Uma luz no Outono - Adaptatio...

Від sei_lahhhh

45.3K 3.6K 922

|•Noah and Sina•| Um pai solteiro, uma mulher atraente e uma segunda chance para dois corações... Sina Deine... Більше

Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Epílogo

Capitulo 21

1K 94 6
Від sei_lahhhh

Havia algo prazeroso no modo como ela se encaixava na curva de seu braço, a cabeça aninhada entre o bíceps e o ombro. O cabelo loiro comprido estava espalhado por sua pele, as mechas fazendo cócegas em seu peito quando ela se movia. Eles passaram o resto da noite conversando, até nenhum dos dois ter mais energia para falar. Na cama, fizeram amor de um jeito doce — bem diferente da transa que ele imaginou e muito mais prazeroso também.

Um raio de luar encontrou seu caminho através de uma abertura nas cortinas, dando um brilho pálido à parede pintada de cinza em frente à cama. Bateu no vidro que cobria as molduras que ele havia fixado com prego e, por um momento, ele olhou para as cenas em preto e branco, se lembrando de onde estava quando tirou aquelas fotos.

Manila foi o primeiro lugar que visitou após sair da cidade, pegando um voo de Washington para Seul e depois para a movimentada cidade nas Filipinas. Era chamada de Pérola do Oriente por boas razões. Foi a dualidade de Manila que o atingiu assim que ele chegou. A extrema pobreza misturada com a riqueza ostensiva, de uma forma que ele nunca havia encontrado nos Estados Unidos. E, no entanto, não havia inveja em relação a ele, como era de se esperar, nem o tipo de animosidade que tal divisão provocaria no Ocidente. Em vez disso, encontrou um grupo de pessoas que amavam a vida, festejavam intensamente e o receberam de braços abertos. Ele passou seus dias tirando fotos, perambulando por Intramuros, a antiga cidade murada, montando o tripé e esperando até que a luz estivesse perfeita. E à noite se encontrava com amigos, ia a restaurantes, dançava com garotas sensuais que pareciam muito dispostas a passar um tempo com um cara bonito.

Foi lá também que vendeu suas primeiras fotos antes de conseguir um contrato com a National Geographic. Ele se tornou amigo de um influente repórter da região, e pela primeira vez percebeu que poderia ser pago para fazer algo que amava.

Afastando o olhar das fotografias, contemplou a mulher deitada em seus braços, observando a pele perolada e o modo como os lábios rosados e macios formavam um “o” enquanto ela dormia.

Parecia tranquila, despreocupada e muito mais relaxada do que quando se encontraram naquela noite. Eles concordaram em não conversar ou pensar sobre o que acontecera no restaurante, afinal não havia nada que pudessem fazer a respeito. Em vez disso, fecharam a porta e as cortinas, bloqueando o mundo até serem apenas os dois enquanto ele a levava para o quarto.

Ele a abraçou quando deslizou para dentro dela, mantendo os olhos abertos, apesar do modo como sua umidade quente o dominava. E ela o encarou de volta, os olhos arregalados, os gemidos baixos, as pernas envolvendo seus quadris quando o puxou para mais perto até ele não conseguir descobrir onde ela terminava e ele começava.

O sexo com ela o fazia se sentir primitivo, quase dolorido em sua vulnerabilidade, e isso o abalou de uma forma que não acontecia havia muito tempo.

O acontecimento mais próximo a que ele podia comparar era o momento em que Matthew viera ao mundo, todo vermelho, chorando e gritando, anunciando sua chegada da maneira mais estridente possível.

Parecia um começo, mas também um final.

Se ele fosse romântico, diria que parecia amor.

A luz do luar se moveu, deslizando lentamente através das tábuas do assoalho de madeira. Em menos de uma hora, provavelmente, bateria na cama, acordando-a. Com calma, ele tirou o braço de baixo dela, deitando sua cabeça no travesseiro enquanto ela continuava a dormir, então apoiou os pés no chão, se levantando para pegar o short que havia tirado mais cedo naquela noite.

Puxando a cortina para cobrir a abertura, ele se virou e a viu ali deitada na escuridão. Seu corpo nu estava enrolado nos lençóis brancos. Comparada à cama enorme, ela parecia pequena. E ainda assim tinha força. Uma força que ela desconhecia. Um núcleo de aço sob aquela pele macia, que lutaria até a morte para proteger a filha.

Hipnotizante.

Era estranho pensar que, quando a conhecera, tinha feito tantas suposições erradas. Ele tinha se deixado levar pela sua beleza, pelo seu nome, e a associara a uma esposa da alta sociedade. Mas ela era muito mais que isso. E, enquanto a observava dormindo, sentiu vontade de protegê-la da mesma forma que ela protegia a filha. Quis subir em um cavalo de batalha, pegar sua espada e lutar com Thomas Marshall por ela.

Ele voltou para a cama e ela se mexeu por um momento antes de se virar para o outro lado. Ela não precisava da sua proteção nem do seu apoio. Podia cuidar de si mesma, como sua mãe nunca pôde. E, embora estivesse contente com isso, uma parte dele — a mesma que o tinha incentivado a sair da cidade anos antes — sussurrava em seu ouvido, dizendo que ele não era necessário. Que tudo entre eles era tão frágil quanto o velho pergaminho egípcio pendurado sobre a cama.

Ele se deitou ao lado dela, puxando seu corpo quente contra o dele. Talvez ela não precisasse de proteção, mas ele ainda podia abraçá-la. Pelo menos naquela noite.

Mesmo que não parecesse o suficiente.

[...]

— Alguém parece estar feliz. — Noah piscou, esperando a cena diante de si entrar em foco. Sina estava de pé, usando apenas sua camisa branca, as pernas longas e magras à vista. Ela segurava uma bandeja com café, suco de laranja e doces, com um grande sorriso estampado no rosto.

— Bem, talvez minha noite tenha sido boa — ela brincou. — Um cara me levou para jantar, prometeu que ia me amar de todas as maneiras possíveis até a manhã de domingo e depois me abraçou a noite inteira enquanto eu dormia. Então, sim, não estou nada mal.

Ele inclinou a cabeça para o lado, tentando detectar qualquer ironia oculta nas palavras dela. Mas pareciam muito simples e honestas para isso.

— Acho que você vai descobrir que eu só fiz amor com você de duas maneiras. Temos muitas outras para fazer.

Ela levantou uma sobrancelha.

— Mas já é domingo de manhã.

— Correção: já é um domingo de manhã. Há muitas outras manhãs de domingo por vir. — Ele se sentou, pegou a bandeja e a colocou na mesa ao lado da cama. Então se virou para ela, segurando-a pela cintura e puxando-a para o colchão até sentá-la em seus quadris. Ela só havia abotoado a camisa até a metade, e dali ele podia ver os seios sob o algodão fino. Seus mamilos estavam intumescidos, apontando para cima, rosados e prontos para seus lábios. — Você fica bem com a minha camisa.

Ela sorriu.

— Obrigada. Pensei em trazer o café da manhã nua, mas estava muito frio para tentar.

— É sempre melhor se manter coberta ao servir o café também — Noah apontou.

— Saúde e segurança antes do sexo — Sina concordou, séria.

— Afinal somos adultos responsáveis.

Ele deslizou a mão por toda a sua coxa nua, deixando os dedos traçarem a pele macia.

— Nem tão responsável, baby.

— Tem razão. Você não é responsável. É repreensível.

— Eu sou o quê?

— Repreensível. Como um libertino.

Ele começou a rir, o polegar ainda acariciando a pele macia.

— Quando eu acho que você é normal, você age desse jeito londrino comigo. O que é um libertino repreensível?

— Você sabe, um mulherengo. Um homem mau. Alguém que só está atrás de uma coisa.

Ele le?antou uma sobrancelha.

— Que tipo de coisa?

Ela se inclinou na direção dele, dando a visão perfeita dos seus seios.

— O tipo de coisa que parece estar na sua cabeça agora. O tipo obsceno.

Ele podia sentir a diversão aumentando. Às vezes, quando não estava pensando demais, ela dizia coisas muito engraçadas. Extremamente inglesas e apropriadas. Era sexy demais.

— Diga obsceno de novo.

Ela revirou os olhos.

— Sério?

Ele assentiu.

— Sim, muito sério. Fale coisas obscenas para mim. Me deixe ouvir sua boca suja.

— Fale você primeiro.

Noah riu.

— Você sabe que eu sei falar obscenidades. Faço isso sempre que transamos. Mas não te ouvi falar. Vamos lá, me fale. — Os olhos dele brilharam. — Ou você é recatada demais para isso?

Ela semicerrou os olhos, inclinando a cabeça para o lado enquanto o encarava.

— Você está implicando comigo, sr. Urrea?

— De jeito nenhum. Só quero ouvir quanto você pode ser safada.

Ela se inclinou ainda mais, até o cabelo se arrastar pelo peito dele e a respiração soprar em seu rosto. Um sorrisinho se curvou nos lábios dela enquanto sussurrava em uma voz sexy contra sua boca.

— Lama. — Ela se afastou, o sorriso mais largo. — Isso é sujo, não é?

— Sim, muito sujo. — Ele sorriu.

— Absolutamente imundo — ela concordou, lhe dando uma piscadela. — Eu me choco às vezes.

Rindo, ele a puxou para si, beijando-a com suavidade enquanto envolvia as mãos em sua cintura.

— Não sabia que você tinha uma boca tão suja.

— Bem, provavelmente há muita coisa que você não sabe sobre mim — ela apontou.

— Eu gostaria de descobrir tudo. — Ele não estava brincando.

Havia algo fascinante nela. Ele queria fazer todas as perguntas.

— Eu como filé, tenho a boca suja e posso jogar uma âncora como uma profissional. Sou praticamente a sua versão feminina. — Sorriu. — O que mais há para saber?

Ele deslizou as mãos por baixo da camisa, deixando as palmas apoiadas em seus quadris. Sua pele era quente e macia, o corpo, esbelto. O corpo dele doía de desejo por ela.

— Eu gostaria de saber o que está acontecendo embaixo dessa camisa.

— Basicamente o que seria de esperar. — Ela balançou as sobrancelhas. — O habitual.

— O habitual — ele repetiu, passando a ponta dos polegares na barriga dela. — Eu gosto do habitual.

— É mesmo?

— Com você, sim. — E isso não era inesperado? Ele passou a maior parte da vida adulta em busca de novas experiências, mas agora queria ter a mesma várias vezes.

Desde que fosse com ela.

Até mais tarde guys♡♡

Votem plis☆

Jennah

Продовжити читання

Вам також сподобається

22.7K 2.6K 17
❝ eu não sou traficante mas quero a sua boca. ❞ onde Any é desafiada a beijar o entregador de pizza. A HISTORIA NÃO É DA MINHA AUTORIA SÓ ESTOU POST...
4.7K 261 34
Ele não acreditava no amor, Acreditava que não era digno de ninguém até que o destino colocou um anjo na vida dele. Minji era o seu raio de sol que c...
1.1M 53.7K 73
"Anjos como você não podem ir para o inferno comigo." Toda confusão começa quando Alice Ferreira, filha do primeiro casamento de Abel Ferreira, vem m...
2.7K 206 22
𝐏𝐢𝐞𝐭𝐫𝐚 𝐐𝐮𝐢𝐧𝐭𝐞𝐥𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐞𝐥𝐞𝐛𝐫𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞,𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐑𝐢𝐜𝐚 𝐓𝐚𝐥𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬𝐚, 𝐛𝐨𝐧𝐢𝐭𝐚,𝐄 𝐀𝐦𝐨𝐫𝐨𝐬𝐚,𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐢𝐝𝐚...