What you did in the Dark

Oleh slytcruz

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"Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima... nascido dos que o desafiaram três vezes, nasc... Lebih Banyak

Informações da história
Chapter One: When all starts.
Chapter Two: Don't go, Harry!
Chapter Three: Healing
Chapter Four: Let's find out
Chapter Five: The game starts.
Chapter Six: Gringotts with revelations.
Chapter Seven: Platform, godbye and train.
Chapter Eight: Hogwarts!
Chapter Nine: Selection.
Chapter Ten: The Gringotts theft.
Chapter Eleven: Flying Leassons.
Chapter Twelve: Halloween.
Chapter Thirteen: Quidditch.
Chapter Fourteen: Erised mirror.
Chapter Fifteen: Yule.
Chapter Sixteen: Planting Seeds.
Chapter Seventeen: Abused.
Chapter Eighteen: Drowning
Chapter Nineteen: Forbidden Forest
Chapter Twenty: Two-faced
Chapter Twenty-One: Summer of Planning
Chapter Twenty-Three: Deja Vu
Chapter Twenty-Four: Voices
Chapter Twenty-Five: Court
Chapter Twenty-Six: Dobby, the house elf
Chapter Twenty-Seven: Snakes, Ghosts and Puffs
Chapter Twenty-Eight: T. M. Riddle
Chapter Twenty-Nine: Spiders
Chapter Thirty: The Chamber
Chapter Thirty-One: My Blood
Chapter Thirty-Two: Safe
Chapter Thirty-Three: Sirius Black
Chapter Thirty-Four: Dementor
Chapter Thirty-Five: Hippogriff and Boggart
Chapter Thirty-Six: Marauders Map
Chapter Thirty-Seven: Truth or Dare
Chapter Thirty-Eight: Final
Chapter Thirty-Nine: Reunited
Chapter Forty: Expecto Patronum!
Prólogo Pt.2
2.1: The beginning
2.2: Princess
2.3: Imperius
2.4: Long time no see
2.5: Goblet of Fire
2.6: Rage
2.7: Wands
2.8: Pierre
2.9: Dragon
2.10: Ball
2.11: Second Task
2.12: Alliance
2.13: Third Task
2.14: And so it starts
2.15: Remember
2.16: Mourning
2.17: Breakdown
2.18: Unwanted connection
2.19: Preview
2.20: Wizengamot
2.21: Tortured Loved Ones Department
2.22: Routine
2.23: Dates and Winks
2.24: Army
2.25: Daggers and teddys

Chapter Twenty-Two: New Generation.

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Oleh slytcruz

"A saudade é a única coisa
Que o vento não leva"

Setembro de 1992.

- Honestamente, eu não consigo acreditar que Dumbledore vai nos fazer ter aulas com aquela fraude - essa foi a primeira coisa que Terry disse ao entrar no compartimento que eles dividiriam.

- Bom dia, meus amigos, como vocês estão? Como foram as suas férias? - Draco perguntou ironicamente. O garoto o dispensou.

- Isso é uma agressão aos meus estudos. Olhem isso: Como dominar um espírito agourento, Como se divertir com vampiros, Férias com bruxas malvadas, Viagens com trasgos, Excursões com vampiros, Passeios com lobisomens e Um ano com o Iéti. Tudo daquele... daquele... cuzão!

- Terry! - exclamou Pansy, repreendendo-o. - Isso é jeito de falar?

- É tudo tão fantasioso que é óbvio que não é verdade - o garoto insistiu. - Me diga, quem consegue dar um passeio com um lobisomem?

Harry, Neville e Hermione levantaram as mãos.

- Isso é sério? - Blaise perguntou.

- Bom, ele não estava transformado, mas nós passeamos por esse vilarejo essas ferias e foi incrível - Hermione disse, sorrindo marotamente.

- Você está vendo isso, Harry? - Neville perguntou dramaticamente.

- Eu vejo, Nev - o moreno disse, fingindo limpar uma lágrima.

- Ela está se tornando uma marota! - eles disseram em uníssono, abraçando-a pelos lados.

- O que é um maroto? - Susan perguntou.

Sua única resposta foi um olhar misterioso dos três, que sorriam como maníacos.

- Por que eu sinto que Hogwarts está ferrada esse ano? - Draco perguntou.

- Porque o cérebro se juntou as cabecinhas malvadas - Blaise disse, bufando.

- Ei, e quanto a Lockhart? Eu estou falando sério quando eu digo que me preocupo seriamente com a minha educação mágica. Os eventos do ano passado com um lorde das trevas ressurgindo das cinzas torna DCAT uma matéria beeeeeem importante pra ser ensinada por um acéfalo inútil - Terry insistiu, parecendo uma criança emburrada.

- Não sabemos ainda se ele é um completo inútil - Draco o lembrou. - Mas, se ele for, podemos escrever cartas formais ao conselho de pais e eles podem exigir uma mudança no corpo discente, e se isso não funcionar, é só levar o caso com provas para o ministério e eles podem substituir o professor. Isso está em "Hogwarts: uma história". Achei que você tivesse lido.

- Desisti quando eles começaram a falar sobre o encanamento de 1500.

- Eles eram realmente nojentos. Ainda bem que eles instituiram o encanamento trouxa - disse uma voz sonhadora, vinda da porta do compartimento. Os três "marotos" sorriram.

- Luna! - exclamou Harry, abrindo a porta pra se deparar com a sua loira favorita arrastando o seu malão.

- Olá, Harry! Nem parece que nos vimos ontem - ela riu levemente. - Você pode recolher meu malão? Os alunos que eu encontrei não quiseram me ajudar.

- É uma ultraje recusar ajuda à uma dama tão bela - o moreno brincou, colocando a bagagem no suporte de carga do vagão. Neville estava apresentando Luna ao grupo. Hannah adorou seus cabelos loiros imediatamente, e logo começou a fazer tranças nas madeixas enquanto todos conversavam.

Logo, o trem começou a andar. Ninguém sabia o porquê deles ainda não terem entrado na biblioteca-malão de Harry e ficarem espremidos no compartimento, mas eles ainda aguardavam uma pessoa.

- Ha-Harry Potter! - disse uma ruivinha com a voz esganiçada. - Oh, meu Merim, você é o meu herói! Sempre sonhei no dia em que lhe conheceria. É igual as historias que minha mãe contava pra dormir. Tão bonito, charmoso, parece um cavalheiro! Oh, Harry, eu imploro, case comigo!

Harry, Neville, Hermione e Luna caíram na gargalhada enquanto os outros estavam confusos.

- Que diabos? - disse Draco, quando o moreno se levantou e deu um forte abraço na ruiva.

- Oh, minha donzela, a quanto tempo te espero! Nem acredito que estás aqui, belíssima como sempre imaginei. Uma verdadeira princesa! - dramatizou Harry, deixando um beijo na mão cheia de sardinhas.

- Essa foi muito boa, tenho que admitir. Acho que me superei - Ginny brincou, sorrindo enormemente.

- Todo mundo, conheça Ginevra Weasley - Neville disse.

- Se alguém me chamar de Ginevra vai levar uma boa azaração na bunda - ela alertou. - Sou Ginny.

- Gin, conheça todo mundo - Harry terminou de apresentar.

- Não precisam dizer seus nomes. Tenho poderes telepáticos que me permitem saber como uma pessoa se chama - Ginny disse, fechando os olhos por um segundo e parecendo pensativa. - Certo... Blaise, Draco, Susan, Hannah — olá, Luninha —, Terry, Pansy, Mione, Nev, Harry e eu. Que grupo grande nós formamos.

- Eu gosto dela - Pansy decidiu. - Bem melhor que o irmão.

- Eu sei! - disse Ginny, concordando enfaticamente. - Acho que mamãe deixou o melhor pro final.

Agora, Harry fechou o compartimento todo e abriu o seu malão. Todos entraram e se divertiram lá  até a hora da chegada, quando saíram pra colocar seus uniformes. Luna e Ginny se encaixaram perfeitamente no grupo.

Quando o trem parou, as meninas se separaram deles, seguindo Hagrid pelo caminho que passaram no ano anterior.

Eles rumaram até as carruagens que os levaram até o castelo. Hogwarts estava linda como sempre.

O banquete estava magnífico. Não foi surpresa quando Luna foi selecionada para Ravenclaw e Ginny para Gryffindor, então elas se sentavam com os seus conhecidos nas respectivas casas.

O ano começou.

[...]

A manhã seguinte foi tranquila. Sem confusões, eles tomaram seus cafés tranquilamente, receberam seus horários, e foram para as suas aulas. A primeira dos Slytherins seria transfiguração com os Ravenclaws.

No almoço, o grupo todo, incluindo as novatas, se reuniram do lado de fora do salão para contar como foi a manhã. Neville reclamou sobre como Lockhart interrompeu a aula de Herbologia pra falar baboseiras, e concordou fielmente com a avaliação inicial de Terry do novo professor, deixando o garoto visivelmente contente por receber suporte de alguém.

- Mas ele é realmente terrível - Ginny concordou, séria pela primeira vez. - Tivemos que fazer um trabalho sobre os seus livros hoje na primeira aula, e eram só questões pessoais. Qual é a cor favorita de Gilderoy Lockhart? Qual a ambição secreta de Gilderoy Lockhart? Ah, me poupe. Ele claramente só quer fama.

- Foi realmente perturbador - Luna concordou. - Nos mostrou tronquilhos bonitinhos dizendo serem criaturas perigosas e traiçoeiras. Obviamente, eles são um perigo nas mãos de um ladrão se for usado pra abrir fechaduras, mas duvido que seja algo "tão tremendamente arriscado deixá-los soltos". Hagrid não tem uma colônia deles na floresta?

- Concordamos que o homem é um sem noção, então? - Terry perguntou. Quanto todos assentiram, ele comemorou. - Eu sabia! Graças a Merlin nenhuma de vocês é como Tracy Davies. Ela é absolutamente apaixonada por ele e é uma tortura ter que ouvi-la na comunal.

Todos riram dele, logo indo para o salão principal para almoçar.

No final das aulas, se encontraram em uma das muitas alcovas do castelo. Hermione disse como Ronald estava resmungando sobre eles terem corrompido sua irmãzinha, o que os deixou irritados.

- Esse cara não tem jeito, né? Sem ofensas, Ginny - Hannah disse.

- Tudo bem. Eu não sei o que deu nele - ela disse, tristemente. - Ele era tão diferente...

- Você sabe se alguma coisa aconteceu? - Harry perguntou.

- Puberdade? - ela sugeriu. - Ele começou a agir diferente, mais irritadiço.

- É... pode ser - concordou Hermione. - Os meninos do nosso ano estão insuportáveis. Menos vocês, é claro. Ainda têm senso o suficiente pra saberem que não ganham uma briga contra nós.

Os garotos se fingiram de ofendidos, mas logo caíram na gargalhada.

Era óbvio que eles percebiam que estavam mudando e que se sentiam diferentes. E, obviamente, sabiam que era um erro mexer com aquelas meninas, principalmente se alguma delas resolvesse ficar de TPM do nada. Melhor prevenir do que remediar, não é mesmo?

Os dias foram se passando tranquilamente, e logo Harry teve a sua primeira aula e primeiro contato com Lockhart.

- Harry! - o professor o chamou pouco antes da aula começar, como se eles fossem íntimos. - Venho querendo falar com você a dias. Se importa de dar umas palavrinhas antes da aula?

Ele realmente se importava e absolutamente não queria, mas concordou.

- Harry - disse Lockhart, os dentes brancos faiscando ao sol quando ele balançou a cabeça. Ele tinha o arrastado pra fora da sala, pro corredor deserto iluminado pelo sol que raiava. - Harry, Harry, Harry.

- Eu preferia que me chamasse formalmente, senhor - Harry disse, tentando se afastar da mão que ele colocou no seu ombro.

- Ah, Harry - ele disse, dispensando sua fala com um abanar condescendente de sua mão. - Ouvi sobre a sua proeza no final do último ano letivo. Muito... perspicaz.

- Me desculpe?

- Oh, sair na primeira pagina, é claro. Muito inteligente. Um desmaio. Invadir um lugar proibido. O que não fazemos pela fama?

- Professor, com licença, mas...

- Harry, Harry, Harry - disse Lockhart, abraçando-o pelos ombros. - Eu compreendo. É natural querer a fama. Eu te vi na minha seção de autógrafos, mas você já tinha partido quando eu fui chamá-lo. Eu queria lhe dar mais um gostinho. Posso te dar algumas dicas se quiser, rapaz. Aquela roupa que usava não favorecia em nada ser reconhecido. Tem que mostrar essa cicatriz. É claro que você não tem toda a fama que eu tenho, mas você pode chegar lá. Eu era um ninguém quando tinha sua idade, sabe? Você já está melhor, com todo aquele lance com Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Esse seu raio não é tão bom quanto ganhar o Prêmio do Sorriso Mais Atraente do Semanário das Bruxas cinco vezes seguidas, como eu, mas é um começo, Harry, é um começo.

Ele deu uma piscadela cordial a Harry e entrou na sala. O moreno precisou de alguns segundos para entender o que aconteceu e mais alguns para se concentrar o suficiente para não socar aqueles dentes ridiculamente brancos e retos para, então, voltar para a sala.

Aquele verme estava se apresentando quando ele se sentou.

- Eu - disse apontando para a capa do exemplar de Viagens com Trasgos de Neville, de quem ele pegara o livro, que continha a sua foto. - Gilderoy Lockhart, Ordem de Merlin, Terceira Classe, Membro Honorário da Liga de Defesa Contra as Artes das Trevas e vencedor do bla bla bla.

Harry parou de prestar atenção no homem até que um pergaminho foi colocado na sua frente com daquelas perguntas ridículas que Gin e Luna disseram que tiveram que responder.

- Vocês têm trinta minutos... começar, agora!

Três paginas de baboseiras, uma pior que a outra. 54 perguntas sem conexão alguma com a matéria. Harry decidiu começar a ser um maroto, depois de muito tempo guardando esse seu lado. Pelo sorriso que Neville deu à ele, ele faria o mesmo.

1. Qual é a cor favorita de Gilderoy Lockhart?
R: O azul dos seus olhos, como diabretes da Cornualha.

2. Qual a ambição secreta de Lockhart?
R: Conquistar todas as donas de casa da Grã-Bretanha bruxa para formar um exercito de fãs que o protegerão de todo o mal. 

3. Qual é, na sua opinião, a maior realização de Gilderoy Lockhart até o momento?
R: Como ele consegue parecer um completo pateta vestindo, absolutamente, qualquer coisa.

E foi assim até a última pergunta.

54. Quando é o aniversario de Gilderoy Lockhart e qual seria o presente ideal para ele?
R: O dia do seu nascimento, que foi, provavelmente, a 100 anos. Seu presente ideal seria um óculos, para que ele visse o quão ridículo parece todos os dias.

Quando ele recolheu os testes, folheou-os diante da classe. Harry se sentiu contente por ter feito uma copia do seu pergaminho, quando viu suas sobrancelhas franzirem e uma expressão de desagrado tomar conta do seu rosto.

- Menos dez pontos das casas dos senhores Harry Potter e Neville Longbottom - anunciou, parecendo zangado. Os dois sorriram inocentemente quando a turma se virou para olhá-los.

Ele continuou lendo os testes.

- Tsc, tsc, quase ninguém lembrou que minha cor favorita é lilás. Digo isto no Um ano com o Iéti. E alguns de vocês precisam ler Passeios com lobisomens com mais atenção, afirmo claramente no capitulo doze que o presente de aniversario ideal para mim seria a harmonia entre os povos mágicos e não mágicos, embora eu não recuse um garrafão de Velho Uísque de Fogo Ogden!

Bom, agora Harry pode entender o porquê dessa fraude ser contratada. Seus interesses eram alinhados com os de Dumbledore. Ele também era, provavelmente, o único que quis a vaga depois do que aconteceu ano passado, provavelmente atrás de mais fama entre os jovens e mais compras de livros.

- ... mas a senhorita Hermione Granger sabia que a minha ambição secreta era livrar o mundo do mal e comercializar a minha própria linha de poções para os cabelos, boa menina! Na realidade - ele virou o teste - ela acertou tudo! Onde está a senhorita Hermione Granger?

Hermione levantou a mão parecendo empolgada. Ela não era...

- Excelente! - disse Lockhart, sorridente. - Excelente mesmo! Dez pontos para Gryffindor! E agora, ao trabalho...

Ele fez um discurso dramático sobre como ensiná-los a se defender contra criaturas malignas. Disse que podiam estar diante dos seus medos e que iria protegê-los de todo o mal.

- Peço que não gritem - recomendou ele em voz baixa. - Pode provocá-los.

A maioria prendeu a respiração enquanto ele tirava o lençol da gaiola. Eram...

- Sim, senhores - disse, teatralmente. - Diabretes da Cornualha recém-capturados.

Simas Finnigan não conseguiu segurar o riso. Harry segurava o dele por um fio.

- Será que Lockhart sabe que esses diabretes ficam furiosos quando contidos? - o moreno sussurrou para Pansy, que era a sua dupla naquela aula.

- Eu só espero que ele não  faça uma burrice como abrir essa gaiola. Alguém vai acabar no teto.

- Bem, eles não são... não são muito... perigosos, são? - engasgou-se Simas, respondendo o questionamento de Lockhart sobre a sua risada.

- Não tenha tanta certeza! Esses bandidinhos podem ser diabolicamente astutos.

- Com certeza mais do que ele - Draco sussurrou atrás deles. Harry teve que lutar muito contra uma risada.

Os diabretes eram azul-elétrico e tinham uns vinte centímetros de altura, rostos finos e diabólicos. Suas vozes agudas provocavam os alunos, parecendo periquitos fazendo algazarra. Assim que a cobertura foi tirada, eles começaram a fazer caretas para todos.

- Certo, então - disse Lockhart em voz alta. - Vamos ver o que vocês acham deles! - e abriu a gaiola.

- Filho da puta! - Pansy xingou, se jogando embaixo da mesa.

Foi um pandemônio. Ninguém se safou desses diabos. Eles iam em todas as direções causando o caos. Dois tentaram agarrar Neville pelas orelhas, mas ele os espantou com um feitiço, puxando Hermione para debaixo da sua própria mesa para protege-la. Eles quebraram janelas, vidrinhos de tinta rasgaram pergaminhos, partiram penas, derrubando os alunos que tentavam correr.

Lockhart enrolou as mangas depois de provocá-los, dizendo que eram "só diabretes", brandiu sua varinha e berrou:

- Peskipiski Pesternomi!

Obviamente, aquelas não eram as palavras de um feitiço real. Idiota. Não funcionou, obviamente, e os diabretes continuaram causando o caos. Frustrado, Harry se levantou e gritou o próprio feitiço:

- Immobulus!

Todos eles pararam no ar, e Harry gritou para todos sairem da sala. Lockhart já tinha se trancado nos seus aposentos. Covarde.

Com um aceno da sua varinha, as criaturinhas voltaram para a gaiola. Harry as trancou lá.

- O que vai fazer com eles? - Blaise perguntou.

Sorrindo maliciosamente, Harry a fez flutuar até a porta dos aposentos do professor, destrancando a porta com a ajuda de Neville, e soltou os diabinhos lá.

Eles saíram correndo, rindo, ouvindo o grito de Lockhart ao longe.

[...]

- Vocês fizeram o que? Por que não me chamaram? - Ginny perguntou, parecendo radiante depois deles contarem sobre a aula de DCAT.

- Você estava em aula - Hermione a lembrou.

- Ah, é.

- Mas espere aí - Susan interrompeu. - Você tem uma copia do que escreveu no questionário?

- Com certeza - Harry respondeu, sorrindo e tirando o pergaminho de dentro das vestes. Neville fez o mesmo.

Seus amigos gargalharam alto com as respostas, parabenizando-os pela coragem.

- Não sabia que tinham um lado brincalhão - Hannah disse.

- Não fomos nós mesmos por muito tempo - Neville disse. - Hogwarts vai conhecer a nova geração dos Marotos.

- Já  não é a primeira vez que vocês falam desses "marotos" - Draco disse. - O que é isso?

Harry sorriu. Um sorriso de verdade. Um que dificilmente aparecia em seu rosto, e que o fazia parecer mais bonito.

- Os Marotos foi um grupo formado pelo meu pai e mais três amigos - ele contou. - Eles se chamavam de Prongs, Padfoot, Moony e...

- Wormtail - Neville terminou. - Prongs era o pai de Harry.

- Eles tinham uma fama em Hogwarts. Eram os maiores brincalhões - o Potter contou. - É o meu legado fazer a vida de Dumbledore e McGonnagal difícil.

- Achei que você gostasse da Professora - Terry disse.

- Eu gosto, realmente, mas ela tem que saber que o filho de James e Lily Potter vai ser problema.

- Você não tem jeito - Hermione balançou a cabeça.

- E quem mais faz parte dessa "nova geração de Marotos"? - Pansy perguntou.

- Eu, é claro - Neville disse. - E Gin e Mione.

- Hermione? - perguntou Hannah, chocada.

- Todos temos um lado que escondemos - ela disse, sorrindo como o gato de cheshire.

- Isso me lembra - Harry disse - , porque respondeu tudo certo no teste? Achei que não gostasse dele.

- E eu não gosto, mas pode ser vantajoso, além de divertido, que ele pense que eu sou uma fã. Se precisarmos de alguma coisa, é mais fácil ele conceder permissão. Além do mais, é mais divertido empurrar algum do primeiro degrau ou do último?

- Do último - Harry, Ginny, Draco, Blaise, Terry e Pansy responderam. 

- De nenhum! - Susan exclamou. - Qual é o problema de vocês?

- Exatamente - Hermione disse, ignorando a garota. - Ele vai pensar que eu sou uma fã que o paparica e, em algum momento, eu me revelo e ele fica com aquela cara de cachorro que caiu da mudança.

- Isso é uma expressão trouxa? - perguntou Hannah.

- É. Significa algo como "cara de tacho", ou perdido.

- Você é malvada - Pansy disse. - Eu gosto.

Harry estava cego ou Mione corou um pouco?

- Só digo que pode ser vantajoso ter um professor "no nosso bolso" - ela disse, parecendo, de repente, envergonhada.

- E é por isso que ela é uma marota - Ginny disse, batendo no seu ombro.

- Sua mãe  não era uma marota também, Harry? - Draco perguntou.

- Ela fazia pegadinhas... mas não. Não era.

- O que é uma pena, porque ela parecia ser uma pessoa muito brincalhona - Luna disse. - Tão divertida.

Às vezes, Luna falava olhando para lugares estranhos. Ninguém nunca entendeu essa particularidade, mas a deixavam quieta. Ela olhava para o canto da biblioteca-malão.

- Não  devíamos ir jantar? - perguntou Pansy, preocupada como sempre. - Já são seis horas.

A nova geração de Marotos arregalou os olhos, olhando os relógios, e se levantaram rapidamente.

- Vamos! Todos pro salão! - Harry dizia, empurrando-os para a porta.

- O que vocês aprontaram? - Draco perguntou, só recebendo quatro sorrisos misteriosos como resposta.

Quando eles chegaram no grande salão, cada um foi para a sua mesa, sentando com a sua casa. Todos jantaram normalmente e já tinham terminado quando o relógio bateu sete horas.

Serpentinas caíram do teto e o som de "We are the Champions" ecoou pelas paredes do castelo. Um grande banner apareceu em cima das cabeças dos professores com os dizeres: Moony, Wormtail, Prongs e Padfoot estão honrados em passar o cargo de maiores encrenqueiras de Hogwarts para a nova geração de Marotos! Boa sorte, Minnie!"

Harry fez questão de parecer confuso quando os olhos de Dumbledore brilharam na sua direção. Sabia que seus amigos estavam seguros das suspeitas do diretor, e logo sua atenção iria, provavelmente, para os gêmeos Weasley, que ele suspeitava terem o mapa do Maroto em sua posse.

Ele jurou que viu uma lágrima nos olhos de McGonnagal.

Severus sorriu discretamente em sua direção e na de seus amigos, balançando a cabeça em divertimento. 

Os alunos não entenderam nada, mas bateram palmas quando diversos fogos de artifício começaram a estourar no teto que refletia o céu noturno.

Draco virou pra Harry sorrindo divertido, espantando a aura triste que ele não entendia o porquê do garoto tê-la desde que eles chegaram em Hogwarts.

Esse ano tinha tudo para ser melhor.

Ou assim ele esperava.

Oie! Tudo bem?

Bom, quando eu postar esse capitulo, já vou ter ele pronto a alguns dias. Vou avisando logo que, provavelmente, eu vou ficar um bom tempo sem postar aqui, dependendo de quantos capítulos eu consiga deixar prontos antes de viajar. Como eu já disse, eu acho, eu estou de mudança, e essa história eu escrevo com o auxilio do livro que, infelizmente, eu vou ter que guardar na caixa em algum momento das próximas semanas e só vou pegar novamente quanto eu chegar no meu destino final.

Aquele na mídia é como eu imagino o Remus, lá pros 32 anos, como nessa parte da historia.

O que estão achando da historia?

Só queria contar um negócio trágico que aconteceu kkkkk quando eu estava escrevendo aquela parte que o Draco pergunta de a Lily era uma marota kkkkk o meu corretor escreveu morta e eu fiquei uns dez segundos olhando aquela merda e pensando: porra, até o meu corretor tá querendo me fazer chorar? É só isso mesmo kkkkkkk

Curtam, comentem, me sigam e compartilhem.

Até o próximo,

~Bia+

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