MEGHAN
Eu tinha aproveitado um pequeno momento que tinha me afastado de Nyx durante o dia, para solicitar para as empregadas da cozinha que deixassem bandejas de comida dentro quarto, e não em nossa sala de jantar particular. Se era para ser dessa forma, faria da melhor forma possível.
- E que surpresa você teria para mim, Meghan querida? - Ele disse respondendo com um sorriso predador.
- Se eu contasse, não seria surpresa, seria? Babaca.
Ele riu e me abraçou.
- Não ligo, qualquer coisa vinda de você seria boa.
Revirei os olhos e perguntei.
- Você confia em mim?
- Com minha vida, meu amor. - Ele disse sem me desgrudar se seu abraço.
Então peguei um pano que estava em minhas mãos e levei até os olhos dele.
- Então use isso, e só tire quando eu pedir.
Ele cruzou os braços e me encarou de cima a baixo, um sorriso presunçoso surgiu em seus lábios.
- Não imaginava que eu estaria tão de bom grado aceitando ordens para ser torturado. - Ele disse.
- Babaca.
- Mimada.
- Ande logo.
Ele pegou e se abaixou para eu conseguir venda-lo, então peguei em sua mão e comecei a guiá-lo.
Quando entramos em nosso aposento, as criadas haviam deixado pouquíssimas velas, assim como eu tinha pedido e as bandejas estavam em uma mesa ao lado da cama. O guiei até que ele entrasse no quarto e o deixei sentado na cama.
- Se serei torturado por quê estou em um lugar tão macio? Você irá me tortuear sexualmente, Meghan querida. - Ele estava sorrindo.
- Talvez, sei o quanto você me deseja, quão ruim deve ser, ser tocado e não poder tocar de novo. - Ri com ar malicioso o que o fez respirar mais profundamente.
Eu estava tensa, eu não pediria apenas para ele entrelaçar sua vida a mim como meu parceiro, eu o queria como meu jurado de sangue, a alguns anos atrás somente a rainha podia tê-los, mas minha mãe mudou as leis, deixando que as princesas também os tivessem.
Peguei minha faca de caça e me aproximei.
- Retire a venda. - Eu disse, apontando a faca para meu antebraço.
Ele me olhou, seus olhos se arregalaram.
- O que você está fazendo? - Ele perguntou.
- Você conhece a antiga língua dos feéricos? - Perguntei.
Ele assentiu.
- Nyx, estrangeiro de mundos, senhor da noite personificada, meu inimigo, amigo e parceiro, você aceita ter seu sangue entrelaçado ao meu? Jurando assim a proteção a mim e ao meu reino seja onde ele for, jurando amar a esse reino tão intensamente quanto o amor que você sente por mim? - Perguntei na antiga língua.
- Eu aceito, e juro proteger você e seu reino, seja aonde for, e amá-lo tanto quanto amo você. - Ele respondeu na antiga língua também.
Fiz um corte no meu antebraço e ofereci a ele.
- Então beba.
E ele bebeu, quatro goles de meu sangue foram o suficiente para sentir o juramente se acentar. E quando o laço do juramento de sangue se firmou, a terra tremeu, como se algo novo e poderoso tivesse surgido por meio do juramento. E o juramento marcado em nossa alma se marcou em nossa pele, como uma barganha, o cervo de Terrasen apareceu e atrasa dele uma montanha com três estrelas. A mesma montanha, percebi, que estava tatuada nas palmas da mãe de Nyx. Marcados agora em nossos pescoços.
- Era essa a surpresa? - Perguntou ele, ainda segurando meu braço e beijando onde a ferida se fechava.
- Uma parte. - Sorri.
Me aproximei das bandejas de comida que ele não havia reparado que estavam ali, peguei um bolinho de carne.
- Agora, o que eu havia prometido a você, que eu falei que desejava.
Ele se apressou e pegou um bolinho de carne também, não sabíamos como funcionava as coisas em seu mundo, então entendi que ambos daríamos comida um para o outro.
- Você é meu, e eu sou sua. - Disse estendendo o bolinho em direção a sua boca.
- Eu sou seu, e você é minha. - Ele disse estendendo o bolinho da mão dele em minha direção.
Mordemos ao mesmo tempo, e então eu senti, quando o laço se firmou, uma ponte de fogo e trevas ligou nos dois, e um desejo puro surgiu em meu baixo ventre.
Olhei para ele, e ele exalava, como se estivesse se contendo para não avançar em mim, como de qualquer coisa que eu falasse ou fizesse, faria ele perder o controle e avançar sobre mim. E eu desejava exatamente isso.
- Eu sou, Nyx. - Sussurrei, o foi o suficiente.
Ele se libertou e avançou contra mim, reivindicando minha boca com a sua, seus beijos antes suaves e cheio de amor, agora tinham se tornado selvagens, suas mãos exploravam meu corpo, tracejando minha cintura e minha bunda, subindo pela minha costa e descendo pela lateral, eu o agarrava tentando colar o corpo dele ao meu de todas as formas, passava a mão pelo seus por seu corpo.
Ele afastou sua boca da minha para beijar meu pescoço, onde ele beijava ele passava a língua, e aquilo me arrepiava, esquentando todo meu ser, eu estava começando a ficar excitada, ele se afastou e fungou, um sorriso malicioso e predatório surgiu em sua boca, ele passou a mão pelos meus peitos fazendo um gemido rouco sair de meus lábios.
- Não serei delicado. - Ele disse, sua voz saindo grutural como se tivesse perdido a capacidade de se comunicar.
A única resposta que ele teve foi um gemido escapando de meus lábios.
Ele me beijou, me deitando e ficando acima de mim, ele se afastou, me olhou e então começou a beijar todo meu corpo, quando chegou no colarinho da túnica, ele começou a desabotoala, a cada botão desabotoado, um beijo desejoso era deixado. Eu estava começando a pirar, eu precisava sentilo. Comecei a rebolar minha cintura, tentando roçar em seu pau, ele sorriu ao ver meu esforço, então soltou gavinhas de seu poder me atando a cama.
- Não estrague a brincadeira. - Ele disse.
Então preguiçosamente ele retirou minha camisa, e percebeu que eu usava um dos conjuntos de renda que ele havia me dado.
- Tão linda e sexy.
Ele puxou o sutiã, sem se importar se iria rasgalo, e mergulhou a cabeça em meu peito, ele sugava, mordia os bicos endurecidos, apertava e lambia, ele dava a mesma atenção para todos, então, ele pegou e enquanto suagava e mordia um peito, apertava o bico do outro com o polegar e o indicador, ele desceu sua mão em direção ao meu centro. Mesmo por cima da calça ele grunhiu ao perceber que tentei me impulsionar.
- Eu ainda não terminei de brincar.
Eu não tinha reação, ele havia por fim tomado todas minhas palavras.
Ele sugou meu peito uma última vez, e então começou uma descida cheia de mordidas pela minha barriga. Chegando ao cós da calça ele desamarrou os cadarços que a seguravam e sem se esforçar a removeu, ele levantou a cabeça e passou novamente a mão por entre minhas pernas enquanto olhava em meus olhos, eu gemi, então ele grunhiu ao sentir a umidade que se acumulava ainda mais.
- Tão molhada, somente para mim. - Ele levou os dedos a boca sem tirar seus olhos dos meus. - E tão deliciosa.
- Nyx. - Consegui sussurrar, um pedido, eu estava prestes a implorar.
- Tão apressada, eu estou apenas começando com você.
Então ele brincou com o emaranhado de nervos que se encontrava ao meu ápice, eu me debati tentando elevar mais minha cintura em direção a sua mão.
Ele sorriu ao ver meu desespero. Ele se ajoelhou em frente a cama e abriu minhas pernas, me expondo a ele. Ele me encarou, e então sorriu antes de se aproximar e me lamber da base ao topo.
- Porra Meghan.
Ele disse ao sentir meu gosto em sua boca. Então ele entrou em um frenezi, me chupando e enfiando seus dedos em meu interior. Eu tentava me movimentar para ele ir mais rápido, mas ele estava gostando de me torturar. Tinha horas que ele removia os dedos e apenas ria de minhas investidas que de nada adiantavam, e apenas de sentir seu hálito em meu interior quase me fazia chegar ao clímax.
Ele continou me chupando, lambendo e metendo seus dedos em mim até que eu atingisse meu clímax. Ele gemeu ao sentir, mas continou me chupando até que eu estremecesse após o frenesi da explosão.
- Jamais desperdiçarei uma gosta de você.
Ele então removeu a própria camisa e a calça.
- Mas agora, irei te devorar por inteira.
Então ele me virou de bruços, fazendo eu apoiar minhas mãos na cama e ficar com a perna aberta mas apoiada, elevando minha bunda para ele.
Ele me deu um tapa que reverbou pelo meu ser. E então, senti todo o tamanho e toda a grossura. Eu gemi ao ter ele enfiado em mim.
- Devagar ou rápido, amor? - Ele perguntou.
Tentei puxar fôlego para reponder. Então disse.
- Vamos fazer esse castelo acordar.
Ele riu, me segurou pela cintura e meteu, tão forte que senti quando nossos corpos se chocaram. E ele não parava, a cada estocada era mais forte e mais rápido em me fazia gritar, a dor era prazerosa. A dor era minha amiga nessas horas. Ele sabia o que aquilo fazia comigo.
Decidi brincar com ele. Toda hora que ele terminava de meter chegando ao meu núcleo, eu rebolava minha bunda fazendo ele me sentir por inteira.
- Merda Meghan. Eu vou... Porra. - Ele rugiu quando atingiu o clímax me levando atingir o meu logo em seguida.
Estavamos ambos ofegantes, e precisando de um banho.
- Eu não ligo de dividir a banheira agora, morceguinho.
NYX
O laço de parceira havia se encaixado finamente, e junto com ela um desejo gigantes pela fêmea a minha frente surgiu, eu só queria tê-la para mim, e qualquer mínima palavra me faria avançar, e foi o que aconteceu quando ela disse que era minha.
Transamos até ambos atingirmos o clímax, ela implorando por mim quase havia me levado a loucura.
- Então vamos para o banho, meu amor. - Respondi quando ela me chamou para irmos tomar banho.
Levantamos da cama e estávamos indo em direção ao banheiro, mas vê-la andando nua a minha frente estava me levando mais completamente a loucura, avancei e a peguei no colo a beijando intensamente.
- Você ainda vai me levar a loucura. - Sussurrei entre beijos.
- Acho que te levo a loucura desde o momento que você colocou seus olhos em mim. - Ela me respondeu.
- Fêmea arrogante.
- Macho estúpido.
Eu ri enquanto caminhava com ela em direção ao banheiro. Entrei na banheira e a coloquei sentada em minha frente, sem deixar de beijá-la e explorar seu corpo com minhas mãos, já havia experimentado ela com minha boca e mesmo assim não parecia o susuficiente
Eu queria senti-la cada vez mais, sentir sua umidade, a forma como sua buceta se contrai quando eu estou totalmente dentro dela. Minha mão desceu novamente e comecei a brincar com meus dedos com os nervos no ápice dela.
Ela gemeu e senti quando ela empinou mais a bunda roçando no meu pau, dessa vez um gemido escapou da minha boca, desci mais meus dedos e enfiei dois deles dentro dela, com a outra mão virei sua cabeça para ela me olhar. Quando seus olhos estavam presos fixos no meu, eu vi o desejo ali, me ajeitei então na banheira para dar um fácil acesso a ela, a virei de frente para mim e a coloquei em cima da onde eu queria, me aproximei dela e sussurrei contra seu ouvido, antes de enfiar tudo nela.
- Eu te amo, Meghan querida. - Então me introduzi dentro dela.
Ela gemeu, então me encarou, em seus olhos apenas a malícia e o calor do momento.
- E eu te odeio, morceguinho. - Meti forte.
- Repita.
- Eu te odeio, eu te odeio, eu te odeio.
A cada vez que ela falava eu metia com mais força, fazendo ela saltar de meu colo.
Então ela se aproximou de meu pescoço, e me mordeu, senti seus caninos entrando em minha pele e o sangue começou a escorrer. Eu entrei em um frenesi de insanidade com isso, comecei a meter mais loucamente, tirando gritos de prezer dela enquanto ela ainda me mordia, ela havia me reivindicado de todas as formas.
- Eu sou seu Meghan. - Eu disse.
Ela gemeu, então começou a rebolar em meu colo, fazendo com que meu pau sentisse todo o ser dela enquanto eu metia.
- Sou seu a muito tempo e hoje quero que você tome tudo de mim.
Ela soltou meu pescoço jogando a cabeça para trás enquanto gemia e saltava em meu colo.
- Diga de novo. - Ela pediu, sua voz um sussurro por conta dos gemidos que não paravam de sair.
- Eu sou seu.
- E eu sou sua.
Quando ela disse as palavras libertadoras eu rugi seu nome e atingi o clímax novamente junto com ela. Estavamos ambos ofegantes.
Terminamos de nos banhar e não nos importamos em nos secarmos antes de retornarmos a cama. Deitei e a abracei, nossos corpos nus.
Quando percebi o cheiro dela inundou novamente o quarto.
- Como é possível te querer tanto assim? Te desejar fazendo as coisas mais insanas comigo?
- Não sei, mas eu sinto que posso te comer a noite toda e não cansarei de seu gosto, da sua forma. Eu quero você Meghan.
As palavras fizeram ela se virar e me beijar.
Estávamos transando novamente alguns momentos depois.
Ficamos entre o sexo selvagem e bruto e pausas para comer a noite toda. Tivemos breves cochilos.
O que quer que tivesse acontecido quando trocamos a comida, e nossos votos e desejos. Sei que me fez ter uma fome da fêmea a minha frente, e eu poderia morrer mas jurava que passaria o resto de minha vida na cama com ela, ou aonde ela quisesse.
- Você será meu banquete todos os dias. - Disse para ela.
- Bom apetite então, babaca.
Eu a abracei e finalmente caímos em um sono. Já estava amanhecendo quando dormimos.
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Eu não sabia quanto tempo havia passado quando batidas soaram na porta, Meghan ainda estava nua dormindo em meus braços, por mais que quase tivéssemos destruído o quarto a noite, ela não parecia cansada, apenas relaxada.
- Quem é? - Perguntei.
- Eu gostaria de falar com a Meghan. - Escutei a voz de Fenrys do outro lado.
Eu comecei a grunhir. Eu não tinha ciúmes dela conversando com outros machos, mas agora, eu não queria que ninguém se aproximasse de dela. Ela era minha.
- Fique longe dela. - Grunhi para a porta.
- Eu só quero me desculpar.
- Suma.
Então escutei mais paços do lado de fora e a voz de meu pai soou ao lado de Fenrys.
- Eles selaram a parceria, não percebe o cheiro deles através da porta? Se você sequer entrar lá ele pode te matar sem pensar por olhar para a parceira dele. Ele precisa extravar antes de permitir que alguém a olhe.
Então os paços se distanciaram.
Extravasar? E de que forma eu extravasaria esse desejo pulsante?
Meghan ainda não havia acordado mesmo com meus grunhidos e os gritos trocados.
Então eu descobri cuidadosamente, abri suas pernas e comecei a brincar com minha lingua, até que senti ela gemer e se arquear.
- Bom dia, minha dama. - Eu disse sem tirar a boca dali.
- Bom dia, morceguinho. - Ela disse entre gemidos.
E quando percebemos estávamos transando novamente, cada vez era mais intenso, cada vez eu a sentia me desejar mais.
- Não vou sair desse quarto hoje e você também não.
- Irão se preocupar.
- Não vão não. Agora seja uma fêmea boazinha e fique de quatro.
Ela obedeceu e eu me enfiei nela. Eram estocadas fortes e brutas de reivindicação.
- Nyx. - Ela chamou. - Eu quero brincar agora.
Ela disse antes de eu atingir o clímax.
Sem entender apenas sai dentro dela com muito esforço.
Ela mandou eu sentar encostado na cabeceira da cama e obedeci.
Então ela soltou gavinhas de fogo e prendeu meus braços e minhas pernas.
- Agora você será minha refeição.
Então ela começou a me chupar, ela usava a mão e a boca para conseguir cobrir todo meu pau, ela chupava minhas bolas, ela não me olhava mas eu sentia toda a atenção dela em mim. Até que não consegui me segurar e comecei a meter em sua boca.
- Macho arrogante, eu estou brincando com você. - Ela disse.
Então ela fincou suas unhas em minha perna, fazendo com que eu gemesse de prazer ao sentir a dor, e ela tirou meu pau de sua boca, até o segurou e me olhou por sob os cílios tracejando só a língua na cabeça, essa imagem foi minha perdição, eu rugi tentando me libertar e tomá-la para mim novamente e ela apenas riu.
- Tão apressado esse macho, tão arrogante querendo tudo de uma vez. - Ela ronronou enquanto fazia a fricção subindo e descendo a mão. - Implore.
- Meghan. - Eu disse seu nome, uma súplica.
- Implore para mim, Nyx. - Eu me ajoelharia apenas para ela me dar ordens. E para escutar meu nome saindo de sua boca com malícia.
- Deixe-me te comer, Meghan. - Gemi quando ela apertou mais forte aumentando a fricção. - Por favor.
- Seja um macho bonzinho e se controle.
Assenti.
Então a sentou em mim, virada novamente de frente, ela se apoiou em meus ombros e começou uma mistura de rebolado e subida e descida.
- O que você quer? - Ela perguntou.
- Quero você, porra quero você de todas as formas e quero apertar essa sua bunda. - Eu disse.
Ela riu então soltou as amarras de minha mão.
Segurei sua bunda e a comi, e ela permitiu. Nossos corpos estavam em sintonia.
- Porra Meghan, você é tão deliciosa. - As palavras escapavam de minha boca.
Ela riu mais maliciosanente. Ela deu uma rebolada para dar ênfase a risada.
- Destrua comigo, morceguinho.
E o pedido dela foi uma ordem. Eu segurei com força e disse.
- Segure na cabeceira.
Ela segurou, tendo que se aproximar o suficiente para seus peitos ficarem próximos a minha boca. Então comecei a meter ao mesmo tempo que sugava um deles ela gemeu,Ela xingou e gritou.
E então seu clímax veio, uma torrente de um orgasmo que me fez rugir e ficar voraz até que atingi o meu.
- Diga uma última vez. - Pedi.
Ela sabia o que era.
- Eu te odeio e eu sou sua. - Ela disse.
Gemi antes de beijá-la.
Eu era dela, de corpo, alma, de todas as formas eu pertencia a Meghan Ashyrver Whitethorn Galanthynius.
- Precisamos ir.
Ela disse e eu apenas consegui assentir.
- Só vamos descansar um pouco.
Ela assentiu. A tirei de cima de mim por fim e deitamos, cochilando novamente. Precisavamos mesmo ir, precisavamos encontrar Kaltain e descobrir quem ela era.