Vicenzo: O filho do Don

By Eliibrave

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(+18) Capo Vicenzo Gambino faz parte de uma grande organização criminosa, popularmente conhecida como Máfia I... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14.
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21.
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27.
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30.
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37 🔥
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40🔥
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48🔥
Capítulo 49
Capítulo 50🤯
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Epílogo

Capítulo 59🔪🩸

49.5K 3.4K 1.2K
By Eliibrave

Autora: O capítulo 59 aborda temas perturbadores, envolvendo violência física e psicológica, não recomendado para pessoas sensíveis.

Vicenzo

Ajudei Amanda a tomar banho depois que o médico foi embora, agora estamos deitados, ela sobre meu peito, pois devido ao ferimento em suas costas ela está evitando deitar de costas.

Ela vira o rosto em minha direção.

— Então agora você tem soldados Russos trabalhando para você??

— Não, eles não são meus soldados, são seus! Estão aqui por você.

Ela faz uma expressão surpresa, eu complemento.

— Quando cheguei na Rússia procurei seu avô Bóris Petrova, ele disponibilizou os soldados e Frans, seu braço direito, para ajudar a encontrar você.

— Eu não esperava algo assim dele, ou de você...

— Eu me aliaria até ao diabo, se ele ajudasse encontrar você.

— Então é por isso que ainda estamos aqui?

— Sim, esse casarão é da Bratva e quem cuida são associados da organização.

Ela franze a testa.

— O que foi?

— O homem Rurik, conheceu minha mãe... Eu não gosto dele, ele agrediu a mulher na minha frente, porque ela tentou me defender de Nikolay.

— Desgraçado, o que você quer fazer com ele?

— Quero levar a mulher dele.

Solto uma gargalhada.

— Você está se saindo uma mafiosa pior que eu Amanda, a mulher do cara?!

— Não quero levar por vingança, quero levá-la para tirar ela das mãos de Rurik, ninguém merece passar por isso... E ela foi uma das poucas pessoas que me tratou bem e a única que me defendeu.

Ela parece pensar então complementa.

— Isso se ela quiser ir né.

— Claro, depois você conversa com ela então.

Ela sorri em minha direção satisfeita.

Alguém bate na porta com urgência, é Matteo.

— Vicenzo, Nikolay acaba de tentar suicídio!

Cazzo! (Porra!)

Amanda senta na cama e eu me levando.

— Ele usou a camisa como corda para tentar enforcar-se no corrimão do porão, mas o corrimão acabou quebrando, não aguentou o peso de Nikolay.

Figlio di puttana! (Filho da puta) Ele acha que vai se safar tão fácil?! Vou acabar com ele agora mesmo.

Amanda me encara parecendo apreensiva.

— Eu vou junto!

— Você tem certeza? O que você vai ver lá em baixo não vai ser fácil... Vou fazer o desgraçado implorar pela morte.

— Sim, e é por isso que eu quero ir, eu mereço ver ele sofrer mais do que qualquer um aqui, ele fez coisas horríveis comigo... Eu preciso ver ele pagar!

— Certo, eu só preciso de algumas coisas... Logo venho buscar você.

Falando isso saio do quarto com Matteo.

— Vicenzo é loucura ela assistir a tortura!

— Matteo ela quer, não posso impedir, afinal o desgraçado torturou ela, matou a vó na frente dela... Não vou impedir ela de ver o miserável pagar. Só me preocupo de que ela sinta medo de mim depois disso, pois nessas horas eu me transformo.

— Eu vou ficar com ela lá embaixo Vicenzo, se ela quiser sair a qualquer momento, eu e ela saímos... Ela aceitou casar com você sabendo o que você era... Não se preocupe ela sabe que você não é nem um santo, e ela já viu você matar antes.

Amanda

Estou no quarto esperando por Vicenzo apreensiva, em minha mente passa um flashback de tudo o que Nikolay fez comigo, o quanto que eu sofri e senti medo, quanta dor passei... Quantas vezes desejei a sua morte, quero ver esse desgraçado sofrer como eu sofri, humilhada e indefesa nas mãos dele.

Finalmente Vicenzo entra no quarto.

— Podemos ir agora.

Eu caminho até ele que pega em minha mão, descemos até o primeiro andar onde Matteo nos espera.

— Amanda, Matteo vai ficar junto com você lá embaixo.

Eu balanço a cabeça em concordância.

Começamos descer as escadas do porão, logo avisto Nikolay amarrado em uma cadeira, seus pés e mãos estão imobilizados. Ele está sem camisa, deixando algumas tatuagens a mostra, seu pescoço está com marcas vermelhas.

Assim que paramos Vicenzo me dá um selinho nós lábios e se afasta, Matteo fica parado ao meu lado.

Vicenzo continua aproximando-se de Nikolay, parando bem próximo dele.

— Você é um covarde de merda mesmo... Suicídio sério?!

Nikolay mantém a cabeça baixa.

— Olha para mim quando falo filho da puta!

Nikolay continua imóvel.

— Você é surdo?!

Ele agarra os cabelos de Nikolay com agressividade obrigando que ele o encare, igual muitas vezes Nikolay fez comigo.

— Você é a escória Nikolay!

— E você é um bosta que não conseguiu proteger nem sua mulher... Eu devia ter matado a vadia.

Vicenzo desfere vários socos no rosto de Nikolay, parecendo descontrolado.

Quando ele finalmente para, Nikolay parece desorientado, seu rosto inchou na hora, seu supercílio está cortado, o sangue escore por seu rosto, seu nariz parece estar quebrado.

Vicenzo agarra o maxilar de Nikolay com força, obrigando ele a encara-lo.

— Você deveria nunca ter cruzado meu caminho desgraçado.

É gratificante ver ele assim, humilhado e impotente.

— Você tem muitas tatuagens... Vor v Zakone "bandidos pela lei", o lema da Bratva no peito.

A frase está escrita no peito de Nikolay, entre as asas de uma águia que tem uma estrela acima da cabeça.

— Um demônio no braço que significa o ódio pelas autoridades, um olho no ombro, que se eu não me engano significa que você deveria estar sempre alerta e de olho nos seus inimigos... Sim, realmente você ficou tão de olho e atendo que acabou capturado.

— Cala a boca maldito, eu sei o significado das minhas tatuagens, não preciso que você fale!

Vicenzo o ignora e continua falando com ar de superioridade.

— Pôr do sol no mar, tatuado na mão, representa a liberdade... É está aí uma coisa que você jamais terá de novo.

Nikolay está com uma fisionomia furiosa.

— A pior com certeza é a cruz no seu abdômen, que indica devoção à tradição da máfia e lealdade à irmandade... Sim você é muito leal a Bratva, deve ser por isso que sequestrou a neta de um  Capo.

Nikolay fala algo em Russo que eu não entendo, mas Vicenzo o ignora.

Svo-lach! (Idiota!)

— E as duas últimas não estão a mostra, mas são estrelas nos joelhos, indicando que você jamais se curva a ninguém... Que hipocrisia você aí amarrado, submisso e humilhado com uma tatuagem assim.

Mesmo Nikolay estando com as mãos amarradas aos apoiadores da cadeira ele as mantém fechadas em punho.

Vicenzo caminha até uma pequena mesa próxima a parede. Quando eu estava aqui embaixo, ela não estava aqui, deve ter sido colocada a pouco tempo.

Ele observa os instrumentos dispostos sobre a mesa, em seguida ele começa a tirar seu paletó enquanto fala.

— Essas são todas tatuagens da Bratva, você não é digno de carregá-las, uma vez que não é mais um deles.

Nikolay grita!

— Vá para o inferno.

— Não, quem irá para lá, será você!

Vicenzo pega uma faca na mão e encara Nikolay.

— Hora se removê-las!

Ele se aproxima e começa tracejar um quadrado com a faca, em torno da tatuagem com o lema da Bratva, no peito de Nikolay. 

O sangue começa a escorrer do peito dele, mas ele tenta se manter firme, sem deixar transparecer nenhuma dor.

Depois de tracejar o quadrado, em um puxão Vicenzo arranca a pele de Nikolay com a tatuagem. O grito de Nikolay ecoa pelo porão.

Vicenzo balança a pele tatuada antes de jogá-la ao chão e fala.

— Agora só faltam seis!

Ele continua removendo uma a uma, ele está literalmente arrancando a pele de Nikolay.

Nikolay grita em agonia e dor a cada puxão.

Agora expostas no chão estão as sete tatuagens de Nikolay. Ele está encharcado de sangue parecendo estar em agonia.

— Agora vamos para a sua nova tatuagem.

Ele fala com alguém via comunicador.

— Pode trazer!

Em pouco tempo um dos homens de Vicenzo surge com um ferrete, ele está vermelho de tão quente e tem um grande "V" na ponta. V de Vicenzo, ou será de Vingança...

Nikolay está com os olhos arregalados parecendo assustado.

Vicenzo pega o ferrete e se aproxima de Nikolay... Sem pausas ele pressiona o ferrete na barriga de Nikolay com força.

Nikolay grita em agonia, no chão abaixo dele se forma uma poça, ele se mijou de dor.

Vicenzo finalmente remove o ferrete, Nikolay urra de dor.

Vicenzo me encara.

— Amanda a próxima tatuagem será em sua homenagem, você pode escolher o local.

Observo Nikolay abatido, em completa agonia, seu corpo em grande maioria, está coberto de sangue.

Encaro ele nos olhos enquanto falo.

— No rosto dele!

Os olhos dele se arregalam, em seguida ele grita em desespero.

— Não! Me mata... Por favor tenha piedade.

— Você teve piedade da minha avó?

Ele fica em silêncio me encarando com uma expressão de pavor.

— Está aí sua resposta...

O soldado de Vicenzo volta com outro ferrete e entrega para Vicenzo, esse tem um "A" na ponta.

Vicenzo aproxima-se de Nikolay... Ele pressiona  o ferrete na face esquerda de Nikolay com força.

Nikolay grita em agonia, ele se debater em aflição, seus gritos de dor ecoam pelo ambiente.

Vicenzo finalmente remove o ferrete do rosto dele, Nikolay parece ter perdido os sentidos.

Vicenzo desfere um tapa forte na face oposta da queimadura com ferrete.

— Acorda desgraçado.

Nikolay tenta levantar a cabeça com dificuldade.

Vicenzo pega um balde ao lado da mesa e joga o conteúdo que parece ser água em Nikolay, mas então ele começa gritar e debater-se em agonia.

— Um banho de salmoura vai te ajudar a se manter acordado.

Vicenzo se dirigi a mim enquanto ao fundo Nikolay grita em agonia.

— Amanda você ainda quer dar o golpe final?

— Sim.

Vicenzo se vira em direção a Nikolay, e fica observando enquanto ele implora pela morte.

— Me mata!

— Enquanto você pedir para morrer, mais demorará para isso acontecer...

Nikolay baixa a cabeça enquanto chora desesperado.

— O que você acha de mais uma tatuagem?

— Não, por favor...

— É acho que você não aguenta mais uma, já está aí todo mijado.

Nikolay choraminga.

— Amanda agora que me dei conta, você não sabe atirar né?! Vou ensinar você agora.

Eu começo a caminhar na direção de Vicenzo, que me posiciona a sua frente, ele segura sua pistola enquanto fala.

— Você deve segurar a arma na posição de tiro com sua mão dominante, a minha é a direita, equilibre a arma com a outra mão, que no meu caso é a esquerda, ela deve dar apoio à mão com a pistola, ela não deve pegar na arma, o papel dela é dar apoio.

Estou observando atenta enquanto ele demonstra.

— Alinhe a mira da frente com a de trás, é melhor mirar olhando com apenas um olho, destrave-a somente quando já estiver em posição de disparo e então você aperta o gatilho.

Levo um susto quando ele dispara, não esperava que ele fosse atirar.

Nikolay grita, pois acaba de ser baleado no joelho esquerdo.

— Vou fazer mais uma vez.

Ele repete o processo de explicação e volta atirar, agora acertando o joelho direito de Nikolay.

Nikolay grita em desespero.

— Você quer tentar agora?

— Sim.

Sigo todo o passo a passo, Nikolay me encara com um olhar cheio de medo.

Disparo e acabo errando. Nikolay deixa escapar um suspiro de alívio.

— Eu vou te ajudar a mirar, o que você acha? Mas quem vai puxar o gatilho será você.

Balanço a cabeça em concordância.

— Esse vai ser um disparo de teste, o que acha de acertamos o ombro dele, pode ser?

— Sim.

Estou nervosa, Vicenzo me ajuda a mirar, então eu aperto o gatilho.

Dessa vez acerto Nikolay no ombro.

— Muito bem!

Minha expressão está séria, então eu falo.

— Vamos de novo.

Vicenzo me encara com um olhar de surpresa.

— Aonde agora?

— No outro ombro.

Nós miramos e eu aperto o gatilho, acertando o ombro de Nikolay, que se contorce de dor.

— Esse não vou precisar mirar, vou me aproximar dele, então acho que consigo sozinha.

Estou a pouco mais de um metro dele, estico meu braço encurtando ainda mais a distância, Nikolay me encara.

— Eu serei a última coisa que você verá.

Em seguida disparo... Nikolay está morto.

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