Aquela tarde, quando o sol já não se mostrava presente e a neve se intensificava do lado de fora das residências aquecidas, graças ao aquecer que todos tinham naquela região, um carro parado era descarregado por Louis e Lewis enquanto Harry era recepcionado com abraços e beijos dos mais novos.
As gêmeas estavam no quarto em que dividiam com Félicité e Georgia, conversando sobre o homem que Dayse conhecerá dias atrás quando tentou achar Clifford na floresta. Pra ela, o homem era como um príncipe encantado que havia surgido pra acabar com seus dias entediantes na pequena cidade. Já para Phoebe, aquilo tudo era muito estranho. Qual era a probabilidade de achar alguém tão perfeito, como sua irmã descreveu, em uma cidadezinha tão pacata? Ou era muito sorte, ou sua irmã só estava inventando tudo aquilo devido ao tédio eminente.
Já no andar de baixo, Charlotte e Georgia guardavam as compras nós seus devidos armários enquanto Lottie contava a mais nova novidade (mas isso vocês só saberão em outro momento), e Félicité cumprimentava os dois homens da casa, que acabavam de descarregar as coisas do carro.
- Félicité! - cumprimentava Louis, abraçando sua irmã. - que bom te ver, quando você chegou?
- Não faz muito tempo. Sai de casa às sete e meia, com a neve demorei mais que o habitual pra chegar.
- Tá me dizendo que levou doze horas de viagem até aqui? - interrompeu Lewis chocado.
- Claro que não. Eu parei pra comer, alongar as pernas, ir ao banheiro e pegar uns números de garçons bonitinhos. - explicou ela de bom humor. - Não foi uma viagem direta.
- Ainda sim, você deve estar cansada. - contradiz Harry, chegando com as crianças.
- Um pouco, mas nada que um banho quente e um chocolate quente não resolva. - diz contente, pegando Freddie de seu colo e o enchendo de beijos.
- Nesse caso vamos providenciar o melhor chocolate quente que você já provou. O que acha de me ajudarem? - Lewis pergunta contente, olhando para as crianças com cumplicidade.
Ernest e Doris concordam felizes, pulando e se agarrando as pernas do mais velho entre gargalhadas. Freddie e Félicité ião até a sala procurar um desenho animado que estivesse passando na TV e Charles parecia entretido em brincar com Clifford e Bruce no tapete da sala. Harry ajudou Louis a levar as últimas sacolas até a cozinha enquanto o mesmo parecia focado em reclamar do quanto aquela neve toda atrapalharia seus planos de levar toda a família pra dar um passeio nas redondezas.
- Não acredito que você vai sujar a louça que eu acabei de lavar! - gritava Charlotte irritada com Lewis que tentava se defender dizendo que as crianças queriam chocolate quente e ele não podia dizer não pra elas.
- Eu só queria levar todo mundo pra passear! - reclamava Louis.
- Começou tudo de novo... - coxixava Georgia, terminando de colocar as compras nós armários.
- Olha pra carinha delas! - rebatia Lewis, tentando persuadir Charlotte a deixar ele e as crianças fazerem chocolate quente. Ernest e Doris também ajudavam, fazendo carinhas adoráveis e olhos amáveis pra convencer Lottie a aceitar.
- Podemos fazer isso outro dia, quando a neve estiver baixa. - falava Harry, convencendo Louis a deixar o passeio pra outro momento.
- Hakuna matata! É lindo dizer! - cantava Félicité.
- Hakuna matata! Sim, vai entender! - acompanhava Freddie.
- Os seus problemas você deve esquecer!
- Isso é viver, é aprender! - cantavam juntos.
- Hakuna matata!
- Hakuna matata?
- É, é o nosso bordão!
- O que é isso? Botão?
- Bordão, não confunda com botão!
- Sabe, garoto? Essas duas palavras resolvem todos os seus problemas!
- É! Tipo a história do Pumba
Então, quando ele era um filhote
- Quando eu era um filhote!
- Cê tá legal?
- É puxado pra mim
- Sentiu que o seu cheiro era de um porcalhão. Que esvaziava a savana depois da refeição!
- Era só eu chegar e era um tormento
Quando eu via todo mundo sentar contra o vento!
- Eu nunca saí do seu lado
Que absurdo!
- Ai, que vexame!
- Sim, era um vexame!
- Quis mudar o meu nome!
- Pra que? Zé?
- E eu me envergonhava toda vez que eu... Você não vai me interromper?
- Não vou não. Você me enoja!
- Hakuna matata! É lindo dizer!
Hakuna matata! Sim, vai entender!
- Os seus problemas você deve esquecer! - cantou Charles.
- É! Isso aí, garoto!
- Isso é viver, é aprender!
Hakuna matata! - os três cantaram juntos. - Hakuna matata! Hakuna matata! Hakuna matata! Hakuna!
- Os seus problemas, você deve esquecer! - acompanhou Charles.
- Isso é viver, é aprender! Hakuna matata! Hakuna matata! Hakuna matata! Hatuna matata! Hakuna matata!
- Os seus problemas, você deve esquecer!
- Isso é viver, é aprender!
- Hakuna matata!
Não preciso dizer que isso continuou por um longo tempo né?
[...]
Freddie
23:45
A tia Félicité é muito legal, quem diria que uma adulta seria a minha melhor amiga. Ela sempre é muito gentil comigo, diferente da tia Charlotte que é a bruxa malvada da Branca de Neve. Ela sempre me dá medo.
Hoje eu e a tia Félicité brincamos de mímica, já to profissional nisso, quase um rei da mímica! Eu sempre acerto todas as mímicas que ela faz, se tivesse um concurso de mímica eu com certeza seria o vencedor!
Eu queria poder brincar mais, mas todo dia a gente tem que ir pra a cama cedinho. Fala sério, que saco! É muito cedo, e eu não tenho sono. Toda noite eu fico rolando pra lá e pra cá esperando o sono chegar, e quando aparece o papai vem ver se a gente tá dormindo, eu fecho os olhos e finjo que tô.
Quase toda noite eu vou ao banheiro pra ficar brincando de cubo mágico até o sono chegar. Eu me tranco lá dentro e fico horas brincando. Não dava para fazer isso na cama, as luzes sempre ficavam apagadas.
Eu sentei no vaso e fiquei girando as peças sem parar. Na verdade eu queria um Pula-Pula, mas como só tinha um cubo mágico teria que ser isso mesmo.
De repente a luz começa a piscar e o banheiro fica frio do nada, senti um arrepio pelo corpo. Começo a escutar coisas, pareciam vozes. A luz se apagou e eu coloco uma mão na boca tentando não gritar, me levanto do vaso e tento caminhar até a porta, mas era difícil de enxergar. Sinto a maçaneta em minha mão e tento girá-la, mas a porta estava trancada mesmo depois de eu ter aberto o trinco.
Eu quero gritar por socorro, mas se o papai me achar aqui eu vou levar um baita esporro. Tento me acalmar e respiro fundo, ouço a água do chuveiro batendo no chão e começo a ficar mais desesperado, eu não me lembro de ter aberto! E-Eu não abri, quem está aqui comigo?!
A luz acende novamente, eu olho em volta e vejo que o espelho do banheiro estava embaçado e tinha algo escrito nele. Me aproximo devagar até ele e vejo uma mensagem escrita com uma letra quase ilegível e muito feia:
"Olá, meu amigo"
Não esqueçam de votar e comentar!
Eu sei, eu sei, eu demorei uma eternidade de novo pra escrever! ✋🏻😔
Mas em minha defesa, tá no finzinho do ano e a escola tá tirando o resto da minha sanidade mental então fica difícil de ter criatividade pra escrever. 😪🎒🧠
Mas eu não desisti dessa fic, até porque ela foi uma das minhas primeiras histórias e eu tenho um amor muito grande por ela. 🥺❤️
Eu estava pretendendo terminar ela com vindo capítulos mas agora já não sei se vai dar então se Deus quiser (olha a ironia), a partir do próximo capítulo as coisas vão começar a se explicar. ☺️🤝🏻
E nesse capítulo vocês puderam ver as coisas na perspectiva do Freddie. 🥳🎉
Aqui teremos finalmente uma interação entre Freddie e seu mas novo (a) amigo (a), e talvez no próximo capítulo vocês descubram o que o Louis anda aprontando e quem era a menina que estava assustando as irmãs Tomlinson. 🤯🔥
Quem será que era o homem que Dayse conhecerá na floresta? Qual é a mas nova novidade de Charlotte? Quem é o pai de Charles, Louis ou Zayn? Como Freddie vai reagir com sua atual situação? Quem Harry vai escolher? O que acontecerá com todos naquela casa? Será que saíram todos vivos? 🤒💀
Só tem uma maneira de descobrir, lendo até o final! 🤭😈
Deixem suas curiosidades e teorias aqui! Estou louca pra saber o que vocês estão pensando... 😵😱
Até a próxima amores! ❤️❤️❤️