Então, graças à sua falta de sono e à mente que ainda parecia estar lidando com as repercussões do wolfsbane; Hope tropeçou lentamente em sua primeira aula, cabeça baixa, mãos tremendo levemente enquanto ela se sentava na terceira fileira. O tribrido não precisava de seus sentidos sobrenaturais para sentir o Saltzman olhando para ela; bem, Lizzie estava olhando feio, Josie estava apenas olhando sem jeito.
"Você não acha que ela parece cansada?"
"Provavelmente é por ter toda a atenção do pai."
"Não, Lizzie. Estou falando sério - Hope não parece bem? "
Hope queria gritar que ela não estava bem, que seu lobo era uma porra de personalidade em sua mente; que seu pai estava alimentando-a com coquetéis de melanéia, que ele estava drenando seu sangue a cada duas semanas para mantê-la drenada. Hope queria gritar que eles não estavam lá quando ela precisava de amigos.
Mas quem era ela para arrastar os gêmeos Saltzman para uma vida de dor. Em vez de se virar e contar aos gêmeos o que pensava, Hope apenas se inclinou para a frente; deixando a mesa fazer contato com sua testa enquanto seus olhos se fechavam suavemente. Sua mão fechando em torno de seu pulso esquerdo, suas unhas lentamente pressionando com mais força quanto mais ela sentia seu lobo subir:
Você não pode se livrar de mim, Hope. Eu sou você.
Hope com certeza tentaria se livrar disso.
Eles estão mais seguros conosco como uma equipe.
Os gêmeos estavam mais seguros com Hope morta. Se ela perdesse o controle de seu lobo, quem sabe o que aconteceria - provavelmente mataria todos à vista. De qualquer maneira, é o que Alaric pensa, e Hope não pôde deixar de concordar com o velho.
/ POV narrador"/
Assistir Hope entrar na aula parecendo tão solene preocupou Josie; as meninas não eram amigas em si, Josie sempre tentava estender a mão - até deixava flores do lado de fora da porta de Hope durante as semanas após a morte de seus pais. Josie nunca recebeu um agradecimento ou mesmo reconhecimento pelas flores - Lizzie chamava Hope de vadia egoísta após a segunda semana assistindo Josie desinflar sempre que ela nunca recebia um agradecimento.
Assistir Hope entrar na aula parecendo tão solene preocupou Josie; as meninas não eram amigas em si, Josie sempre tentava estender a mão - até deixava flores do lado de fora da porta de Hope durante as semanas após a morte de seus pais. Josie nunca recebeu um agradecimento ou mesmo reconhecimento pelas flores - Lizzie chamava Hope de vadia egoísta após a segunda semana assistindo Josie desinflar sempre que ela nunca recebia um agradecimento.
Mas antes disso houve o incidente do bilhete de amor; Josie tinha treze anos e estava profundamente apaixonada pela misteriosa garota conhecida como Hope Mikaelson. Ela era mais velha, era reservada, tinha a atenção dos pais o tempo todo: Josie a achava muito interessante . Naturalmente, como qualquer adolescente de treze anos, ela escreveu seus sentimentos em uma carta, revisou a carta, amassou a carta e jogou-a no lixo. Nenhuma das palavras que Josie disse parecia perfeita, tinha que ser perfeita. Foram necessárias quatro tentativas para conjurar a letra certa, levou apenas dois minutos para deslizar o papel por baixo da porta; ignorando os comentários ásperos de Lizzie sobre ser 'obcecada' por Hope- Josie não se importava se ela estava obcecada ou se essa paixão era estúpida. Hope só precisava saber sobre seus sentimentos.
Três horas se passaram e a notícia se espalhou ironicamente como fogo selvagem sobre o quarto de Hope estar em chamas, como quase tudo estava perdido; como a última pintura que ela fizera com o pai agora era apenas uma pilha de cinzas. Claro que Joise queria estar ao lado de Hope, para dar um salto e fornecer ao Tribrid alguém que ela também pudesse chorar - mas então Josie ouviu o que Hope tinha dito sobre Lizzie. 'Anormal bipolar'
Nem mesmo uma queda por Hope Mikaelson impediria Josie de proteger sua irmã de qualquer maneira possível. Fazendo o que Josie eventualmente descobre que ela faz melhor, a morena empurrou seus sentimentos pelo tribrido de lado e deixou os comentários odiosos de Lizzie encherem seus ouvidos enquanto ela balançava a cabeça ou cantarolava sempre que podia.
Assistir Hope de longe teria que servir.
Assim, com a visão perfeita do tribrido, Josie deixou seus olhos vagarem por seu corpo. Cabelo castanho caindo sobre seu ombro, protegendo seu rosto de qualquer pessoa na sala de aula, ombros caídos quase exaustos, pulso sangrando sob a mesa-
Pulso sangrando embaixo da mesa?
Piscando, Josie quase saltou da cadeira, mal conseguindo se segurar antes de fazer papel de boba; a gêmea pegou sua caneta há muito abandonada e rabiscou nervosamente em um pedaço de papel:
'Hope, seu pulso está sangrando? Você precisa que eu chame meu pai? Josette. '
Amassando o papel em uma pequena bola, ela murmurou um feitiço baixinho, observando a bola de papel desaparecer e reaparecer ao lado da cabeça de Esperança.
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