A Court of Fire and Darkness

By W1nn1e_Nyx

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Nyx desapareceu de Prythian, e após 20 anos perdido em um novo mundo, ele começa a ter vagas lembranças de su... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo Extra: O Baile
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo Extra: Manorian
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 37

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By W1nn1e_Nyx

Nota da autora: então gente, eu focava em várias pessoas nos capítulos anteriores para dar um entendimento do que estava aconcentendo ao todo para chegar nesse momento que todos se juntam. Agora a FIC terá mais foco na Meghan e no Nyx e somente em caso extremamente necessário eu estarei colocando terceiros.

Espero que estejam gostando do desenrolar da história.

Alguém tem curiosidade se eles vão conseguir ficar juntos nos final? Hehe

Vamos lá.

NYX

Era incrível como nossas famílias quase haviam se matado em uma reunião, e também interessante ver meu pai e a rainha Aelin se enfrentando, o que não fazia sentido já que os dois eram extremamente parecidos, pelas histórias que tinha ouvido de meus tios sobre meu pai, ele tinha o costume de se sacrificar pela sua família, e Aelin por tudo que ouvi e que Meghan me contou era extremamente igual. Mas eu não negava o quão divertido era verem eles interagir.

Depois da reunião quando eu tive a conversa com Meghan, eu senti meu coração despedaçar em algum momento quando ela tinha certeza que eu retornaria e que não poderiamos ficar juntos. Eu entendia o lado dela, agora ela havia se tornado em filha única novamente sendo assim a única herdeira do trono, ela não poderia abandonar sua família, e eu realmente sentia que meu lugar era na corte de minha família.

Mas mesmo assim não pude de querer dar um jeito de resolver tudo. E não consegui me afastar. E era exatamente para lá que minha mente retornava nesse momento. Após a conversa e minhas promessas e nosso beijo, sentia que ainda faltava algo. A gente havia ficado deitados primeiro mantendo uma distância um do outro, conversando e tentando nos distrair do futuro e do que o destino havia planejado para nos dois, porém fomos nos aprixomando até que estávamos abraçados e ela adormeceu com a cabeça em meu peito. Eu tinha começado a tracejar leves carícias pelas suas costas quando adormeci também.

Mas nesse momento eu tinha que me concentrar no que meu tio falava.

- Você perdeu 20 anos de treinamento Illyriano, de treinar com uma unidade e você não seria nem considerado um soldado por não ter passado pelo Rito de Sangue.

Meu tio Cassian estava sério enquanto falava comigo no ringue de treino que havíamos feito.

- São 20 anos perdidos que tentaremos acertar. Você parece uma mocinha, tem músculos, mas se fosse para uma batalha aérea com os músculos da forma que estão e sem saber trabalhar em uma unidade, séria o primeiro a morrer. Eu não sei como treinou aqui, mas eu preciso ver o que você sabe.

- Então irei lutar com você? - Perguntei para ele de forma arrogante.

- Ah não. - Seu sorriso em resposta era predatório. - Você lutara com ela.

Ele apontou com o queixo e quando me virei minha tia estava ali, seu cabelo trançado sob a cabeça, e ela vestia um dos couros illyrianos que eu já havia me acostumado em ver neles, ela segurava uma espada curta e embainhada em suas costas havia uma espara longa.

Levantei uma sombrancelha, minha tia não parecia nem saber o que era uma espada, a posição dela estava relaxada.

- Você só pode estar brincando comigo. - Indaguei. - Eu vou acabar machucando ela.

Um riso suave saiu da boca dela. Ela me olhou e seus olhos brilharam

- Vamos então Nyx, faça seu pior. - Disse meu tio e saiu da área do ringue me deixando com ela.

Peguei minha espada e não me preparei, eu achava que aquela fêmea, minha tia era inexperiente no questito luta corporal e espadas.

Ela continuou relaxada como se não soubesse mesmo o que estava fazendo, eu sorri triunfante já, e avancei, foi ai que me toquei que eu cai em sua armadilha. Seus olhos subiram para os meus no momento em que me aproximei, ela levantou a espada e se chocou contra a minha, com um segundo movimento que cortou o ar ela assumiu a posição de ataque, a cada ataque eu era jogado para trás, tentava me defender mas ela era feroz, imaginei ter visto uma abertura em seu flanco direito logo abaixo da axila, quando tomei posição para deferir um golpe, ela desviou fazendo com que minha mão a ultrapassasse, fechando então minha mão entre seu braço e seu corpo, ela girou me fazendo perder o equilíbrio, então com o cabo da espada bateu na parte sensível de minha clavícula e finalizou me chutando de forma que cai de buna no chão.

- Como? - Foi tudo que eu consegui perguntar.

Meu tio ria, minha tia oferecia a mão para me ajudar a levantar.

- Jamais subestime seu oponente. - Disse meu tio por fim. - Sua tia é uma líder Valquíria e ela só não venceu o Rito de Sangue, conquistando o título de Carynthiana dos exércitos Illyrianos, pois preferiu dar a chance as suas amigas enquanto segurava a sua última defesa contra machos que queria matá-las.

Provavelmente eu estava com um olhar incrédulo, não por não acreditar do que uma fêmea era capaz, mas por pensar que eu esperava menos de minha tia que eu havia visto somente com vestidos até o momento.

- Mas não se preocupe, ela é tudo isso mas ainda tem q treinar.

Minha tia revirou os olhos antes de comentar.

- A única coisa que ele não assume, é que sempre perde para mim quando duelamos.

Eles trocaram olhares que eu podia ver a malícia pulsando, derepente o ar ficou com um cheiro forte. Entendi aquilo como minha deixa e sai.

- Eles nunca se controlam. - Me assustei quando percebi meu tio Azriel olhando de onde estava vindo. - 25 anos e os dois parecem que ainda estão na semana depois de atada a parceria.

- Como assim? - Perguntei para ele.

- Você sabe que para o laço de parceria se firmar, a fêmea deve lhe oferecer comida, não sabe Nyx? - Ele perguntou mas seu rosto não revelava nada.

- Como assim? A fêmea só tem que dizer aceitar e dizer as palavras. Não é preciso se alimentar.

Algo estava errado, será que as coisas mudavam tanto assim entre os mundos? Como meu corpo reagiria a essa parceria então se ela a aceitasse? Era muito confuso.

- Isso é confuso. - Disse por fim e sai.

Estava caminhando tentando ingerir tudo que me foi falado. Quer dizer que para lutar ao lado dos exércitos de meu pai, eu precisaria passar por esse tal rito onde um monte de machos illyrianos eram simplesmente dopados com as asas atadas e se matavam para chegar ao topo de uma montanha. Isso era insano. Mas talvez se eu tivesse crescido no lugar certo entenderia melhor as tradições do local. E minhas tias, todas elas haviam participado do rito por causa de uma rainha humana, isso era totalmente anormal.

Fui em direção a cozinha ver se achava algo para comer, havia saído de meu quarto sem tomar café da manhã e estava faminto.

Enquanto retornava escutei a voz da rainha e de Meghan.

MEGHAN

- Meghan Ashyrver Whitethorn Galanthynius, me explique o que aconteceu ao seu braço? - Minha mãe tinha somente agora reparado nas tatuagens que se apossaram em meu braço por conta de meu acordo com Nyx.

- Você está brava por quê eu fiz uma tatuagem? - Perguntei para ver aonde isso levaria.

- Séria hipocrisia de minha parte isso pois eu mesma as tenhos em minha costa. Mas as suas não fazem sentido? Gavinhas de fogo e escuridão Meghan? Você está pensando em aceitar seu laço e quer impressionar o Nyx?

Eu não consegui conter a risada. Era isso que minha mãe acreditava? Que eu havia feito uma tatuagem para impressionar um macho?

- É isso que pensa de mim, mãe? - Perguntei. - Eu jamais precisaria fazer nada pra Nyx me aceitar, muito menos para impressionar ele. Ele me ama pelo que sou a muito tempo antes de eu sequer pensar em corresponder aos seus sentimentos. - Uma fúria que eu jamais senti tomou posse de meu ser. - Isso é resultado de uma barganha. - Limpei a garganta. - Fizemos uma barganha que jamais deixariamos um ao outro sozinho novamente em nossas aventuras. Ao que parece no mundo dele nas terras de sua família, barganhas são marcadas na pele, então as marcas que estão na minha estão na dele também.

- Por que você teria que fazer uma barganha dessas com ele?

- Porque eu estava me envolvendo com Max, quando o humano e o alfa babaca agiram como se eu fosse somente um pedaço de carne, e ambos preferiram agir com territorialidade para cima de mim, esquecendo que sou uma pessoa com sentimentos, e Nyx simplemente soltou a bomba que eu era a parceira dele, ele não sabia que eu estava por perto. - Eu disse, raiva brilhava em mim. - Então eu discuti com ele e o mandei sumir, ele assim o fez. Logo depois ocorreu o ataque contra a gente e quando ele retornou fizemos a barganha.

Minha mãe riu.

- Você sabe que ele vai partir, não sabe?

- É claro que eu sei. Por isso não alimenro esperanças desse laço. Terrasen não tem mais uma herdeira, somente seu.

Minha mãe me olhou surpresa.

- Então você acha que precisa permanecer aqui, porque eu não tenho mais herdeiros que não seja você?

- Sim.

- Você esqueceu que somos imortais? Eu posso ter herdeiros. E como eu nunca quis uma coros sob minha cabeça, eu jamais a obrigaria a colocar uma sobre a sua. Você é princesa, mas se seu desejo for partir eu a apoarei.

Isso não podia ser verdade.

- Eu não posso deixa-los depois do que aconteceu com Rachel, eu deveria estar lá.

- Não deveria, sua irmã não iria querer que você a visse daquela forma.

Assenti. Não queria mais conversar, sentia meu poder cantando para ser liberto.

- Por que sempre que ofendem ele, eu sinto vontade de matar a pessoa que o ofendeu? - Perguntei por fim.

- Porque a parceria deixa as fêmeas mais territoriais que os machos, mas esse é o nosso segredinho. - Ela disse piscando. - Jamais o deixe saber que você seria capaz de queimar qualquer um só porque o xingaram.

Eu ri e me seguindo para outro caminho, sabia que as bruxas chegariam hoje e ficariam ali até que tudo fosse resolvido.

E adivinha quem estáva ali? Isso mesmo, o babaca do meu parceiro.

- Terei que lhe apresentar melhor ao meu pai, vocês dois se dariam estritamente bem.

Havia uma pergunta silenciosa em seus olhos.

- Os dois são uns fofoqueiros de plantão. Não posso ter uma conversa com minha mãe que o morcego fofoqueiro já está em volta. - Eu disse revirando os olhos.

Ele riu.

- E seu pai é?

- A porcaria de uma pomba fofoqueira.

Ele riu mais ainda.

- Mas então?

- Então o que, Nyx?

- Você vai embora comigo?

Ele ouviu basicamente tudo então.

- Não seja convencido, eu ainda nem te disse se eu aceito o laço.

Ele ficou tenso ao meu lado, começou a me observar com um olhar predatório, só a simples menção do laço se parceria ele ficou desse jeito?

Eu ainda estava resolvendo sobre. Eu iria dar uma resposta para ele provavelmente no baile daqui alguns dias.

- Vamos Nyx, vamos ver as bruxas chegarem.

Então eu o puxei para fora do castelo, sua mão se firmou segurando a minha, sentir a confiança que ele tinha em saber que poderia me tocar que eu jamais o machucaria era irritante.

Estava me virando para falar justamente isso para ele quando dos céus rugidos se fizeram ser ouvidos e então serpentes aladas e bruxas montando vassouras apareceram. Milhares de bruxas, algumas com capas vermelhas, as bruxas crochan, e outras com armaduras para montaria em azul e preto, as sangue-azul e as bico-negros, as bruxas pernas amarelas eram rebeldes que era caçadas desde a guerra.

Então Manon pouso na nossa frente. Ela estendeu um sorriso amedrontador em nossa direção.

- Diga ao principezinho que a cavalaria aérea chegou junto de sua rainha.

Então o guarda mais próximo partiu se tremendo, pois várias pessoas sabiam a natureza das bruxas Dentes-de-Ferro.

- Esse é o abraxos? - Perguntei sorrindo.

A serpente alada que pareceu escutar me encarou como se dissesse "isso não é obvio?", mas mesmo assim ele parecia solitário e triste. Me lembrei da história que a serpenta alada tinha uma parceira, que morreu junto ao sacrifício de sua destemida montadora, Asterin, imediata da rainha a minha frente.

- Menina, seu cheiro está impregnando minhas narias, o que você tanto pensa para deixa-la tensa dessa forma?

- O sacrifício... - Quando comecei a falar percebi o erro que eu havia cometido. - Me perdoe, é só que eu sempre adimirei as bruxas e é a primeira vez que vejo tantas, o monumento em honra as suas treze são uma inspiração para a minha vids.

Ela apenas assentiu e seguiu para dentro.

- Abraxos, coloque ordem nas outras serpentes.

A serpente alada se virou e rugiu. As outras que estavam agitadas se calaram por fim.

Eram lindas, horrendas mas de alguma forma lindas, e eu queria montar uma. Iria pedir a Manon, torcendo para que ela não dilacerasse meu pescoço.

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