Visita Indecente

By autoranonima__

12.7K 894 281

Conto de capítulo ÚNICO Margot nunca pensou ter tanto azar na vida. Isso acabou ficando muito mais claro quan... More

Personagens (Leitura não obrigatória)

U M

8.3K 665 273
By autoranonima__

Margot dançava ao som da música eletrônica inebriante, enquanto sentia que estava sendo observada pelo estanho do outro lado da boate.

A morena, pensou que aquela noite iria ser somente regada a bebidas e risadas com as amigas, mas se enganou completamente ao ver, caminhando em sua direção o homem mais lindo daquele lugar.

De longe, ela podia ver o seus lábios, tão convidativos e carnudos, acompanhado do sorriso bem alinhado e iluminado pelo vermelho da luz fosca.

Seu corpo vibrou. Pronto para ser tocada e apreciada por aquelas mãos que estavam no bolso da calça jeans surrada.

Ela sorriu, como se mandasse um sinal para a aproximação acontecer em questão de segundos. Margot sabia o que queria naquele momento e esperava que o estranho, também quisesse a mesma coisa.

- Posso te pagar uma bebida ou acha melhor irmos para o que realmente interessa? - Ele perguntou, colando o corpo ao da garota de vestido verde escuro.

Margot rebolou suave, sentindo a ereção cutucando sua bunda e sorrindo internamente.

Era exatamente isso que ela queria.

- Acho que você já sabe a resposta! - Sutilmente, subiu uma das mãos pela coxa do belo rapaz, apertando moderadamente o volume dele e rodeando a cabeça do seu membro com a unha afiada, provocando um arrepio pelo corpo do outro e um morder de lábios.

A ação foi imediata, ele a agarrou alí mesmo. Sua boca bateu fortemente contra a dela, e sua língua pediu passagem, iniciando uma dança mais ardente, do que aquela ao redor que acontecia no local.

Margot estremeceu e sentiu que poderia cair naquele momento, se não fosse o estranho a segurando fortemente contra o próprio corpo.

- Na sua casa ou..- Ele começou a falar, mas rapidamente foi surpreendido por um beijo e um sugar leve nos lábios.

- Melhor na sua, meu bem! - Ele sorriu, a puxando delicadamente pelo salão e caminhando o mais rápido que podia até a porta de saída da boate.

Margot mal podia esperar para o que lhe aguardava no fim da noite, ela só não contava com o que exatamente.

Já no carro, ela não se preocupou em avisar as amigas. Sabia que elas poderiam ter a avistado saindo com o homem misterioso do lado. Margot só aguardava poder terminar a noite da melhor forma, para assim, contar tudo nos mínimos detalhes para suas companheiras.

Aproveitou o momento, e um dos sinais vermelhos, para beijar o pescoço dele, apertando a ereção com um pouco mais de força, deixando nítido o fato de estar querendo muito, mas se contentando para os finalmente.

- Juro por Deus que só não paro o carro aqui e fodo você, porque pretendo fazer isso na minha cama! - Com uma mão no volante, e a outra na coxa dela apertando, ele subiu os dedos, querendo penetrar a garota ao seu lado. Mas acabou não tendo sucesso, já que o sinal abriu, pisando fundo no acelerador em seguida.

Não demorou muito e, já estavam na frente do apartamento dele. Margot tirou o cinto e antes que saísse do carro, ele a agarrou novamente e começou a beijar sua boca de forma desesperada, igual como fez na boate.

- Não vamos esperar muito! - Ele disse, abrindo a porta do carro e indo em direção ao outro lado, abrindo a dela dessa vez.

Antes mesmo de entrarem no elevador, os amassos já começaram. As mãos dele subirem em direção as costas dela, procurando a abertura do vestido desesperadamente como se estivesse com pressa.

Ela, por sua vez, começou a desabotoar a camiseta de botões dele, sentindo o peito liso e cheio de gominhos.

Suspirou internamente, parece que dessa vez, o destino finalmente estava dando seu tão sonhado prêmio.

Logo depois, a boca dele desceu em direção ao pescoço dela, fazendo cócegas e Margot suspirou pelo ato, sentindo uma das mãos dele apertando a sua bunda. Mordeu os lábios quando ele fez menção de por os dedos na sua intimidade, com a intenção de afastar a calcinha dela para o lado.

Mas, antes que o ato fosse concretizado, as portas do elevador se abriram e ele a puxou com certa brusquidão em direção ao imenso corredor cheio de portas com diferentes números em cada uma delas.

- Qual é a sua? - Ela perguntou, ofegante e um pouco fora de si por cair na realidade.

O céu estava nublado do outro lado da imensa janela que ficava no fundo daquele corredor. As estrelas estavam brilhando e ela não sabia se era devido ao seu estado de dormência ou se era realmente aquela vista do outro lado que ela visualizava.

- A última da esquerda. - Ele disse, colocando a chave na fechadura e abrindo em um só empurrão. Puxou a garota pela mão e em um movimento rápido, encostou o corpo dela na madeira, fechando e trancando a entrada do seu apartamento.

- Quero te comer de quatro, bem aqui! - Ele disse, virando seu copo e fazendo o rosto da garota ser pressionado contra a porta, perto do olho mágico.

Margot sentiu a adrenalina correr rápido no seu sangue, do mesmo jeito que sentia a pulsação no meio das suas pernas. Ela ansiava por isso, mas não sabia se estava confortável naquela posição.

Afinal, não estavam na cama e muito menos em um lugar agradável.

Mas, nada iria mudar seus planos naquele momento. Afastou as pernas e sentiu ele deslizar sua calcinha pelas suas coxas, logo depois, sentiu o pincelar da cabeça do membro dele na sua entrada. Seu corpo travou, estava pronta para virar em direção ao estranho da boate e lembrar da camisinha, como um alerta.

E como se fosse um sinal, a campainha tocou. Tirando o êxtase dos dois e fazendo o sinal vermelho na cabeça de ambos soar igual uma sirene no meio da noite.

- Merda! - Esbravejou ele, tentando se recompor, levantando a calça as pressas e procurando manter a calma. Parecia até que a própria polícia estava do outro lado da porta.

Margot estranhou o comportamento do mais velho. Afinal, poderia ser apenas uma visita indesejada, e não demoraria nem cinco minutos para mandar ela embora.

Levantando a calcinha, ela olhou pelo olho mágico, e observou uma figura feminina parada ali e bastante impaciente.

- Quem..- Antes que ela pudesse terminar a frase, sua boca foi tampada e sua cabeça pressionada contra a porta de maneira brusca.

Seus olhos se arregalaram e sua respiração travou.

- É a minha mulher, porra! - Seu coração parecia estar batendo igual um tambor de escola de samba em seus ouvidos.

Então a ficha caiu.

Ele tinha alguém, e esse alguém provavelmente não sabia o que iria encontrar quando adentrasse o outro lado do cômodo. Pelo menos o que se espera depois de chegar em casa é contas para pagar ou quem sabe um pacote de alguma lojinha virtual, e não uma estranha aos beijos com o seu suposto namorado ou quem sabe marido.

- Vou dar um jeito de te esconder aqui, mas preciso que você fique quietinha, entendeu? - Ele perguntou baixinho, fazendo a espera e todos os fogos de artifício dentro da garota pelo que iria vim, morrer ali mesmo. Margot só teve mais certeza ainda daquele baque, quando sentiu a mão dele apertar com mais força a área do seu maxilar e os lábios debaixo da palma da mão dele. - Responde, porra! - A ameaça feita de forma cochichada fez outro aleta soar na cabeça de Margot, que dizia em caps lock:

ONDE VOCÊ SE METEU, GAROTA!?

Acenando a cabeça positivamente como forma de entendimento para o estanho, sentiu o aperto da mão dele afrouxar e um pouco de alívio tomar conta de seu corpo. Mas, antes que pudesse suspirar e pensar em dizer algo, seu corpo foi puxado bruscamente para longe da porta de madeira, na mesma hora que a tranca da mesma começou a ser forçada, dando a entender que quem estava do outro lado do cômodo, se encontrava bastante impaciente para entrar no apartamento.

- Para onde está me levando? - Margot perguntou em um sussurro, sentindo medo e uma angústia subir pela sua garganta. Todos os sinais de alerta estavam evidentes ali e sua maior preocupação era somente sair intacta daquela enrascada.

- Para o meu quarto! - Antes que ela se desse conta, já tinha passado pela porta e estava de frente a uma janela enorme que dava acesso a aquela noite, que mais parecia agora triste e melancólica. - Vou abrir a trava e você passa pelo outro lado, ande até a escada de incêndio e quando achar uma parede com uma janela com a trava quebrada, empurre e passe a perna, ela irá abrir conforme você for adentrando o outro lado. Sairá naquele mesmo corredor por onde passamos para vim até aqui! - Parecia até que ele já havia feito aquilo antes, e a sensação de tristeza, se apoderou mais ainda de Margot, como se a enganação finalmente tivesse fazendo sua ficha cair por completo.

Ela engoliu em seco, sentindo uma bola se formar na garganta, estava prestes a chorar, mas não iria fazer aquilo na frente daquele canalha desconhecido, então, respirou fundo e fez exatamente como ele lhe ordenara. Sua única preocupação naquele momento era sair dali o mais rápido possível e se safar, prometendo a si mesma lá no fundo que não iria cair mais na lábia de nenhum homem, mesmo se ele fosse o próprio Deus grego do Olimpo.

Quando sua figura já estava parada na escada de incêndio, o vento gélido a fez arrepiar até os ossos. A vontade de chorar havia desaparecido e parecia que agora o medo crescia ainda mais dentro dela, não por temer ser pega pela namorada do mais velho e sim de cair de uma altura que ela duvidaria muito que se caso acontecesse, não tivesse seus ossos todos quebrados na queda.

Mordendo os lábios com certa força, foi repetindo mentalmente tudo o que o desconhecido da boate havia lhe dito para fazer. Quando já avistava a janela na qual ele falará, escutou gritos e palavrões sendo emitidos de onde ela havia escapado.

Pelo menos sua saída, tinha lhe poupado uma boa briga, e ela não contava com isso, como também, não contava acabar sendo desastrada o suficiente e caindo com tudo do outro lado da janela da trava quebrada, e adentrando em um apartamento desconhecido, e não no corredor onde daria o acesso a sua possível saída, em direção ao elevador para sair do prédio.

- Quem está aí? - Uma voz grave e sonolenta perguntou, fazendo Margot se reerguer as pressas do chão de madeira e se equilibrar nos saltos finos da cor preta. - Não vou perguntar de novo, quem está aí? - O estranho parecia alterado agora, e antes que Margot pudesse achar um lugar para se esconder no escuro daquele ambiente, as luzes acenderam.

O susto só não foi maior de ambas as partes, porque estavam longe um do outro, mas isso não impediu os dois de se darem uma boa olhada.

Ela fitava agora o homem somente de toalha e cabelos molhados a encarando, sua barba estava com a aparência de ter sido aparada a pouco tempo, os cabelos sedosos e pretos pingavam pequenas gotículas pelo seu rosto, e algumas delas desciam em direção ao seu pescoço e logo depois indo até o peito com alguns pelos crescendo ali. Seu corpo tinham músculos que eram bem visíveis, juntamente com as tatuagens em cada lado do braço. Algumas coloridas, outras somente com uma cor.

Margot também não passou despercebida pelo estranho inquilino a sua frente. Os olhos dele não saiam da boca da moça, como se fossem imãs, descendo depois pelo corpo da bela morena, observou os seios médios, perfeitos para caber em suas mãos e boca, a cintura fina e o quadril na medida certa, faziam suas mãos formigarem para forçar ali, as pernas bem torneadas faziam o conjunto da obra ser ainda mais perfeito.

Ele só não esperava fitar rapidamente o seu rosto e se perder naqueles olhos. Grandes e da cor do céu, tinham um toque angelical que nem ele podia definir naquele momento, mas que combinavam perfeitamente com o rosto e até o cabelo grande e preto da estranha parada ali.

A inspeção minuciosa de ambos, parecia durar horas. Margot não sabia se dava o primeiro passo para correr dali o mais rápido que pudesse ou se pedia desculpas e tentava se safar de uma possível encrenca. Já ele, não sabia se parava de fitar a garota na sua frente e deixava os pensamentos de foder seu corpo todo, enquanto beijava aquela boca pequena e carnuda, escutando ela chamando por ele e gemendo seu nome.

O pensamento fez seu pau doer e imediatamente, se deu conta que só estava de toalha na frente dela, e a garota poderia achar estranho esse tipo de comportamento vindo dele, afinal, ela não a conhecia. Na verdade, nenhum dos dois se conheciam.

- Você seria..? - Ele perguntou, se aproximando mais ainda de onde estava a garota. Curioso, como um felino á espreita da caça.

- Margot, meu nome é Margot. - Ela respondeu, engolindo em seco e sentindo as mãos suarem. - Olha, eu peço perdão, na verdade, eu não deveria ter entrado na sua casa. Acabei me perdendo e entrei pelo primeiro buraco que acabei achando, então se você puder abrir a porta e fingir que isso aqui não aconteceu, eu ficaria bastante grata! - O pedido de desculpas e a explicação saiu praticamente embolados um no outro. A garota podia sentir o coração batendo fortemente nos seus tímpanos, e o sentimento de tristeza voltou com força ao se lembrar da verdadeira história por trás daquela pequena aventura toda.

Antes que ela pudesse dar um passo, indicado que desejava realmente sair dali indo em direção a porta, o homem foi mais rápido. Encurralando o corpo pequeno dela entre a parede da sala, ele fitou seus olhos mais uma vez.

Margot sentiu um arrepio descendo pela espinha, e imediatamente, o cheiro dele invadiu suas narinas, a deixando entorpecida e um pouco grogue, querendo saber a fonte daquilo para poder se perder ainda mais no aroma.

- Você deve ter vindo do apartamento dele! - Margot cruzou as sobrancelhas. - Já aconteceu antes de outra garota tomar o mesmo percurso que você. Ela tremia tanto que tive que a amparar e chamar um táxi. - Então ela juntou os pontos. Seu coração antes que parecia sentir uma tristeza sem fim, amargou e só o que sentia agora era um ódio extremo, que poderia jurar que mataria o estanho da balada se o visse novamente.

- Não sou uma qualquer, se é isso que está pensando! - Ela diz, se sentindo ofendida lá no fundo, pensando que o estranho poderia achar esse tipo de atitude dela até comum.

Ele levantou as mãos, como se estivesse se rendendo, afastando seu corpo um pouco do dela e tentando manter uma postura mais firme.

- Não estou pensando nada de você, aliás, estava pensando se não gostaria de beber algo comigo. Acredito que sua pequena aventura para tentar escapar do apartamento do André e da sua bela e ciumenta namorada, lhe deu sede! - Sorrindo da cara que ela fez a cada palavra proferida, esperou uma resposta.

Ela, sem jeito, acabou acenando positivamente e pedindo uma água. Já tinha tomado bebidas alcoólicas demais e não queria fazer outra besteira, como aquela que ela quase acabara de cometer.

- Obrigada, não queria atrapalhar a sua noite, então...- Entregando o copo ao homem ainda de toalha em sua frente, ela se afastou, indicando que desejava ir embora.

- Não precisa se desculpar. Afinal, não é todo dia que eu recebo uma visita tão inesperada adentrando a minha janela! - O comentário irônico por mais que tenha sido feito de forma engraçada para quebrar o clima, fez o ódio que Margot sentia pela situação, voltar com força total.

Se sentia burra, usada e jogada fora. Não tinha tido muitos relacionamentos e sempre que podia, tentava ficar com alguém aqui ou acolá, mas algo sempre dava errado. Ela só não sabia dizer o que exatamente.

Na verdade, ela sempre buscava o problema nela, e não neles.

- Obrigada pela sua hospitalidade, boa noite e até nunca mais! - Dizendo isso, ela se virou e caminhou rapidamente até a porta, mas abrindo a mesma, se deparou com o estranho da boate chamado André e do lado, sua namorada.

Encarando os dois, pôde perceber que ela não estava com cara de poucos amigos, parecia enfurecida e prestes a pular nela, se isso fosse possível.

Se mantendo ou pelo menos tentando se manter impassível, sorriu de lado, tentado quebrar o clima daquele encontro entre os três, mas isso somente piorou mais ainda a situação.

- Então você é a vadia que deu em cima do meu namorado, nessa tal comemoração da empresa? - A pegunta proferida pela estranha, fez os pelos da nuca de Margot se arrepiarem. Sua garganta secou e ela podia jurar estar mais branca que papel.

Ela poderia mentir ou até mesmo contar toda verdade para aquela mulher sobre a conduta do grande amor de sua vida, mas pelo jeito que ela supostamente já sabia da traição, entendeu que não adiantaria de nada.

- Desculpe, mas...

- Não quero suas desculpas, piranha dissimulada! - Antes que Margot pudesse ter qualquer reação, a mão da mulher a sua frente se ergueu no ar e quase a atingiu inteiramente no rosto, se não fosse pelo inquilino aparecendo no último momento e a segurando ali.

- Quem você pensa que é para chegar assim e ir agredindo as pessoas, Samantha? Ainda mais a minha namorada! - Ele disse, olhando enfurecido para a namorada de André e para ele também. - Saiam da minha porta e não me incomodem mais. - Sem dizer uma única palavra, o estranho se virou em direção a Magort, segurando sua cintura com uma mão e a outra foi em direção a sua nuca, puxando a morena para seus lábios, começou a beijar sua boca pequena, sentido a garota estremecer nos seus braços e suspirar baixinho.

De começo, os planos do vizinho eram de apenas beijar a desconhecida como forma de validar sua mentira. Apenas um beijo, quem sabe, um selinho. Mas, acabou saindo do seu controle, e quando se deu conta, já estava pedindo passagem com a língua para dentro da boca dela, apertando seu corpo e puxando com certa autoridade os fios do seu cabelo enrolandos nos seus dedos.

Margot gemeu, sem se importar se tinha plateia ou não. A sensação de ser possuída e estar sendo naquele momento, valia totalmente a pena. Enroscou a língua na do inquilino, sentindo ele sugando a sua em seguida, sua calcinha molhou na hora e quando estava prestes e morder os lábios dele com gosto de hortelã, ouviu um pigarro.

- Não iremos mais atrapalhar o casal, boa noite e até mais! - André disparou, puxando a namorada com certa força para caminhar junto a ele.

Margot se sentiu aliviada, mas não totalmente por ter se dado conta de quase ter caído nas garras do vizinho e o beijado igual uma desesperada.

Queria ir para casa, ainda mais depois da cena que acabará de criar.

- Bom, eu acho que... é isso! - Sem conseguir se despedir formalmente, começou a sair do apartamento do mais velho de cabeça baixa e sentindo tanta vergonha, que poderia jurar que suas bochechas estavam vermelhas.

O beijo tinha mexido com ela, não somente isso, mas também a pegada do estranho e o jeito que se sentiu nos braços dele.

O vizinho não ficava atrás. Estava mais duro do que antes, mas não iria forçar nada com ela. Se fosse para tê-la, que fosse por livre e espontânea vontade da mesma.

Mas, ele não podia negar: estava mexido por ela e por toda a sua composição, desde o seu cheiro até o último fio de cabelo. Queria poder terminar de torcer os dedos ali e depois deslizar entre o vale dos seios dela, para enterrar dentro de sua intimidade, e saber se ela estava molhada e tão afetada, quanto ele estava também.

- Se cuida, e até qualquer dia! - Ele diz, observando Margot caminhar devagar em direção ao elevador, percebendo até um pouco de relutância da sua parte. Ele poderia apostar, que ela sentia vontade de dar meia volta, e esperava que ela se tocasse antes de estar fora do prédio que necessitava dele tanto quanto ele dela.

Margot mordeu os lábios ainda de costas. Estava quase chegando ao elevador, mas ponderou se voltava atrás e terminava o que tinha começado, afinal: eram dois adultos, provavelmente não iriam se ver novamente, e no final, a vontade dela seria saciada.

Mas, ela mesma tinha jurado que não iria cair na lábia de nenhum homem, mesmo se ele fosse um deus do Olimpo. Então, o que ela podia fazer?

Parando totalmente agora de andar, ela respirou fundo, e disse baixinho:

- Se ele ainda estiver naquela porta me observando, irei voltar correndo e ligar o foda-se. Se não, sigo meu caminho e juro nunca mais fazer nenhuma loucura igual a essa! - E foi exatamente o que ela fez.

Girou nos calcanhares e antes mesmo de encontrar os olhos do estranho, ele já estava atrás dela sorrindo e a puxando pela cintura.

- Não precisamos pensar no amanhã e sim no hoje! - O beijo foi ardente dessa vez e inesperado. Usando as mãos, ele a ergueu no alto e passou as pernas dela ao redor do seu corpo. Levando Margot de volta ao apartamento.

Antes que ela se desse conta, a porta bateu e ele a colocou deitada na bancada da cozinha.

Observando agora um ao outro, ela deslizou a língua entre os lábios, sentindo a boca secar e os olhos dele acompanharam o movimento como uma águia observando a presa.

Segurando no rosto do estranho, ela o beijou rapidamente, sentido a adrenalina correr no seu sangue e a calcinha umedecer mais ainda.

Ela só não esperava que o inquilino tivesse a mesma sede dela. Segurando a cintura dela agora, apertou o local e subiu as mãos em direção aos cabelos negros, contorcendo e puxando levemente na nuca, a deixando arrepiada e mais trêmula do que já estava.

- Eu..eu nem sei o seu nome! - Ela confessou, suspirando e voltando a beijar a boca dele, que parou e observou o rosto dela.

Corada e no estado entorpecido.

- Benjamin, meu nome é Benjamin! - Finalizando a conversa, ele atacou o seu pescoço, passando a língua ali, fazendo Margot gemer instantaneamente pela surpresa, e depois gemer alto quando ele deslizou em um ponto certeiro perto da sua orelha. - Isso, geme pra mim, princesa! - Antes que ela pudesse ter qualquer outro tipo de reação, foi virada contra a bancada.

As pernas separadas e a mão dele que desceu agora até o meio delas, só constatou o quão molhada ela estava, e sem perder tempo, ele abaixou a calcinha dela e fez o mesmo movimento com o corpo.

Agora, cara a cara com a parte mais excitada da bela morena, ele aproximou o seu rosto e antes que tivesse qualquer tipo de reação contrária da parte dela, aproximou o nariz, passando ele devagar ali antes de usar a língua.

Margot suspirou e arranhou o mármore, se isso fosse possível.

- Espera, a gente nem se conhece direito e...- Tentando voltar a razão, ela rebateu, mas acabou não dando completamente certo quando sentiu a boca dele se fechar em torno da sua boceta e sugar devagar, como se estivesse apreciando uma fruta muito saborosa. - Oh Deus, isso Benjamin! - Mordendo os lábios agora, ela rebolou em direção a ele, querendo que ele continuasse o que estava fazendo e tentando aliviar o formigamento.

Rapidamente, Benjamin levantou o vestido para cima, deixando exposta a sua bunda empinada, descendo fortemente a sua mão ali, causando um barulho alto, seguidos de outro e mais outro, até ter a confirmação da pele marcada pelas suas mãos e Margot tremendo pela ação inesperada.

- Quero que tire esse vestido pra mim, agora! - Ele ordenou, se afastando agora dela e esperando Margot virar em sua direção.

Ela, ainda sentia as pernas falharem pelo que acabará de acontecer, mas fez o que ele pediu, como se a ordem proferida por ele, tivesse o poder de comandar ela.

E podia.

Ele a olhava com admiração agora, se sentando na cadeira mais próxima, começou a alisar o membro por cima da toalha. Ereto e com um desejo que crescia dentro dele, não via a hora de ter a garota dos olhos do tamanho de uma jabuticaba, descendo e subindo no seu pau.

E ele teria isso.

Margot começou a observar os olhos dele em cima dela, e delicadamente, começou a puxar o vestido verde escuro por cima da sua cabeça, retirando ele totalmente do corpo.

Agora, sem a roupa toda, já que sua calcinha desceu completamente e o vestido não era necessário a presença de sutiã, o desejo tomou conta do seu corpo e ele queimou em brasa.

Benjamin não conseguia parar de fitar Margot inteira, queria poder beijar o corpo dela todo, da ponta do pé até o último fio de cabelo dela. Primeiro, ele observou os seios, médios e com o bico eriçado, seus dedos coçaram para puxar e repuxar ali, pensando nela gemendo pela ação. Seus olhos desceram mais, focando na barriga plana e cheia de pintinhas, queria passar a língua seguindo cada ponto, até a boceta lisa dela.

Ele só não sabia definir se aquela visão era a mais tentadora dela de salto e totalmente nua, porque não havia visto ela ainda de quatro dando para ele.

- Vem cá! - Ele a chamou, mas ela se sentia tão segura agora pela inspeção dele, que resolveu andar sensualmente até seu encontro, e quando estava a poucos passos dele, começou a rebolar conforme tinha feito na boate mais cedo.

Virando de costas, suas mãos desceram em direção a sua bunda, apertando ali e descendo em direção as pernas, se abaixando totalmente e abrindo bem as pernas para ele ter uma visão do quanto ela estava excitada pelo olhar dele.

Benjamin não sabia se poderia ficar mais duro do que já estava, seu pau estava a ponto de explodir e a toalha já não existia mais em seu corpo quando ela decidiu virar de costas para ele.

- Gosta do que vê, Ben? - Ela perguntou em um sussurro, fazendo ele grunhir.

Ela sorriu, essa era uma das reações que queria causar nele.

- Eu mandei você vim até aqui, porra! - Ele ordenou novamente e o meio das pernas de Margot encharcou mais ainda.

Quando ela estava prestes a se virar em direção a ele, seu corpo foi puxado com certa força e ela caiu sentada no colo dele, com as intimidades se roçando, ela gemeu e ele abriu mais ainda as pernas dela, descendo a mão até a boceta pulsante de Margot.

- Quando eu mandar você vim, é pra você obedecer, entendeu? - Ele perguntou, dando um tapa em seguida na parte sensível dela.

Foi inevitável ela gemer alto, mordendo os lábios e usando uma das mãos para puxar o cabelo dele e a outra apertar o seio.

Outro tapa foi desferido ali e um roçar de dedos no clitóris dela foi feito, fazendo ela estremecer e molhar mais ainda o membro dele e as coxas.

- Eu fiz uma pergunta, Margot! - Agora, apertando a mandíbula dela e puxando o cabelo, fazendo a cabeça dela tombar no seu ombro, ela podia sentir o orgasmo se formando no seu ventre.

Ele queria visualizar seu rosto e ver se a garota realmente entendia, contudo, parou o que estava fazendo para ter a devida atenção dela.

- Não, por favor, continue! - Ela pediu, desesperada e tentando obter mais contato dele, roçando a bunda nele, mas as mãos de Benjamin foram mais rápidas e levantaram seu quadril, impedindo o contato.

- Olhe pra mim. - Ele pediu, e ela o fez. Fitando agora o rosto dele, ela viu o desejo estampado em seus olhos. Ele teve a plena certeza de que ela o queria tanto quanto ele, e não iria demorar muito para os dois se entregarem ao que realmente desejavam. - Você confia em mim? - Ele perguntou, pincelando agora a cabeça do pau dele na entrada daquela boceta encharcada e pulsante. Margot estremeceu, mordendo os lábios não tendo nenhum tipo de pensamento coerente, somente a palavra SIM rondava na sua cabeça.

Então, ela acenou positivamente.

Logo em seguida, ele a penetrou, sentindo o pau alargando aos poucos aquela boceta apertada e totalmente vermelha.

- Caralho, isso me aperta bem gostoso! - Segurando agora no quadril dela, ele fez ela sentar por completo, sentindo a bunda dela bater com força nas bolas. - Porra! - Antes que ele tivesse qualquer tipo de reação em seguida, ela posicionou as pernas de cada lado da coxa dele, dando impulso em cima dos saltos para enfim, subir e descer comandando.

Do jeito que ela queria e do jeito que faria ele perder o rumo.

- Ben! - Ela chamou por ele, sentindo o orgasmo se formar e os movimentos de subida e descida começarem a aumentar de velocidade.

Logo em seguida, sentiu as mãos dele apertando os dois seios dela, puxando o bico e torcendo entre os dedos. Ela gemeu alto, jogando a cabeça no ombro dele e perdendo um pouco o equilíbrio, mas rapidamente, ele a amparou e começou a foder rápido a morena no seu colo.

O suor escorria do corpo dos dois e agora, se misturavam no calor do momento. Aquilo era insano e ao mesmo tempo parecia tão certo.

Os dois tinham desejo e os dois estavam tentando saciar como podia e devia.

- Deus, eu acho que vou.. - Perdendo totalmente o rumo dos pensamentos, Margot começou a tremer e antes que perdesse o equilíbrio, Benjamin a segurou e continuo fodendo sua área sensível, sentindo ela apertando ele na medida que o pau entrava, a abrindo ainda mais. - Benjamin! - Gritando alto, ela gozou com ele enterrado totalmente nela. Ofegantes e tomados pela adrenalina, ela mal se deu conta que ele a puxou, erguendo seu corpo e sendo colocada no chão ao lado.

- Ainda não acabamos! - Ele diz, beijando a boca dela e ficando por cima, sentindo as mãos dela vagarem pelas suas costas arranhando e suas pernas abrindo ainda mais para o acomodar melhor entre elas. - Quero você gozando comigo te olhando agora, enquanto eu com você como merece! - Dizendo isso, ele entrou dentro dela, segurando fortemente a cintura da morena, fazendo ambos ofegar, para depois se sentirem completos.

Entrando e saindo em um ritmo confortável para os dois, Benjamin começou a observar as expressões de Margot, puxando o bico dos seios dela, sentiu as paredes dela apertarem ele e a sensação de formigamento subindo pelo seu saco até a cabeça do seu pau enquanto estava dentro dela.

Arranhando agora a barriga dela, ele desceu tocando-a em um ponto sensível, sentindo ela estremecer e os saltos baterem no piso de madeira.

- Gosta disso, Margot!?- Ela sorriu, fechando os olhos e mordendo os lábios em seguida. Benjamin aumentou a pressão, entrando mais rápido agora e jogando a cabeça para trás, voltando a olhar para o corpo abaixo do seu se movimentando e o fazendo ficar mais duro ainda.

Foi quando ele inclinou o corpo, colocando uma das mãos em volta do pescoço dela, fazendo Margot automaticamente apertar seu pulso e arranhar, mas não na intenção de tirar sua mão dali e sim de se apoiar sentindo outro orgasmo se aproximando.

- Vou te foder inteira! - Dizendo isso, pressionou a mão em cima do ventre dela, indo mais fundo sentindo sua pele se arrepiar e o corpo tremendo, aplicando certa pressão agora no pescoço da morena.

Ele estava perto, e ela, não estava muito atrás.

Gemendo agora, ambos gozaram instantâneamente, suados, ofegantes e sedentos por mais. A noite, mal tinha começado, mas iria terminar com os dois lado a lado.

Continue Reading

You'll Also Like

372K 28.1K 80
E SE EM UMA NOITE MUITO LOUCA VOCÊ ACABA TRANSANDO COM UM ESTRANHO E SIMPLESMENTE DESCOBRE QUE VOCÊ ESTÁ GRÁVIDA DELE?!!
8K 1.4K 30
A Universidade Willhard era o sonho de qualquer estudante, com seu enorme campus e bons ensinos. Porém, nem tudo na faculdade era perfeito, ela tinha...
42.7K 6.9K 39
No final do século XIX, a sociedade britânica passava por significativas mudanças, todavia um fato continuava imutável: mulheres eram pressionadas a...
2.6K 428 46
Capítulos 4, 16 e 17 em revisão por tempo indeterminado! "Eu quero sair. Quero quebrar essa prisão e transformá-la em destroços que um dia serão cham...