A Court of Fire and Darkness

By W1nn1e_Nyx

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Nyx desapareceu de Prythian, e após 20 anos perdido em um novo mundo, ele começa a ter vagas lembranças de su... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo Extra: O Baile
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo Extra: Manorian
Capítulo 46
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 47

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By W1nn1e_Nyx

NYX

Eu procurava o local de origem da flecha e não o encontrava, e enquanto isso Meghan jazia perdendo sua consciência, eu sentia o laço de parceria enfraquecendo, não era somente a consciência dela se perdendo, era também a vida. Meghan, a garota selvagem pela a qual me apaixonei estava morrendo e eu não sabia o que fazer.

Desabei de joelhos e supliquei a qualquer Deus, ao que fosse que me desse uma luz.

Minha linda e cruel parceira estava morrendo e com isso eu sentia a dor do laço de parceria se rompendo, sentia cada pedra de obsidiana da ponte que nos ligava imensamente desabando, sentia o fogo dela se apagando.

"Meghan amor, resista por favor, resista, permaneça comigo"

Eu falava para ela, mas não havia respsotas, sua cabeça era um oco, ela estava se perdendo, ela tentava lutar mas se perdia, cada vez mas ela se peria para a escuridão.

Eu gritei, mas estavamos no meio do nada, no meio da floresta de Carvalhal. Eu gritava pedia para ela aguentar, implorava, eu implorava para qualquer que fosse o ser que reinava no além que a poupasse. Quanto mais a ponte entre a gente desabava, quanto mais nosso laço se rompia, eu sentia como se minhas entranhas estivessem sendo arrancadas de dentro de mim.

Eu esperava apenas que ela em sua inconsciência não sentisse dor, que ela fosse livrada pelo menos disso. Que toda a dor que ela teria de sentir fosse direcionada somente para mim. Se eu não podia salvá-la então que pelo menos ela fosse sem dor.

Me deitei ao seu lado e comecei a contar histórias de minha vida de antes de eu conhecê-la, as coisas que eu fazia para tentar buscar uma felicidade que eu achava que jamais conheceria, sabendo que eu não pertencia a esse lugar me perguntava se minha felicidade estava no local que eu havia nascido, mas que depois de uns 4 dias que eu havia conhecido ela, minha querida Meghan, que eu soube que a felicidade estava presente mas que eu a odiava, ou pensava isso, pois aos poucos ela havia me conquistado sem eu perceber. E quando reparei a parceria, eu tinha sentido medo de ser abandonado, pois a gente se desentendia mais do que nos entendiamos. Então contei a forma como a qual me apaixonei por ela, mesmo sem saber que eu havia me apaixonado.

A respiração dela estava ficando cada vez mais difícil como se ela estivesse por fim partindo. Sussurrei ao seu ouvido.

- Eu te amo, Meghan, não importa para onde você vá eu sempre irei amar você, me espere no além mundo, irei te encontrar e também, irei te encontra nas próximas vidas, eu te pertenço de todas as formas.

Fiquei então esperando junto dela, eu não a deixaria ali, eu a levaria para Terrasen, acharia uma forma de pelo menos poder garantir que ela repousa-se junto de sua irmã e de sua família.

MEGHAN

Eu me sentia estranha, na verdade eu não sentia nada a não ser o vazio, em um momento eu estava com Nyx, ao meu lado, discutindo sobre onde viveriamos, como se fossemos ter um futuro, no seguinte ele senti uma flecha adentrar em minha barriga e então o nada.

Eu estava morta?

Será que mesmo na morte eu tinha consciência? Pois eu escutava ainda, no distante atrás de mim, Nyx sussurrando palavras, palavras que me faziam querer retornar para o calor delas, para o calor do macho que as diziam. Mas algo cada vez mais me puxava para uma névoa densa a frente, como se falasse "venha, temos algo para te mostrar aqui" mas eu sabia que o limite entre minha vida e minha morte estava a poucos passos do local.

Mas a névoa me atraía, como se quisesse revelar algo. Eu avancei mais um passo, e senti quando o tempo parou ao meu redor, e então uma figura enorme surgiu a minha frente, ele parecia estar morto e usava uma coroa em sua cabeça.

"Meghan Ashyrver Whitethorn Galanthynius, se você passar desse ponto, tudo o que você é, tudo o que você fez deixará de existir, você será reivindicada"

A voz da criatura a minha frente ressoava por todos os cantos.

- Q... Quem é você? - Perguntei engolindo sem seco.

E

le me observou, então percebi que sua boca não se movia mais que todas as palavras que ele proferia ressoavam realmente por todo aquele local.

"Em alguns lugares, sou conhecido como Morte, mas em meu verdadeiro mundo, sou conhecido como Sub-Rei. Eu guio as almas para o seu local de descanso, as dignas repousam fielmente em meu lar, já as almas indignas são perdidas para sempre sendo devoraras pelos meu ceifadores e suas criaturas."

- Por que você está me barrando e me impedindo de avançar? Se eu estou morta deveria avançar, não? - Perguntei confusa.

"Sua hora não chegou, bela fêmea de poder, sua história ainda está no começo, mas se está aqui é porquê alguém lhe chamou, alguém deseja te mostrar algo."

Aquilo era uma loucura, quem poderia ter me chamado para uma quase morte? O que eu precisava saber para que eu quase precisasse morrer para saber?

"Caminhe para a voz e os sussurros de seu amado. Um coração repleto de fogo do mais puro e selvagem, outro coração da mais repleta e calma escuridão, unidos para reinarem."

As palavras do Sub-Rei se prenderam a mim, mas então escutei atrás dele, uma voz que eu achei que eu jamais escutaria. Quando me virei, Rachel estava ao lado da criatura e ele a olhava totalmente chocada.

- Meghan? - Escutava a voz da minha irmã, um sussurro em comparação com toda a vividez que ela teve.

Eu não consegui me conter, eu comecei a chorar, minha irmãzinha estava em minha frente, eu cai de joelhos e entre lágrimas implorei pelo perdão.

Minha irmã se aproximou e me abraçou, ela era tão mais nova que eu, mas aqui ela parecia mais velha, mais sabia.

"Menina Rachel, você sabe o que está arriscando perder por estar aqui?"

A voz do Sub-Rei inundou tudo novamente. Rachel o encarou e disse.

- Eu sei, e não tenho mais medo. Minha irmã precisa saber, todos precisam saber. Depois que aconteça o que será cobrado.

A olhei em choque.

- O que será cobrado? - Perguntei, minha voz embargada pelo choro.

- Minha existência chegará ao fim. - Ela disse. - Minha essência, meu espírito será tomado e deixarei de existir, somente existirei na memória de quem me conheceu, e nas histórias contadas. Mas essa terá sido minha última vida.

Eu me desesperei, isso não podia ser real, ela se perderia, para sempre.

- Você não pode fazer isso, Rachel, eu te proíbo. - Eu dizia, eu era a irmã mais velha dela, ela teria que me obedecer.

- O preço ja foi cobrado e o acordo selado, Meghan, agora escute.

Ela estava seria, seu semblante estava propenso até brigar comigo para eu me concentrar em suas palavras.

- Três seres de escuridão estão para surgir, três irmãos para reinar três mundos por vingança, nossos pais, você, seu parceiro e a família dele correm perigo, sacerdotisas e curandeiras unidas, poderes unidos pela cura. Dois recpientes que precisarão dar a vida para que eles desapareçam de vez da existência.

Ela falava mas tinha começado a desaparecer. Um fragmento de memória dela surgiu, o que deveria ser feito. Estava claro, que precisava ser duas pessoas, qualquer uma para se sacrificar pelo bem maior.

- Não tenha medo Meghan, você saberá o que fazer e a hora certa para fazê-lo. Adeus minha irmã, eu te perdôo e eu te amarei eternamente.

Então ela desapareceu, e onde ela estava apenas uma gosta de uma labareda azul existia, o último resquício da existência de Rachel.

"O preço foi cobrado e pago."

Então o Sub-Rei pegou aquela chama, e a transformou em um colar, ele o ofereceu a mim e disse para jamais tira-lo, pois enquanto eu o usasse Rachel viveria junto a mim. Quando olhei o pingente, a chama brilhava dentro de uma cúpula de vidro.

NYX

O tempo parecia ter parado, Meghan havia parado de respirar. Eu estava me preparando para carrega-la quando o povo pequenino surgiu, eles começaram a mostrar meu braço e fazer gestos para eu dar meu sangue a ela.

Eu tinha perdido as esperanças já, estava pedindo para eles saírem de perto dela e me dexiarem fazer o que eu deveria fazer por respeito aos poucos meses que tivemos juntos e aos seus pais. Faziam já 3 minutos que a respiração dela havia parado, que eu vi seu peito parar de bater.

Eu tinha chorado e rugido seu nome. Eu havia perdido a coisa mais preciosa que existia em minha vida.

Quando a peguei no colo ela ainda estava quente, comecei a andar e aproveitei o tempo que o povo pequenino ainda insistia em permanecer, e solicitei a ajuda deles para chegar a Orynth. Eles assentiram e então assobiaram.

Então do meio da floresta, surgiu um cervo branco, em sua cabeça, entre as galhadas, uma chama se assendia e pulsava, o cervo se aproximou, e então ele se curvou para Meghan, ele a respeitava.

Tentei me lembrar das histórias que me eram contadas, e lembrei, os cervos que Brannon resgatou e libertou na floresta de Carvalhal. Ele reconhecia a herdeira do antigo rei feérico.

O povo pequenino pediu que eu me sentasse, assim que subi no dorso dele com Meghan ainda pendendo em meus braços, ele se levantou e começou a rumar em direção à Orynth.

Horas haviam se passado quando finalmente avistei as torres do palácio, os sinos soaram assim que fomos avistados pelos guardas, então os portões se abriram ao longe, o cervo não exitou ao entrar pelos portões.

Os súditos da rainha se aproximavam, choros eram ouvidos quando percebiam Meghan, sem vida, em meus braços, lamúrias e súplicas começaram ser ouvidas, uma canção foi entoada, toda Orynth cantava a despedida da princesa.

Quando chegamos aos portões do castelo, ele se abriu e Rowan e Aelin estavam lá já, as bruxas haviam avisado a eles então.

Aelin caiu de joelhos, ao perceber o porquê seus súditos entoavam a canção na antiga língua feérica. Rowan rugiu, fúria e dor os assolavam.

Quando o cervo se aproximou e se ajoelhou. Para podermos descer, a única coisa em que consegui sussurrar foi um pedido de perdão, por não ter cuidado dela.

Rowan se aproximou de mim, eu estava pronto para que ele me matasse e eu seguisse para o além mundo, mas ele apenas apertou meus ombros, lágrimas escorriam de seus olhos.

- Vamos, vamos prepara-la.

Assenti, e os acompanhei para dentro, fomos até uma sala onde apenas uma mesa de pedra estava posicionada ao redor de diversos candelabros, fui instruído a depositar o corpo de minha amada lá.

Quando me virei para dizer que eu não sabia quem a havia atacado, as portas se abriram em um rompente, em minha frente estavam Suzanne, Fenrys, Lorcan e Aedion.

Eles estavam ofegantes, suas feições o puro choque, luto encobriu seus olhos.

- O que aconteceu? - Perguntou Lorcan, uma calma letal tomando cada parte de seu corpo.

- Estavamos a caminho daqui, uma flecha a atingiu embebida em veneno, eu não sabia o que fazer, ela perdeu a consciência rapidamente... - Eu tentava dizer. - Me perdoem.

Fenrys se aproximou, ele estava rosnando como se fosse me matar, eu estava disposto a qualquer coisa para me livrar dessa dor.

Eu me virei para ele e me ajoelhei. A morte seria minha amiga se pudesse me livrar disso.

Ele se aproximava, um clarão de luz mostrou ele se transformando em um lobo.

Eu estava pronto, maldição como eu estava pronto para isso.

De repente, todo o palácio tremeu, como se uma onde de poder anormal tivesse surgido.

Uma luz forte brilhou. E então... Eu não podia acreditar no que eu estava vendo.

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