(Narradora)
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Harmony estava um tanto nervosa, e ao mesmo tempo encantada. A Grã-Senhora da Corte noturna mesmo emanando um poder absurdo enquanto andava à sua frente não à fazia se sentir assustada. Tinha gostado do jeito da feérica apenas depois de uma frase curta, e ela à chamar para conversar sobre o ocorrido. Algo na gloriosidade da Senhora deixava Mony muito curiosa sobre ela.
Mas esse pensamento logo foi deixado de lado quando começou a analisar a situação. Estava pensando que por um lado, ela poderia muito bem prendê-la se quisesse ou fazer coisas bem piores...
Tentava se lembrar, puxar do fundo da memória qualquer informação que Alison tivesse li dado sobre a conduta da corte noturna. Como ela tratava seus inimigos. A que ponto de brutalidade eles chegavam.
Mas ela não se lembrava de nada que pudesse ajudar. Naverdade, Alison nunca havia tocado nesse assunto, apenas havia dito que eles eram boas pessoas. Até porque eram os protagonistas. Mas os tempos eram outros, não é porque aquelas pessoas de provavelmente outra era eram boas que aqueles eram bons também, não é?
Mas ela não era uma inimiga, só que eles não sabiam disso. Mas descobririam.
Os três caminhavam pelo corredor de mármore branco, em direção ao escritório onde poderiam ter uma conversa mais tranquila. O illyriano que Harmony chamava "traste" e "canalha" ou seu novo apelido preferido "morcego dos infernos" que deu à ele logo que, apenas de relance, confirmou que o sujeito tinha realmente asas, e que não era coisa de sua imaginação, naverdade se chamava Elladan.
Elladan andava ao lado de Harmony e também estava curioso. Curioso sobre a menina que, com muito esforço, tinha tentado entrar na mente e não conseguir. Algo o impedia de ver o que se passava na cabeça daquela garota e consequentemente suas verdadeiras intenções. Quando ele tentava era impedido por uma barreira, não um escudo comum ou de alto nível com o qual estava acostumado a destruir com apenas meio pensamento, era uma barreira de um azul gélido sólido, tão forte quanto os de sua Senhora que andava à sua frente indo em direcção ao escritório.
Além de que, a menina não tinha um cheiro de feérica ou humana. Não, era algo diferente, exótico, estranho... Jamais teve dificuldade em distinguir as duas raças, ninguém naverdade nunca teve problemas com isso, mas lá estava ele, batendo cabeça e se perguntando: O que aquela garota era?
A senhora estava da mesma forma que Elladan. Não sabia o que a garota era e muito menos o que queria.
Poderia tê-la levado direto para a prisão da corte por ter invadido a cidade, sua tão amada cidade. Mas a Senhora não quis. Porque? A senhora era do tipo que pensava duas vezes antes de julgar alguém, pois tinha sentido na pele o que era julgamento sem fundamento. E ela não via maldade ou malícia na garota que tão pouco sabia o que era. Precisava ter certeza antes de prende-la.
Chegando ao final do corredor, havia duas portas de madeira adornadas em detahes de ouro. Mony achou aquilo lindo, puro luxo. E ela amou aquilo.
Não estava muito preocupada com sua futura morte eminente. Ela daria um jeito de ir embora de qualquer forma. Qualquer coisa, se tudo desse muito errado ela daria um "sumidão" e jamais voltaria aquele mundo se novo.
Procuraria outros mundos para onde ir. Porque ela podia. Deveras triste para nós, não?
Enfim, chegando ao fim do corredor a Senhora abriu as portas à sua frente com apenas um gesto ínfimo de mão.
Ao entrar na sala Mony notou que aquilo não parecia muito um escritório. Naverdade era uma sala de reuniões, e no meio dela tinha uma enorme mesa em formato oval. A sala de guerra.
Várias das mais importantes estratégias de guerra haviam sido arquiteadas nela. E se eu fosse sincera desde a época da corte de Feyre, haviam tido inúmeras guerras.
Mas a maioria não se preocupe, tinham sido apenas desavenças entre determinadas cortes, guerras internas, guerras frias.
As paredes lotadas de mapas do território de Prythian e do mundo mortal. Além de outros territórios feéricos distantes daquele.
- Sente-se. - A senhora ordenou, com sua voz suave e ao mesmo tempo dominante.
Mony fez o que era sensato e se sentou em uma cadeira. O illyriano e a Senhora pelo contrário ficaram de pé.
- Então minha querida, me diga, o que a traz a nossa querida cidade? - A senhora perguntou, com uma voz que dava calafrios em qualquer um enquanto olhava a exuberante cidade abaixo.
- Estou apenas vagabundiando por aí. - Mony respondeu, não iria ter medo agora. E também, era a mais pura verdade. Mais ou menos.
- Quer dizer que estava dando uma volta? Nessa sua "volta" incluía invadir minha cidade?
Mony pensou por um momento. Não. Invadir uma cidade nunca esteve inicialmente em seus planos. Poderia dizer e seria uma verdade. E ela já havia decidido que a verdade era o melhor caminho a se seguir. A verdade é sempre o melhor caminho de qualquer forma, aprendam isso crianças!
- Ah Isso... bem, inicialmente não estava em meus planos invadir a cidade, eu à achei por caso, e entrei.
Elladan arqueou uma sobrancelha escura e bem feita. Mony ainda não queria olhar para a cara do sujeito.
- E como foi que você entrou? - Elladan perguntou cruzando os braços musculosos na frente do corpo.
Mony bufou, como ela explicaria algo que ela mesma ainda estava tentando entender?
- Eu simplesmente abri um portal dentro do escudo da cidade. - Mony disse, um resumo bem resumido.
A senhora lançou um olhar indecifrável ao illyriano. Ela parecia estar ligando alguns pontos que, até então, estavam soltos.
A senhora olhou de volta para Harmony, ela parecia estar pensando muito, muito rápido.
Mony havia ficado um tiquinho de nada nervosa com o olhar gélido da senhora para ela. Felizmente ela logo o suavizou.
- Pois bem, você parece ser portadora de... habilidades magníficas. Diga-me querida, de onde você é? - A senhora disse se sentando na cadeira à frente de Harmony. As pedras do vestido brilhando com a luz.
Mony deu de ombros.
- Não sou desse mundo. - Harmony disse, na lata, sem rodeios.
A senhora piscou, Elladan também, mas lutou contra a vontade de piscar mais uma vez. Como assim não é desse mundo? Eles se perguntavam.
- Oh... eu realmente não estava esperando por isso.
Elladan , no entanto, permaneceu calado. Estava cada vez mais interessado na garota misteriosa.
- Se é assim, de que mundo você é exatamente? - A senhora perguntou, colocando os cotovelos sobre a mesa e repousando o queixo fino sobre as mãos. As pulseiras de prata no pulso tinlitando com o movimento.
- Venho de um planeta chamado terra. - Mony se acomodou mais confortavelmente na cadeira. Estava mais calma e isso era bom. Não podia se desesperar em hipótese alguma.
- Uhm... - A senhora murmurou, se lembrando que esse nome não li era tão estranho. Lembrava de tê-lo visto vagamente em algumas escrituras antigas.
- Nome um tanto entediante, não acha? - Elladan falou, com um sorriso canalha na direção de Harmony. Ele queria importuná-la mais um pouco. Teria pensado duas vezes, se soubesse o que aconteceria depois.
Mony se irritou, sabe a promessa de mata-lo? Então, seria agora.
Num piscar de olhos um de seus portais foi aberto no chão, embaixo do pobre Elladan. Tudo foi tão rápido que ele mau teve tempo de dar um passo para tentar não cair nele.
Não teve jeito.
Ele caiu.
Apenas deu tempo dele desaparecer completamente, e o portal se fechou.
Mony não entendia o porque de tanta raiva do illyriano, ele não havia feito até agora nada mais que sua obrigação. Bem, tirando os sorrisos cafajestes e as provocações com ela. Mas Mony por mais calma que fosse, tinha um pavio um tanto curto para provocações.
Agora olhando para a Senhora que estava perplexa olhando do lugar onde Elladan estava a poucos segundos para Harmony, alternando entrei os dois, percebeu que tinha se complicado um pouco.
- Ele pediu por isso! - Mony se defendeu, se enterrando mais ainda na cadeira.
A senhora não estava exatamente com raiva de Harmony por isso, sentia que Elladan estava próximo dali e estava perfeitamente bem. Estava mais pensativa sobre suas hipóteses estarem certas.
Aquela garota era realmente uma feiticeira de Rubro legítima.
Oi! Como estão?
Eu mudei um pouco a escrita, gostaram? Agora eu sou a narradora e deixo alguns comentários no meio da história e também coloco o que os outros estão pensando saindo um pouco do ponto de vista da Harmony.
As coisas estão começando à esquentar! O que será um feiticeiro de Rubro?? Quais pontos a Senhora estava ligando?? Que guerras e desavenças entre as cortes foram essas?? Será que o pobre Elladan sobreviveu??
E o lobo?? Será que ainda está vivo?? Kkkkk
Isso e muito mais no próximo capítulo!
Erros ortográficos por favor me avisem.
Bjs! 💜