Aviso : muita gente não viu o bônus 4 por ter sido atualização dupla. Então voltem e vejam se leram pra ler esse aqui sem ficarem perdidos(as) na história.
Boa leitura 💛
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Lucien sorriu com o coração quentinho.
Elara havia evoluído um pouco na gestação, de forma que a barriguinha já estava um pouco mais alta.
Não era enorme, mas a elevação fofa tomava muito tempo de Lucien.
Ele simplesmente não conseguia parar de olhar, beijar, cheirar, acariciar e falar com a barriga dela.
- sabe como foi o dia do Papai? - ele indagou, a boca pertinho da pele.
Elara as vezes o expulsava da cama quando ele não a deixava em paz.
Mas geralmente ela só ficava ali, apreciando o como o bebê reagia dentro de si quando ouvia a voz de Lucien.
Como naquele exato momento, cada coisinha que ele dizia era respondido por um chute ou um pulinho na barriga..
- eu legalizei a construção de uma escola aqui pertinho, talvez você goste de lá quando crescer - Lucien disse e passou o polegar em círculos pela pele num carinho demorado - pode aprender música, lutas ou qualquer coisa que gostar...
Elara soltou um risinho negando com a cabeça.
- eu tenho quase certeza que é uma menina - Lucien disse erguendo a cabeça para encarar a esposa - mas eu tenho medo de chamar de princesa e nascer um menino.
- Eu acho que é um menino - ela respondeu acariciando os cabelos dele, enquanto ele voltava novamente sua atenção para a barriga.
- Tudo bem bebezinho, é o seguinte - Lucien recomeçou - se você me der um chute, você é menino. Mas se forem dois chutes, você é menina.
Elara riu novamente e observou a barriga junto a ele.
Mas dessa vez, nenhum chute veio.
- Porque você não fala comigo? - o ruivo perguntou - vamos tentar outra coisa, se você der um chute Você ama mais a mamãe. Se você der dois chutes, você ama mais o papai.
O bebê reagiu dando três chutes.
- Céus, com certeza é uma menina- Lucien enfatizou - teimosa e agressiva. Se fosse menino ele certamente teria preguiça de chutar tantas vezes...
- Eu acho que você poderia parar de tentar adivinhar - Elara respondeu e Lucien se ajeitou nos braços dela aceitando o cafuné enquanto descansava a própria mão na barriga dela.
- eu parei - Lucien afirmou - mas eu ainda acho que é uma menina.
Ela revirou os olhos e ele sorriu.
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O tempo estava passando tão rápido.
Lucien sentia que podia surtar a qualquer momento.
Com a gestação avançada, Elara teve de se ausentar de seus afazeres.
Oque deixou trabalho extra para Lucien.
Cuidar da corte Diurna era realmente difícil sem a parceira.
Por outro lado, ele se sentia o homem mais feliz do mundo sempre que olhava para ela.
A barriga grande era redondinha assim como o nariz dela tinha ficado, os pés inchados e o sono eram coisas que não a abandonavam.
Cada dia mais manhosa e carente, tudo indicava que o bebê poderia vir a qualquer minuto.
E Elara não sabia quem estava mais feliz, Lucien ou Cris.
O menino não desgrudava dela depois de ter descoberto da gravidez.
Ele vinha ao quarto dela todas as manhãs para garantir que ela estivesse bem e que o bebê ainda não tivesse vindo ao mundo.
O garoto fazia muitos planos, de todas as coisas que queria fazer com o irmão ou irmã.
Ainda mais agora que Andrei havia se aposentado e alugado uma casa na cidade para viver com Zowa.
O pedido na realidade tinha vindo da própria menina, que depois do baile não conseguia mais ficar ali por muito tempo.
Porque para ela, Elara tinha uma parcela de culpa por Anely não estar ali junto a si.
E não importava oque dissessem, a menina simplesmente se recusava a acreditar que a irmã tinha traído a todos.
E Elara se recusava a usar seus poderes na menina, para que houvesse uma aceitação mais rápida.
Decidiu que seria mais saudável que Zowa explorasse seus próprios sentimentos.
E no momento certo, as coisas se resolveriam.
Pelo menos era oque esperava.
E com isso, Cris andava mais sozinho. A menina fazia tanta falta que tinhas
dias que Lucien o pegava murmurando o nome de Zowa repetidas vezes enquanto sonhava com ela.
Ela era sua melhor amiga, e se afastava do garotinho rapidamente.
Lucien tentava ao máximo suprir todas as carências de Cris, mas ele supria o papel de pai.
As crianças não se sentiam tão confortáveis perto dele, sabendo que ele poderia herdar os poderes da mãe.
Mas Cris nunca tentou manipular ninguém, e nem queria.
Mas brincar, comer e ficar sozinho nos momentos em que fazia tudo isso acompanho de Zowa, o deixava para baixo diversas vezes.
Então quando Elara contou para ele sobre o bebê, o menino chorou por horas repentino para si mesmo de que não ficaria mais sozinho.
O coração de Elara parecia se espremer em seu peito quando ele despejava agradecimentos para ela e Lucien.
- Mamãe, mamãe olha oque eu trouxe pra você - o menino disse surgindo na porta do quarto com um ramo de flores lilases - tem uma joaninha junto.
- Obrigada, querido - ela agradeceu pegando o ramo e apreciando enquanto Cris sorria se orelha a orelha.
- Pensei que talvez o bebê também goste de cheiro de flores - ele disse encostando na barriga dela - se você gostar, por favor saí e vem sentir o cheirinho aqui fora. Eu garanto que é bom.
Elara sorriu e acariciou os cachos ruivos.
- além do mais, a joaninha estava com medo da chuva que ia vir - ele afirmou - então me pediu ajuda e eu a trouxe para casa.
- ela pediu é? - Elara indagou com curiosidade, afinal de contas o céu estava azul. E chuvas não eram tão frequentes naquela época, mas os animais sempre sabiam quando a chuva estava próxima - como ela falou com você?
- Ela falou aqui olha - Cris disse batendo o dedo indicador na própria cabeça.
- e você respondeu? - Elara o instigou a continuar falando, enquanto fazia uma descoberta.
- respondi - ele afirmou - mas foi esquisito, era como se eu respondesse por aqui.
Cris repousou a mão sobre o coração e Elara quase arregalou os olhos.
- entendo, e com o Astin? - ela perguntou - você também fala com ele?
- mas é claro que sim mamãe! - o menino respondeu como se fosse óbvio - ele até me disse que gostava mais de frango pro jantar, eu avisei pro moço que cuida dele...
Elara acenou positivamente. havia entendido, que assim como ela, Cris também tinha os mesmos dons.
A magia também viria para ele.
Ela alisou a barriga.
Aquele bebê, seria um portador do sol? Ou seria como ela?
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Lucien andava de um lado para o outro, o pai tentava o acalmar.
Já havia um tempo que a esposa tinha entrado em trabalho de parto.
Oriana e outra curandeira tinham o expulsado do quarto.
E dês de então, ele apenas ficava do lado de fora ouvindo os gritos de Elara, e aquilo acabava com ele.
A ver com dor, o deixava mal por não poder fazer nada.
Aparentemente haviam algumas complicações no parto.
- Você vai fazer um arrombo no chão, se não parar de andar em círculos - Helion disse olhando para ele - vai ficar tudo bem.
- e se não ficar ? - Lucien retrucou ainda andando, o estômago revirando enquanto ele mandava forças pelo laço de parceria - e se eu perder a minha mulher e o meu bebê?
- Sua mãe sabe oque está fazendo - o pai assegurou - você vai ver, daqui alguns minutos você vai estar com Elara e um bebê ruivinho fofo.
- ou eu posso estar viúvo e...
Lucien parou de falar assim que um grito diferente surgiu, um que ele jamais esqueceria.
O choro de um bebê.
Seu bebê.
Depois de alguns minutos Oriana surgiu na porta, a curandeira e as ajudantes siam carregando bacias e mais bacias com água e panos.
Lucien nunca havia ficado não nervoso em toda sua vida.
- pelo Caldeira, apenas de a notícia a ele - Helion suplicou - antes que ele arranque o outro olho de nervoso.
- Você pode entrar agora, filho- Oriana disse o dando um sorriso tranquilizador - Elara está um pouco cansada, mas vai melhorar logo. O bebê, bem, veja você mesmo...
Ela não precisou pedir outra vez, Lucien correu até o quarto.
E lá estava ela, a parceira sentada sobre os lençóis que haviam trocado a pouco.
Os cabelos ruivos meio bagunçados, a pele refletia um pouco do suor e uma vermelhidão se estendia da pontinha do nariz até as bochechas.
Ela estava visivelmente cansada, e igualmente orgulhosa.
Os olhos brilhavam enquanto ela ninava um pacotinho de cobertas brancas.
Lucien se aproximou e a movimentação chamou sua atenção.
Elara ergueu a cabeça para ele e sorriu, os olhos azuis se encheram de lágrimas e ela fungou.
Quando ele se aproximou o suficiente todo seu corpo foi tomado por uma onda de amor.
- Nós temos uma menina - Elara disse com carinho - uma abelhinha linda.
Os olhos de Lucien se encheram de lágrimas e ele olhou cada detalhe da filha.
Ela tinha os cabelinhos ruivos intensos, a pele no mesmo tom que a sua enquanto as sardinhas de Elara salpicavam toda a pele.
Mas oque chamava atenção eram seus olhos.
- ela tem seus olhos - Elara disse e um lágrima caiu.
Lucien chorava e tremia, enquanto se sentava e Elara colocava a menina em seus braços com cuidado.
Ele a ajeitou como se sua vida dependesse daquilo, com carinho ele a balançava devagarinho.
- Minha princesinha - Lucien beijou o topo dos fios e a menina se aninhou, Aparentemente muito satisfeita com o cheiro dele - Melissa.
Eles vinham pensando em nomes em a algum tempo.
E esse parecia o mais adequado para a garotinha.
Ele queria ter algo bonito pra dizer naquele momento.
Mas naquele instante a alegria tomava conta de seu coração ao ponto de que ele não tivesse palavras para descrever aquele amor.
E alguns momentos não precisam de verbalização, apenas....
Sentir.
Ele queria que a filha sentisse todo seu amor.
Queria que Elara podesse sentir toda sua felicidade.
- Você nunca estará sozinha - ele afirmou para a menina, como uma promessa.
Ele sempre estaria ali por ela, e por toda a família.
Sua família.
Ainda parecia irreal.
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Olaaaaaa
( Capítulo não revisado, pode conter erros ortográficos)
Aí to sensível.
Acho que só tem mais um bônus 🥺
Aí Deus, enfim, achavam que ia ser menina?
Lucien pai de menina é tudo pra mim.
Aliás pra mim ele passa a mesma vibe deles :