JAKE HERMANZ
Acordo me arrumo e vou direto para a casa de Luna.
Esse sumiço repentino da lua afetou muito a Luna, e ontem quando eu a vi chorar mexeu muito comigo.
Ver a pessoa amada chorar dói muito.
Chego na casa dela e vou acordar ela.
- bom dia, minha vida! - a acordo dando beijinhos na mesma.
- me deixa, caralho! Mas que porra! - ela fala me empurrando e se cobrindo.
Delicada igual a um cavalo, doce feito um limão.
Quando eu finalmente consigo acorda-la, ela se senta na cama.
- bom dia? - falo.
- dia, Jake.
Vejo ela abrir a boca pra falar e logo se cala, percebo ela olhar para a cama de lua, mudando sua feição para triste.
- ela apareceu?
- ainda não, mas sinto que logo logo ela aparece. Agora a gente tem que ir para a escola.
- Não quero ir para a escola. - disse se deitando novamente.
- ah não! Faz um esforço, vida.
- Não, me deixa.
Depois de 10 minutos consegui convencê-la de ir para a escola. E ela ficou estranha o dia todo.
LUNA MILLER
Sábado
Hoje já é sábado, e já fazem seis dias que não vejo a lua.
Eu estou muito mal, mal me alimento. sinto que mais uma vez perdi alguém que eu amava. Não tenho vontade de fazer nada, estou sem vontade de sair da minha cama, passei a semana toda tentando "afastar" as pessoas ao meu redor.
Sem querer estou tratando todos ao meu redor mal.
Sinto que voltei para o fundo do poço novamente. Acho que o sumiço de lua foi o gatilho para esse vazio voltar.
A porta do meu quarto é aberta por Jake.
- bom dia, vida. - ele fala. - ou melhor, boa tarde.
- o que você quer?
- que milagre que você já acordou!
Eu mal dormi. Passei a noite toda com crise de ansiedade.
- o que você quer? - repito.
- que você pelo menos saia dessa cama, que você se alimente direito.
-Não estou com fome, e muito menos vontade de sair dessa cama, se era só isso pode sair.
- Luna, para de se auto-sabotar, se levanta, vamos... Sei lá, arrumar o quarto, fazer um sckin care, alguma coisa.
- eu não quero! Agora por favor, me deixa sozinha.
- Não! Levanta agora! - falou ele em tom autoritário.
Continuei deitada.
- ah é assim? - não respondi.
Logo senti ele se deitar ao meu lado.
- mas você não desiste, né? - falei finalmente.
- Não. - ele falou e logo em seguida segurou meu rosto e iniciou um beijo.
Eu imediatamente retribui o beijo, e que beijo...
- ta mais animada?
Tô tão animada que te daria agora mesmo.
- um pouco, mas não o suficiente. - falei e o beijei novamente.
Ele ficou por cima de mim e passou sua mão livre pelo meu quadril, eu passei minha mão por dentro da sua camisa preta e arranhei levemente.
Já estava começando a sentir um certo volume em Jake.
- fi... Aí desculpa! - disse minha mãe que tinha acabado de entrar e já mencionava fechar a porta.
- pode entrar, tia! - disse Jake saindo de cima de mim.
- me desculpem, sério mesmo, é que a porta só estava entreaberta.
- sem problemas, tia.
Tem problemas sim!
- eu vim aqui obrigar a Luna a sair desse quarto e a comer alguma coisa!
Eu ia tomar leite se ela não tivesse chegado.
- é mesmo, também vim aqui para isso. - disse ficando de pé. - bora, bora!
- Não! - disse pegando o cobertor novamente.
- de novo não! - disse Jake.
Ele veio em minha direção e me pegou no colo com uma facilidade enorme, me fazendo soltar um gritinho.
- Jake!! - gritei, ele apenas sorriu.
- valeu Jake! - disse minha mãe.
Ele me levou até a sala e me jogou no sofá como se eu fosse um pedaço de merda.
Logo em seguida minha mãe já veio da cozinha com uma bandeja na mão.
- fiz pra você lasanha, sua preferida, um copo de coca, e essa sobremesa que Brianna fez pra você, já que agora ela fica mais na casa de Eric do que em casa. E é pra comer tudo!
- mas...
- Não terminei de falar! Agora eu vou ter que sair e infelizmente não vou poder ficar com você, por isso, o seu quase namorado vai ficar com você. É isso, tô saindo, se cuida. Eu amo você e se lembre que você é muito importante pra mim. - disse dando um beijo na minha testa.
- e eu, tia? - falou Jake.
Ela foi até ele e deu um beijo na testa dele também.
- pronto! Promete cuidar da minha filha?
- prometo. - falou malicioso.
- Jake! Se forem transar, não façam isso no meu quarto.
Logo em seguida ela saiu.
- quer assistir alguma coisa? - perguntou Jake.
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J
ake faltou me obrigar a comer o prato em que estava a comida.
- Não dá pra assistir outra coisa não? - pergunta Jake.
- Não.
Nos dois estávamos assistindo barbie e as agentes secretas.
Depois de alguns minutos o filme acabou.
- até que em fim. Se bem que o filme não era tão ruim assim.
- eu falei que não era ruim.
-agora nós dois bem que poderíamos arrumar aquele lixo que está o seu quarto.
- Não tô afim. - falei.
- eu te ajudo. - disse se levantando.
- tá boom.
Começamos a organizar e a limpar o quarto. Passamos a maior parte do tempo brincando, e as vezes se pegando.
Foi muito bom ocupar a minha mente, me fez esquecer da minha lua.
Quando acabamos já havia anoitecido a um bom tempo.
- vamos a praia? - perguntou Jake.
- fazer o que lá?
- o que a gente faz na praia, criatura?
- tá bom, a gente vai. - ele sorriu vitorioso.
Ele veio em minha direção e uma de suas mãos foram para o meu quadril, e a outra ele usou para apertar minhas bochechas e me dar um selinho.
- te amo. - falou fazendo uma voz fofinha e me deu um selinho.
- também te amo! - falei e dei um selinho nele também, logo em seguida iniciamos um beijo de língua, um beijo calmo e ao mesmo tempo cheio de desejo.
- chega, já tá meloso demais! - falei. - se quer ir a praia vamos logo. Só vou por um biquíni.
Ele concordou e foi procurar a chave do carro.
Fui até me quarto e coloquei um biquíni preto e percebi que havia emagrecido um pouco.
Poxa, lutei tanto pra conseguir ficar no meu peso ideal.
Decido ignorar meus pensamentos e visto um shorts jeans que antes ficava apertado nas minhas coxas, e que agora está um pouco largo.
Porra!
Sinto meus olhos se encherem de lágrimas, porém não me permito chorar.
Pego uma blusa que é de Jake e fica bem larga em mim e visto.
Por que diabos tem roupas de Jake aqui em casa?
CONTINUA...
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