Sábado 4 de novembro
Saindo do banheiro - o cabelo ainda um pouco úmido - Sonja encontrou Severus de pé em seu quarto, já com suas severas vestes de professor. Ou ele era uma pessoa matutina ou simplesmente aprendera em mais de uma década ensinando a tirar o melhor proveito das manhãs. Ela sorriu ao pensar que aprenderia o que era verdade no devido tempo.
Severus respondeu ao sorriso dela com um pequeno sorriso, aproximando-se dela para outro beijo doce. "Você quer que eu seque seu cabelo?" ele perguntou, tirando alguns dos fios molhados de sua testa.
Considerando a oferta, e lembrando-se de todas as vezes que tinha ouvido bruxas reclamando que seus cabelos ficavam indomáveis depois de usar um feitiço secante nelas, ela estava curiosa para saber o que seu cabelo faria. "Sim, por favor, Severus."
Com um floreio de sua varinha escura, o cabelo dela secou. Não parecia nada diferente de quando ela o deixou secar normalmente, mas ela veria como se comportaria pelo resto do dia. Pegando seu robe da cama e rapidamente deslizando os braços nas mangas, ela estava pronta para ir.
Verificando-se em um espelho na porta do guarda-roupa, Sonja decidiu que parecia respeitável o suficiente para enfrentar o Salão Principal no café da manhã.
"Antes de irmos enfrentar os idiotas durante o café da manhã antes de um jogo de quadribol, eu queria dar isso a você", Severus disse enquanto Sonja se virava para encará-lo. Ele estava segurando uma corrente dourada com um pingente que parecia um pequeno buquê de flores de verão.
Com alguns passos ela estava ao seu lado e se virou para que ele pudesse colocar a corrente em seu pescoço e fechar os fechos. "Esta é uma chave de portal de emergência que irá levá-lo para minha casa. Agora que sua associação comigo será de conhecimento comum em pouco tempo, e você está em desvantagem, organizei isso como uma forma de você ficar em segurança caso alguém tente descontar sua irritação comigo em você. "
Suavemente Sonja alisou uma linha de preocupação entre as sobrancelhas de Severus. "Eu vou tomar cuidado. Não é como se eu só agora tivesse começado a viver como uma pessoa sem magia entre aqueles que podem usá-la. " Para mudar o assunto da conversa para um mais leve, ela brincou com o pingente - parecia que tinha sido feito com esmalte colorido sobre uma base de prata - e perguntou: "Como você conseguiu? Sempre tive a impressão de que o Ministério tende a relutar em permitir que as pessoas carreguem chaves de portal o tempo todo. "
Abrindo a porta para ela, e seguindo-a pelo corredor, Severus deu uma breve explicação. "Lorde Slytherin foi gentil o suficiente para ajudar no processo. Ele me informou que ficaria honrado em conhecê-lo. Pelo que eu sei, ele planeja estar aqui para o jogo. "
No resto do curto caminho até o Salão Principal, os dois amantes conversaram sobre o próximo jogo entre a Casa de Severo e os Grifinórios. E o aborto perguntou do que se tratava a visita de ontem à noite. Revirando os olhos exasperado, Severus explicou que a garota havia recebido uma carta de casa contando sobre um gato desaparecido que a garota amava muito. Uma simples ligação de flu resolveu o problema. Entre o momento em que a carta fora enviada e a hora em que ligaram, o gato voltou. Concordando com Severus que era tolice enviar tal carta e não contatar a criança no momento em que soube que a preocupação era injustificada.
Sonja estava ansiosa pelo primeiro jogo de quadribol que veria. E para o café da manhã no Salão Principal.
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Minerva ergueu os olhos de sua discussão com Filius sobre as possíveis mudanças táticas nos novos times que eles teriam este ano. Alguns jogadores mais velhos haviam se formado no ano passado e agora precisavam ser substituídos, sacudindo a tática que os times haviam desenvolvido nos últimos anos. Por exemplo, a Grifinória tinha um novo capitão e Minerva estava curiosa para saber como a garota havia conseguido integrar o novo goleiro ao time.
Olhando para os alunos, como fazia de vez em quando para localizar problemas gerando cerveja o mais cedo possível, para evitar problemas, ela avistou Severus entrando com uma mulher ao seu lado. As duas estavam em uma discussão animada, e o quase sorriso e a vida nos olhos escuros de sua colega eram algo que ela não via há muito tempo.
Sem prestar atenção ao Professor de Feitiços de fala animada, Minerva lançou seus pensamentos para trás muitos anos em uma busca para lembrar quando Severus parecia tão despreocupado. Uma onda de arrependimento a percorreu ao perceber que tinha sido com Lily ao lado dele na biblioteca, estudando, que ela o vira tão feliz pela última vez.
Finalmente Severus e a jovem chegaram à mesa na frente do Salão, todos os professores e alguns alunos olhando para eles.
Ignorando os alunos curiosos, Severus ajudou a mulher ao seu lado a subir os degraus - que ação estranhamente cavalheiresca da parte do Mestre de Poções! - e se virou para o lado para que pudesse facilmente se virar para a mesa e seu companheiro.
"Sonja, esses são meus colegas. Filius Flitwick, Minerva McGonagall, Pomona Sprout ... "ele nomeou todos na ordem em que estavam sentados à mesa esta manhã. Eles certamente tinham lugares preferidos, mas mudavam de vez em quando, por isso nem sempre se sentavam ao lado das mesmas pessoas.
"Esta é minha noiva, Sonja Jiggers."
A mulher em suas vestes simples, mas lisonjeiras, sorriu. "É um prazer conhecer todos vocês. Tenho certeza que nos conheceremos bem em breve. "
Logo Minerva e os outros superaram o choque e começaram a fazer perguntas. Como os outros - pelo menos ela achava que eles queriam saber o mesmo - Minerva se perguntou onde a Srta. Jiggers tinha estudado. Então ela simplesmente perguntou. "Onde você estudou, Srta. Jiggers? Eu me lembraria se você tivesse estudado em Hogwarts. " Ela sorriu e ficou feliz ao ver um sorriso igualmente feliz no rosto da jovem, enquanto ela enchia seu próprio prato com frutas diferentes, oferecendo um prato de bacon para Severus.
"Não tenho certeza se você teria ouvido falar da escola ou da universidade que frequentei. Como sou um aborto, nunca fui a uma escola de magia. Papai agora está muito feliz por ter me incentivado a estudar economia. O Boticário está melhor do que nunca. " O sorriso desarmante em seu rosto era um enigma para Minerva. Alguém que só interagia regularmente com um aborto - Argus Filch - que ficava amargurado com sua falta de magia, não esperaria que um aborto fosse feliz entre aqueles capazes de manejar magia.
"E agora que Severus entrou na minha vida, eu realmente posso participar de um dos poucos lugares onde uma pessoa sem magia pode contribuir. "Eu adoro discutir poções com você." No final da frase, ela se virou para Severus, sorrindo levemente em sua direção.
Minerva teve que piscar para ter certeza de que não estava imaginando coisas. Severus estava sorrindo de volta. Verdade, estava um pouco torto e quase invisível. Mas o jovem bruxo que o Professor de Transfiguração conhecia apenas como um adolescente retraído e, mais tarde, um homem severo, simplesmente não sorria para qualquer um!
E então seus olhos caíram sobre Dumbledore sentado em sua cadeira no meio da mesa. Ela sabia por experiência própria que era possível ouvir todas as conversas normais ocorrendo na mesa de lá. Então ele deve ter ouvido. Então, por que suas feições estavam aparentemente congeladas em uma expressão de choque? Ele não sabia que a Srta. Jiggers era um aborto? Ele não aprovava que um aborto se casasse com um de seus empregados?
A conversa animada ao seu redor, sua necessidade de conhecer essa mulher capaz de fazer Severus sorrir, rapidamente a fez banir sua admiração sobre o comportamento do Diretor para o fundo de sua mente. Ela teria tempo suficiente após o jogo para analisar o que poderia ter visto.
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Vestindo um colete de lã quente, Marvolo terminou de se vestir para ficar sentado nas arquibancadas pelo tempo que levaria para um dos Buscadores pegar o pomo. Nagini estava se aquecendo perto da lareira, enrolada no tapete. Ela tendia a ser excepcionalmente preguiçosa nos meses mais frios do ano.
.:Onde você está indo?:. ela sibilou sonolenta de seu lugar.
.: Vou visitar o Henry na escola. Observe-o jogando quadribol :. Marvolo respondeu, vestindo suas vestes antes de apontar sua varinha para um de seus lenços favoritos, encantando-o com as cores da equipe da Grifinória e da Sonserina.
.: O que é isso, quadribol? É divertido?:. A cabeça da cobra ergueu-se de seu corpo, virando-se para que Marvolo ficasse em seu campo de visão. Ela o considerou pacientemente. Ou então ele assumiu. Não era fácil interpretar o humor de uma cobra por suas limitações - e isso era um exagero generoso - expressões faciais e linguagem corporal.
.: Eu l ike assistindo. E Henry gosta de brincar. Então, sim, é divertido :. Ele deve levar um chapéu? O clima tão ao norte pode ser bastante frio em novembro. Provavelmente, seria aconselhável levar chapéu e luvas. Ele não gostava de sentir frio. Muitas lembranças ruins. Ele convocou os dois itens de um canto do grande guarda-roupa.
.:Mas o que é isso?:. a cobra persistiu. Marvolo sorriu, enfiando o chapéu e as luvas em um dos bolsos do robe. Seu familiar pode ser incrivelmente teimoso às vezes. E uma vez que ela entendeu para sua própria satisfação, ela tendeu a não se importar mais. De certa forma, ela tinha um caráter semelhante ao dele. Ele adorava pesquisar magia obscura, mas uma vez que a entendia, raramente fazia algo com ela.
Por um momento, ele pensou em como explicar a natureza complexa do Quadribol para uma cobra. Ele nunca conseguiria explicar o jogo em sua totalidade no tempo que tinha. Então, talvez fosse o suficiente para explicar a parte de Henry no jogo. .: É um pouco como a caça de pássaros. Henry voa pelo céu tentando pegar um passarinho antes que o buscador do outro time o pegue :.
Recostando-se em sua confortável espiral, Nagini sibilou uma resposta, já não interessada : Os pássaros sempre zombam de mim nos galhos das árvores. Eu não gosto de pássaros. Mas eu me pergunto qual seria o sabor deles :.
Rindo baixinho, Marvolo saiu de casa para aparatar até os limites dos terrenos de Hogwarts. É hora de ser o pai encantador do apanhador da Grifinória.
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Harry e Ron desceram o caminho para os vestiários junto com os outros membros da equipe. Ron estava pálido de nervosismo, tremendo, e Harry tentou acalmá-lo quando avistou duas figuras vindo do vilarejo vindo do caminho.
"Ron, olhe ali!" Harry apontou para os dois em um esforço para distrair seu amigo. Ron era um bom goleiro, mas apenas quando não estava pensando muito. Infelizmente, a perspectiva de jogar na frente de toda a escola o fez pensar, sonhando com reações de pesadelo dos outros grifinórios e de sua família ao fracasso que ele esperava ser.
Ron se virou, apertando os olhos para ver melhor. "Quem são eles?"
Harry tinha uma boa ideia de quem eles eram. Um estava andando com um pouco de elasticidade no passo, olhando em volta como alguém se divertindo imensamente. O outro era tão alto quanto aquele que caminhava ao seu lado. Mas, em contraste com a atitude tranquila do primeiro homem, ele caminhava rigidamente, os braços balançando rigidamente ao lado do corpo. Como se ele tivesse que se controlar para manter a calma.
Como a família que assistia às partidas de quadribol na escola não era uma ocorrência comum, era bem possível que os dois homens que vinham em sua direção fossem Sirius e Marvolo. Considerando a atuação realmente boa de Marvolo provou ser capaz, e o fato de que Sirius mal tolerava o outro homem ... Logo eles estavam próximos o suficiente um do outro que era óbvio que o palpite de Harry tinha acertado.
"Henry!" Marvolo gritou, acenando com o braço para se certificar de que Harry pudesse identificá-los. Ele sentiu um sorriso curvar seus lábios, os dois haviam gozado, exatamente como haviam prometido que viriam. Foi muito bom ter dois adultos interessados apenas nele e mantendo suas promessas.
Ele acenou de volta, a vassoura sobre o outro ombro balançando com o movimento.
Alguns momentos depois, a equipe e os dois adultos se encontraram no caminho. Enquanto as meninas e os gêmeos seguiam para o vestiário, Harry caminhou lentamente entre os dois bruxos, Ron pairando incerto ao lado do amigo.
"Você pode ir seguir os outros, Ron. Eu estarei lá em breve." Era bom que seu amigo ruivo estivesse preocupado com sua segurança, e ao mesmo tempo irritante que ele suspeitasse que Harry não estava seguro aqui depois de tudo que Harry lhe disse.
Com um aceno relutante, Ron correu para alcançar os outros.
Virando-se para Marvolo, Harry sorriu. "Então você decidiu ir com as duas cores!" Sirius pareceu surpreso por um momento e então adquiriu uma expressão de surpresa.
"Você está usando as cores da Grifinória e da Sonserina! E eu pensei que o conflito de interesses o forçaria a permanecer neutro, Lorde Slytherin, "Sirius falou lentamente, reorganizando o lenço colorido da Grifinória e o chapéu que ele estava usando.
Marvolo riu. "Bem, espero uma reconstituição da última Copa do Mundo."
Por um momento, Harry ficou confuso antes de sorrir. "Você sabe que isso é altamente improvável, não é, senhor? Nossos artilheiros são realmente bons e tocam juntos há anos. "
O mago mais velho riu novamente. "Bem, eu disse que espero esse resultado, mas sei que é improvável. Então dê o seu melhor e pegue o pomo. Vou torcer pelos artilheiros da Sonserina, então eles farão tantos pontos com gols que a Sonserina ainda vai ganhar. "
Eles estavam se aproximando rapidamente do ponto onde o caminho para as arquibancadas se separava do caminho para os vestiários.
"Bem, eu vou torcer por todo o time da Grifinória," Sirius declarou, lançando um olhar desagradável para o guardião de Harry, que apenas riu. "E eu acho que vou sentar com seus amigos, Harry. Tenha cuidado, filhote, e veja se você ganha! "
Harry sorriu e acenou com a cabeça. Ele faria isso. Sirius deu-lhe um abraço e Marvolo deu-lhe um aperto no ombro. Mais contato do que eles já compartilharam, se não contassem o abraço que Harry envolveu o homem após o terrível desastre da caverna Inferi.
Com um brilho quente dentro do peito, Harry desceu a última parte até os vestiários. Tanto Sirius quanto Marvolo estavam aqui para torcer por ele. Era bom finalmente ter uma família. Com um pouco de sorte, o resto do mundo logo aceitaria que Marvolo não era mais Voldemort. Ou pelo menos Harry esperava que não, porque parecia uma boa ideia dar ao homem uma segunda chance de verdade. Ele ainda pode ter seus seguidores. Mas qual era a diferença entre eles e as pessoas que seguiam a liderança de Dumbledore? Ambos os grupos estavam trabalhando para realizar seus objetivos políticos. Eles tinham ideias realmente diferentes sobre o que era melhor para o mundo deles - e Harry tinha certeza de que havia coisas em ambos os lados com as quais ele poderia concordar, assim como coisas que ele não podia - mas parecia que agora eles tinham os mesmos métodos para trabalhar para atingir seus objetivos.
Banindo a política de sua mente, Harry entrou no vestiário para se preparar para seu primeiro jogo em mais de um ano. Ele tinha sentido tanta falta disso!
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Albus sentou-se entre os outros professores, imerso em pensamentos e ouvindo a conversa educada entre Severus, sua noiva e Tom. Como era possível que ele tivesse calculado tão mal? Severus havia dito a ele que Tom aprovava sua escolha de parceiro. Mas a garota era um aborto. Como era possível que Tom, que desprezava qualquer pessoa fraca, pudesse aceitar alguém incapaz de usar magia como a esposa de um de seus seguidores? Como pode acontecer que ele tenha calculado tão mal?
Todos os professores, e o que parecia ser a maioria dos alunos, vieram assistir a este jogo. A excitação deles era evidente no nível de ruído ao seu redor. Um dos alunos até havia construído um chapéu com cabeça de leão que rugia de vez em quando do topo da cabeça da garota. Ele tinha certeza de que a tinha visto demonstrando o chapéu durante o café da manhã no Salão Principal.
A engenhosidade de alguns alunos sempre conseguiu tornar seus dias mais alegres. E o jovem e sonhador Ravenclaw foi um dos alunos que iluminou seus dias.
Mas seu pensamento logo voltou ao enigma de Tom se associando de bom grado aos abortos. Encorajando seus seguidores a interagir com os abortos. Tentando integrá-los na sociedade mágica quando eles certamente se sentiriam inferiores, cercados por um poder que eles nunca foram capazes de acessar. Petúnia Evans certa vez pediu permissão para ir a Hogwarts junto com sua irmã. Um pedido que Albus tinha visto mais de uma vez, e como ele sempre fazia, ele concedeu a ela a gentileza de rejeitá-la. Era uma vida amarga viver cercado de magia, nunca realmente tocá-la.
Seria possível que Tom tivesse informações - informações cruciais - que Alvo estava faltando?
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"Ei, venha aqui!" Sirius gritou para os amigos de seu afilhado. Hermione o viu primeiro e prontamente mudou de direção. O garoto Longbottom estava atrás dela, uma garota loira com enormes olhos azuis - parecendo surpresa - e uma grande cabeça de leão em sua cabeça sentou-se ao lado deles com um sorriso sonhador.
"Lorde Black, que gentileza de sua parte ter vindo!" a bruxa de cabelos grossos cumprimentou Sirius, sentando-se no banco e lançando um feitiço de aquecimento. O dia estava claro, mas frio.
"Não, por favor, não! Eu sei que é costume se dirigir a um Senhor ou Senhora com o título que eles carregam, mas você é amigo de Harry. E eu realmente não acredito muito nessas tradições sufocantes. Então, por favor, em um ambiente tão informal, me chame de Sirius. " Ele olhou para os outros adolescentes e sorriu. "Isso vale para você também! Sente-se, sente-se. Eu tenho chocolate aqui, quer um pedaço? "
Eles compartilharam nas barras de chocolate da Dedosdemel e conversaram sobre diferentes assuntos, desde trabalhos escolares até fofocas escolares, até que o jogo finalmente começou.
"Olá a todos e bem-vindos ao primeiro jogo em Hogwarts desde o ano passado, quando nosso esporte favorito teve que dar lugar ao Torneio Tribruxo! E aí vêm os times: Grifinória, com a nova capitã Angelina Johnson - uma garota tão bonita - e o novo goleiro Ron Weasley, irmão dos dois balaços humanos Fred e Jorge, assim como nosso buscador mais jovem em várias centenas de anos, e o duas outras garotas Chaser, Alicia Spinnet e Katie Bell. E a Sonserina, com o capitão Montague, seus companheiros artilheiros Warrington e Pucey, o apanhador Draco Malfoy e os novos batedores Vincent Crabbe e Gregory Goyle. Vamos torcer por um jogo limpo e emocionante! "
"Quem é o cara comentando?" Sirius perguntou, divertindo-se com o garoto excessivamente entusiasmado, comentando o jogo com palavras floreadas. Se continuasse assim, o jogo seria ainda mais divertido.
"E tem os jogadores, os capitães estão apertando as mãos. E lá vão eles! Madame Hooch lançou o pomo! O jogo começou!"
Aplausos subiram por todo o campo, blocos de cores da casa movendo-se com os aplausos.
Apenas ouvindo com meio ouvido, Sirius seguiu os círculos de Harry ao redor do campo com os olhos. Os três caçadores da Grifinória eram um excelente time. Era óbvio que eles tocavam juntos há anos. Mas o garoto Bletchley era um goleiro experiente. Ron era um garoto legal e um bom amigo - pelo que Sirius sabia - mas faltava-lhe a prática e a experiência de que precisava para jogar o seu melhor. Para cada gol que os excelentes artilheiros da Grifinória marcavam, Ron falhava em manter seus aros livres da goles.
Um dos garotos da Grifinória sentado perto dele gemeu. "Se continuar assim, o pomo decidirá o jogo!"
E, pelo que Sirius sabia, era exatamente isso que iria acontecer. Ron não estava muito confiante em uma vassoura como goleiro, mas os caçadores da Sonserina não eram páreo para as três garotas da Grifinória.
Todo o bloco de alunos em vestes da Grifinória e com lenços, chapéus e estandartes vermelho-dourado saltou quando um dos gêmeos quase conseguiu derrubar um caçador Sonserino de sua vassoura com um balaço.
"Foi por pouco! Bom trabalho dos gêmeos Weasley! Eles têm mais do que um talento para partidas, pessoal! "
A voz do comentarista continuou a encher o campo, exclamando a cada movimento interessante dos jogadores.
Quando estava entre 40 e 40, após alguns erros do trio grandioso contra o goleiro da Sonserina, e alguns gols mal evitados pelos artilheiros da Sonserina, a voz de Lee Jordan ecoou alto e bom som. "Aquele era o pomo?"
Sirius pulou para se alimentar, seus olhos grudados nas duas pequenas figuras fazendo manobras ousadas em uma velocidade vertiginosa. Um estava vestindo o vermelho e dourado da Grifinória, seu cabelo preto facilmente manchado, o outro estava envolto em prata e verde da Sonserina, seu cabelo loiro um ponto brilhante contra o céu sombrio.
Com o aperto tenso na grade à sua frente, os nós dos dedos de Sirius estavam ficando brancos. Ele engasgou quando os dois apanhadores de repente desviaram para a direita, colocando o garoto Malfoy mais perto do pomo, como ele estava à direita de Harry, de repente os dois mergulharam no chão - fazendo o velho coração de Sirius gaguejar por um momento - antes de repente mudando de direção novamente, disparando para o céu. Harry tinha a vassoura mais rápida e fez uma curva mais fechada, ficando à frente do outro garoto, agora novamente em uma posição melhor.
Então Harry nivelou sua vassoura, segurando uma mão em punho sobre a cabeça. "Ele está com o pomo! Potter ... o apanhador da Grifinória pegou o pomo! O primeiro jogo do ano termina com 60 Slytherin contra 190 Gryffindor! Grifinória vence! "
Ao redor do feiticeiro adulto solitário, os adolescentes dançavam, gritavam e cantavam. Grifinória havia vencido!
Com os joelhos trêmulos, Sirius sentou-se novamente, ignorando os alunos celebrando ao seu redor. Pela primeira vez, ele realmente entendeu como a mãe de James se sentiu quando ela encontrou os dois em um verão fazendo acrobacias insanas em suas vassouras no pomar atrás da mansão. Ela baniu as vassouras para a casa e eles não as viram novamente pelo resto daquelas férias. Se aquelas acrobacias tivessem se parecido com os movimentos que ele vira Harry fazer agora, ele estava realmente muito surpreso que a boa e velha Dorea tivesse sido tão tolerante. Aqui Harry tinha Madame Hooch e os outros professores para ajudar se algo desse errado. Mas James e ele mesmo não tinham contado a ninguém para onde eles tinham ido.
Talvez ele devesse simplesmente adotar alguém que já tivesse mais de vinte anos para ter um herdeiro e renunciar a toda a experiência aterrorizante de ser um pai de verdade. Afinal, ele não estava realmente interessado em se estabelecer e queria viver, não morrer de choque porque seu filho era imprudente.
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"Eu ainda acho que deveríamos ter seguido a ideia de mirar na fraqueza do Weasel. Todos vocês viram como ele é um goleiro fraco. Se jogássemos com suas inseguranças ... "
Draco revirou os olhos. Montague já havia atacado a questão muitas vezes até agora.
"Sim," Bletchley disse, abafado pela toalha que usava para secar o cabelo - Draco tinha visto uma vez o que seu cabelo fazia quando seco com um feitiço, foi uma decisão sábia pegar o caminho mais longo - olhando para cima. "A música que você criou era muito boa. Teve uma melodia para isso! "
Draco balançou a cabeça. Foi realmente tão difícil de entender? "Você realmente quer ver o que ... o que Lorde Slytherin faria se tentássemos algo assim contra um amigo de seu filho? Eu realmente preferiria nunca saber o que ele pode fazer. Não, temos que trabalhar em nossas formações de chaser. E vocês dois precisam ter uma visão geral melhor de onde um balaço faria mais bem. Bater aleatoriamente na outra equipe não vai funcionar. "
Antes que um de seus ... amigos ... pudesse apresentar uma reação, Montague interrompeu a palestra de Draco. "Quem o nomeou capitão, Malfoy?"
Não havia muito que o loiro pudesse dizer sobre isso, então ele deu de ombros. "Apenas alguns pensamentos," ele respondeu antes de entrar no chuveiro. Ele queria se aquecer na água quente antes de voltarem para o castelo. Talvez tivesse funcionado, sabotando o ruivo com a música que ele havia escrito uma noite, como uma diversão que ele usava para evitar trabalhar em seu ensaio de história, mas ele tinha certeza de que não valia a pena correr o risco.
E ser educado com os amigos de Slytherin parecia funcionar. Nunca antes o outro apanhador veio apertar sua mão depois de uma partida com um sorriso tão genuíno. Vencer teria sido melhor, mas receber agradecimentos por um bom jogo também valeu a pena.
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"Muito bem, filho!" Harry se virou para o homem que havia falado, sorrindo como um louco. Foi maravilhoso jogar um jogo de quadribol de verdade novamente. E eles ganharam! Claro, Ron ainda precisava de muito mais confiança, mas Angelina e as outras garotas eram quase impossíveis de parar.
"Obrigado, senhor!" Ele provavelmente parecia um pouco com um mergulhão, com seu sorriso de partir o rosto, cabelo bagunçado pelo vento, uniforme de quadribol suado e uma vassoura sobre o ombro. Os outros da equipe estavam indo para os vestiários para tomar banho e se trocar, os alunos subindo em direção ao castelo, pois estava ficando mais escuro, com nuvens pesadas se movendo do sul.
"Eu gostaria de poder ficar e comemorar com você. Mas eu acho que será uma festa somente para a Grifinória? " Isso fez com que algumas pessoas nas proximidades rissem, entre elas o Professor Flitwick e Sirius. "Divirta-se na sua festa. Você mereceu. "
Sem saber realmente por que ele disse isso - e depois se repreendendo enquanto estava sob a água quente celestial - Harry atrevidamente puxou o lenço dividido ao meio entre as cores dos dois times. "Mas seja qual for o resultado do jogo, você tem um motivo garantido para comemorar."
Com um pequeno sorriso, o homem um pouco mais alto acenou com a cabeça. "Isso é verdade, Henry." Em seguida, ele mudou para Língua de Cobra .: Tenho uma consulta com um curador da mente. Ouvi dizer que ajuda a lidar com medos irracionais e grandes mudanças :.
Várias pessoas estremeceram ou ficaram mais pálidas quando o assobio começou. Era engraçado como as cobras nunca faziam muito barulho, mas os tons de Língua de Cobra eram ouvidos tão facilmente por aqueles que não eram capazes de entendê-los.
.: Você vai ligar hoje à noite?:. Harry sibilou sua pergunta de volta, recebendo um aceno em resposta, e então rapidamente partiu para se trocar. Estava ficando frio de pé aqui na garoa leve que agora caía do céu. Um banho quente parecia exatamente o que ele precisava agora.
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Ele estava muito nervoso. Quão ridículo foi isso? E se ele não tivesse dito a seu filho que iria se encontrar com o Curandeiro Goyle, ele teria mudado a consulta. Novamente. Porque esta foi a terceira tentativa de realmente começar a trabalhar com a mulher para resolver seus ... sentimentos.
Ele desejou tanto poder pular isso. Parecia fraqueza, o que ele estava fazendo. Ter sentimentos, cuidar dos outros ... mas evitá-los o colocara no problema em que estava, o problema que ele realmente não tinha deixado para trás - ainda - então fazer isso de novo e esperar por um resultado diferente seria tolice.
Depois que ele fez o seu caminho para o escritório dela, ele tirou o novo contrato de sigilo sem lacunas de suas vestes e sentou-se enquanto a mulher lia a pilha bastante grande de folhas de pergaminho.
Olhando em volta, Marvolo percebeu que estava um tanto arisco e que era muito provável que surgissem tópicos sobre a mesa sobre os quais ele preferia não falar.
Com um suspiro, ele tirou um lenço de papel de uma caixa que os oferecia - provavelmente para ser usado por pacientes chorando - e acenou com a varinha para ele, transfigurando-o em uma caixa. Uma caixa feita de madeira escura de grão fino, uma tampa presa com dobradiças de latão e um mecanismo para abrir a caixa que poderia ser chamado de complicado. Outro tecido foi transformado em forro de veludo. Terminadas todas essas coisas, Marvolo colocou o forro na caixa, colocou sua varinha reverentemente em cima e fechou o mecanismo. Finalmente, ele colocou a caixa fora de seu alcance fácil, mas ainda em sua linha de visão.
"O que você está fazendo, Lorde Slytherin?" a curandeira perguntou, colocando a pena que ela tinha usado para assinar o contrato no topo da pilha.
"Certificando-me de que meu temperamento não causará sua morte prematura só porque escorreguei no controle. Assim, levarei algum tempo para recuperar minha maneira mais fácil de matá-lo. Com sorte o suficiente para recuperar meus sentidos e me acalmar. " Marvolo respondeu, trabalhando duro para manter um exterior moderadamente calmo. Foi mais difícil do que deveria ser.
"Agradeço sua consideração e clarividência", foi a reação calma e controlada do aborto, enquanto se recostava, um caderno e um lápis nas mãos, a blusa e a saia envolvendo-a em uma aura de profissionalismo. Ela estava mais calma do que a maioria das pessoas ficaria na cara de um homem mencionando tão casualmente sua inclinação para matar quando chateado.
Mas talvez ela soubesse exatamente no que estava se metendo quando concordou em aceitá-lo como paciente. Seu sobrinho era um de seus Comensais da Morte, e ela havia feito um estudo da mente humana, era uma conclusão lógica que ela estaria preparada.
"Você disse que quer minha ajuda para lidar com sentimentos que você não entende e encontrar maneiras melhores de reagir aos impulsos novos para você?" Sua caneta estava pronta para fazer anotações e Marvolo a encarava com pavor. Dar confiança e controle a alguém que não fosse ele mesmo era difícil. Talvez até impossível ... talvez ele devesse começar com algo pequeno.
"Isso é o que eu disse", Marvolo concordou com relutância. Ele havia dito isso, mas agora não tinha mais tanta certeza. "Mas eu acho ... podemos precisar começar com algo ... diferente." Quando era mais jovem, Marvolo lera muitas obras sobre a mente humana e o que se poderia usar para manipulá-la. E enquanto pesquisava maneiras de ajudar Henry a lidar com o trauma que havia experimentado, ele leu sobre os mais novos desenvolvimentos na área. Ele sabia o que a teoria dizia sobre o que era necessário para ajudar com ... problemas como o dele. Ele estava bastante relutante em reconhecer que tinha um problema. Mas o fato é que ele era mais capaz de planejar, tinha melhor controle sobre sua magia e podia fazer mais antes de se sentir cansado. Todas as dicas que ele havia encontrado após seu retorno apontavam na direção dessa única conclusão.
Como ele pode ser avesso a admitir isso, apesar de tudo.
"Atualmente sinto necessidade de torturar pessoas que me frustram. Usei a prática de duelo e conjurei objetos que deixei explodir para acalmar a necessidade de destruição. Você tem outras sugestões?" Ele cerrou os punhos, respirando deliberadamente para permanecer calmo, com a intenção de permanecer no controle não apenas da situação, mas de si mesmo também.
"Redirecionar impulsos violentos para destruir objetos inanimados é uma boa solução. Você pode considerar outras atividades físicas para tirar a energia do seu sistema. Capinar um jardim, derrubar uma árvore, correr ... Sugiro tentar métodos diferentes para encontrar aqueles que funcionam melhor para você, Lorde Slytherin. "
Marvolo acenou com a cabeça, chamou a caixa com sua varinha em sua mão, abriu o mecanismo e pegou sua varinha de volta. "Obrigado, Madame Goyle. Entrarei em contato com você novamente para o próximo compromisso. "
Ele saiu do escritório rapidamente, deixando a caixa para trás. Não era isso que ele desejava, mas de certa forma foi um começo. Tudo o que havia lido sobre o assunto indicava que a terapia não era um processo fácil e ele tinha dúvidas se era possível dar a confiança necessária para receber ajuda.
Ele aparatou em casa, pretendendo fazer mais algum planejamento. Provavelmente impulsionado por seus votos de estar trabalhando para o bem de sua comunidade e seus vassalos leais. Mas qualquer que fosse o motivo de sua motivação e energia, ele tiraria total proveito disso.
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Depois do jantar, a festa da vitória na sala comunal da Grifinória realmente começou.
Os gêmeos conseguiram bolos, cerveja amanteigada, suco de abóbora e os mais engraçados de seus produtos de piada em grandes quantidades, dando aos seus bufês uma base decente. Toda a Casa tinha acrescentado alguns de seus próprios doces ao bufê, então agora havia um grande banquete a ser feito. Decorações de festividades anteriores - guardadas em algum lugar ao redor da torre até serem necessárias novamente - penduradas em todos os lugares possíveis nas paredes e móveis, criando a atmosfera certa.
Em vários cantos, alguns dos alunos mais velhos estavam se abraçando, se agarrando e talvez mais, principalmente ignorados por aqueles ao seu redor.
Harry sentou-se entre seus companheiros de equipe e amigos, sorrindo e se sentindo leve pela primeira vez. De certa forma, este ano tinha sido mais difícil do que os anteriores, mas ao mesmo tempo ele teve mais apoio adulto do que nunca.
E agora, enquanto cantava canções, fazia piadas e comia algumas de suas comidas favoritas, houve uma pequena centelha de esperança de que os outros grifinórios pudessem aceitar que um ofidioglota poderia ser um leão como eles, que o sobrenome de Slytherin não automaticamente o transformou em um mago das trevas indigno de confiança e traidor. A camaradagem e a atmosfera geralmente relaxada indicavam que talvez fosse possível.
Infelizmente, Harry não percebeu o brilho intenso enviado em seu caminho do outro lado da sala, onde uma garota mal-humorada estava sentada, fazendo seus amigos felizes por ela aparentemente estar se sentindo melhor, finalmente.
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Muito tarde naquela noite de sábado, Severus se viu sentado no escritório do Lord das Trevas, um pequeno copo de bom uísque escocês na mão. O Mestre de Poções estava curioso sobre o assunto dessa reunião e muito feliz por não estar na escola no momento. Seus sonserinos lamentariam a derrota no Quadribol contra a Grifinória, então ele estava feliz com a distração.
O homem sentado atrás da mesa tinha uma expressão pensativa no rosto, os olhos vermelhos desfocados. De repente, ele começou a falar, ainda olhando para longe. "Qual é a sua opinião sobre poções anti-envelhecimento, Severus?"
Uma sobrancelha escura se ergueu ligeiramente em interesse. Esse foi um tópico muito controverso. Desconsiderando as idéias que surgiram em sua mente de por que seu Senhor havia escolhido este tópico em particular, Severus tomou um gole de sua bebida antes de começar a reclamar. "Como a maioria faz em algum momento, estudei o que se sabe sobre a teoria por trás do envelhecimento, enquanto trabalhava para meu Mastery. Eu, pessoalmente, sinto que é uma meta inatingível. " Ele fez um pequeno gesto de aceno com a mão vazia. "Os custos para contrabalançar o ganho são simplesmente altos demais. Se presumirmos que o envelhecimento é alcançado com sucesso quando o feiticeiro ou feiticeiro regride em corpo e mente de volta a uma versão anterior mais jovem de si mesmo, envelhecendo depois disso como qualquer ser humano normal faria, então alguns acidentes no desenvolvimento de poções causaram verdadeira decadência envelhecimento. Mas, "ele não pôde evitar o desprezo cruzando seu rosto,casos de sucesso têm sido graves, de fato. "
Um olhar questionador e um aceno de mão esguia levou o Mestre de Poções a continuar. "Cegueira, surdez, infertilidade, perda de todas as memórias, perda de magia ... Eu poderia continuar por um tempo. Alguns dos que sobreviveram à mudança inicial se mataram depois de alguns anos por causa de estados semelhantes à depressão que não podiam ser tratados com poções. Eles nunca foram felizes. Sobre qualquer coisa. Eu sinto que os anos adicionais de vida ganhos são contrabalançados por um custo igual a esse ganho. " Por um momento Severus olhou para seu copo, girando o líquido cor de âmbar. "Rapidamente cheguei à conclusão de que o preço era muito alto e direcionei meus interesses para outro lugar."
"Então, você afirma que todas as poções têm um custo que contrabalança o ganho que obtemos com seu uso?" O Lord das Trevas parecia um pouco cético, mas claramente estava disposto a ouvir a explicação de Severus.
Então, Severus acenou com a cabeça. "Sim, meu Senhor. Para a maioria das poções, é o tempo necessário para prepará-las. As poções mais poderosas levam meses para serem preparadas. Outra parte dos custos são os ingredientes. Alguns são raros ou perigosos para se trabalhar ou até mesmo para obter acesso. Um erro no processo pode ser mortal ou pelo menos custar tudo o que já foi aplicado, tornando necessários altos níveis de habilidade para o sucesso. De certa forma, preparar uma poção se assemelha ao funcionamento de um ritual, canalizando a magia para combinar os aspectos dos ingredientes para atingir o objetivo desejado. "
Um silêncio contemplativo desceu sobre a sala. Severus deu um gole em sua bebida, olhando na direção do Lord das Trevas, que obviamente estava imerso em pensamentos.
"Como você faria para passar um bruxo por seu próprio filho se precisasse?" A pergunta foi formulada inocentemente, mas Severus teve que empregar sua Oclumência para evitar bufar. Seja como for, havia uma ordem escondida ali.
Ele rapidamente repassou o que poderia funcionar, antes de montar algo que talvez pudesse ser chamado de plano. "Eu provavelmente iria com uma solução de encolhimento para encolher a pessoa a um tamanho que combinasse com a idade pretendida e, mais tarde, usaria a contra-poção em doses cuidadosamente medidas e calculadas para fazer parecer que a pessoa envelhece e cresce."
O Lorde das Trevas se inclinou para frente em seu assento, juntando os dedos sob o queixo, os cotovelos apoiados na superfície de couro da mesa. Ele franziu a testa. "Eu me lembro bem, Professor Slughorn testando as poções das aulas em alguns vasos de plantas. Eles simplesmente encolheram de tamanho, mas permaneceram como plantas adultas, apenas em miniatura. "
Severus concordou. "É o único uso legal restante da poção. Afeta plantas e animais, bem como humanos, de maneira bem diferente. Embora reduza as plantas e as deixe manter sua aparência madura, faz com que os animais - mamíferos, peixes, anfíbios e assim por diante - pareçam mais jovens. Antigamente, era usado para manter os animais de estimação em seus lindos estágios infantis até que morressem de velhice. " Mesmo se ele achasse gatinhos e cachorrinhos fofos, ele nunca diria isso em voz alta. A aparência destinada a acionar instintos de cuidado em adultos de sua espécie também funcionou com ele. Não havia vergonha nisso. "Agora, ele é usado apenas para criar bonsai e outras miniaturas de plantas em vasos."
Claramente, essas eram algumas curiosidades sobre poções que o Lorde das Trevas nunca se preocupou em aprender. E quem o culparia? Realmente não foi algo que influenciou na conquista do país. Ou então Severus pensava.
"Parece uma ideia viável. Por favor, escreva um plano de quanto tempo levariam os preparativos, os ingredientes necessários e tudo mais, se você tivesse que aplicar isso a dois homens de trinta e poucos anos, mudando-os para não menores de doze anos. Eu também quero que você pesquise rituais que podem ser usados para adotar um adulto, ou mudar sua aparência para combinar com outros pais que não aquele que eles realmente tiveram ... "Era claro que seu Senhor estava infeliz por não saber uma maneira mais precisa para descrever o que ele queria.
Baixando a cabeça, aceitando sua nova missão, Severus esclareceu a ordem para se certificar de que havia reunido os pontos importantes corretamente. "Vou fazer um plano de dosagem e preparação para a solução encolhível e seu antídoto. E vou pesquisar rituais e poções para mudar a linhagem de um adulto, suponho que para alguém na casa dos trinta? "
"Está correto. Você pode usar a biblioteca aqui em casa. Se você precisar de um texto que não consegue encontrar aqui, em sua própria coleção, ou na de outros Comensais da Morte, informe-me e eu tentarei obtê-lo. "
Foi no início da manhã de domingo quando Severus voltou para a escola. Ele foi chamado ao escritório do Diretor pelo Patrono do homem para relatar antes que ele conseguisse chegar aos seus aposentos. Verificando cuidadosamente seus escudos de Oclumência e lembrando o que diria ao Diretor sobre o prolongado encontro com o Lorde das Trevas, Severus se preparou no caminho.
O desejo do Lord das Trevas de saber tudo o que Severus poderia lhe contar sobre o que o Sr. Slytherin estava fazendo na escola, relatórios sobre outras crianças e o que a Ordem estava fazendo, bem como mais planos de sessões de tutoria para o feriado de Natal, e o desculpa de poções para identificar restos humanos queimados, seria o suficiente para explicar o longo encontro.
Esperançosamente.
Com um suspiro, o Mestre de Poções caminhou pelos corredores desertos, observado por alguns retratos sonolentos, até o escritório do Diretor, oposto à direção que ele desejava tomar.
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Na escura sala comunal da Torre da Grifinória, uma garota desceu as escadas do dormitório feminino, varinha iluminada com um Lumos, lançando sombras dançantes sobre os restos da festa que finalmente havia terminado há quase uma hora. Foi bastante fácil ficar acordada atrás das cortinas de sua cama com a ansiedade e a raiva correndo por ela.
Como todos eles poderiam comemorar aquele traidor por pegar o pomo? Estava muito claro que ele não tinha nenhum orgulho da Grifinória. Apertando a mão daquelas cobras pegajosas, como se valessem mais do que a lama em que o campo se transformou sob os pés de todos os alunos.
Ela cuidadosamente passou por cima de uma velha cadeira virada para cima, alcançando o final da escada que levava ao dormitório dos meninos. Ela sabia que seus aposentos ficavam no topo. Ainda mais alto do que as salas usadas pelo monitor-chefe, se ele fosse um grifinório. Que coisa ridícula. Como se ele fosse melhor do que todo mundo.
Ela bufou e começou a subir as escadas. Ela praticou o feitiço que queria usar na noite de sexta-feira, enquanto todos os outros estavam no Salão Principal, ouvindo a língua envenenada do garoto que havia arrancado seu amor dela.
Cormac havia escrito uma carta dizendo que seu pai não havia conseguido desviar das acusações injustas e infundadas. Mas pelo menos seu único amor não teria que ir para Azkaban. Mas ele também não voltaria para Hogwarts. Ele disse a ela que iria para uma das escolas menores do continente. O amor dela tentou fazer soar como se a decisão tivesse sido dele, mas ... ela simplesmente sabia que a calúnia fez com que a outra escola recusasse seu pedido de assistir às aulas lá.
Mas ele ficaria muito orgulhoso dela assim que soubesse o que ela estava prestes a fazer.
Finalmente ela alcançou um lugar onde havia uma espécie de sensação de formigamento em sua pele, pouco antes de entrar em contato real com as enfermarias. Ela colocaria seu feitiço aqui, e então observaria pela manhã qual seria o efeito. Não havia como o idiota arrogante olhar e perceber antes de disparar o feitiço. Ele receberia sua punição por tudo o que fizera para destruir a vida dela.
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Era de manhã cedo e Harry não conseguia mais dormir. Era muito cedo para seus amigos estarem acordados e ele simplesmente não conseguia ficar na cama. Ele se sentia inquieto. Então ele saiu da cama e vestiu suas novas roupas quentes. Era maravilhoso usar calças e uma camisa que realmente servissem, sapatos não presos com fita adesiva e desejando, um suéter sem buracos. Era tão bom finalmente ter um adulto cuidando das coisas mais básicas. Às vezes, ele apenas acariciava a maciez de suas roupas, lembrando-se de como os Dursleys sempre afirmaram que ele era um fardo e que estavam fornecendo ainda mais do que deveriam para ele.
Com um movimento abrupto, Harry se virou para tirar sua capa quente do gancho perto da porta e a abriu. Ele daria um passeio pelo terreno - talvez até as estufas ou o lago - para se acalmar um pouco antes de ir comer algo no café da manhã. Depois disso, ele pode estar com a mente certa para começar o dever de casa. Ou planeje a próxima reunião do Clube de Defesa. Foi legal quantos vieram. Harry queria ajudar a todos e não queria desapontar Hermione.
Descendo lentamente os degraus ao redor da torre, Harry verificou se estava com as luvas e o chapéu. Afinal, estaria bastante frio lá fora, ainda estava escuro, nenhum sinal de amanhecer para ver. Olhando para cima - satisfeito por ter tudo para se manter aquecido enquanto caminhava - Harry deu uma espiada na porta do quarto do Headboy, que estava vazio, quando seu pé prendeu em alguma coisa, o garoto perdeu o equilíbrio e caiu para a frente.
Pego de surpresa, caindo rápido demais para pegar sua varinha e lançar algum encanto, algum feitiço, Harry tentou amortecer a queda com os braços estendidos à sua frente. Suas mãos colidiram com a escada, a dor subindo pelos braços, o estalo nauseante de ossos quebrando vibrando por seu corpo. Harry se enrolou em uma bola, praguejando em sua mente, antes que sua queda pelas escadas circulares fizesse sua cabeça girar e girar tanto que ele não conseguia mais pensar direito.
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Fred ficou acordado em sua cama, estudando o dossel, intrigado com um problema com seu plano portátil de pântano. O último teste que fizeram estava um pouco aguado demais, enquanto o anterior estava um pouco perto de mingau. A consistência que eles buscavam e as plantas que deveriam crescer nas bordas ainda não estavam certas.
Enquanto ele pensava em uma maneira de conter o efeito venenoso do único ingrediente que assegurava a consistência perfeita, ele ouviu um grito abafado seguido por algo pesado caindo pelas escadas do lado de fora do dormitório. Ele conhecia aquele som porque George e ele haviam jogado seus baús e os de seus colegas de dormitório pelas mesmas escadas alguns anos antes. Mas a esta hora do dia, junto com o choro, era altamente improvável que alguém estivesse se divertindo.
Ele pulou para fora da cama - mal conseguindo não se enroscar nas cortinas vermelhas da cama - e ficou cara a cara com seu irmão frenético, mas ainda com aparência de sono. Eles não precisaram dizer uma palavra e saíram furiosos da sala sem colocar seus roupões de banho ou chinelos, apenas se certificando de que estavam com suas varinhas.
Não demorou muito para eles chegarem à sala comunal, encontrando uma forma desmoronada imóvel no chão ao pé da escada. Fred correu para frente, perguntando-se quem dos outros garotos da Grifinória tinha conseguido se levantar tão cedo e depois conseguido cair da escada. Antes mesmo de verificar quem era, ouviu seu irmão subir apressado as escadas. Eles precisavam da Madame Pomfrey, e apenas um monitor poderia usar o flu para informar um professor e a medibruxa.
Com mão firme - experimentar o desenvolvimento de seus produtos o havia endurecido um pouco contra acidentes - o gêmeo afastou o tecido de uma capa de alta qualidade da cabeça e do rosto do menino. Ele engasgou e rapidamente checou o batimento cardíaco quando viu que era Harry. Por que o Seeker deles perderia o equilíbrio? Ele era uma das pessoas menos desajeitadas que conhecia. Não ousando mover o menino mais novo, Fred apenas ficou ali sentado, impotente, ouvindo passos batendo na escada. A ajuda estava chegando.
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Minerva assistiu com um pressentimento muito ruim sobre o acidente enquanto Poppy movia o corpo de Harry Potter - ela poderia ter que chamá-lo de Sonserino na aula, mas ele sempre seria o filho de Tiago e Lílian para ela - para fora da sala comunal da Grifinória. Algo parecia suspeito em relação a tudo isso. Mas agora não era hora de correr atrás de um rato daqueles.
Pegando sua varinha, Minerva conjurou seu patrono. "Severus, o Sr. Slytherin caiu da escada e está inconsciente. Poppy o está levando para a ala hospitalar. Eu acho que você é a melhor escolha para informar seu tutor. " Seu patrono de gato prateado desapareceu pelo chão no caminho mais direto para o Mestre de Poções e o espião residente.
Apesar de seu exterior espinhoso, Minerva passara a apreciar o humor seco e o sarcasmo de seu colega mais jovem. Como um espião nas fileiras dos Comensais da Morte, era seu trabalho manter o disfarce, fornecendo informações úteis. Se ela pudesse ajudar a mantê-lo seguro com algo que teria que ser dito de qualquer maneira, ela o faria sem pensar duas vezes.
Depois que isso foi concluído, o Chefe da Casa Grifinória se virou com um robe de noite xadrez brilhante para encarar os alunos reunidos. Dirigindo-se aos prefeitos, deu ordens a toda a Casa. "Certifique-se de que ninguém suba até onde o Sr. Slytherin provavelmente vacilou nos degraus. Prepare-se para os aurores virem e ouvirem suas declarações. Vou providenciar para que o café da manhã seja entregue aqui, pois muitos de vocês não poderão se vestir. Por favor, fique calmo, você será mantido informado sobre o bem-estar do Sr. Slytherin. " Com a última frase, ela olhou para os Weasley, amontoados em um dos sofás caídos - ela provavelmente deveria substituir alguns dos piores - emoldurando uma Srta. Weasley de aparência nervosa e uma Srta. Granger com os olhos marejados. Agora ela iria primeiro para seus quartos se vestir, antes de se aventurar na enfermaria. O pobre menino não descansou.
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Foi uma noite sem dormir. E porque ele ainda não estava calmo o suficiente para dormir, ele chamou os três homens Lestrange para seu escritório para discutir sua ideia de como dar aos dois irmãos uma nova chance na vida.
No momento, eles estavam tomando um café da manhã cedo - Marvolo escolheu uma tigela de mingau com creme, mel e cerejas doces - enquanto Rabastan e Rodolphus refletiam sobre as razões a favor e contra fingir ser seus próprios filhos. Era óbvio que eles estavam relutantes em se comprometer com esse plano.
"Você sabe que este é apenas um plano provisório neste momento, não é?" Perguntou Marvolo, enchendo sua xícara com chá fresco, acrescentando três colheres de açúcar antes de mexer. Seus olhares cuidadosos afirmavam claramente que eles não tinham tanta certeza disso. "Fazê-lo passar por seus próprios filhos funcionaria como uma forma de mantê-lo em sua própria família. Mas mudar sua identidade é algo que não podemos evitar, se você não quiser se esconder permanentemente, como Augusto decidiu fazer. " Ele ficou surpreso quando Augusto perguntou se ele poderia ficar escondido e dedicar todo o seu tempo à pesquisa. Mas se ele considerasse os interesses e objetivos do homem, não era uma escolha tão estranha quanto parecia ser a princípio. E como ele tinha certeza de ter material suficiente para ocupar vários magos com pesquisas por décadas, ele concordou.
Rabastan acenou com a cabeça. "Estamos cientes, meu Senhor. Mas acho que falo por meu irmão e por mim, quando digo que estamos relutantes em entrar na puberdade e ir à escola uma segunda vez ".
Marvolo acenou com a cabeça, admitindo o ponto. A vida de um adolescente não era das mais fáceis - mesmo que suas próprias memórias estivessem um pouco nubladas, a essência dela era bastante clara - e esperou vários anos antes de se tornar um adulto novamente, adicionando além disso o estigma de ser o filho de um Comensal da Morte ... ele podia entender por que eles estavam relutantes em seguir esse caminho.
"Talvez pudéssemos transformá-los em filhos meus, de uma mulher diferente?" Xerxes sugeriu de repente, causando uma piscada lenta e olhares incrédulos de seus filhos. "O que? Você poderia ter quase a sua idade atual, faria parte da família ... e, como bastardos, não seria elegível para a posição de herdeiro. Pode funcionar. " O velho amigo de Marvolo encolheu os ombros e sorriu ao ver a expressão de espanto no rosto do filho.
Antes que Marvolo tivesse tempo de contemplar essa ideia e as possíveis implicações, uma corça cintilante de prata atravessou a parede, parando de pular diante do homem sentado à cabeceira da mesa. "Meu Senhor, seu herdeiro está na enfermaria. Ele caiu escada abaixo de seu quarto para a sala comunal. Ele vai viver. Estou esperando você nos portões. "
Sem olhar para os outros, Marvolo saiu de sua cadeira e da casa, indo para o pequeno jardim atrás dela, onde aparatou até os portões do antigo castelo.
Seu Mestre de Poções estava esperando por ele, fazendo uma reverência superficial com o pescoço, virando-se para subir o caminho para a escola em um ritmo acelerado.
Sem perguntar, Severus começou seu relatório. "Os gêmeos Weasley ouviram algo pesado cair da escada. Um deles afirma ter ouvido um grito ou grito. Pelo que eu sei, seu filho tem vários ossos quebrados, mas Madame Pomfrey deve ser capaz de dizer mais quando chegarmos à enfermaria. "
Marvolo optou por não responder. Ele estava planejando furiosamente. Era altamente improvável que seu filho tivesse sofrido um acidente. Então, alguém deve ter feito algo para fazê-lo cair. Desça as escadas. Então, outra tentativa de assassinato. O terceiro em alguns meses. O envenenamento resultando em desidratação poderia ter sido mortal com outra dosagem.
Ele precisaria ligar para Malcolm para vigiar o que a medibruxa fazia. E precisava haver uma investigação. Talvez ele devesse tentar convencer Henry a pedir uma reclassificação. Se ele se tornasse um sonserino, Marvolo seria capaz de protegê-lo muito melhor. Ele seria mais seguro na Lufa-lufa e na Corvinal também.
Duas mentes estavam girando enquanto os dois homens escuros caminhavam até a enfermaria em silêncio.