chains 𝙩𝙬𝙤 | louis p

Від d-drwambwby

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✦༨.倫.?! ָ࣪𝗅𝗈𝗎𝗂𝗌 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗋𝗂𝖽𝗀𝖾 𝗌𝗍𝗈𝗋𝗒 !?. ㅤㅤㅤㅤㅤ𝚌𝚘𝚛𝚛𝚎𝚗𝚝𝚎𝚜 (𝙾2) Imagine que não existe p... Більше

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𝗕𝗢𝗡𝗨𝗦

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Від d-drwambwby

LOUIS

— EU QUERO A PORRA DESSE QUARTO AGORA! — E eu grito mesmo com a enfermeira na minha frente, virando o rosto e vendo a S/n sentada em uma cadeira de rodas, tentando respirar o mais fundo possível. — SADIE É PRA DEIXAR ELA MAIS CALMA, NÃO NERVOSA ENQUANTO APERTA ELA. — E grito com ela porque ao invés de deixar a S/a mais tranquila, ela simplesmente fica mais nervosa ainda, porra.

— Louis, está doendo demais! — Ela fala colocando a mão na enorme barriga, me fazendo olhar para esses funcionários de merda que só olham papéis e fazem ligações.

— Quer saber, que se fodam vocês. — Eu falo me virando e segurando a cadeira de rodas com a S/n, começando a empurrar ela.

— Senhor, você não pode passar para o...

— Vai tomar no meio do teu cu. — Eu falo puto da vida, caminhando com pressa e pelas placas, procurando a área da maternidade.

A Maeve inventou de chegar uma semana antes, isso que a médica já tinha dito que era possível algo assim acontecer.

— Eu vou procurar algum quarto vazio. — A amiga dela diz já começando a correr na nossa frente, abrindo porta de quarto a quarto sem nem se preocupar caso tivesse alguém dentro. — ACHEI! — Ela grita já entrando e eu não consigo caminhar mais rápido. Fazem 4 dias que eu to andando sem a muleta, mas porra, dói pra caralho ainda quando piso no chão, ainda mais aqui empurrando ela.

Quando entramos no quarto eu ajudava ela a se levantar e sentar na cama.

Meu celular começa a tocar e eu vejo que são os meninos, mas eu só jogo o celular pra Sadie responder.

— Alô? — Ela fala saindo do quarto ao mesmo tempo que a S/n fecha os olhos nervosa e com dor.

A gente demorou ainda mais tempo pra chegar aqui porque eu tive que mandar um dos seguranças dirigir a gente até aqui, o que levou a merda de mais tempo do que deveria.

— Ligou para a DeLuca? Eu não vou ter esse bebê sem ela aqui! — Ela fala segurando os lençóis da cama e vejo que a Sadie já entra com mais dois enfermeiros, os mesmos que provavelmente ajudariam a S/a a se vestir e preparar.

— Eu vou ligar para ela, certo? — E ela concorda, então pego o celular com a Sadie e vou até o corredor, só então sentindo que to conseguindo respirar direito e com muito mais calma, de uma maneira mais tranquila. — Porra. — Eu mordo o lábio nervoso, sabendo que a minha mãe vai ta puta por não estar aqui hoje, ainda mais que ela falou que queria estar na sala com a S/n.

— Alô? — Ouço a sua voz e eu tento não gritar ou ser estúpido, sabendo que a vida da minha noiva e da minha filha vão estar nas mãos dela.

— A gente tá no hospital, a bolsa estourou e...

— Certo, estou à caminho. — Ela fala sem eu precisar explicar mais nada. — Em Credit Valley?

— Sim, ela tá com contrações e ta cada vez aumentando.

— Eu vou chegar ai em no máximo 5 minutos. — E com isso eu concordo, desligando a ligação e colocando o telefone no bolso.

— Certo, ela está a caminho. — Falo entrando no quarto e a todo custo tentando parecer calmo, vendo que a Sadie ajuda a deitar ela na cama.

— O Pay já está vindo também. Eu dei o número do quarto e..

— Já nasceu minha afilhada? — O Timothée entra correndo no quarto e eu rolo os olhos, vendo os meninos atrás dele.

— Não são permitidas tantas pessoas assim no quarto de uma só vez. — E o Finn tira uma nota de 100 do bolso, dando para o enfermeiro que se faz de sonso após pegar e sai do quarto, como se não tivesse visto nada.

— Ela tá chutando muito? — O Caleb pergunta indo pro lado da Sadie e eu percebo que as mãos deles se tocam, assim como eles trocam um breve olhar, mas tentam disfarçar.

— Vocês transaram? — Eu falo em voz alta, vendo que os dois ficam nervosos, mas que a S/n me olha puta.

— Eles estão transando à mais de... 2 MESES. — Ela grita com dor, fazendo eu ver o suor começando a escorrer pela sua testa.

— Amor, fica calma. — Eu falo encarando a porta enquanto seguro a sua mão, querendo que a médica entre aqui de uma vez, abra as pernas dela e tire a Maeve, a coisa mais simples e natural desse mundo.

— Calma? Calma? Quer trocar de papéis? — Ela pergunta furiosa, me fazendo negar.

— Sinceramente, não. — Eu falo ao ouvir ela gritar de dor de novo, me fazendo fechar os olhos.

— Certo, estou aqui. — A DeLuca chega e arregala os olhos ao ver todo mundo, mas logo eu mando todo mundo sair da volta da cama pra ela ver a S/a.

— Eu sempre pedia pra ir nas consultas e ninguém me deixava, olha o que eu perdi. — O Timothée fala sério, olhando a obstetra de cima a baixo.

— Eu preciso checar sua pressão, você aparenta estar pálida demais. — Ela fala e eu percebo que é verdade, mas de tanto que a S/n aperta a minha mão nervosa, eu juro que não tinha nem sequer notado direito. — S/n, você está se sentindo bem? — Ela pergunta pegando o estetoscópio e colocando na barriga dela, fazendo uma cara nada boa.

— Eu pareço bem? — Ela fala para a médica, que me olha com um olhar mais sério.

— O que houve? — Eu falo sentindo minhas mãos suarem, isso é algo raro de se acontecer.

— Eu acho que teremos que fazer a cesária. — E nessa hora a S/n nega.

— Não, a recuperação depois é péssima! Sem contar que.... AI! — Ela berra com dor, me fazendo tentando pensar e analisar tudo na minha volta.

— Sua pressão está muito baixa e o coração do bebê muito acelerado. Ela sabe que tem algo errado e quer sair, mas seu corpo não vai conseguir aguentar o processo, por isso sugiro a cirurgia. — Ela fala e vejo que a S/n me olha, querendo saber o que eu acho, mas neste momento não é o que eu acho que importa, mas sim o que a médica acha melhor.

— Certo, ela vai fazer a cesária. — Confirmo e ela concorda.

— Eu vou ir avisar que precisamos urgentemente de uma sala de operação, logo logo virão pegá-la. Você vai entrar com ela? — Ela pergunta e vejo que a Sadie abre a boca já para falar merda, mas pelo meu olhar ela sabe mais do que bem que tem que ficar quieta.

— Chegamos! — A Renata fala puxando o Payton pelo quarto, me fazendo ver que os dois estão completamente bagunçados e desarrumados.

— Ligou para a sua mãe? — Ela pergunta tentando respirar fundo e eu nego, olhando para o Finn, que concorda e sai do quarto pra ligar pra ela.

— Certo, estamos prontos. — A DeLuca fala e até mesmo vestida ela já estava, me fazendo perceber que isso é mais do que sério. — Prontos? — Ela fala sorrindo e eu concordo, vendo que todos se afastam e ficam no quarto, enquanto começam a mover a cama com ela e eu seguro novamente a sua mão, caminhando do seu lado pelos corredores do hospital e indo em direção ao elevador.

— S/n, pode ficar calma. O anestesista já está nos esperando na sala, você apenas vai levar a anestesia raquidiana. É uma dose só, mas temos tempo para realizar o processo no meio, então teremos que agir com um bom tempo, o que eu não acho difícil. — Ela explica quando entramos no elevador, fazendo eu ver que a S/n ta nervosa, mas que só quer acabar com isso de uma vez.

— Mais alguns minutos e a gente vai ter a Maeve, aguenta firme. — Eu falo e ela concorda, só então fazendo eu ver que chegamos no andar que a cesária aconteceria.

Eu não tenho problema com sangue, também, seria impossível eu ter. E muito menos em cortar a barriga de alguém ou abrir mais ainda o corpo para retirar algo, muitas vezes já tive que fazer isso com órgãos. Mas eu tenho problema sim em ver ela com dor e não poder fazer porra nenhuma, isso sim me incomoda.

Assim que passamos pela porta, eles levam ela até a sala principal e me dão as roupas que você deve usar na sala, então vou até uma pequena parte e coloco por cima das minhas mesmo, logo eu cubro o cabelo e entro na sala, vendo que ela ta sentada e com os olhos vermelhos, chorando.

— O que tá doendo mais? — Eu pergunto com calma, vendo que ela nega.

— Eu detesto agulhas. — E quando eu viro para ver o tamanho da agulha que estão prestes de colocar na parte de trás do seu corpo, eu tento não arregalar os olhos com o tamanho ou grossura da mesma.

— Tá, mas pensa positivo, não vai mais precisar dormir com a barriga pra cima agora. —Eu seguro a mão dela e vejo que o anestesista insere a agulha, deixando ela fazer uma careta. — E nem levantar pra mijar de meia e meia-hora. Sem contar que os desejos estranhos vão passar e teus peitos ainda continuam enormes, então nós os dois ganhamos aqui. — Eu pisco o olho, vendo que ela ri e morde o lábio.

— Todo mundo fala que a primeira amamentação dói. — Ela fala e eu concordo, ajudando a deitar ela e me sentando do seu lado, percebendo que ela não vai conseguir ver nada, só vai saber que é mãe quando ouvirmos o choro da Maeve.

— Não dói nada, já te chupei muitas vezes e... — E ela me dá um tapa, me fazendo ver que todos na sala estão focados na nossa conversa.

— Vocês não deviam estar tirando um bebê daí não? — Ironizo e a DeLuca concorda.

— Vou começar a incisão agora. — Eu até me inclino pra olhar, mas a S/a puxa a minha mão e nega.

— Não está doendo, mas eu sigo nervosa, então fala comigo. — Ela pede, me fazendo sorrir e passar a mão pela bochecha dela.

— Pelo menos tu continua gostosa... Digo, bonita. Engordou um pouco, mas faz parte. — Pisco o olho, vendo que ela rola os dela.

— Eu espero não demorar muito para emagrecer, tenho só dois meses até o casamento. — Ela fala e até hoje parece algo tão surreal.

A gente decidiu esperar pra eu poder caminhar e ela se sentir mais confortável, mas mesmo com a gravidez eu fiz ela ver todos os detalhes, e é claro que ela me arrastou com ela.

Ela insistiu em casar aqui pra gastar menos dinheiro, mas a família dela daqui nem vai, do que adianta simplesmente eu ficar aqui sabendo que posso levar ela pra algum lugar que ela realmente goste? Por isso decidimos nos casar no Brasil. Por conta das praias, pontos turísticos no rio e outros lugares, sem contar que estamos todos precisando de férias, então vai ser algo muito bom.

— Louis, você acha que... — E na hora ela arregala os olhos, os mesmos que antes pareciam extremamente cansados.

Eu me viro por reflexo, levantando com um impulso maior ainda ao ver que a doutora já está com a nossa filha nos braços, a mesma que chora e se contorce em seus braços.

Eu mexo os braços nervoso e me afasto, vendo que ela nos olha alegre e caminha até a S/n, a mesma que já tava com os olhos marejados, mas que quando vê a Brooke, começa a chorar mesmo.

Ela segura ela nos braços e eu coloco a mão sobre a boca, olhando pra cima pra querer a todo custo tirar a ardência de ver as duas finalmente juntas.

A Maeve para de chorar e eu fico a olhando nervosa, vendo que a S/n olha para ela ainda com muita cuidado, assim como eu, que tô nervoso só de olhar, com medo de até segurar ela.

— Vão limpar ela enquanto eu faço os pontos. — Ela explica e a S/n concorda, me olhando sorrindo e sinalizando para eu ir ficar com a Maeve, que ela ficaria bem.

Eu vejo eles limpando ela com uma ignorância que eu já fico com raiva, querendo cortar a mão de todos fora, sem nem precisar piscar no meio tempo, ainda mais quando colocam as roupas que estavam na bolsa que a gente tinha pego de casa.

— Tem os brincos ali. — Eu aponto pro bolso, só então percebendo que a minha mão tá tremendo, vendo que a Maeve olha em volta, parando o olhar em mim e me fazendo encarar seus enormes olhos (cor dos seus olhos). Mas eu juro que não é uma cor comum, é algo que muda de tom, simplesmente perfeito.

Eles colocam os brincos dela e terminam de fechar a roupa, sorrindo e me estendendo a mesma, me deixando mais nervoso ainda, mas eu respiro fundo e melhorei a postura, tocando pela primeira vez a minha filha, uma sensação que eu nunca vou esquecer.

— Ela é tão pequena. — Eu murmuro para mim mesmo, passando o polegar pela bochecha dela e vendo que ela abre a boca, como se fosse um bocejo.

Me viro para a S/a e sorrio sem jeito, vendo que ela ainda tem lágrimas nos olhos, mas que o sorriso também não saiu do rosto por um segundo que fosse.

Vou até ela e ela sorri, esticando a mão e tocando na da Maeve, a mesma que segue olhando para tudo na volta, me fazendo perguntar se uma matéria que eu li na internet sobre os bebês não enxergarem nos dois primeiros dias é real ou não, porque essa aqui ta toda curiosa.

— Estamos quase lá, S/n. — E a minha noiva concorda, fechando os olhos cansada.

— Ele pode levar ela para o pessoal ver? — Ela pergunta com calma, fazendo a médica concordar.

— Só por uns dois minutos, e através do vidro da sala, pois ela e você precisarão ficar de repouso por algumas horas em um quarto separado, assim você poderá amamentar ela e teremos certeza de que está tudo bem, mas até agora, tudo tranquilo. — E eu concordo, caminhando de forma lenta, cuidando cada mínimo passo que eu dou aqui.

Eu passo pelas salas e vou até uma que tinha ao lado, que possuía diversos bebês, tendo certeza que a maioria deles estaria do outro lado, olhando através do vidro.

— Bem, eu sou o seu pai. — Eu falo meio nervoso, sem saber o que falar com um bebê, mas eu tinha jurado para mim mesmo que não ia de jeito nenhum fazer aquela voz de retardado que o povo fica quando fala com bebê. — Meu nome também é Louis, mas você pode me chamar só de papai mesmo. — Eu falo mordendo o lábio, tendo a porta da sala aberta e vendo todos nervosos e conversando, mas quando me vem, congelam e sorriem feito idiotas.

Eu vou até mais perto do vidro e já vejo o Payton até mesmo com as mãos no vidro, sorrindo nervoso.

Eu meio que inclino ela, para que assim eles consigam ver o seu rosto e a roupa que ela usa, a mesma que custou uma fortuna porque é da Chanel, mas que sinceramente, é bonita mesmo.

Alguns já começam a ficar abanando feito retardados, a Riw e a Sink já estão chorando, assim como o querido Timothée.

— Que porra? — Eu pergunto quando o Timothée segue chorando e desenha com o dedo um coração no vidro, me fazendo rir. Ele não sabe ainda, mas junto com a Eluned, eu escolhi ele pra ser o dindo, definitivamente.

— Senhor Partridge? — O enfermeiro chama e eu me viro, não querendo dar a minha filha pra ele, não querendo de jeito nenhum que eu tenha que tirar ela dos meus braços, mas eu sei que a S/a vai surtar se não ver ela logo, então respiro fundo e faço uma luta interna, mas finalmente deixo ele pegar ela dos meus braços, a mesma que quando perde o contato, começa a chorar e fazendo algo estranho acontecer.

Eu conheço ela há o que, 5 minutos? Como pode o meu coração se apertar todo só de ver ela chorando assim? Só de imaginar o que deve ou não estar passando pela cabeça dela e tudo? Porra.

— Cuidado. — Eu falo sério enquanto ele caminha na minha frente, me fazendo ver quando levam a S/a na cama pra outro setor, que ela teria que ficar pra amamentar a Maeve e poder descansar com ela. Que ótimo, e eu fico como? Com cara de paisagem esperando assim? Grande bosta mesmo.

2 meses depois...

S/N

Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

— Sim, o protetor solar dela está por aqui. — Eu falo nervosa, porque eu repassei na minha mente mais de mil vezes tudo para que eu não esquecesse nada para o casamento, mas como esqueci logo do maldito protetor solar?

— S/n, eu te falei umas 6 vezes pra não esquecer o dela, a pele dela é mais sensível. — Ele fala com ela no colo, arrumando o chapéu que tinha comprado a pouco para ele.

— Eu tenho o da Amy na minha bolsa, está com a babá. — A Eluned fala ao arrumar o decote dela, se olhando no espelho enorme do saguão do hotel. — E onde estão as bebidas desse lugar? Eu em... — Ela fala olhando em volta, mas logo já põem os olhos em um dos funcionários, que sinceramente é lindo, e para completar, está com os olhos pregados nela.

— Eluned. — O Joe fala ao correr atrás da Amy, que já está correndo feito louca. — Ela não para!

— Eu sei, e mandei ela não escutar ordens de ninguém. Então sempre que alguém fala "não" ou "para", ela faz o oposto. — Ela pisca o olho para ele, me fazendo rir.

— Eu sabia que o Brasil em abril é quente, ainda mais o rio, mas poxa, não imaginava que estaria assim, esperava pelo menos mais um vento. — Eu falo agradecendo aos deuses por estarmos com o ar condicionado aqui.

— S/a, eu já coloquei os seus avós no quarto deles. — A Syd fala enquanto joga o óculos do Noah para ele, o mesmo que tenta pegar a Maeve do Louis, mas mais do que obviamente o querido não abre mão. Ele é assim até comigo, sério.

O único momento que eu tenho ela só para mim sem o Louis tentar ficar pegando ela de mim, é só quando amamento ela ou ele não quer trocar a fralda, pois o resto do tempo, ele fica completamente babão em cima dela, chamando ela de princesa até não poder mais.

— Me dá ela, Louis! — O Timothée fala furioso, tentando pegar também.

— Boa sorte, porque nem eu tenho esse direito. — Murmuro séria, olhando enquanto os funcionários terminam de subir nossas malas pelo elevador, mas fora os meus avós, todos estamos aqui.

— A avó também não consegue nem dar um beijo. — A Liz fala pisando no pé do Louis para conseguir pegar a neta, o que me faz rir, mas pelo menos a técnica dela funciona.

— Então, amor... — O Louis já chama com calma, me fazendo arquear a sobrancelha, pois sei exatamente o que ele quer.

— S/n, deixa ele ter essa despedida de solteiro em um bar cheio de puta, porque chamei vários caras pra gente e temos babás, nós mulheres teremos diversão extrema. — A Eluned fala e na hora o Louis nega.

— Como assim? Vai vir por acaso algum cara pro quarto?

— Não só um, meu bem. Mas seis, um para cada, até mesmo para a sua mãe. — E eu sei que ela não está provocando, mas sim falando séria.

— Eluned, eu já falei e não vou repetir...

— Ué, mas você vai ir ver umas putas também.

— Eu vou só olhar!

— Assim como nós, mas se alguém se sentar no meu colo, eu não me responsabilizo por nada. — Ela fala sorrindo e beijando o ombro do Darren após o abraçar pelas costas. E eu sei que pode parecer estranho ela não estar querendo pegar a Maeve, mas isso é porque ela se encontrou com a gente no aeroporto e de lá até o hotel, não deixou ninguém nem sequer respirar o mesmo ar que elas as duas.

O Louis nega e os dois ficam discutindo, mas eu vou até a Liz e explico que eu tenho que dar de mamar a Maeve, embora seja mentira e eu só queria um tempo com ela, pois eu juro, nunca mesmo fico muito tempo com ela, ainda mais repleta de pessoas assim, eu mal a vejo.

Eu vou até a minha suíte com o Louis, sabendo que eu e ele combinamos de passar a lua-de-mel aqui no rio, mesmo com o pessoal aqui. Ele disse que é o único momento que ele vai deixar a Maeve dormir com a mãe dele, pois me quer toda para ele, e céus, depois que eu tive a cesária, não transamos com tanta frequência por conta dos meus pontos, menstruação e acredite ou não, mas a falta de tempo se fez bem presente.

— Achou mesmo que eu não ia notar? — O Louis fala entrando atrás de mim no enorme quarto, me fazendo negar e ver que ela até dormir quer.

— Eu não peguei ela ainda!

— Nem eu, ela é minha filha e...

— Não, sai fora! — Eu falo séria mesmo, a abraçando com mais força e indo me sentar na cama com ela, mas ele respira e nega, se sentando com as pernas abertas e joelhos elevados, querendo que eu me sente no meio de suas pernas, que é exatamente o que eu faço, com a Maeve no meu colo, quase apagando.

— Está feliz? — Ele pergunta ao beijar o meu pescoço, me fazendo sorrir e concordar, fechando os olhos e encostando minha cabeça no seu peito.

— Eu nunca estive assim tão feliz e completa em toda a minha vida, Partridge. — Falo de maneira firme, sentindo seus beijos descerem no meu pescoço, indo para os meus ombros, que é onde ele baixa a minha blusa e começa a dar leve mordidas. — Eu te amo, e nunca em toda a minha vida vou fazer uma escolha tão correta como a de passar o resto da minha vida com você. — Eu falo me mexendo e sentindo até mesmo uma elevação no meio de suas pernas. Maldito.

— Eu sei que tu ta tentando ser romântica e tudo mais, e eu juro que te amo e concordo com tudo isso, mas seria errado eu realmente querer por a Maeve no berço que eu mandei montar ali e simplesmente te foder nessa cama? — Ele fala de forma rouca e lenta, com o os lábios colados na minha orelha.

— Seria errado se eu também não quisesse, mas é tão difícil termos tempo só para nós. — Falo me levantando de leve e caminhando com calma, vendo que ele até mesmo começa a se despir enquanto eu coloco ela no berço.

— Coloca a mala na lateral do berço, eu não quero que ela veja eu te comendo. — Delicado como uma faca.

— Claro, "amor". — Ironizo, de fato pondo a mala na lateral e a tapando de nós, assim caso ela acorde, não vai ver nada. Eu sinceramente acho que ela nunca se lembraria caso visse algo, mas convenhamos que de agradável não tem nada.

— Vai ter que segurar os gemidos e gritos hoje. — Ele fala passando a mão pelo seu membro por cima da cueca, que é a única peça que ele tem no seu corpo agora.

Eu começo a tirar minhas roupas e ele se deita na cama, começando a se tocar enquanto me observa de forma fixa, vendo cada peça que sai do meu corpo e vai em direção ao chão, como algo inútil.

— Acho que tu pode me ajudar e já tirar o sutiã. — Ele fala o morder o lábio, aumentando a velocidade de seus movimentos.

— Então você já pode tirar a cueca, se quer algo assim tão direto. — Falo séria, abrindo o meu sutiã e ele faz isso, tirando a cueca com uma rapidez só, não tirando os olhos de mim, ainda mais agora, que estão fixos em meus seios.

— Essa é a segunda melhor parte da gravidez, os seios. — Ele fala com malícia, me puxando com malícia quando me aproximo da cama, já me sentando sobre o seu quadril.

Eu passo a mão pela lateral do seu rosto e sorrio, me inclinando e finalmente colando os meus lábios nos dele, sabendo que essa seria a última vez que eu me relacionaria com ele sem estarmos casados, o que é algo estranho de se pensar.

Assim que minha língua dentro de sua boca, suas mãos descem até a minha bunda, me mexendo com uma força maior e me fazendo rebolar sobre seu pau já ereto, o que o deixa louco.

— Vontade da porra de foder. — Ele murmura agora, mas eu nego com a cabeça e desci meus beijos até o seu pescoço, descendo os mesmos pelos seu abdômen, deixando ele saber mais do que bem que eu não quero mesmo pular as preliminares, pois é o que menos temos tempo de fazer.

Eu então fico de joelhos na cama, em sua frente. Seguro seu membro e primeiro começo a o masturbar somente com a minha mão, vendo que ele pressiona os dentes uns contra os outros para não gemer de forma alta, mas quando eu me inclino e pass a língua pela sua glande, ele não se segura.

— Caralho. — Ele murmura jogando a cabeça para trás e eu ponho mais ainda do seu membro na minha boca, começando agora sim a pagar um boquete mais digno.

Aperto duas bolas de forma suave e deixo mais saliva cair na área, então passo a língua por todo o membro e o ergo, começando a chupar suas bolas enquanto ele estica a mão e toca na minha cabeça, querendo que eu movimente com mais força minha cabeça, mas obviamente para o provocar, se diminui ainda mais a velocidade e a força de tudo.

— O que foi? — Eu pergunto me fazendo de desentendida quando ele nos vira e fica sobre mim, mas ele não fala absolutamente nada, apenas leva seus lábios com tudo em direção aos meus seios enquanto sua mão desce e ele começa a fazer movimentos circulares sobre o meu clitóris, fazendo agora eu segurar meus gemidos. — Louis... — Eu murmuro acariciando a sua cabeça e erguendo o quadril, mas ele nega, mordendo meu mamilo com força e então colocando diretamente dois dedos de uma vez dentro de mim, não medindo sua força, começando a os por e tirar dentro de mim com uma rapidez só, fazendo todo o meu corpo se mexer para cima e para baixo.

Ele segue os movimentos com a mão e com a outra segura o meu rosto, colando os nossos lábios e fazendo diversas sensações se fazerem presentes dentro de mim, principalmente a ansiedade de o ter dentro de mim.

— Molhada pra caralho. — Ele fala mordendo meu pescoço e eu concordo, percebendo que ele tira os dedos e faz eu o olhar, pois ele os leva até os seus lábios e os chupa com uma calma que chega a ser irritante.

— Louis, anda... — Eu falo me corroendo, vendo que só então ele tira a minha calcinha, pois antes estava com a mão dentro da mesma.

— Quer que eu te foda? Tem que pedir, babe. — Ele fala colocando o cabelo para trás e eu concordo na hora.

— Por favor...

— Fala. — Ele exige, me fazendo morder o lábio e não conter o sorriso.

— Me fode de uma vez, porra. — Falo séria, sentindo ele ajeitar o membro na minha entrada e apoiar as mãos na cama, pois ele entra com tudo em mim, colocando todo o seu membro dentro de mim. — Merda. — Mordo o lábio e fecho os olhos, sentindo seu quadril embater contra o meu, sentindo suas bolas quase a bater no meu corpo e me sentindo completa, pois o tenho comigo.

Ele segue beijando o meu pescoço e eu contorno o seu quadril com minhas pernas, as fechando na volta da sua cintura, o abraçando e mordendo o seu ombro a cada estocada que ele dá, cada vez que ele me enche mais e mais de prazer.

— Sempre gostosa pra caralho. — Ele murmura passando a língua sobre os meus lábios, me fazendo sentir que eu não aguentaria muito mais, de maneira alguma.

— Eu...

— Pode gozar, porque eu vou fazer isso, mas vou gozar tudo dentro de ti, bem fundo. — Ele murmura erguendo o rosto e me olhando enquanto diminui a velocidade, fazendo os meus olhos se cruzarem com os seus castanhos, fazendo tudo ter sentido, em deixando mais do que 100% completa.

— Mhnm... — Eu mordo o lábio, sentindo que chego ao meu máximo, mas isso só acontece de fato porque ele chega ao orgasmo e goza dentro de mim exatamente da maneira que prometeu, me deixando louca.

Ele nos vira e eu permaneço sentada no seu pênis, mas ele agora com as mãos na minha cintura, fazendo eu deitar a minha cabeça no seu peito, o mesmo que está ofegante demais.

— Isso foi tão bom, você não tem noção de que dessa vez até eu senti a falta de sexo. — Eu falo com uma seriedade e sinceridade, vendo que ele concorda, dando um beijo na minha testa com calma, já descendo a mão até a minha bunda e apertando a mesma após me dar um maldito tapa com força.

— Eu te amo, na boa. — Ele fala e eu concordo, sorrindo e me aconchegando melhor com ele ainda dentro de mim.

— Você não precisa falar isso agora, amanhã nós...

— Não, eu quero falar que te amo só pra ti, porque tu é a única que precisa escutar essas palavras, não uma igreja cheia de pessoas que a gente conhece. Eu não sou do tipo que faz poesias ou tem palavras bonitas todo o tempo, mas tu merece saber que é amada, e eu gosto de fazer isso entre quatro paredes, entre nós, com o nosso amor e o fruto dele deitado ali, dormindo. — Ele fala virando o rosto e olhando em direção a Maeve, me fazendo sorrir nervosa, querendo que tudo dê certo, porque de fato depois de tudo o que já aconteceu nas nossas vidas, nós merecemos toda paz que esse mundo tem a oferecer.

Dia Seguinte…

— Como assim você não sabe onde colocou os votos? — Eu pergunto com os olhos arregalados, estando prestes a entrar na igreja, mas estamos enrolando aqui na frente porque a Sadie não lembra onde colocou os meus votos.

— Você vai ter que falar com o coração, porque de fato, eu não faço a mínima ideia de onde coloquei, mas isso é culpa da Maeve, porque você estava colocando esse vestido divino e ela inventou de fazer coco!

— Em defesa da Sads, é verdade. — O Caleb fala ao seu lado, segurando o buquê dela, que é igual a das outras madrinhas.

— E onde o maldito...

— Eu to aqui, calma! Tava só fazendo xixi. — O Payton fala com calma, fazendo eu suspirar calma.

— Pronta, querida? — Meu avô pergunta do meu lado e eu nego, pois eu não sou pronta, não tenho os meus malditos votos!

— S/n, precisamos entrar, o pessoal já tá esperando há 20 minutos. E tu sabe que eu sempre curto atrasar pra causar, mas ta na hora. — A Eluned fala enrolando o braço no do Darren e eu concordo, me virando e sorrindo para as duas surpresas que eu tinha para o Louis atras de mim, o que ele não espera de forma alguma.

— Issie, certeza que consegue carregar a Maeve? — Eu pergunto e ela concorda sorrindo, mostrando estar forte. Isso enquanto a Millie está do seu lado, com as alianças.

Sim, o Louis não vê elas a quase um ano, por isso consegui depois de meses convencer a Courteney a deixar eles virem, mas obviamente que ela também veio, mas para fazer surpresa, eles vão entrar atrás de mim, quando eu já estiver no altar com o Louis.

— Podem ir. — E o Noah concorda, abrindo a porta começam a tocar o piano com a melodia, então ele e a Syd entram primeiro, sendo seguidos pelo Payton e a Renata, logo a Eluned e o Darren, tendo o Caleb e a Sadie atrás deles.

Sim, os dois estão mais assumidos do que antes, o que às vezes irrita, porque eles estão naquela fase melosa de início de namoro, o que eles já tiveram! Mas tudo bem, o que importa é que eles estão bem, mas levou muita conversa para isso, ainda mais a promessa de que a Sads daria à ele quantos filhos ele quisesse, que depois que ele viu a Maeve, está "exigindo" 8. Só isso.

— Querida, precisa respirar. — Meu avô fala sorrindo quando todos na igreja levantam, me fazendo sorrir, mas de nervoso mesmo, com uma maldito medo de tropeçar, meu vestido rasgar, minha maquiagem estar borrada e ninguém ter me dito nada, não sei, mas algo desse tipo.

Eu olho em volta e sorri para os rostos familiares, sabendo que o Louis bancou a viagem de todos até aqui, mas bem... Sabem o nervoso que estava? O tremor que estava presente no meu quarto? Todo ele foi embora quando meu olhar se cruzou com o dele, o mesmo que tem a mão no queixo e com um sorriso no rosto, balança de forma negativa a cabeça, como se eu fosse uma miragem difícil demais de ser confundida com a realidade.

Meu olhar segue no dele, fazendo eu esquecer tudo e todos na nossa volta, fazendo eu simplesmente esquecer de todos os problemas ou complicações que já passamos, mas focando apenas no nosso futuro, focando nele de forma extrema.

Eu não contenho as malditas lágrimas, mas a altura que meu avô chega ao altar e me "entrega" para o Louis, eu nem sequer me importo mais de borrar a maquiagem ou não, pois estou fazendo o certo no momento certo, com a pessoa certa.

— Onde colocou Maeve? — Ele pergunta nervoso, pois olha em volta e não conseguia a ver, mas eu sorrio e deixo a última lágrima cair, me virando pelo corredor e vendo que sua boca se abre em puro e completo choque quando seus olhos caem sobre seus dois irmãos, os mesmos que caminham com sorrisos no rosto até nós, sendo algo surreal demais. — Você... — O Louis me pergunta chocado, mas eu apenas sorrio e me inclino, lhe dando um beijo na bochecha.

— Eu te amo. — Falo no seu ouvido, vendo que ele pisca repetidas vezes para se fazer de forte, mas que quando minha sogra pega a Maeve e ele abraça as irmãs, ele se segura muito mesmo para não chorar, fazendo eu ver a Courteney, que tem um sorriso no rosto, pois ela sabe mais do que bem o quanto o Louis ama as irmãs, é algo de outro mundo.

— Podemos continuar? — O Louis fala nervoso quando as pessoas sentam, pois ele não quer se mostrar emotivo, mas como não fazer isso quando se está cercado de amigos e familiares que nos amam e se importa conosco?

— Boa tarde a todos aqui presentes. Estamos aqui para celebrar a união de... — E sabe quando nada mais importa? Quando os sons não se fazem mais presentes e tudo na sua volta parece borrado? Quando todo o resto parece errado, mas o seu foco, parece a única coisa certa? É isso que eu sinto quando olho para o Louis. É algo que eu não consigo explicar, é algo que eu nunca consegui falar para ele, pois ele vive reclamando que não é romântico nas palavras, mas eu tenho uma grande dificuldade para às vezes por para fora.

Nós fazemos as promessas e então eu sei que nesse momento ele me olha nervoso, porque ele seria o primeiro a falar os "votos", o que para ele eu sei que é difícil fazer aqui na frente de todos.

— Eu prometo amar você com todo o meu coração, até o ar nos meus pulmões parar de ser existente. Prometo sempre ser o melhor marido e amigo possível, te dando tudo o que está ao meu alcance. Eu prometo te fazer a mulher mais feliz desse mundo. Prometo ser o melhor pai possível para os nossos filhos, mostrando que a vida vai além de dinheiro ou bens materiais, mas que envolve família, que é o que temos aqui hoje. — Ele então para de falar para dar uma tossida de tão nervoso que está, me fazendo ver que ele não gosta mesmo desses discursos na frente de todos. — Eu prometo ser o Louis que você merece, prometo ser o melhor Louis que tenho dentro de mim, porque tu é o amor da minha vida, a mulher com quem eu quero e vou passar o resto da minha obrigação. Então é minha obrigação por um sorriso no seu rosto todos os dias, é minha obrigação como marido, fazer do seu mundo, o meu mundo. Seus problemas, meus problemas. Suas felicidades, as minhas. — E ele acena com a cabeça, soltando um grande suspiro, mostrando que havia acabado.

É sério que ele fez isso? É sério que ele simplesmente acaba comigo emocionalmente antes de eu ter que falar assim na frente dos outros? Eu achei que seria algo tão mais seco, e eu não o julgaria por isso, mas não, aqui está ele me surpreendendo sempre vez atrás de vez.

— Louis, eu prometo... — E eu paro de falar porque eu juro, estou aqui chorando feito uma retardada. Eu juro que mais tarde vou o bater por ter feito eu borrar toda a minha maquiagem assim, sem condições. — Eu... Eu prometo ser aquilo que até hoje não fui. Eu prometo ser a melhor mulher no mundo, mas acima disso, prometo seguir sempre sendo sua melhor amiga. Eu quero que nós tenhamos a nossa cumplicidade e afinidade. Quero que sigamos como duas pessoas que jamais esperavam acabar juntas, mas que hoje, estão aqui fazendo juras no casamento. Eu te amo por você ter esse coração de ouro, que muitas vezes as pessoas não vêem. Eu prometo manter isso em você, prometo te dar uma razão para sorrir, prometo ser a melhor mãe possível para os nossos filhos e a melhor conselheira possível, embora estando com você, não é algo que vá ser difícil. Você me dá borboletas no estômago a cada sorriso que me lança. Cada "oi", é como se fosse o primeiro. Cada beijo de despedida, é como se fosse ser o último, pois eu sinto sua falta de uma maneira incomum. Você é o meu primeiro e único amor, você é o homem que eu vou ter o prazer de chamar de "meu" para sempre. Você é um homem que faz parte da minha história, é um homem que amadureceu comigo, que me fez crescer e perceber que a vida pode nos pôr para baixo, pode nos derrubar e nos dar coisas negativas, mas que quando traz as positivas, traz em dobro. Louis, você me deu um propósito, e eu acho que nunca vou conseguir expressar o quão grata eu sou à você por isso. — Eu falo e ele morde o lábio, colocando a mão na minha cintura e fechando os olhos, me puxando até ele para um beijo.

— Eu ia falar isso, mas bem... Eu os declaro marido e mulher, pode "seguir" beijando a noiva. — Ele fala e todos riem, levantando e batendo palmas enquanto os sinos da igreja batem, mas não, são os seus braços na minha volta que me fazem completa, que faz isso ser certa.

Louis Partridge é o amor da minha vida, e não à tempo ou complicações o suficiente que irão tirar isso da minha mente, muito menos uma aposta, que foi o principal motivo de estarmos juntos, de termos a nossa família, de sermos uma família.

Flashback On

"— Sabe, você dirige muito mal para quem está indo a uma corrida. — Ele tira o olhar da estrada e me olha como quem não acreditasse no que eu falei.

— Como é que é?

— Foi mal, realmente sinto informar, mas você não é um bom motorista não, na realidade é péssimo. — Falo séria e ele ri irônico.

— Quer apostar então que eu vou ganhar essa corrida de hoje? — Ele fala simples e eu já nego.

— Não, se você está querendo apostar é porque provavelmente o outro corredor é pior do que você, o que eu acho difícil, mas né. — Tudo bem que eu estou provocando, mas ele me tira a paciência.

— Ele ganhou as últimas 7 corridas contra todos os oponentes. — Ele fala e eu penso. — Vai querer apostar ou não?

— E o que eu ganharia nessa aposta? — Alguma coisa boa poderia sair.

— Bem, pelo que tu já deve ter notado, eu tenho um orgulho alto pra caralho, assim como o meu pênis quando duro. — Ele faz esse comentário e eu rolo os olhos. — Enfim, dou bem orgulhoso.

— Sério? Juro que não tinha notado!

— Porra, tu é irritante em.

— Pode parar o carro e me deixar descer se quiser, juro que não me importo!

— Enfim, eu fiquei bem puto com o fato de tu ter simplesmente recusado uma simples foda comigo na boate no outro dia, porque sabe, eu sou Louis Partridge e tal. — Ele fala completamente honesto, céus.

— Sabe o que é, eu não sou muito de abrir as pernas para os caras assim, não curto muito e tal. — Imito o final de sua frase e ele ri irônico.

— Tu até que gosta de fazer uma graça em. — Ele fala e eu percebo que aqui no carro eu já falava com ele como se fossemos íntimos, e isso não está certo, esse homem é o demônio em pessoa.

— Façamos assim, se você perder, você promete não me incomodar mais e não vir com esse papo de orgulho, pode ser? — Falo simples e ele parece pensar.

— Justo, e se eu vencer a corrida tu deixa eu te comer, fechou? — Ele fala e na hora eu nego.

— Ficou maluco?

— Pensei que eu dirigisse mal. — Ele dá uma freada brusca para me assustar e ri, acelerando mais em direção ao local, onde vejo várias e várias pessoas bebendo, fumando, e gritando enquanto o carro do Louis e dos meninos chegavam.

— E eu pensei que você tivesse orgulho, que queria que eu implorasse por você, e não que fosse ter meu corpo em uma aposta. — Tento me salvar e ele concorda.

— Então façamos assim, se eu ganhar a corrida, toda vez que eu te chamar, ou que eu encontrar os meninos, tu vem junto e me atura, durante uns... 3 meses? — Ele parece falar sério e eu nego.

— É tempo de mais.

— Tem razão, em um mês tu já para na minha cama.

— Perdão?

— Tá, 2 meses, te dou um crédito de não tão vadia assim. — Ele ironiza e eu o encaro.

— Então você quer simplesmente que eu conviva com você, com os meninos, e espera que quanto mais eu conviver com vocês, mais vontade de ir para a cama com você eu vou ter? — Pergunto segurando o riso, ele só pode estar doido.

— Se eu te agarrar, ou seja, deixar meu orgulho de lado, tu ganha qualquer coisa material que quiser, é só falar teu preço. — Ele abre a janela, jogando o cigarro fora e já batendo nas mãos de algumas pessoas que estavam do lado de fora enquanto ele passava lentamente. Bem... Até que eu podia me beneficiar com essa aposta, afinal, eu o odeio e vai ser impossível eu ir atrás dele para algo, então…

— Um carro, eu quero o último modelo de Range Rover. — Falo convicta e ele sorri, eu estava guardando dinheiro para comprar um carro usado, mas ganhar uma Range Rover seria meu sonho.

— Vai ser fácil. — Ele vai estacionar e eu me pergunto.

— O que? Comprar o carro?

— Ah, não. Você convivendo comigo vai implorar até por um beijo. Mas se bem que beijo não vale pra nossa aposta, só transar mesmo.

— E o que você ganha caso eu não aguente esse tempo sem transar com você? Caso seja eu a te agarrar e jogar na cama. — Claro que não vai acontecer, mas mesmo assim, não vejo onde ele se beneficia com essa aposta que nem eu sequer estava acreditando que ia aceitar.

— Ai eu posso tirar onda da tua cara com os meninos e meu orgulho vai estar como o meu pênis nesse momento, intacto."

Flashback Off

— Amor? — Chamo quando nos afastamos e ele cola a testa na minha, segurando o meu rosto e sorrindo, parecendo saber exatamente o que eu perguntaria. — Como está seu pênis nesse momento? — Eu pergunto no seu ouvido, vendo que ele morde o lábio e concorda piscando o olho para mim antes de segurar minha mão e entrelaçar seus dedos nos meus, preparado para sair da igreja comigo.

— Intacto.

≥THE END≤

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