Uma luz no Outono - Adaptatio...

By sei_lahhhh

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|•Noah and Sina•| Um pai solteiro, uma mulher atraente e uma segunda chance para dois corações... Sina Deine... More

Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 21
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Epílogo

Capitulo 22

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By sei_lahhhh

— O que acham? — Savannah deu uma volta, o vestido branco se espalhando no chão na parte de trás. Ela estava em uma loja de noivas com Sofya, que segurava a câmera para que Heyoon e Sina pudessem assistir enquanto experimentava vestido após vestido. — É muito grande, não é?

— Gostei mais do último — Heyoon falou —, mas você continua linda. Você poderia usar um saco e ainda deixaria todo mundo de queixo caído.

— Mas preciso encontrar o certo — Savannah falou quando a vendedora abriu o zíper. — Elegante, mas chamativo. Discreto, mas sexy.

— Só isso? — Sofya perguntou por trás da câmera, e Sina deu risada. Era uma sensação agridoce ver a irmã mais nova experimentando vestidos de noiva pela tela do laptop. Ela não podia deixar de desejar estar com Savannah e Sofya, e Heyoon também, com taças de champanhe nas mãos, fofocando sobre homens, casamentos e tudo o mais que pudessem imaginar.

Sina morria de saudade delas. O pensamento de perder o casamento de Savannah era como uma facada em seu coração.

A vendedora pegou outro vestido.

— Guardei este para o final. Chegou na semana passada. — Ela o passou sobre a cabeça de Savannah, tomando cuidado para não enroscar no cabelo. — É um pouco diferente dos outros. — Deu a volta por trás quando Savannah vestiu as mangas e em seguida fechou o zíper. O tremor de Sofya ao ver a cena diante de si fez a câmera balançar. Sina teve que se inclinar perto da tela para tentar ver o vestido.

— É este — Sofya falou com firmeza. — Sem dúvida.

— Não consigo ver — Heyoon protestou. — Pode erguer o celular, Sofya?

Quando ela acertou a câmera, a visão roubou o ar de Sina. A vendedora estava certa: aquele vestido era diferente dos outros, mas de um jeito perfeito. O vestido em si era simples, uma camada transparente de tule sobre uma combinação nude, as mangas compridas e o corpete justo, formando um decote em V na altura dos seios. O tule era enfeitado com flores brancas de seda, que caíam em cascata no corpete e sobre os quadris. Em algumas pessoas poderia parecer demais, mas era perfeito para Savannah. Era extravagante e ao mesmo tempo moderno e se agarrava às curvas dela sem parecer sexy demais.

— Ela tem razão — Heyoon falou. — Definitivamente é este.

A garganta de Sina se apertou. Sentiu as lágrimas arderem em seus olhos. Estava muito feliz por poder compartilhar esse momento com as irmãs, encantada por ver Savannah tão bonita. Mas veio aquele pensamento incômodo de novo, que ela não conseguia afastar.

E se não pudesse ir ao casamento?

Savannah foi até o espelho grande da loja e olhou para si mesma enquanto se movia de um lado para o outro. Mesmo de costas, era possível perceber como ela estava se sentindo especial, o vestido fazendo-a elevar os ombros e endireitar a coluna.

— É perfeito — disse baixinho. Então, se virando para Sofya e para a câmera, sorriu. — Muito obrigada por fazerem isso comigo. Eu não gostaria de estar aqui sem as minhas irmãs.

— Tenho alguns vestidos de madrinha incríveis para combinar com ele — a vendedora falou, sorrindo para elas. — Vou trazer para vocês darem uma olhada.

— Tem vestido para daminhas também? — Savannah perguntou. — A minha sobrinha tem seis anos.

Sina enrijeceu. Ela realmente precisava daquela taça de champanhe, mesmo que ainda fosse de tarde. Ouviu enquanto as irmãs conversavam sobre os planos do casamento, o traje que Josh usaria e onde estavam planejando passar a lua de mel.

Ficou em silêncio, sem querer estragar a empolgação da irmã. Mas aquele gosto amargo ainda estava em sua boca, não importando quantas vezes tentasse engoli-lo.

— Você está bem, Sins? — Heyoon perguntou. — Ficou um pouco quieta.

— Estou. — Ela assentiu com firmeza.

— Não está, não — Sofya rebateu, virando a câmera para si. Ela estava franzindo a testa. — Qual é o problema?

Sina mordiscou o lábio inferior.

— Ainda não sei se a Sammy e eu vamos poder ir — ela admitiu, odiando o jeito como sua voz soava. — O Thomas ainda está sendo teimoso.

Na tela, podê ver Heyoon se inclinar para a frente.

— Mas a mediação vai acontecer, não é? — ela perguntou. — Então você vai poder estabelecer os termos do divórcio.

Sina assentiu.

— Sim. — Suas irmãs estavam tão frustradas com as leis de divórcio de Maryland quanto ela. Ter que viver separada de Thomas por um ano antes de finalizar o divórcio parecia um tipo especial de purgatório. Ela esperava já terem concordado com os termos muito tempo antes, mas Thomas tinha outras ideias. Ele havia cancelado a sessão final de mediação três vezes. Era como se não quisesse dar fim às coisas entre eles.

— A mediação final vai ser na quarta-feira. Espero que possamos concordar com a guarda e a pensão. Mas nada disso vai ser implementado até o ano que vem, quando vamos poder provar que estamos separados há um ano.

— E depois disso você vai poder viajar? — Savannah perguntou, parecendo esperançosa.

— Eu, sim. — Sina assentiu. — Mas só vou poder levar a Sammy para fora do país com a autorização do Thomas. — Ela remexeu as mãos com frustração. — E vocês conhecem o cara. Com ele não existe almoço grátis.

Heyoon lhe deu um sorriso solidário.

— Está tudo bem com a mediação? — ela perguntou. — E quanto à guarda e à pensão?

— Minha advogada acha que eles vão concordar com setenta por cento da guarda para mim e trinta para ele — Sina afirmou. — Isso é tudo que eu quero. Todo o resto é negociável. A maioria dos bens do Thomas ele já possuía antes de nos casarmos, e a minha empresa deve ter lucro no próximo trimestre. Espero não ser dependente dele para nada além das mensalidades escolares e extras da Sammy até o fim do ano que vem. — Ela abriu a boca para falar sobre Noah e ter sido vista com ele durante o jantar, mas a fechou com firmeza. Havia prometido a si mesma que não pensaria nisso, não até a reunião na quarta-feira.

— Os negócios estão indo bem? — Sofya perguntou. — Ah, estou muito feliz por você. A Savannah me enviou algumas fotos. Seus arranjos de flores são lindos.

— São mesmo — Savannah concordou. — Quero que ela faça a decoração do casamento. Vamos levar você e a Sammy para a Escócia de alguma forma.

— A Savannah está certa, você está indo muito bem. Você é mãe solteira, começou seu próprio negócio e está dando o fora no seu ex idiota. Um dia ele vai acordar e perceber o que jogou fora, e eu gostaria de estar lá para testemunhar. — Heyoon sorriu. — Porque, a essa altura, você não vai dar a mínima.

— Porque ela vai estar nos braços de um cara legal — Sofya acrescentou, sempre romântica. — Que sabe exatamente como cuidar de uma mulher.

— Ela já esteve nos braços de um deles — Savannah apontou, em seguida cobriu a boca com horror. — Ah, merda. Me desculpe, Sins.

— O quê? — Sofya perguntou em voz alta. — De quem?

— Tem alguma coisa que você não nos contou? — Heyoon perguntou, se inclinando para a frente com interesse. — Ou sobre alguém?

— Não é nada. — Sina balançou a cabeça. — A Savannah está exagerando.

— A Savannah não exagera. — Os olhos de Heyoon estavam semicerrados. — Quem é ele?

Essa pergunta a atingiu mais do que Heyoon percebeu. Porque, na verdade, quem era Noah? Um vizinho? Um amigo? Um homem que podia fazê-la rir, gritar e desmaiar de prazer?

Um homem por quem ela se apaixonara sem nem perceber?

O problema era que ele era todas essas coisas, e, no entanto, nenhuma delas realmente importava. Ele partiria no ano seguinte, quando o ano letivo terminasse, e ela ficaria em Shaw Haven, lidando com tudo do jeito que sempre fez.

— Ninguém.

— Ah, fala sério. Ele não se pareceu muito com ninguém para mim — Savannah protestou. — A menos que ”ninguém” signifique um cara alto, gostoso e com uma queda enorme por você.

— Ele é só um amigo. — Sina deu de ombros. — É meu vizinho.

Sofya sorriu.

— O garoto da casa ao lado? Estou intrigada agora. Qual o nome dele?

— Definitivamente, ele não é um garoto — Savannah falou. — Ele era todo homem quando o conheci. Eu achava que o Josh era alto e musculoso, mas o Noah meio que o superou. É errado dizer que eu queria lamber o bíceps dele?

— Não sei com quem ficar mais chateada por manterem isso em segredo — Heyoon reclamou. — Sins, por que você não disse nada? E, Savannah, você está sendo discreta demais. Sou a mais velha, vocês deviam me contar tudo.

— Não tem nada para contar — Sina falou em voz baixa. — Honestamente, ele é um cara incrível, mas vai embora no próximo verão. Somos amigos, não podemos ser mais do que isso. — Ela não soou muito convincente. E por que deveria? Era óbvio que não havia futuro a longo prazo, mas não significava que ela estivesse bem com isso.

— E se ele não for? — Heyoon perguntou. — E se ele decidir ficar. Como você vai se sentir a respeito?

Sina esfregou os olhos com a palma das mãos, a pressão fazendo flashes de luz espocarem por trás das pálpebras fechadas.

Quando ela os abriu novamente, os flashes permaneceram em sua visão por um momento, um véu cintilante que obscurecia o rosto das irmãs.

— Não sei — respondeu, o foco finalmente retornando. — Porque isso não vai acontecer. Ele vai mudar para Nova York, e eu vou estar aqui, dividindo a guarda com o Thomas. — Respirou fundo, tentando ignorar o aperto dentro de si que sempre parecia vir quando pensava na partida de Noah. — É uma aventura, só isso. — Mais uma vez ela não soou convincente.

As irmãs sorriram com simpatia. Elas tinham crescido desde aqueles dias em que vagavam pela casa enquanto o pai se escondia no escritório, resmungando sobre ter que redigir um documento ou fazer alguma pesquisa, mas ainda eram um grupo unido. Estavam espalhadas por toda parte, mas eram uma família e isso contava muito.

[...]

— Você estaria disposto a concordar com uma divisão da guarda de setenta por cento para a mãe e trinta para você? — Shivani Paliwal, a mediadora do divórcio, virou-se de Sina para olhar para Thomas.

Ele estava sentado na ponta da mesa, com os braços cruzados.

— Desde que o acordo financeiro seja baseado em uma divisão meio a meio, sim — o advogado interveio. O rosto de Thomas não demonstrou nenhuma emoção. — Não vejo por que ele deveria ser penalizado por ser generoso. — Thomas usava um terno novo. Ou, pelo menos, havia sido comprado depois que Sina se mudara. Outro lembrete de como suas vidas estavam mudando. — Gostaríamos que qualquer propriedade pessoal que existia antes do casamento permanecesse fora do acordo.

Desde que Sina havia saído da propriedade dos Marshall, cada um deles se encontrara com a mediadora quatro vezes. Essa reunião final era a primeira em que todos estavam juntos na sala, com o objetivo de concordar com os termos da separação. Uma vez que esses termos fizessem parte do acordo de divórcio, estariam juridicamente comprometidos.

— Gostaria de um tempo para pensar sobre isso? — a mediadora se dirigiu a Sina.

Sina olhou de relance para sua advogada. Elas discutiram aquilo antes, e a mulher fora veemente em orientá-la que pedisse mais. Mas o acordo ainda seria generoso — o suficiente para ela não ter que se preocupar em pagar o aluguel ou comprar comida para a filha, e isso era tudo de que precisava.

— Não preciso de tempo — Sina declarou. — Posso concordar agora.

Ela não tinha certeza de quem parecia mais chocado: Thomas, sua advogada ou a mediadora. Os três estavam olhando para ela com a testa franzida.

— Tudo bem, então — a mediadora finalmente disse, rabiscando no bloco a sua frente. — Acho que temos um acordo para todos os pontos.

— Eu gostaria de discutir uma última questão — Thomas falou.

Foi o tom de sua voz que a alertou, ela o reconheceu muito bem. O mesmo tom que ele usava quando achava que estava em vantagem sobre ela.

A mediadora não teve escolha a não ser deixá-lo falar. Esse era o problema da mediação: os termos só seriam obrigatórios se as duas partes concordassem. Qualquer um deles poderia se levantar agora e sair, e todos os meses de negociação não teriam servido para nada.

Sina ficou ansiosa durante toda a reunião, seu corpo em alerta máximo para qualquer coisa que Thomas pudesse usar para tentar se aproveitar. Toda vez que ele abria a boca, ela esperava que ele mencionasse ter encontrado Richard Stanhope no clube de golfe no domingo e perguntasse a ela sobre Noah e o que ele significava para ela. O fato de ele ter passado uma hora na audiência de mediação sem falar sobre nada disso lhe deu uma falsa sensação de conforto. Talvez os Stanhope tivessem ficado calados.

Suas próximas palavras lhe disseram que ainda não havia terminado.

— Quero ter poder de veto sobre qualquer parceiro que ela possa ter até que o divórcio esteja terminado.

— O quê? — A palavra escapou de sua boca antes que ela pudesse se interromper.

— Bem, isso é muito incomum — a mediadora disse. — Não tenho certeza se devemos fazer isso.

Sina inspirou profundamente. Será que ele tinha guardado isso o tempo todo, esperando para dar o bote quando ela menos esperasse? Era algo que ele faria, não era?

— Se vamos discutir sobre esse assunto, que é algo com o qual não concordamos — Nour Ardakani, a advogada de Sina, falou —, então tem que valer para as duas partes. A sra. Marshall também deveria ter poder de veto.

Thomas chamou a atenção de Sina.

— Estou em um relacionamento sério, e a minha filha já conhece a minha parceira. Acho que o tempo que ela passa com a Nicole não é perturbador. No entanto, a situação da minha esposa é mais... — ele fez uma pausa dramática — instável. E, se ela vai ficar com a Sammy durante setenta por cento do tempo, acho que é justo eu ter o direito de opinar sobre quem ela leva para casa.

— Isso é um absurdo — Sina exclamou. — Você sabe que eu nunca faria nada para prejudicar a Sammy.

Thomas manteve o olhar no dela, inabalável.

— Não sei o que você faria, Sina. Eu nunca pensei que você bateria em alguém também, mas você bateu. Depois que nos separamos, percebi quanto você estava com problemas. Talvez outra condição deva ser fazer terapia de controle da raiva.

Estava na ponta da língua mandá-lo à merda. Talvez, se ela não amasse tanto a filha, essa fosse uma opção. Mas, como todo mundo dizia, enquanto Sammy fosse menor, Sina teria que lidar com esse idiota sentado do outro lado da mesa, e, por mais delicioso que fosse chutar o balde, não resolveria nada.

Só o deixaria satisfeito.

— Não posso concordar com isso. — Ela manteve a resposta concisa.

— Por que não?

— Porque não é razoável. Deixei você tomar decisões por mim nos últimos sete anos. E me recuso a continuar fazendo isso.

— Então você prefere colocar a nossa filha em perigo?

Ela odiava o jeito como ele mantinha a voz tão racional. Ele tinha esse jeito de se fazer parecer o mocinho, mesmo quando estava completamente errado. O problema era que ela o tinha deixado se tornar mais forte, e agora ele achava que era invencível.

Mesmo que tivesse sido ele o traidor, e quem apresentara a filha para a outra mulher sem sequer consultar Sina, ainda estava tentando virar isso contra ela.

Bem, ele poderia tentar quanto quisesse. Ela não o deixaria escapar dessa vez.

— Nunca coloquei nossa filha em perigo — disse a ele. — Tudo que faço é focado nos melhores interesses dela. Não fui eu quem terminou este casamento e não fui eu quem trouxe outra mulher para casa e fez sexo com ela na nossa cama. Se quiser falar sobre instabilidade, vamos falar sobre moral também. E se você ou a Nicole realmente tem alguma.

— Eu não acho que isso esteja ajudando...

Thomas acenou para a mediadora.

— Quer falar sobre moral, querida? Por que não falamos sobre como você acidentalmente engravidou e me obrigou a casar com você? Ou como agrediu fisicamente minha nova parceira? Não brinque comigo, porque você vai perder. — Ele se inclinou sobre a mesa, o rosto contorcido de fúria. — Se eu não confio em você com a nossa filha, é porque você não ganhou a minha confiança. Eu te peço coisas razoáveis e você faz tudo o que pode para colocar obstáculos.

— É disso que se trata? — ela perguntou. — Você está me punindo porque eu não concordei que você ficasse com a Sammy no Natal?

Thomas riu.

— Você está fazendo tudo parecer se referir a você de novo. Eu só quero o que é do interesse da minha filha.

— Ela é nossa filha, e eu também quero o que é melhor para ela. Mas isso não inclui você ter qualquer controle da minha vida pessoal. Não vou concordar com nada que lhe dê controle sobre mim. — Ela se sentiu fortalecida, como se um peso caísse de seus ombros e se despedaçasse no chão. Thomas olhou para ela, parecendo surpreso com sua veemência. Ele não estava acostumado a ser contrariado.

— Então vamos concordar que você não leve nenhum homem para sua casa — ele falou. — E que não os apresente à nossa filha. Isso inclui o babaca que mora ao seu lado.

Sina congelou na cadeira. Estava esperando que ele mencionasse Noah. Sua boca ficou seca quando olhou para ele, tentando descobrir o que ele sabia.

Mas o que importava se ele soubesse sobre ela e Noah ou não?

Sempre haveria algo que ele poderia fazer contra ela se quisesse controlá-la de alguma forma e a qualquer reação que ela pudesse ter. Enquanto ela sentisse medo dele, ele continuaria ganhando.

A única maneira de Thomas ter poder sobre Sina seria se ela permitisse. A escolha era sua e só sua. Poderia passar os próximos doze anos encolhida, com medo dele, ou poderia se defender, ser orgulhosa, mostrar a ele que não ia mais tolerar esse tipo de coisa.

— Noah Urrea é um bom homem e uma boa influência para a Sammy. — Ela se endireitou na cadeira. — E também é um amigo muito próximo. É sempre bem-vindo na minha casa.

Pela primeira vez, Thomas pareceu perturbado. Seus olhos se semicerraram.

— Você está trepando com ele?

A mediadora ofegou. Sina se virou para olhar para seu rosto horrorizado. Mesmo os dois advogados — normalmente tão impassíveis — pareciam chocados.

Por um momento, ninguém disse uma palavra. O silêncio se instalou na sala, pesando no ar como uma nuvem de chuva.

Sina podia ouvir a própria respiração — um pouco rápida, mas ainda firme — enquanto tentava assimilar as palavras do ex.

— Sua pergunta não merece resposta — ela disse, com o coração batendo forte no peito. — Mas vou responder mesmo assim. Não, eu não estou trepando com ele, porque, ao contrário de você, eu não trepo com ninguém. Quando Noah e eu estamos juntos, fazemos amor.

Ela se levantou, colocando a bolsa no ombro enquanto chamava a atenção da advogada.

— Acho que a mediação acabou, não é?

Eita fogo no porquinho, o próximo capítulo é perfeito e na minha opinião um dos melhores🔥🔥

mas isso fica pra amanhã....

Votem votem votem☆☆☆

Jennah♡

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