aquele palácio de pessoas arrogantes. Mas, quando se tratava da imagem pública perfeitamente intocável deles, absolutamente tudo ficava em jogo. Talvez meu maior erro foi ter quebrado a televisão cedo o bastante para ver o que de fato acontecia no mundo lá fora, as consequências de um discurso baixo e irracional.

Essa era a mesma parte de mim que adorava vê-los sofrer e escorregar nas próprias palavras. Alguém precisava pagar por isso, mas, em contrapartida, eu estava cansado de sempre existir um porém. Se alguma coisa além dos personagens caricatos e amados fossem expostos, eu seria também.

A coisa mais difícil de guardar um segredo é lidar com as consequências dele, e o mais difícil de contar uma mentira várias vezes é que ela não deixa de ser uma mentira. A verdade não deixa de querer vir à tona e a qual custo você tem que protegê-la? A qual custo você se protege?

Para lidar com o poder, ele precisa de submissos, e, geralmente, é você. Independente de qual hierarquia você faça parte, ele pode te tirar tudo. Andava pensando muito, até demais nos últimos anos - e especialmente nos últimos dias - sobre o que eu realmente tinha e o que não tinha a perder. Zayn, eu já perdi a muito tempo, provavelmente ele ainda estava aqui porque se sentia mais poderoso quando havia submissos, e eu continuava porque não tinha opção; não tinha perspectiva de sair, não conseguia e nem ao menos sabia se merecia. Sabia poucas coisas da vida, apesar de pensar tanto.

Eu não tinha família, não tinha amigos de verdade e Niall não merecia que eu o considerasse um amigo, porque era uma via de apenas um sentido. Eu nunca fui sincero com nenhum dos dois, embora eu quisesse mais do que tudo ter um ombro para chorar quando o medo me convencia que eu merecia meu passado, quando as inseguranças me traumatizaram e quando meu mundo desabou, mas ninguém via. Queria poder responder quando me perguntavam o motivo das minhas paranoias e dar um nome, embora ninguém acreditaria em mim.

Eu demorei tantos anos para aceitar que minha vida seria assim, que me parece estranho e perverso tudo isso voltar à tona. Crescer sempre foi apenas uma desculpa para abrir novos machucados - e havia quem diria que isso era algo bom, mas parecia que essas pessoas não sabiam que algumas feridas nunca se curavam. Eu não o esqueci, eu não esqueci aquela sala e não esqueci o que falaram sobre mim, então como eu poderia negar o que aconteceu? Como eu poderia continuar vivendo na miséria emocional de um conformismo que já me matou por dentro há muito tempo?

Cresci aprendendo que não poderíamos ser egoístas e que tínhamos que pensar nos outros... Dar seu rosto, sua história, sua voz, seu nome para os outros. Se entregar como uma caixa de presentes em uma embalagem formidável foi tudo que eu fiz até hoje e tudo que não me levou a lugar algum. Não deveriam nos ensinar a não deixar nada para nós, porque agora eu sou o único nesse cômodo.

O telefone não precisou tocar duas vezes: pulei em cima dele. Não ouvi nenhuma voz além da minha e não precisei:

- Eu vou! - falei de uma vez e desliguei a chamada, sentindo tudo formigar. Porém, não me parecia errado.

Afinal, o que seria negar uma coisa tão banal para eles em troca da minha liberdade?

Eu poderia ser e estar onde eu quisesse para recomeçar com esse dinheiro e eu nunca tive essa oportunidade. Depois de tudo, eu merecia, pelo menos, a chance de sair por cima em algum aspecto. Eu precisava tirar algo deles antes que eles a tirassem de mim.

Com a roupa do corpo e sem levar absolutamente nada comigo, apenas saí pela porta da frente. Tapando meu rosto com meu braço esquerdo, tranquei a porta e corri para o carro com o motorista que já me esperava ali. Eu poderia me chocar com o fato de saberem meu endereço tão precisamente, o número de telefone ou que eu não tinha trabalhado há muito tempo para pensarem em me oferecer dinheiro logo de cara, mas eu não era ingênuo ao ponto de não entender como as coisas funcionavam com o poder. Aposto que eles saberiam a cor da cueca que estou vestindo se eu perguntasse, do mesmo jeito que podiam saber qualquer coisa de cada um, basta ter interesse envolvido e qualquer informação vira ouro no meio da manipulação.

Isso já me assustou muito e eu já tentei fugir, mas eles estavam em todo lugar. Principalmente quando era sobre mim e tudo que eu sabia. Não achava que algum dia seria completamente livre das amarras mentais, de saber que eles podiam estar até nas câmeras de um banheiro público na beira de uma estrada, embora eu não me lembrasse disso o tempo inteiro. Caso contrário, eu não viveria.

- Quanto tempo vai demorar isso? - perguntei ao motorista silencioso e nada foi respondido. Óbvio que não responderia.

Tentei ajeitar-me no banco, mas nenhuma posição parecia suprir a inquietude que havia em mim. Olhava através dos vidros, via a cidade passando e, por mais que quisesse me punir por isso, apenas conseguia pensar em Brian.

Não havia deixado o jantar pronto e se ele chegasse com muita fome? Havia algumas roupas no cesto que eu não consegui lavar a tempo, certeza que ele reclamaria disso. Não lembro se desliguei todas as luzes e como será que ele vai se sentir quando me ver na TV?

Oito anos depois e ele ainda não sabe quem é a pessoa que deita com ele todos os dias; isso sempre me frustrou, desde os nossos primeiros beijos. Era péssimo saber que nunca mais iria me conectar com alguém, não importava o quanto tentasse, e eu tentei. Até mesmo quando ele se conectou com outras pessoas.

Niall, o amigo do Zayn - que logo se tornou meu também, não me perdoaria. Todas as vezes que o assunto era trazido à tona, eu apenas era uma pessoa ranzinza e preconceituosa que odiava o Reino Unido, sem nenhum motivo maior. Quando ele contava sobre o passado e eu apenas escutava, nunca contava sobre o meu. Eu também não o julgaria.

Era o caótico da vida: toda história era muito mais profunda do que parecia, tudo tinha vários lados e os vilões e os mocinhos se misturavam muito mais que o normal. Meus olhos ardentes, das noites mal dormidas, marejaram sem parar ao me imaginar oficialmente magoando as únicas pessoas que cheguei mais perto de amar em quinze anos. Falavam que era melhor ter conhecido o amor e o perdido, do que nunca ter chegado perto dele. Em todos os aspectos da minha vida, não chegar perto teria sido minha melhor decisão.

Ao chegar no aeroporto, fui redirecionado à entrada privada e encontrei pouquíssimas pessoas até o momento de voar na aeronave comercial. No caminho, recebi algumas coisas como óculos de sol e boné, para que não tivesse a imagem reconhecida em nenhum aspecto. Ao que parecia, já haviam fotos minhas sendo divulgadas por toda internet e artigos ligando meu nome com a declaração feita pelo majestoso Príncipe Harry, como sempre mimado e egoísta. Bem como eu lembrava.

O voo foi longo e tão cansativo que refletiu significativamente em como eu já estava. Na verdade, depois de algumas horas, consegui dormir até o momento do pouso e isso, com certeza, me ajudou a encarar algumas coisas, porém, não por muito tempo.

Estar ali quebrava minha principal promessa de que eu não voltaria nunca mais para aquele país. Me senti por muitos anos amaldiçoado por ter demorado tanto tempo para ir embora, e ele fazia parte de tudo que eu repudiava.

Quando saí daqui o céu nublado anunciava a chuva de todos os dias, mas hoje ele tinha poucas nuvens, e eu diria que era raro dias assim. Até poderia pensar que isso era um bom sinal, mas as coisas sempre eram uma surpresa quando se tratava do que poderia vir a seguir.

Ao invés de me conduzir à saída privada, a única pessoa que me escoltava, sem qualquer segurança propositalmente, me jogou na jaula de leões quando saí pelo desembarque normal, e havia centenas de fanáticos gritando e partindo para cima de mim. Como se esperassem um time de futebol, só que, ao contrário, tudo que foi me dito era que eu precisava caminhar reto até outro carro oficial que me levaria ao local da entrevista.

A entrevista já havia sido divulgada e anunciada em todos os meios de comunicação enquanto eu estava a caminho. A informação de que eu chegaria hoje também, de fontes externas, e eu tinha certeza que isso era proposital enquanto caminhava com as mãos nos ouvidos, sendo empurrado e nem ao menos conseguindo ter a noção de direção que pretendia. Apenas queria sair dali.

- Você é um fracasso igual à sua família, Peter! - Entre cartazes e fotos da realeza, ouvi essa frase e imediatamente uma mão rígida me puxou para fora da multidão, me jogando para dentro do carro.

- O que ele disse? Do que ele me chamou? - Escorreguei por todo banco e voltei. Ao tentar abrir a porta, estava trancada e o motorista entrava pelo outro lado. - Abre essa merda!

- Por favor, coloque o cinto - alertou e o veículo começou a andar, ainda com toda multidão nos seguindo. Ouvia as vozes, as batidas no carro e algumas pessoas ainda correndo atrás, mesmo com o carro já em movimento.

Logo apareceram os outros veículos de escolta, em número reduzido, e alguns outros carros com fotógrafos saindo pela janela com suas câmeras. Eu já me arrependia de estar ali. Pouco tempo depois e o palácio mais conhecido do mundo estava na minha frente, e eu ainda não entendia o porquê. Ninguém havia me dito que viríamos para cá.

- O que a gente está fazendo aqui? Eu não estou entendendo. - Pulei para frente e encarei aquele gigantesco portão. O carro estava prestes a entrar quando comecei a implorar. - Não, por favor. Não entra!

- Esse foi o local designado para sua entrevista, senhor! - O veículo avançou e eu senti como se minha garganta se fechasse a cada metro adentro. O ar faltava em meus pulmões e quando o carro parou oficialmente em frente à porta de entrada. Eu não saí.

Eu sequer tive coragem de encarar o lado de dentro e era como se tudo viesse à tona de uma só vez. Eu não conseguia descer, andar por esses corredores. Eu nunca viria se soubesse disso.

Um dos funcionários logo veio abrir a porta para me receber, e eu rastejei para o canto contrário do carro. Poderia ser algum tipo de pesadelo e eu correria dali se pudesse, como algum animal extremamente covarde e com medo do abate, medo de ter a alma arrancada do corpo de novo e não sobreviver. O medo nos mantinha vivos, e eu realmente poderia sentir as paredes se fechando contra mim. Porém, tudo isso era o turbilhão de sentimentos que vinham quando encarava aquela porta gigantesca e a escada em seu rumo.

Esse era o último momento em que eu gostaria de demonstrar meus sentimentos, demonstrar a verdade. Esconder tudo por muito tempo tinha sido minha árdua profissão. Não podia me aposentar agora, não hoje.

Insistiram para que eu saísse do carro pelo tempo escasso; a entrevista seria em poucos minutos, ao vivo e não havia tempo para erros ou sentimentos. Eu apenas precisava fazer o que tinha que fazer, pegar o que era meu e partir antes mesmo do sol abandonar o céu.

Recebi um documento logo na entrada para que fosse assinado com meu nome em que dizia, em várias páginas, como tudo seria feito. A caneta conseguia ser mais fria do que aquele ambiente sem qualquer compaixão; um saguão de vidas vazias, e que eu sempre acabava voltando para lá.

Por ser em horário comercial - mais especificamente na hora do almoço -, os assuntos teriam que ser abordados de forma leve. Como se fosse algum tipo de casamento real, todas as televisões do país estavam ligadas no canal da transmissão, apenas esperando saber o que realmente aconteceu com o escândalo da semana.

Levaram-me para uma sala com araras de roupas e me vestiram em cores claras para transmitir mais tranquilidade. Tive sérias instruções sobre como me portar diante da cadeira enquanto meu rosto era coberto por maquiagem. Nunca entendi o apreço por usá-las de forma tão exagerada na televisão. Eu me sentaria virado para entrevistadora, cujo nome era renomado, também tinha uma carreira de orgulho ao povo britânico. Tudo nos mínimos detalhes.

De maneira nenhuma cruzaria os braços ou pernas; isso demonstraria que havia algo a esconder e que estava criando barreiras entre a conversa. Mãos relaxadas, mas não demais, e a postura completamente formal. Essa sempre foi a pior parte. Jamais deveria entrar em detalhes reais do passado, apenas o que havia no contrato, sem tirar ou por qualquer palavra, e eu precisava ensaiar para não gaguejar.

Foi difícil não me distrair com tudo que estava vendo. Funcionários a todo tempo circulando, eu sendo tratado como um ventríloquo, meu cabelo arrumado para o lado errado apenas para dar a sensação de ingenuidade. Não lembrava a última vez na vida em que me expus tanto e, certamente, não havia nenhuma. Isso me levava ao que as pessoas achariam quando me visse.

Precisava esquecer disso, focar em sair daquelas vigas históricas que seguravam essa fortaleza em forma de palácio, esquecer de todas as vezes que eu falei que essas janelas precisavam ser mudadas e que corria pela escada competindo comigo mesmo sobre quão rápido conseguiria ir. Não era sobre mim e eu não deixaria que fosse.

- Louis, preciso certificar-me de que você assistiu a declaração do Príncipe Harry. Serão muitas perguntas sobre isso e você apenas precisa negar que são sobre você e dizer que foi completamente retirado do contexto.

- Eu assisti tudo e "todas as alegações são falsas, precisei estar aqui hoje em protesto a minha privacidade e segurança das pessoas que eu amo" - repeti a frase que ecoava na minha cabeça enquanto sentava em uma das cadeiras do cenário. Eu não havia assistido tudo, mas apenas o suficiente, e eu não queria voltar a vê-lo mais uma vez com meu nome ecoando em seus lábios. Ele nunca me mereceu.

Havia, pelo menos, quatro câmeras no canto do cômodo, onde uma sala foi criada para parecer um ambiente completo. Três poltronas, das quais não sabia se realmente haveria a necessidade - já que seria apenas eu e a entrevistadora, que começava a direcionar seus passos para o cenário, cercada de pessoas retocando sua maquiagem e cabelo enquanto ela repassava as perguntas ao ler o roteiro. Não conversamos até as câmeras começarem a transmissão.

Certificaram-me de que eu não havia quaisquer dúvidas e repassaram mais uma vez as respostas das perguntas. Aparentemente, seriam poucos minutos de entrevista, nós dois entraríamos em uma programação de um jornal com alta visibilidade e logo ele continuaria normalmente.

Muitas vozes conferiam os equipamentos e, apesar de vários painéis de luzes estarem em cima de mim, eram minhas mãos que hiperventilavam quando eu as secava secretamente na calça que vestia. Pareciaque eu passaria por polígrafo, embora talvez fosse mais fácil do que precisar da aprovação de milhões de pessoas enquanto a coroa britânica se encontrava em queda de aprovação.

- Todas as alegações são falsas, precisei estar aqui hoje em protesto à minha privacidade e segurança das pessoas que eu amo - repassava várias e várias vezes comigo mesmo nos últimos minutos. Poderia parecer impossível estar aqui e decorando páginas de roteiros se eu fosse a pessoa que digo ser, mas não era tão difícil quanto parecia, já que era uma das únicas coisas que aprendi fazer. Crianças brincavam nas ruas, e eu brincava com as câmeras.

Eu, uma entrevistadora, algumas câmeras, alguns minutos para um milhão de reais e cento e noventa e três países no mundo. Todas as minhas defesas foram construídas; não seria a coisa mais difícil que já fiz até hoje.

- Três minutos para irmos ao ar! - Ouvi o aviso de alguém da produção. Todos estavam conferindo cada mínimo detalhes, seja o tapete, a mesa de centro ou as flores que havia ali em cima. Fechei meus olhos e apertei fortemente meus dedos contra minha mão para tentar aliviar a adrenalina e ansiedade. Em sussurros, ouvi: - Cadê ele? Não temos mais tempo...

- Precisei estar aqui hoje em protesto a minha privacidade e segurança das pessoas que eu... - Todas vozes e barulhos silenciaram de repente, exceto o respiro fundo e aliviado da mesma pessoa que fazia o comentário anterior. Por um segundo, pensei que estávamos entrando no ar e eu ainda estaria ali, com os olhos fechados, mesmo que ninguém tenha me avisado nada. Bom, creio que qualquer coisa poderia ter sido melhor do que isso. - Amo.

Era ele.

Abri os olhos em um leve susto despretensioso, tentando entender o que acontecia ao meu redor e aquela figura estava parada na entrada da gigantesca sala. Não reconheci de imediato, mas as borboletas, girafas e todos os animais possíveis no meu estômago me disseram tudo que eu precisava saber.

Quinze anos.

Esse foi o período quase exato de tempo da última vez que eu vi, conversei ou estive tão próximo a ele quanto agora. Quinze anos atrás, desde a última vez que estivemos em um mesmo lugar, que concordamos em alguma coisa ou que eu tive alguma qualquer faísca de sentimentos bons por ele.

Muito mais alto do que eu poderia me lembrar, com roupas completamente diferentes do que poderia imaginar e, ainda assim, o culpado de muita coisa. Se eu já não estava cansado o suficiente de ouvir todos falarem seu nome o tempo inteiro - nome do qual eu evitei por todos esses anos -, agora ele estava em pessoa.

- Vossa Alteza Real, é uma honra imensurável...

- O que ele faz aqui? Ele não deveria estar aqui! - murmurei para o técnico mais próximo de mim, que realocava um abajur cumprido para ao lado da minha poltrona. Não recebi nenhuma resposta, apenas um sinal apontando para a terceira poltrona no outro lado da entrevistadora. Isso não poderia ser real.

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