Xeque-Mate || CaitVi

By jinx_bazuca

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Um jogo perigoso, repleto de armadilhas. Uma disputa de poder, dinheiro e desejo. Nesse jogo, apenas um cairá... More

AVISO
Capítulo 1 - Game Start
Capítulo 2 - Welcome to New York
Capítulo 3 - Talis Enterprise
Capítulo 4 - Dinner
Capítulo 5 - Investigations
Capítulo 6 - Red Alert
Capítulo 7 - King Of Oil
Capítulo 8 - Bodyguard?
Capítulo 9 - Weakness
Capítulo 10 - Be very careful
Capítulo 11 - Intrusion
Capítulo 12 - Punishment
Capítulo 13 - Punishment
Capítulo 15 - Exhibition
Capítulo 16 - Rendition
Capítulo 17 - You're a devil
Capítulo 18 - Hidden sides
Capítulo 19 - Bônus
Capítulo 20 - Hacker Attack!
Capítulo 21 - New sensations
Capítulo 22 - Suspects
Capítulo 23 - Suíça part. 1
Capítulo 24 - Suíça part. 2
Capítulo 25 - Suíça part. 3
Capítulo 26 - Bônus
Capítulo 27 - Game over?
Capítulo 28 - Surprise
Capítulo 29 - Xeque
Capítulo 30 - Rescue
Capítulo 31 - Cares
Capítulo 32 - Fleeing from reality
Capítulo 33 - Desentendimento
Capítulo 34 - Lack of control
Capítulo 35 - Consequences
Capítulo 36 - The change
Capítulo 37 - Novos elos
Capítulo 38 - Premonition
Capítulo 39 - Mate
Capítulo 40 - Depoimento
Capítulo 41 - Flagrant
Capítulo 42 - From the past to the present
Capítulo 43 - Confessions
Capítulo 44 - Two Queens
Capítulo 45 - Obsessão
Capítulo 46 - Sentença
Capítulo 47 - "Castigo"
Capítulo 48 - End of the kingdom
Capítulo 49 - Goodbye...
Capítulo 50 - Madeline Warwick
Capítulo 51 - The Queen

Capítulo 14 - Bônus

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By jinx_bazuca

Secret's Point Of View.

Pisei mais uma vez no acelerador do carro, que moveu-se poucos metros para frente. O transito em Nova Iorque estava como sempre um caos. A fileira de carros a minha frente, tirava toda e qualquer vontade de cruzar a cidade para visitar meu lugar favorito. Girei o pequeno botão do aparelho de som acoplado no painel de meu carro, ouvindo a musica se estender por todo interior do automóvel. Os ruídos dos carros e reclamações do lado de fora, foram cessando gradativamente com o andar dos veículos. Encostei a testa sobre o volante do carro ao notar a luz vermelha se ascender no semáforo. O som estridente das buzinas a minha volta, me fizeram perceber que o sinal verde já havia sido dado. Levei com o carro até a próxima esquina, parando em uma das melhores cafeterias do bairro. Bem perto de onde sempre costumava ir. A Talis' Enterprises. Estacionei meu carro na primeira vaga, um Toyota Rav4, bem ao lado da porta de entrada. Olhei por todo interior do veiculo, antes de pegar a mochila preta que estava repousada no banco do carona. Depois de ligar o alarme do carro, caminhei em passos lentos até a entrada da cafeteria. Algumas pessoas que passavam pela entrada soltaram um sorriso gentil, e logo se retiraram. O lugar era sofisticado e aconchegante. Contava com uma decoração retro, com moveis e objetos que hoje em dia pareciam não ter valor, mas ali se enquadravam bem. Segui caminho até a ultima mesa, sentando no banco de frente para todos que todos ali estavam. Larguei a mochila ao meu lado, quando pude perceber a presença de uma das garçonetes bem próxima.

- O que deseja?

Uma moça ruiva, com sardas no rosto perguntou. Ela tinha o bloco de notas e uma pequena caneta azul nas mãos. Levei os olhos ao cardápio, antes de escolher uma das primeiras opções.

- Eu quero um expresso duplo.

- Mais alguma coisa?

- Por enquanto não.

A moça terminou de anotar em seu pequeno bloco de notas, e então se retirou. Logo capturei meu notebook, que estava dentro da mochila. Liguei o aparelho que em poucos segundos estava pronto.

- Vamos ver como anda as coisas na Talis Enterprise's.

Digitei rapidamente a senha para que o computador liberasse o acesso. Cliquei no pequeno atalho do programa utilizado pela empresa de Talis, abrindo uma pequena janela onde se pedia o login e a senha do funcionário.

- Vamos testar isso.

Antes de fazer qualquer tentativa de entrar no sistema digital da Talis'. Tratei de ativar o mascarador de IP. Com as ultimas informações obtidas por mim, alguma espécie de investigação estava sendo feita. E ter meu notebook como referencia, não estava em meus planos. Logo o programa mascarou o IP, dando assim a tranqüilidade para continuar. Voltei à janela inicial da Talis'. Digitando o login e a senha utilizada por mim nas ultimas vezes na qual fiz uma pequena visita ao sistema. O primeiro acesso foi rapidamente negado. Tentei mais uma vez, e novamente as letras em vermelho informaram "acesso negado."

- Droga. - exclamei.

A terceira tentativa bloquearia o login, e instantaneamente uma mensagem de alerta seria enviado à central do sistema. Eu respirei fundo, quando a garçonete ruiva se aproximou.

- Aqui está seu café. - disse ela ao depositar a xícara de café sobre a mesa.

Eu agradeci com um breve sorriso, e logo a moça se retirou. Capturei a alça da xícara, erguendo a mesma na altura de minha boca. Aspirei o aroma que se propagava em meio a fumaça que deixava o liquido quente, antes de bebericar um pequeno gole. Depositei a xícara de volta sobre a mesa de madeira, para voltar minha atenção ao notebook. Apaguei as letras digitadas no login, para tentar com outro. E novamente a tentativa foi falha. Pelo que parecia, o sistema da Talis' Enterprise havia bloqueado qualquer tipo de usuário inconstante.

- Porra! Se não entro por bem, será por mal.

Abri o zíper da mochila repousada no banco ao meu lado, capturando o telefone celular. Destravei a tela de bloqueio seguindo diretamente para minha lista de contatos. Em poucos instantes consegui achar o numero e o nome de quem me importava. Depois de três chamadas, a ligação foi atendida.

- Alô?

- Pode falar. - a voz masculina soou do outro lado da linha.

- Eu estou na cafeteria Dom Valetim, e queria saber se está por perto. Estou precisando de seus serviços.

- Não acredito que vai me fazer sair de casa. - murmurou zangado.

- Você quer dinheiro ou não?

Ouvi o suspiro forte pelo telefone, e o barulho como se estivesse se levantando ou caminhando.

- Te encontro em vinte minutos.

Os vinte minutos pareceram se arrastar diante de meus olhos. O sistema da Talis' enterprise reluzia na tela de meu computador, com um enorme aviso de acesso negado. Jayce parecia estar tomando certas precauções nos últimos tempos. Maldito. Ele não queria que absolutamente ninguém tivesse acesso às informações financeiras de seu patrimônio. Mas digamos que para mim, tais informações eram de total importância, e eu não ficaria sem elas. Eu poderia muito bem ter errado antes, mas agora seria diferente. Levei a xícara novamente até meus lábios, agora tomando o restante do café que ainda restava ali.

- Deseja mais alguma coisa?

- Você pode me trazer outro café. Estou esperando uma pessoa.

A mesma ruiva com delicadas sardas no rosto perguntou.

- Do mesmo jeito? Ou quer diferente?

- Do mesmo jeito.

Ela assentiu, e se retirou. A moça caminhou até o final do balcão de madeira escura antes de começar preparar o café expresso. O barulho da porta me tirou a atenção do preparo, para notar que minha solução havia acabado de chegar. Com uma cara amassada e cabelos bagunçados.

- Vou cobrar mais por me tirar da cama num dia de sábado. - murmurou sonolento.

- Você está com uma cara péssima.

- Acabei de acordar. Estou de ressaca até agora.

- Perdido.

- Não enche.

Revirei os olhos impaciente, e virei o computador para o mesmo que se sentou em minha frente.

- Veja isso.

Ele me lançou um olhar desconfiado, mas logo se acomodou melhor, puxando o notebook para mais perto de si. A moça ruiva se aproximou, depositando o café sobre a mesa.

- Aqui está seu café. - falou gentilmente.

- O que quer tomar? - perguntei.

- Eu quero rosquinhas e café. Duplo.

Gesticulei para mesma, em sinal para que trouxesse o que ele havia pedido. Logo ela se afastou enquanto anotava em seu bloco de notas.

- Então, o que quer aqui?

- Eu quero que entre no sistema da Talis' Enterprise, tendo todo e qualquer acesso as informações contidas nele.

Ele me fitou por alguns instantes, provavelmente, esperando uma mudança de idéia.

- Isso é perigoso. - murmurou acuado. - Você sabe disso.

- Eu não estou perguntando se é ou não. Eu quero que faça.

- Eu não sei. Não quero ser preso.

- Vou te pagar por isso. E muito bem.

- Não sei se consigo ter acesso a tudo. Geralmente esses sistemas têm senha para qualquer campo que queira acessar.

- Ele tem. Tudo nesse programa é milimetricamente vigiado. Mas você já me ajudou uma vez, não custa nada fazer o mesmo agora.

- Vai ter que me pagar bem mais agora. Da outra vez você conseguiu ter acesso para entrar. E dessa não tem absolutamente nada.

Bufei. Peguei a mochila novamente, abrindo um pequeno bolso do lado esquerdo, onde retirei uma boa quantidade de dólares. Joguei sobre a mesa, atraindo a atenção do homem. Seus olhos fitaram as cédulas esverdeadas sobre a mesa com atenção, antes de esticar a mão e capturar o bolo de dinheiro.

- Faça isso agora. - ordenei.

Ficamos por cerca de duas horas naquele lugar. A garçonete que nos atendia a qualquer momento nos colocaria para fora. Apesar de que a cafeteria estava lotada, agora uma maior quantidade de pessoas estava devidamente espalhada pelo lugar, em conversas entretidas e irrelevantes. Impaciência tomava conta de mim, o trabalho parecia árduo demais para conseguir acesso a algo que eu tanto desejava. A idéia de desistir já rondava minha cabeça pelos últimos quinze minutos sem qualquer tipo de solução. Apenas erros e mais erros.

- Sinceramente se não dá conta é melhor me falar de uma vez. - murmurei.

Pelo parte superior do visor do notebook, pude ver os olhos do rapaz se moverem rapidamente. Quando por fim, se comprimiram pelo sorriso que se instalou em seu rosto.

- Eu sempre dou conta. - disse ao virar o notebook em minha direção.

O slogan da Talis' Enterprise's apareceu na parte superior da tela, e logo abaixo todos os campos de possível acesso do programa. Um sorriso involuntário cresceu em meus lábios, como se estivesse vendo uma pedra preciosa bem a minha frente.

- Agora você tem todo acesso. Mas devo avisar que não é por tempo integral, se você fechar o programa, perderá novamente o acesso.

Eu assenti, puxando o notebook para mais próximo de mim.

Agora sim Jayce, vamos ver como está o nosso dinheiro...

_____________________◇___________________

E aí já tem algum susteito em mente de quem está por trás do roubo da Talis' Enterprise?

Esse capítulo foi curtinho mas daqui a pouco eu voltarei com mais.

Não esqueçam de curti pra ajudar a fic e até daqui a pouco, bjs no core 😘💕

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