Andando em semicírculo em seu escritório, ignorado por Fawkes, que cuidou de suas magníficas penas de cauda, Dumbledore resmungou em sua barba, agitado. Como aconteceu que tudo estava dando tão errado?
Ele recusou o convite para o grande evento de verão que os Malfoys organizavam todos os anos nos jardins ao redor da Mansão Malfoy. Ele tinha pensado que conhecer Harry seria contraproducente. Mas ele nunca teria adivinhado que outras coisas sairiam desse evento.
Virando bruscamente, suas vestes roçando nas prateleiras, o velho mago marchou na outra direção, lançando um olhar furioso para o Profeta esta manhã deitado em sua mesa, entre todas as outras correspondências que ele tinha recebido.
Rita Skeeter sempre foi um pouco liberal ao interpretar os fatos para conseguir que um grande público lesse suas histórias. E Alvo suspeitou que o grande artigo de abertura na primeira página da edição desta manhã era tão firmemente baseado em fatos quanto todos os outros artigos que o repórter já havia escrito.
Foi uma história ridícula. Uma mistura dos rumores começou no dia em que eles tiveram que declarar Tom Marvolo Riddle vivo novamente, exonerando-o de todos os crimes que ele havia cometido, e alguns pedaços de uma conversa que ela provavelmente estava espionando.
Mas o pior é que o público adorou Rita Skeeter e seus artigos sensacionais. Eles praticamente estavam comendo na mão dela, acreditando em tudo que ela escrevia. Eles acreditaram nas bobagens que ela escrevera sobre Harry durante o Torneio Tribruxo. Eles acreditariam no que ela estava escrevendo agora sobre o jovem Lorde Slytherin.
Ela havia perguntado se Lorde Slytherin era um vilão ou um estudioso trágico. Era cômico. Mas isso o fez perceber que não seria capaz de trabalhar a céu aberto. Não, ele não poderia ser visto como trabalhando contra Lorde Slytherin. Ele foi o campeão da Luz, o homem que concedeu segundas chances. E ele estava ficando sem tempo.
Ele precisava começar agora. Ele esperava poder obter mais informações antes de começar. Mas parecia que ele teria que começar a coletar agora. Ele já sabia onde os Gaunts haviam morado e suspeitava que o anel que Tom havia parado de usar subitamente era uma de suas horcruxes. Provavelmente o segundo que o menino havia criado, se ele supusesse que o diário fora o primeiro.
Ele gostaria de poder se concentrar em coletar memórias, as pessoas que sabiam alguma coisa de valor sobre Tom Marvolo Riddle e o que ele tinha feito depois da escola começaram a morrer, se é que já não estavam mortas.
Jogando-se em sua cadeira atrás da mesa, Albus começou a remexer em sua correspondência. Ele havia tomado uma decisão. Ele iria começar a procurar pelas horcruxes, ele teve que abandonar seu plano, pois era altamente improvável que ele fizesse Harry cooperar. Ele suspirou. O menino tinha crescido em cima dele, era uma pena que ele tinha que morrer. Mas talvez ... ele deixaria a horcrux em Harry para o final. Talvez a essa altura ele tivesse encontrado uma maneira de removê-lo do menino sem machucá-lo, ou Tom teria encontrado um jeito.
O rosto antigo iluminou-se em um sorriso, quando Albus encontrou uma carta de Alastor. O velho auror havia encontrado o lugar que Horace estava se escondendo. Talvez ele tenha tido a chance de obter mais informações do velho professor de Poções. Nunca se deve perder a esperança.
Um trinado de seu familiar fez o velho mago erguer os olhos para perceber que era hora de partir para a reunião da Suprema Corte.
Não precisa se apressar, já que ele apenas comparecerá como regente para a cadeira de Potter. Mas talvez ele devesse usar a oportunidade para avaliar a reação que o maldito artigo estava tendo.
Determinado a tirar o melhor proveito dessa situação complicada, o diretor deixou seu escritório para caminhar até a borda das enfermarias, para que pudesse aparatar em Londres.
oooOOooo
Na mesa do café da manhã na Casa Griffin, Lorde Marvolo Slytherin estava rindo baixinho. Ele esperava que a história chegasse ao público, mas ele nunca teria imaginado que seria tão rápido.
Colocando algumas cerejas frescas - cozidas e em um molho doce - em seu mingau, ele submeteu a foto que acompanha o artigo a um escrutínio intenso. Era uma foto capturada de uma memória e parecia ter sido tirada de um ângulo aéreo. Eles haviam ficado embaixo de uma árvore e ele tinha quase certeza de que não havia ninguém escondido nos galhos. Talvez alguém em uma vassoura sob feitiços de desilusão e silenciamento? Mas isso realmente não importou no final.
Lucius provavelmente entraria em pânico agora, se perguntando como alguém da imprensa conseguiu violar suas proteções. Ou se alguém entre seus convidados estivesse espionando com a intenção de vender o que aprendeu para a imprensa.
Sorrindo e começando a ler o artigo pela terceira vez, Marvolo tentou identificar que parte de sua história que contara ao ministro havia sido ouvida. Esta mulher Skeeter foi all in. Trazendo à tona que ele tinha sido prefeito e monitor-chefe, o prêmio que ele ganhou depois de incriminar aquele meio-gigante Rúbeo Hagrid - não que ela tenha mencionado quaisquer detalhes - a história que ele contou ao Ministro, e praticamente tudo o que ele disse sobre sua situação atual ontem na festa. Ela havia acrescentado alguns números sobre os danos à propriedade e a morte de antes da queda dele, além de ignorar os trágicos acontecimentos daquela noite.
Ele teve que admitir que ela sabia fazer seu trabalho. Ela havia descoberto muitos detalhes sobre ele, mais do que ele pensava que alguém seria capaz de descobrir, se não o conhecesse em sua juventude. Mas ele também tinha que dizer que ela obviamente não se importava nem um pouco com a verdade.
Ele zombou e acrescentou uma terceira colher de açúcar ao chá, mexendo para misturar bem. Rita Skeeter exagerava sem motivo, e a maneira como ela havia escrito a manchete 'Vilão ou estudioso trágico?' já insinuou que ela queria pintá-lo como um herói trágico. E o resto do artigo apenas acrescentou a isso. Cada fato negativo era contestado por uma de suas pequenas mentiras positivas. Era quase bom demais para ser verdade.
Quando ele começou a tomar seu café da manhã para valer - eles tinham que chegar na hora para o Wizengamot, então não seria sábio perder tempo - Henry entrou na sala em vestes casuais e com o cabelo bagunçado. Foi uma batalha perdida tentar domesticá-lo.
"Bom dia, Henry. Espero que você tenha dormido bem? "
O adolescente acenou com a cabeça em resposta, acomodando-se em sua cadeira à direita de Marvolo. "Bom Dia senhor."
Olhando seu filho criticamente, em busca de sinais de que o adolescente ainda estava com dor, Marvolo levitou o jornal até seu filho ainda meio adormecido.
Recusando a oferta sem palavras com um aceno de cabeça, Henry pegou duas torradas e começou a espalhar um pouco de geleia de framboesa nelas.
"Já decidiu se você quiser manter a estima ed Diretor de Hogwarts como seu regente?" Marvolo perguntou entre dois goles de seu chá da manhã.
"Não tenho certeza, senhor." Henry se esquivou, servindo-se de um copo de suco de laranja.
Sorrindo e dando a última mordida em seu mingau, Marvolo explicou ao filho novamente: "Você sabe que terei que falar por você se quiser mudar quem é regente e votar na cadeira de Potter. Então eu preciso saber. " Ele deu ao adolescente um olhar penetrante e recebeu um pequeno aceno de cabeça em retorno.
"Eu vou decidir antes de partirmos. É cedo o suficiente, senhor? " A última foi falada em tom irritado e Marvolo ficou feliz em ver o adolescente ficando mais confortável perto dele. Ele tinha certeza de que em algumas semanas não ficaria mais tão feliz com o fato de o medo ter passado e o adolescente se comportando como todos eles: mal-humorado, imprevisível, irracional. Os pais entre seus seguidores garantiram-lhe que era normal que os adolescentes se rebelassem contra seus pais. E um pouco de rebelião era algo que ele deveria ser forte o suficiente para suportar, com sorte.
"Certifique-se de decidir se você quer sentar no assento de Potter ou comigo durante a sessão. Se você se sentar comigo, posso lhe dar um comentário ao vivo. Se você decidir sentar-se sozinho, quero um relatório detalhado sobre suas observações quando estivermos em casa. "
Henry gemeu e lançou a seu guardião um olhar descontente, antes de se concentrar apenas em seu café da manhã. Sorrindo para si mesmo, Marvolo pegou uma maçã e começou a descascá-la. A vida era muito mais emocionante agora que ele podia ver claramente novamente.
Então o correio chegou, levitado pelo elfo doméstico em uma bandeja de prata, e eles dividiram a pequena pilha entre eles. Quase todos os dias, Henry recebia uma carta de um de seus amigos. Henry sorriu e abriu a carta que Marvolo supôs ser da sobrinha-neta de Xerxes.
Ele mesmo tinha algumas cartas de diferentes feiticeiros dos negócios a quem havia feito perguntas sobre investimentos, uma do gerente da tecelagem que pertencia à família Potter e que ele havia reativado, e uma do Witch Weekly.
Diante da risada incrédula de Marvolo, Henry ergueu os olhos da carta, assustado.
Acenando para o filho, Marvolo, balançou a cabeça. "Não se preocupe, Henry. Este ", ele ergueu o envelope e o pergaminho que estava dobrado dentro," é um pedido do Witch Weekly para uma entrevista exclusiva ". Ele deu uma risadinha. "Parece bastante surreal."
O garoto de cabelos negros revirou os olhos e voltou para sua própria carta.
oooOOooo
Em outra mesa do café da manhã, Neville Longbottom reunia coragem para perguntar algo à avó. Ele realmente preferia não pedir nada. Mas ele tinha a sensação de que isso era algo importante, algo que ele tinha que fazer, algo que ele realmente queria fazer.
Mesmo que ela desprezasse tudo o que tinha a ver com Lorde Slytherin. Ela tinha falado muito sobre este homem desde aquela sessão de emergência do Wizengamot e ainda mais desde o julgamento de Sirius Black. Dizer que ela não gostava dele era um eufemismo de proporções gigantescas.
Engolindo seu pedaço de salsicha, Neville chamou a atenção de Augusta Longbottom.
"Vovó, eu estava me perguntando se poderia convidar Harry para uma tarde?"
Depois de um longo olhar de busca, a velha bruxa de cabelos grisalhos balançou a cabeça lentamente. "Ele é um Grifinório, não é? E suponho que devamos ajudá-lo a se afastar daquele homem o mais rápido possível. Então, sim, você pode, Neville. "
Eles sorriram um para o outro, ambos felizes. Neville por conseguir o que queria, e sua avó pelo fato de seu neto estar demonstrando um pouco de iniciativa.
oooOOooo
Ambos estavam vestidos com as vestes da família, combinando lindamente em sua combinação de cores natalinas, enquanto entravam na câmara do Wizengamot, Henry apenas um passo atrás de Marvolo. O adolescente imediatamente viu seu padrinho parado ao lado, falando com alguns dos membros mais neutros da câmara.
Olhos verdes buscaram contato com olhos azuis encantados, claramente pedindo permissão para ir até lá e dizer olá para o outro recém-chegado na sessão regular deste mês.
.: Comporte-se :. foi tudo o que Marvolo sibilou para o menino, que sorriu e correu, tão digno quanto pôde, até o homem de túnica preta com detalhes prateados.
Marvolo acenou com a cabeça para Lúcio, Benjamin e Xerxes juntos e discutindo a agenda do dia, caminhando até Augusta Longbottom e seu neto. É hora de colocar a máscara do jovem lorde Slytherin educado e garantir que a primeira decisão real de Henry sobre sua posição política seja executada.
Engraçado como as coisas às vezes se desenvolviam.
ooooo
Sirius rapidamente se livrou de sua empresa atual quando viu Harry entrar atrás daquele bastardo de um Senhor. Ele estava feliz com isso, pois apenas alguns momentos depois seu afilhado andou tão rápido quanto era inaceitável para ele, um enorme sorriso no rosto.
Devolvendo o sorriso e a saudação feliz, Sirius deu a seu afilhado um olhar avaliador. "Você fica bem com as cores de Potter. O que era aquele manto ontem? "
"Essa foi a combinação das cores da Sonserina e Potter." Com um olhar de lembrança, Harry sorriu e acrescentou, "Você deveria ter visto as outras vestes que o alfaiate enviou. Eles eram horríveis. "
Sirius deu ao adolescente em suas vestes quase vermelhas um olhar questionador, arrancando uma risada de seu afilhado. "Verde e vermelho? Pareciam decorações de Natal. "
Eles compartilharam uma risada.
Sirius olhou em volta, vendo que ninguém estava prestando atenção neles e Lorde Slytherin estava se aproximando de Augusta. "Como é a vida?" ele questionou em voz baixa.
Olhando para o lado, passando a mão pelo cabelo sempre bagunçado, Harry suspirou. "Eu amo meu quarto na casa dos Griffin, adoro falar com o retrato dos meus avós. Mas é tão estranho ... morar com ele . Eu simplesmente não sei mais, Sirius. " O olhar desesperado e confuso nos olhos verdes, pedindo segurança e ajuda, era quase demais para Sirius.
Em uma decisão repentina, Sirius começou uma explicação. "Você gostaria de mais algumas cores para adicionar a essas vestes sociais? Estou procurando um herdeiro. Tenho que verificar os requisitos, mas acho que você está certo. Mas eu entenderia se isso fosse muita responsabilidade, "ele começou a divagar e respirou fundo para voltar ao caminho certo. "Como meu herdeiro, eu teria uma certa influência sobre você ..." ele parou.
"Não tenho certeza se isso é uma boa ideia," bufou Sirius.
Harry parecia inseguro, mas antes que eles pudessem se aprofundar no assunto, Neville se aproximou.
"Harry, é bom ver você de novo tão cedo." Ele sorriu e acenou com a cabeça educadamente para o bruxo adulto parado ao lado de Harry. "Lorde Black."
Sorrindo para o filho de Alice e Frank, Sirius devolveu o aceno e a saudação. "Herdeiro Longbottom." O menino parecia bem. Sirius irritava profundamente que o homem que era um pouco responsável pela tortura que tornava os pais desse menino incapazes de cuidar dele, estivesse de pé com a avó do menino, livre para ir quando quisesse.
Tirando sua mente desse assunto desagradável - ele não podia fazer nada sobre isso de qualquer maneira - Sirius voltou sua atenção para os dois adolescentes falando animadamente sobre o que o dia traria.
Harry parecia feliz. Sirius estava totalmente perplexo com o fato, mas era óbvio. Atirando um olhar especulativo para as costas do Lorde Slytherin, Sirius se perguntou se um monstro poderia mudar, ou se ele apenas havia se transformado em outro tipo de monstro.
Provavelmente só o tempo diria.
ooooo
"Madame Longbottom, posso pedir um minuto de seu tempo?" Marvolo fez questão de se aproximar da bruxa resoluta para que ela pudesse observá-lo o tempo todo, e manteve sua postura não ameaçadora, sua voz educada, seu arco lento e nem um centímetro mais profundo do que o necessário. Ele não queria deixá-la desconfiada, ou pelo menos não mais do que ela já estava.
"Neville, querido, por que você não vai até seu amigo e fala com ele. Afinal, é o primeiro dia dele aqui ", foram as palavras que a bruxa usou para mandar seu neto embora, sem desviar os olhos do homem de aparência mais jovem, que estava diante dela.
O jovem mago não hesitou, e Marvolo o observou caminhar até Black e Henry.
Para se certificar de que não fossem ouvidos - ele não queria estragar a surpresa - ele acenou com a mão, erguendo o excelente encanto de privacidade de Severus. Seria rude sacar sua varinha, e era conveniente demonstrar o quão capaz ele era com relação à magia.
"O que você quer, Lorde Slytherin ?" sua voz transmitia desdém suficiente para ser perceptível.
"Eu quero falar com você em nome do meu filho."
Isso teve uma reação de surpresa da bruxa. Oh, isso foi divertido, foi uma sensação boa surpreender as pessoas.
"Eu o fiz ler os registros dos votos do atual regente Potter. Eu queria que ele decidisse se estava feliz com a forma como o assento Potter foi usado. " Ele brevemente olhou para seu filho, verificando-o, antes de continuar. "Ele não estava feliz. E então eu pedi a ele para nomear outra pessoa. " Ele deu a ela seu sorriso mais encantador, encantado com a maneira como ela estreitou os olhos para ele.
"Eu sei que é altamente incomum perguntar tão de repente, mas Henry só me contou sobre sua decisão antes de sairmos de casa esta manhã." Ele viu o entendimento despontar nas rugas do rosto de Augusta Longbottom. "Você estaria disposto a ser o regente de Potter até meu filho atingir a maioridade e ele mesmo assumir o cargo?"
"Você está falando sério", foram as primeiras palavras chocadas após um longo momento de silêncio. Marvolo ficou em silêncio e deixou que os olhos dela percorressem o rosto dele, em busca de engano, certo de que ela não encontraria, já que ele era sincero com seu pedido. Henry precisava aprender a tomar decisões e confiar em seu julgamento. No momento, ele sentiu que essa bruxa representaria melhor seus ideais políticos.
Marvolo teria tempo suficiente nos próximos dois anos para desviar o garoto da maneira de pensar de Dumbledore, e dar a ele espaço suficiente para chegar às conclusões certas enquanto se sentir no controle só ajudaria no longo prazo.
O menino havia sido reprovado por quase todos os adultos em sua vida. Provar ser confiável lhe daria uma vantagem tremenda.
"Estou honrado com o seu pedido. Eu concordo em ser o regente Potter. Organizaremos reuniões entre o herdeiro Potter e eu para discutir seus objetivos políticos, e Neville declarou seu interesse em passar mais tempo com ... seu filho , Lorde Slytherin. "
Ela claramente não estava feliz por chamar Henry de filho, mas Marvolo não se importava, ele estava conseguindo o que queria. Sorrindo de forma vitoriosa, ele pegou o feitiço novamente, acenando com a cabeça na direção dos assentos do Ministério, indicando as pessoas que estavam se sentando. "Agradeço-lhe e tenho a certeza de que encontraremos tempo para essas reuniões. Parece que a sessão está prestes a começar. Madame Longbottom. "
Eles se separaram e se dirigiram para seus respectivos assentos.
Agora, para ver o que Henry decidiria sobre onde ele gostaria de se sentar durante o dia.
ooooo
Harry ouviu atentamente Neville contando sobre suas aulas, preparando-o para um dia assumir o assento Longbottom. Mais uma vez a raiva o encheu sobre a decisão do diretor de mantê-lo no escuro, ele não entendia por que o velho tinha feito isso. Qual foi o propósito?
"Onde você vai sentar?" o outro grifinório queria saber.
"Eu ainda não decidi", foi a resposta de Harry, e ele olhou para o assento da Sonserina, carregado por duas cobras enroladas, e então para o assento de Potter na fileira do meio, carregado por um leão e uma leoa, aparentemente feito de algum tipo de argila.
"O que você quer dizer com 'você ainda não decidiu', Harry?" Sirius quis saber, olhando para frente e para trás entre as fileiras de assentos e seu afilhado.
"Ele disse que eu posso sentar com ele, com ele fazendo comentários, ou sentar na cadeira de Potter e fazer um relatório no final do dia." Revirando os olhos e bufando um suspiro irritado, Harry explicou, "Acho que ele exige isso para se certificar de que eu não comece a sonhar acordado."
"E onde você quer sentar?" Neville parecia curioso e ligeiramente apavorado com a ideia de se sentar perto do homem que um dia fora Voldemort.
"Não tenho certeza." Harry olhou para o banquinho em frente ao banco feito de barro. "Não gosto de ficar o dia inteiro tão perto do diretor." Harry fez uma careta para o bruxo barbudo entrando pelas portas, muito depois de quase todos os outros já terem chegado. "Eu entendo porque ele queria que eu crescesse longe dos holofotes. Mas ele poderia ter certeza de que eu aprendi tudo o que preciso saber. Agora eu tenho que amontoar tudo isso em pouco mais de dois anos. "
Sirius acenou com a cabeça e olhou para seu afilhado com olhos calculistas. "Há algo mais, Harry. Eu conheço esse olhar. Que pegadinha está prestes a ser jogada? "
Neville parecia confuso, mas Harry exibia um sorriso. Sim, uma brincadeira, era assim que se podia chamar. O diretor estava prestes a ter uma grande surpresa. Apenas em um pensamento fugaz ele se lembrou com quem havia planejado o que aconteceria hoje. Independentemente de quem estava envolvido, o Diretor o deixou com os Dursleys, nunca o checou e manteve informações muito importantes dele. Uma profecia de que ele estava carregando uma parte de uma alma com ele? Não, o homem não era confiável. E foi uma chance de testar se Voldemort manteria sua palavra.
"Eu acho que eu deveria ir até lá. Até logo." Harry sorriu e deu uma pequena reverência aos outros dois. "Sírius. Neville. " Eles se separaram, Neville indo para sua avó, sentando-se no banco de cerejeira entalhado com videiras e flores ao lado dela, Sirius caminhando até o assento da Antiga e Nobre Casa do Negro, um banco de preto com veios de prata mármore apoiado em dois grandes corvos, e Harry caminhando até o banco de prata manchado da Antiga e Nobre Casa da Sonserina.
Deixe o show começar.
ooooo
Marvolo se sentiu orgulhoso ao ver Henry caminhando até a cadeira da Sonserina e não da de Potter. Este dia prometia ficar bom.
"Sente-se, fique quieto e observe, Henry", ele disse baixinho ao filho, colocando levemente a mão no ombro do menino, orientando-o a se sentar do lado direito do banco. Então ele se sentou ao lado do adolescente, cruzando as mãos sobre os joelhos, cruzando as pernas e deixando seu olhar vagar pelo corredor, observando enquanto os outros tomavam seus lugares.
"Você se lembra da sequência de procedimentos para uma sessão do Wizengamot?" Eles não tiveram muito tempo para Henry aprender tudo o que precisava, então Marvolo transformou tudo o que podia em uma lição. Após os anúncios do Chefe Feiticeiro, cada um dos Lordes e Damas seria questionado se eles tinham algo a anunciar, e os recém-chegados seriam chamados para fazer o juramento.
Ordem alfabética, então ele teria que esperar até o fim. E Black seria um dos primeiros.
Depois que Lorde Abbott chamou todos à ordem, e o último dos Senhores e Senhoras tomou seus assentos, o Chefe Feiticeiro começou com os anúncios. Escutando com um ouvido, Marvolo verificou seus seguidores. Lucius trouxe seu filho, mas Benjamin o deixou ficar em casa. Provavelmente para fazer companhia ao filho mais novo. Muitos trouxeram seus herdeiros, mas muitos bancos ainda estavam vazios. Talvez ele conseguisse antes do final do ano mais um lugar ocupado.
Eles foram convidados a fazer saber se queriam anunciar algo, e Marvolo enviou seu pequeno pergaminho para as secretárias com um feitiço flutuante sem varinha. Ele sentiu um sorriso enrolar seus lábios: sua primeira sessão da Suprema Corte, um dia para comemorar.
Uma das secretárias, um jovem mago ruivo e magro, compilou os diferentes pergaminhos em uma longa lista e entregou-os ao Chefe Warlock.
"Agora começamos com o juramento de nossos novos membros. Lord Black, se fizer a gentileza de se levantar. "
Alguns assentos à direita, Sirius Black se levantou do banco, tirando sua varinha da manga de suas vestes de seda. Ele colocou sua varinha, segurando-a com as duas mãos, sobre o coração e olhou com determinação na direção do Chefe Feiticeiro.
"Lorde Sirius Orion Black, por que você veio aqui hoje?"
"Eu vim reivindicar meu lugar de direito no meio dos Senhores e Damas da Suprema Corte."
"Você está disposto a fazer um juramento? Se estiver, fale depois de mim. "
Marvolo observou Henry observando o processo com atenção extasiada.
Lord Abbott começou a declarar o juramento que todos os membros do Wizengamot tinham que fazer na primeira vez que compareceram a uma sessão.
"Eu, Lorde Sirius Orion Black."
E o último dos Negros - o último da linha direta - repetiu as palavras com a gravidade apropriada para a ocasião. "Eu, Lord Sirius Orion Black,"
"Faça meu juramento mais solene."
"Faça meu juramento mais solene."
"Para sempre trabalhar para o bem dos mágicos da Grã-Bretanha, até onde eu sei."
A magia começou a crescer, não tão densa como no dia em que reivindicou seu título de Lorde Sonserino, mas perceptível mesmo assim.
"Para sempre trabalhar para o bem dos mágicos da Grã-Bretanha, até onde eu sei."
"Assim seja."
"Assim seja," repetiu Lord Black e com um flash de luz brilhante o juramento fez efeito.
"Isso é tudo?" veio um sussurro perplexo do adolescente no banco ao lado dele. "Esse é o juramento que deve garantir que os membros da Suprema Corte sejam ..." o adolescente lutou para encontrar as palavras para expressar sua descrença, e Marvolo riu baixinho.
"Seria um juramento ridículo se esse fosse seu verdadeiro propósito."
Os olhos verdes olhavam interrogativamente para Marvolo, eles percorreram um longo caminho desde aquele primeiro dia desastroso.
"O objetivo é garantir que cada um dos membros baseie suas ações exclusivamente em sua bússola moral. Não ser influenciado por chantagem, medo ou força total. Se alguém quiser conceder até mesmo uma pequena medida de livre arbítrio, os juramentos tendem a ser bastante fracos e abertos à interpretação. "
Um pequeno bufo frustrado veio de Henry, que observou Black se sentar novamente. "Portanto, é basicamente inútil." Após uma pequena pausa, o adolescente sibilou .: E você poderia continuar como fazia antes, senhor :.
Marvolo refletiu por um momento antes de sibilar sua resposta. .: Se eu estivesse convencido de que era o melhor para nossa comunidade, então você tem razão, eu poderia continuar da mesma forma. Mas isso não seria o melhor :.
O olhar do adolescente era cético, mas ele permaneceu em silêncio e voltou sua atenção para o processo.
"Lorde Marvolo Slytherin, por que você veio aqui hoje?" O Chefe Warlock Abbott agora dirigia suas palavras ao homem de aparência mais jovem usando um anel de Senhoria na sala.
Marvolo se levantou, seu cabelo castanho ondulado roçando ao longo da gola alta do manto verde escuro cintilante, tirando a varinha do coldre, sorrindo por dentro quando viu várias pessoas se encolherem.
Enfatizando as palavras tradicionais, Marvolo notou o olhar comprimido e o sorriso forçado no rosto do diretor, onde ele se sentou no pequeno banquinho de madeira em frente ao banco Potter. "Eu vim reivindicar meu lugar de direito no meio dos Senhores e Damas da Suprema Corte."
As palavras do juramento foram repetidas e Marvolo sentiu a magia se instalar nele junto com o juramento que fizera algumas semanas antes.
Algumas notícias sem importância depois, Lestrange foi chamado para fazer seu anúncio.
"Eu, Xerxes Lestrange, mudo as regras de herança para a sede da Casa Nobre de Lestrange. A partir desse dia, a posição de Chefe da Casa pode ser ocupada por uma bruxa, assim como a posição de herdeira. Pela magia da nossa família, que assim seja. "
Um murmúrio percorreu o corredor. Todos eles sabiam da situação difícil da família Lestrange: o atual Senhor não se casou e dificilmente terá mais filhos, os únicos filhos sem filhos e em Azkaban para o resto da vida. Desde que alguém pudesse se lembrar, o chefe da casa Lestrange sempre foi um mago. Mas agora a posição poderia ser ocupada por uma mulher.
Essa mudança certamente criaria rumores. Havia uma bruxa esperando nos bastidores? Alguém que poderia assumir quando o atual Senhor morresse? Marvolo sabia, é claro, que havia uma pessoa possível: a amiguinha de Henry, a incrivelmente inteligente Hermione Granger. Parecia que seu velho amigo esperava convencê-la a se tornar herdeira.
Seus olhares se encontraram brevemente e Marvolo assentiu com um pequeno sorriso. Uma boa jogada, mesmo que falhe em convencer a jovem bruxa. Pode haver mais linhas de aborto a serem descobertas.
Benjamin anunciou a adoção de Aidan, anúncio que não surpreendeu ninguém, afinal todos haviam sido convidados para a cerimônia, e logo as cartas passaram. Até que "Potter" foi chamado.
Dumbledore fez menção de se levantar, mas Marvolo acenou para que ele voltasse ao seu lugar, ficando de pé. "Como pai adotivo do herdeiro Potter, falarei pelo meu filho."
Outro murmúrio varreu o Wizengamot, e Marvolo viu alguns sorrisos e alguns rostos perturbados entre os presentes.
Voltando-se para a frente e concentrando-se no rosto redondo de Lord Abbott, Marvolo sorriu e começou com seu anúncio. "Meu filho não está feliz com a forma como a cadeira Potter foi votada na última década. E não estou feliz com a maneira como o atual regente desempenhou suas funções. Portanto, Alvo Percival Wulfric Brian Dumbledore não será mais o regente Potter a partir de hoje. "
O caos estourou com esta proclamação. Demorou vários minutos para acalmar as bruxas e bruxos enfurecidos novamente. Engraçado que eles não reagiram tão violenta e ruidosamente como tinham que libertá-lo de seus crimes passados, mas agora que ele estava prestes a mudar quem era o regente de seu filho, eles criaram um rebuliço.
Talvez porque isso fosse muito mais fácil de processar e um movimento que eles haviam previsto, em contraste com a aparição repentina dele diante deles, parecendo totalmente diferente, desenterrando uma lei antiga da qual ninguém tinha ouvido falar antes e implorando para ser declarado vivo novamente. Eles chegaram a um acordo com o fato de que ele não tinha realmente morrido naquela noite.
Com o rosto vermelho como um uivo, Lord Abbott sentou-se novamente, acenando para Marvolo continuar, encarando todos os outros para ficarem em silêncio. Assentindo com a cabeça, Marvolo fez exatamente isso. "Eu perguntei a Madame Longbottom se ela assumiria a posição de regente Potter, e ela concordou. Portanto, a partir de hoje, Madame Longbottom será a regente do meu filho, do jeito que ele deseja. "
E mais sussurros e murmúrios foram o resultado disso.
Marvolo teve que realmente controlar seu rosto para evitar que o sorriso aparecesse, enquanto seus olhos pousavam nos rostos confusos de seus seguidores. Isso não era algo que eles tinham previsto. De jeito nenhum.
ooooo
Harry percebeu rapidamente que a maior parte do trabalho no Wizengamot era entediante. Bem, pelo menos da perspectiva dele. Depois do rebuliço do anúncio e da piada de um juramento que Sirius e ... seu guardião momentâneo tiveram que fazer, ficou bem difícil continuar prestando atenção.
No momento, dois Lordes estavam tendo um debate acalorado sobre as taxas de importação de caldeirões. Parecia angustiante como Percy discursando sobre a espessura do fundo dos caldeirões.
Ele revirou os olhos verdes enquanto os Lordes deslizavam em insultos infantis. E assustado com a risada silenciosa ao lado dele.
.: Eles tendem a fazer isso, ou então Lúcio me disse :. sibilou Voldemort em sua direção, claramente parecendo divertido.
.: Isso é totalmente improdutivo! Por que o Chefe Warlock não está fazendo nada a respeito?:. Esfregando sua cicatriz, Harry suprimiu um bocejo. Era muito difícil prestar atenção. Ele estava feliz por ter escolhido sentar no banco da Sonserina com Voldemort, caso contrário, ele teria problemas para fazer um relatório no final do dia. Que pensamento surreal.
.: Fique acordado, Henry. A cicatriz está incomodando você?:. Havia preocupação nas palavras sibiladas? Harry não tinha certeza.
Ele balançou sua cabeça. .:Não senhor. Apenas uma dor de cabeça normal :.
.: Se você tem certeza :.
Eles ouviram mais algumas brigas infantis antes que o Chefe Feiticeiro finalmente parasse e chamasse uma votação. Voldemort levantou sua varinha com aqueles que eram contra o aumento das taxas, sibilando a explicação para Harry de que não havia razão para aumentá-las, exceto que o único Senhor havia investido em alguns boticários e perderia dinheiro se as taxas para importação de caldeirão aumentassem, e ambas as famílias não se davam bem.
Harry ficou surpreso com o quão infantis os políticos pareciam ser.
O próximo ponto na agenda era uma nova proposta de lei sobre lobisomens.
Harry imediatamente reconheceu a bruxa que eles conheceram no dia do julgamento de Sirius. Ela se levantou e pigarreou, tentando chamar a atenção dos membros reunidos.
"A esquiva Madame Umbridge. É surpreendentemente difícil conseguir qualquer informação sobre ela, "murmurou Voldemort perto do ouvido de Harry, continuando com o prometido comentário ao vivo que ele fornecia a cada passo.
Quando a bruxa finalmente começou a falar sobre a lei que ela queria ver aprovada, a adolescente de olhos verdes rapidamente percebeu que a mulher estava em sua própria guerra pessoal contra os lobisomens. Ela citou estatísticas sobre um aumento de ataques quase fatais e novos infectados nos últimos anos, alegando que os aurores tiveram que assumir uma postura mais dura contra os 'monstros'.
E de repente Voldemort estava de pé, e todos os olhos se desviaram da bruxa falante para pousar nele.
"Com licença, Madame, mas posso fazer algumas perguntas a você?" ele parecia tão educado. Harry se perguntou se Voldemort consideraria uma carreira como ator se assumir o plano do Ministério não funcionasse. Arrancando sua concentração de volta para a realidade que acontecia ao seu redor, Harry quase riu de seus pensamentos absurdos.
Claramente irritada, Umbridge acenou com a cabeça, "Claro, você pode, Lorde Slytherin."
"É verdade que o aumento no número de ataques de lobisomens começou depois que lhes foi negado o direito de possuir terras ou propriedades, depois que os empregadores foram responsabilizados por eventuais deslizes que impediram os lobisomens de encontrar trabalho?" Ele fez apenas uma curta pausa, zombeteiramente levantando uma sobrancelha, antes de continuar. "Temos os meios para nos mantermos seguros, para mantê-los seguros. Podemos proteger um trecho de campos e bosques, temos a poção wolfsbane. Mas as leis que temos atualmente impedem que os lobisomens paguem a alguém para proteger um lugar ou comprar a poção. Eles nem podem fazer isso por si próprios, porque nós negamos a eles uma educação adequada. É aí que estamos errados, e a lei que você estava prestes a propor só pioraria a situação. "
A câmara ficou um pandemônio depois disso. Umbridge tentou alegar que todos os lobisomens eram monstros que não queriam ficar longe de vítimas em potencial nas noites de lua cheia. Alguns exigiam ver essas estatísticas, outros traziam tópicos que eram apenas uma tangente ao problema original: desemprego em geral, baixa qualificação dos lobisomens, a falta de qualidade das vassouras escolares em Hogwarts.
Harry apenas tentou seguir as diferentes direções que as conversas - a maioria aos gritos - estavam tomando antes de desistir, esfregando sua cicatriz.
A nova lei não foi discutida nem votada nesta sessão, e o Chefe Feiticeiro convocou uma pausa para o almoço rapidamente para colocar a massa de pessoas sob controle novamente.
Enquanto esperavam que a sala se esvaziasse, para que pudessem caminhar até a câmara menor segurando um bufê para comer e beber algo, Harry se virou para o homem de manto verde parado ao lado dele.
.: Por que você... por que defender os lobisomens?:. Ele queria saber disso agora e, para evitar ser ouvido, usou a língua de cobra como fizeram ao longo da manhã.
.: Posso ter feito uma promessa de me livrar da opressão contra os lobisomens que o Ministério promulga :. foi a resposta indiferente, dada com um pequeno sorriso. .: Posso ter planejado usar outros meios para fazer isso, mas ainda sou capaz de trabalhar para esse objetivo :.
Harry franziu a testa. "Eu realmente não sei quais são seus objetivos. Agora, quero dizer. "
"Não, você não pode. Eu não disse a você, então como você poderia saber? " O homem olhou para Harry, claramente contemplando o que mais dizer. "Eu não acho que funcionaria se eu simplesmente contasse a você. Mas você pode me perguntar o que acho de um determinado assunto. Farei o possível para explicar meu ponto de vista a você. Talvez não naquele momento, mas quando houver tempo e privacidade suficientes. "
Sem ter certeza se poderia acreditar nessa afirmação, e totalmente ciente de quão ambígua e aberta a interpretações era, Harry apenas acenou com a cabeça e seguiu Voldemort até o bufê, esperando que algo para comer e um copo d'água ajudassem com sua dor de cabeça.
E assim eles caminharam até o bufê entre todos os outros, se misturando e conversando, evitando aqueles que eles não podiam suportar e conectando-se com seus aliados.
ooooo
Lucius sentiu como se alguém tivesse agarrado o tapete em que ele estava e o tivesse puxado para longe. Seu Senhor está nomeando um Longbottom como regente de seu filho? Ele não conseguia entender tudo isso.
Ele pegou um sanduíche de pepino em um dos pratos. A manhã foi muito divertida, vendo Dumbledore partir depois de ter sido substituído por Madame Longbottom como regente e finalmente o discurso apaixonado, embora curto, de seu Senhor sobre lobisomens, ele estava feliz por ter levado Draco com ele hoje. Na maioria das vezes, essas sessões eram tediosamente enfadonhas.
Vendo seu filho olhando para o garoto Longbottom parado com o herdeiro de seu Senhor, Lucius acenou para o garoto loiro. "Vá e fale com eles. Faça uma pausa de todos nós, adultos chatos. "
"Obrigado, pai," Draco respondeu baixinho, endireitando suas vestes e caminhando, visivelmente preparando-se para a conversa com dois Grifinórios.
Quando Lucius voltou para o bufê, Lorde Slytherin e Lorde Nott se aproximaram dele e iniciaram uma conversa fácil. Ele esperou pela oportunidade perfeita para trazer à tona o assunto que ele queria discutir há alguns dias. Isso se apresentou quando Benjamin começou a falar sobre tutores que queria contratar para ensinar Aiden.
"Mestre Snape levará Draco em uma viagem para coletar ingredientes na floresta. Eu prometi a ele perguntar se seus filhos poderiam acompanhá-lo. "
Sorrindo, Lorde Slytherin perguntou, "E Mestre Snape sabe sobre sua sorte de ser responsável por três adolescentes ao mesmo tempo?"
"Eu contei a ele sobre o plano de convidar os outros, ele não ficou muito feliz, mas concordou." Lúcio assegurou, ciente de que Severus normalmente gostava de manter apenas uma criança por aula.
"Quando ele está planejando juntar os ingredientes, e o que ele vai juntar? E onde?" Benjamin quis saber.
"Ele mencionou a Floresta de Dean, e acho que não vai mudar o local, pois ia pedir uma chave de portal para viajar com três adolescentes e algo sobre coletar diferentes samambaias, musgos e líquenes", Lucius explicou, pegando um tome um gole de um copo de limonada. "E eu propus no próximo sábado, dia 29. A data está de acordo com você? "
Eles concordaram com a saída dos filhos, e Nott House foi apontada como ponto de encontro, para que Severus pudesse pegar os meninos.
Depois disso, eles se separaram e conversaram com outras pessoas até o fim do intervalo, e eles continuaram com tópicos muito mais normais até a noite.
oooOOooo
Era irritante. Que coragem daquele homem! Mas ele teria o que merecia. Parecia ser ridiculamente fácil tirá-lo do caminho, mesmo sem mirar no próprio homem. Uma breve conversa com a secretária do escritório da chave de portal e o local e a hora estavam claros.
Agora, dedos gordos agarraram um formulário e uma pena, preenchendo as informações necessárias. Local e hora, números diferentes, um nome e formulário preenchido com carimbo e selo colocados entre muitos outros, e tudo foi definido.
Em menos de uma semana, o problema estaria resolvido. Não havia como ele ser capaz de permanecer em sua posição e no caminho dela por mais tempo. Na próxima reunião, tudo sairia conforme o planejado.
oooOOooo
Harry se sentou na cadeira em frente a sua mesa em seu quarto, escrevendo uma carta para Hermione. Ele queria contar a alguém sobre seus dias no Wizengamot. E contar a Ron não era realmente uma opção. Por um lado, Harry tinha certeza de que seu amigo não estaria interessado, e ele não respondeu a última carta que Harry enviou. Talvez Ron ainda estivesse com raiva do que acontecera, ou talvez com ciúme. Eles discordaram sobre a maneira como Ron tratou Hermione, e parecia que ele ainda estava de mau humor.
Então ele estava escrevendo para Hermione. Ela provavelmente iria importuná-lo com perguntas em sua próxima carta. Sobre a sessão do Wizengamot, suas lições e provavelmente sobre sua vida com Voldemort.
Ele, por sua vez, tinha perguntas para ela. Como tinha sido o encontro com o irmão de sua avó, se ela soubesse que ele mudaria as regras sobre quem poderia ocupar o cargo de Chefe da Casa da família Lestrange, o que ela faria com toda a bagunça.
Levantando-se para se livrar de seu manto externo - estava quente em seu quarto, apesar da janela aberta - Harry caminhou um pouco. Durante o jantar, seu atual guardião perguntou o que ele queria fazer no seu aniversário. E Harry não tinha certeza do que queria. Ele queria fazer uma festa com seus amigos, e Voldemort disse a ele que se esperava uma festa para as famílias dos membros da Suprema Corte. Talvez ele pudesse obter os dois?
Faltava apenas uma semana para seu aniversário, o primeiro carregado de expectativas e obrigações sociais. Que bagunça.
O adolescente sentou-se novamente, terminando sua carta para Hermione, que poderia se encontrar em uma situação semelhante à dele. Lançado na vida de um herdeiro, ou herdeira no caso dela, que desconhecia sua ancestralidade até agora.
Talvez ele devesse convidá-la em um dos próximos dias.