Futuro Incerto - 1° temporad...

By ThaisBZanin

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Ele a mandou embora, pois tinha um trabalho muito perigoso. Ela foi embora acreditando que ele não a amava e... More

Futuro Incerto - 1º livro
Prologo
Capítulo 1
Bônus - Valentim
Capítulo 2
Capítulo 4
Capitulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Bônus- Valentim
Capitulo 8
Bônus- Petra e Valentim
capítulo 9
Capitulo 10- Valentim Huberman
Capítulo 10- 2 parte
Capítulo 11
Capitulo 12
Capítulo 13
Bônus- Petra
Capítulo 14
Capítulo 15
Último Capítulo 16
Epílogo
Destino Incerto
2° Livro
Prólogo - 2º Livro "Destino Incerto"
Capitulo 1 - livro 2

Capítulo 3

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By ThaisBZanin

           

Palece que vloce estava enganada. — Assim que termina de fala ele corre em direção a Valentim e braça suas longas pernas. — O melhor presente.

Juro que vi lágrimas formando em seus lindos olhos azuis.

Logo que Oliver solta suas pernas Valentim abaixa ficando cara a cara com Oliver.

— Hoje é seu aniversário? — pergunta Valentim.

— É sim, eu, a mamãe ,tia Luna vamos no BigPark mais tarde. — Diz alegremente, Oliver abraça Valentim e diz: — Minha mãe disse que meu pai é alto, loiro e tem olhos azuis e que é igual a mim, disse que temos até mesmo a mesma orelha e nome. Você é loiro, alto e tem olhos azuis. Ouvi a mamãe te chamando de Valentim, por acaso você é meu papai?

As lágrimas começaram a cair de meus olhos vendo aquela imagem, em todas as vezes que pensei em ver pai e filho juntos novamente não faz jus a essa cena.

— Você gostaria se eu fosse seu pai ?— Pergunta Valentim meio apreensivo.

Gostalia mais que tudo. — Valentim abraça Oliver apertado e beija seu cabelo loiro e seus olhos enches d' água .

— Que bom, porque eu sou seu pai. E eu nunca mais vou ficar afastado de você. — Limpo minhas lágrimas com a mão e falo:

— Oliver, você tem que tomar banho para irmos ao BigPark, daqui a pouco tia Luna e tio Brian chega e você não estará pronto.

— Valentim, mamãe — corrige Oliver. — O pa...Valentim pode ir com a gente ao BigPark? — Esqueci que agora Oliver gosta de ser chamado de Valentim.

— "Valentim", se ele quiser. — viro em direção ao Valentim (pai) e falo confiante que depois de  dizer como é o lugar ele irá dizer NÃO. — Você gostaria de ir ao um lugar cheio de crianças correndo pará-la e para cá e que tem cheiro de chulé para comemorar o aniversário de três anos do senhor fedo se não tomar banho?

Oliver olha todo esperançoso para Valentim , pena que ela vai dizer na...

— Adoraria ir, agora ouve o que sua mãe diz e vai tomar banho para podermos sair.

— Você vai?— Pergunto duvidosa, cadê aquele cara que não gosta de está perto de pessoas. Ele anda com um pontinho de álcool em gel no bolso. Vai ser engraçado ver Valentim Huberman no meio de milhares de crianças.

—Vou, por que não iria?

Por milhares de razões que não pretendo citar, por que seria uma longa lista.

—Certo então, grande homem, hora de tomar banho.

Oliver sai correndo em direção ao banheiro, já mencionei que ele é um peixinho. Adora água, depois de dar banho no pequeno Valentim e de quase tomar banho junto, já que meu filho me molhou todinha. Eu o troco e coloco uma frauda isso mesmo! Meu filho de três anos ainda usa frauda e não foi por falta de tentar ensinar. Meu pai e Brian tentaram, até eu e Luna, mas eles nunca conseguiram. Talvez porque ele não teve um pai mesmo para ensina-lo. Depois de pronto eu o mando para sala.

—Valentim, você pode dar uma olhada nele enquanto me arrumo é rapidinho. — Ele sorri e acena.

Vou para o banheiro, raspo minhas pernas e axilas, pois hoje vou colocar um vestido, hidrato meus cabelos e passo um creme no meu corpo. Fico mais alguns minutos pensando em como Oliver e Valentim já se davam bem em tão pouco tempo. Depois de sair do box, limpo o espelho embaçado com a mão e vejo que meus grandes olhos azuis acinzentados, estão mais brilhas, quase alegres e talvez Valentim seja o motivo.

Assim que saio do banheiro dou de cara com uma parede de músculos definidos.

—Calma baixinha, sei que faz tempo que não nós vemos, mas nosso filho, que você nunca me contou que existia, está na sala ao lado.

Eu me afasto e fecho a cara, sabe aquele brilho que estava nos meus olhos que poderia ser alegria? Pois bem, era raiva. Raiva de Valentim por ser tão filho da puta, sínico.

— Não me chame de baixinha! O que está fazendo aqui? Não era para está na sala com Olive?

— Valentim, ele gosta de ser chamado pelo nome do seu pai. Ou melhor, o meu nome. Vim aqui, pois ele pegou um jogo de monta-monta e está faltando uma peça do jogo, que Valentim esqueceu em cima da cama, eu pensei que essa era a porta do quarto dele. Ainda bem que você saiu antes de abrir a porta e ver você toda pelada e molhadinha como nos velhos tempos.

Sinto um calor atravessar pelo meu corpo. Ao mesmo tempo em que me excita me deixa com raiva. Valentim foi o meu primeiro e até agora foi o ultimo, mas eu não pretendo deixar assim. Ele me usou e jogou fora como ele fez com todas as outras, eu não fui a primeiro e nem vou ser a ultima.

— Bem como você disse, no passado. Viva o presente e espere o futuro. — Eu o empurro e passo por ele, que pega o meu braço batendo meu corpo no seu novamente.

— O meu presente é você e o nosso filho. O meu futuro é você e os quatro filhos que vamos ter. — Eu o empurro novamente.

— Só se for a um futuro bem distante, tipo em outra vida e com outra mulher, porque eu... — fiz uma pausa e olhei bem fundo em seus olhos, para que ele não tivesse duvida que realmente queria dizer aquilo. — Você Nunca mais vai ter esse corpinho gostoso que eu tenho. O quarto de Valentim é a segunda porta á direita.

Com isso eu me viro e vou ao meu quarto rebolando, mesmo depois de todos esses anos, eu continuo reagir do mesmo quando ele me toca ou fala coisas sujas. Ainda bem que tenho o BOB o meu magnífico pênis de bateria. E fácil, depois que eu gozo eu o guardo na gaveta de calcinha e toda vez que acabo sempre sei que foi usado ELE e não eu. Vou até meu armário pego um vestido rodado branco com flores rosa nada muito chamativo, coloco uma sapatilha preta. Pego meu celular e vejo que só tenho 20% de bateria.  Que merda, nem uso o telefone e a bateria acaba quando é que eles iram inventar um celular com bateria infinita? Vou ao banheiro faço uma maquiagem básica de base, rímel e batom rosa clarinho que combina com a cor do vestido, puxo meu cabelo para uma rabo de cavalo alto e pronto estou arrumada em menos de trinta minutos.
Vou em direção à sala e a cena que eu vejo me deixa emocionada. Valentim estava com Oliver no colo assistindo desenho, enquanto Valentim faz cafuné Oliver está com os olhinhos quase fechados. Lagrimas enche meus olhos, sei que foi errado manter Valentim longe do pai, mas depois de tudo que Valentim (pai) me fez, não queria que ele magoasse meu filho como me magoa. E se ele fizer o menino se apegar nele e depois de uma hora para outra ir embora? Morreria antes de deixar alguém machucar meu bebê.

Entro na sala chamando atenção de Valentim que me fala para fazer silêncio para não acorda Oliver, assim que me sento à porta se abre e Luna entra como um furacão jogando a sua bolsa em cima da mesa da cozinha acordando Oliver que se levanta num pulo.

— Desculpa meu arraso... — Sua palavras morrem assim que vê Oliver sentado no colo de Valentim — O que esse desgraçado está fazendo aqui ?

Valentim lança um olhar mortífero pra Luna que faz o mesmo, ou seja, que o ódio é mútuo.

—Tia Luna, você sabe que quando você fala uma palavra feia tem que me pagar 25 centavos. — Oliver pula do colo de Valentim e vai em direção a Luna e a abraça — Vem tia conhecer o meu papai, lemba que hoje de manhã te mostrei uma foto do meu papai. Agola ele esta aqui de verdade vai com a gente no BigPark . — Oliver puxa Luna em direção ao seu pai .

— Mas que legal Valentim. — ela se volta a ele. — Oi Valentim quanto tempo! — diz nada amigável e Valentim responde menos amigável ainda .

— Oi — diz frio e duro

— A titia vai pegar o presente para o aniversariante, está lá no meu quarto, mas vou precisar da ajuda de Petra, já voltamos. — Ela me pega pelo braço e praticamente me arrasta até seu quarto.

— O que aquele filho da puta está fazendo aqui?

— Luna, ele é o pai de Oliver não posso fazer nada, mas eu não chamei ele e disse que ele tinha um filho de três anos .

— Então como é que o senhor gostosura está fazendo aqui ?

— Eu tinha acaba de limpar a casa e peguei Oliver adormecido do sofá para colocá-lo na cama, mas a campainha tocou e quando abri a porta lá está ele, que disse "pensou que eu nunca saberia". Eu não sei como ele descobriu ainda não tive muito tempo para falar com ele, começamos a gritar um com o outro e Oliver acordo viu Valentim e foi correndo abraçar ele dizendo que era o melhor presente que ele poderia ganhar no seu aniversário, o pai. — Não sei quando eu comecei a chorar , Luna me abraça e dá-la coisas reconfortante .

— Vai ficar tudo bem. — Mesmo ela falando, tento acreditar, mas... Eu só sei que não conseguirei a guarda e também que não terei a menor chance, então prefiro morar com ele a não ver mais meu filho. — Passo a minha mão no rosto secando as lágrimas coloco um sorriso falso no rosto.

— É, vai ficar tudo bem. Agora vá pegar o presente do Oliver antes que ele fique louco. —
Luna se vira e abri o guarda-roupa e tira um saco de presente.

— Eu sei que ele queria um quebra-cabeça do Super homem. Sei que ele pediu e você disse que só poderia dar de presente para ele no próximo mês, por que a contas desse mês veio alta. Também por que já ia levar no BigPark, então eu e Brian ajuntamos dinheiro e compramos .

—Você são os melhores amigos que eu poderia ter, me ajudaram quando mais eu precisava desde quando soube da gravidez até mesmo minha depressão durante a gravidez e depois e também me ajudar a criar Oliver.

Eu e Luna começamos a chorar e nos abraçamos. Logo depois que soube que estava grávida entrei em depressão; não comia, não tomava banho, não trabalhava, eu só dormia e chorava. Brian e Luna cuidaram de mim depois que aceitei o fato que iria ter um filho já estava Quatro meses e logo depois que ele nasceu eu fiquei com depressão pós-parto toda vez que olhava meu filho eu chorava, porque a única coisa que pensava era em Valentim. Sempre achei que depressão pós-parto era só frescura de mulher, mas depois que passei sei como é.

— Bem chega de demonstração de afeto, vamos entregar o presente para o mine-Valentim.

Luna não é muito de abraça ou fala coisas bonitas, merda ele é contra demonstração de afeto. Ela tem um jeito estranho de demonstrar afeto, mas sei o quanto ela me ama e ama Oliver. Abro a porta do quarto e doo de cara com Valentim novamente, porra eu tenho que parar de ficar batendo a cara nesse peitoral esculpido por belos músculos e uma barriga tanquinho com 8 gomos , merda volto para a realidade e dou um passo para trás.

— Petra, tenho que resolver alguns problemas posso te encontrar lá? — Eu sabia que na primeira oportunidade ele ia cair fora, e a única pessoa que vai sofrer será meu filho. Se ele não voltar e machucar meu filho eu prometo que ele nunca mais vai chegar perto de Oliver.

— Bom gente, vou para sala entregar o presente de Valentim filho, foi um péssimo prazer te ver novamente.

— Tenho certeza que o sentimento é mútuo. — Ele sorri e Luna sai do quarto, se Valentim ficar na vida de Oliver, eles vão ter que se acostumar a ficar perto um do outro.

— Tudo bem, espere que eu vou te passar o endereço do lugar . — Eu me viro mais ele segura meu braço me fazendo bater novamente em seu peito.

—Você não sabe como senti sua falta. — Com isso ele me beija. SIM, ele me beijou, cretino. Mas o pior é que eu estou gostando e correspondendo.

Sua língua invadiu minha boca com a mesma rapidez que ele me beijou. Sua mão aperta minha cintura e esfrega sua ereção contra minha barriga, um gemido escapa da minha boca, mas é abafado pela sua boca. Ele pega na minha bunda me dando um pequeno incentivo, eu pulo e com sua ajuda envolvo minhas pernas em torno dele. Sou encosta bruscamente na parede, sinto sua mão apertando minhas coxas, ele coloca minha calcinha de lado e separa meus lábios. Seu dedo passeia levemente pela minha vagina e aperta meu clitóris, mais gemidos saem da minha boca quase como um pequeno grito.

Valentim enfia dois dedos em mim me levando a loucura e ao êxtase, eu gozo com um grito. Logo que as ondas do meu êxtase passa eu vejo a burrada que eu fiz.

Merda, merda... Eu não acredito que acabei de gozar com o meu filho na sala do lado com o pai dele que eu odeio e que estive longe durante três longos anos. Eu empurro Valentim e desço do seu colo minhas pernas tremem.

—Merda Valentim isso não podia acontece, isso não acontecerá novamente.

Ele sorri e abre a boca e chupa seus dedos com meus "caldos"— como ele chamava antigamente — quando vai falar não espero e eu saio do quarto quase que correndo. Dou um pulo de susto ao ver a cara de Brian com Oliver no colo.

—Nossa Baby, o que aconteceu com você?

— Eu nada, por que ? O que está fazendo aqui?

—Eu resolvi encontrar vocês aqui, por que eu sai do trabalho mais cedo. Disse para o meu chefe que era aniversário do meu filho e ele me deixou sair. O que aconteceu com você? Você está toda descabelada, com o batom borrado e roupa amaçada.

Brian sempre me ajudou desde quando engravidei até agora, sei que Brian gosta mais de mim do que eu dele. Eu o vejo como irmão e que ele me vê com mulher. Logo depois de Oliver nascer ele me disse que casaria comigo e assumiria meu filho que nem se fosse pai dele, por mais que goste dele e tudo mais, eu não iria amá-lo porque eu amo ainda Valentim.

—Eu não estava fazendo nada. — limpo o batom manchado e arrumo meu cabelo, assim que Valentim sai da mesma porta do quarto que eu sai. Brian arregala ao ver Valentim e Oliver que estava no colo do Brian praticamente se jogou para o colo de Valentim, que o pega e beija o topo de sua cabeça. Oliver coloca seu braço entorno do pescoço de Valentim e se aninha em seu peito.

—Ei garotão, o papai vai dar uma saída e te encontrá-la no BigPark.

— Esta bem, papai.—Oliver escorrega para fora do colo do seu pai e sai correndo indo para a sala.

— O que esse filho da puta está fazendo aqui?—Indaga Brian

— Olha como você fala comigo Babaca, eu estou aqui para ver meu filho e a minha mulher.

— Eu não sou sua mulher — Corrijo Valentim, que olho para Brian e falo irritada: — E você Brian, sabia que um dia Valentim ia descobrir sobre Oliver, sabe também o quanto te amo e que agradeço que esteve aqui por mim e Oliver. Mas se vocês quiserem fazer parte da vida do Oliver; terão que ser social um com o outro. Assim que termino de falar não espero nenhum dos dois, vou direto para sala.

— Já está pronta para ir Luna?

— Sim, Valentim vai ?

— Disse que iria. Bem, Oliver pega sua mochila lá no seu quarto.—Eles são correndo em busca da mochila.— Por que não me avisou que Brian vinha mais cedo ? E ainda mandou ele atrás de mim e de Valentim, os dois quase se mataram.

— Eu não sabia que iria nos encontrar aqui; ele não me avisou. Pena que eu perdi os dois se enfrentando, deve ter sido muito louco.

— Para, você deveria ser contra violência, mas foi tipo uma competição foi legal. — Acabo admitindo e caímos na risada. — Valentim disse que nos encontrará lá no BigPark.

— Tomara que ele de falsas esperanças a Oliver e depois o abandone como ele fez contigo .

—Eu espero que não.

Ouço um barulho; viramo-nos ao mesmo tempo, mas não encontramos nada.

— Seve ter vido o vento ou Oliver que deve ter deixado algo cair lá no seu quarto. — Valentim entra no cômodo com Oliver no colo logo atrás de Brian.

—Eu já vou indo encontro vocês mais tarde no BigPark. Tchau campeão. — ele beija a testa de Oliver e o coloca no chão. Sem dar tchau para ninguém; ele sai sem olhar para trás

— Então... Vamos? — Pergunta Brian animado pela saída de Valentim.

— Sim — Grita Oliver pulando no sofá.

— Oliver Valentim Campbell pare de pular no sofá agora ou vamos ficar aqui e não iremos ao BigPark. — Ele para de pular na hora que falo seu nome completo , ele sabe que seu eu falo é por que estou falando sério.

—Vamos mamãe.

Saímos os quatro juntos em direção ao carro de Brian, entramos no carro e prendo Oliver na cadeirinha. Sim, ele tem um próprio acento no carro de Brian. Como também há brinquedos sobre o banco. Quando o carro é ligado começa a tocar a musiquinha que Oliver adora e toda a viajem vamos cantando a musiquinha junto com Oliver.

Eu tenho medo que Valentim desista de vir, logo depois de conhecer Oliver. Juro que se ele faltar e Oliver se magoar será a ultima vez que ele o vera.

— Chegamos mamãe... Me tira dessa cadeirinha, quelo brincar. — diz impaciente.

— Calma Oliver, já vamos entrar e você poderá brincar . — O Tiro da cadeirinha e ele já abre a porta e vai pulando pelo estacionamento. Saio do carro e vou atrás de Oliver, pego a sua mão e Brian a outra, assim vamos em direção a entrada. Com muita insistência Brian paga a entrada de todos e pegamos um cartão com credito de cem fichas para passar nos brinquedos eletrônicos que Oliver quiser ir.

— Oliver escuta o que a mamãe vai dizer! Não sai da minha vista, não pode falar com e cuidado, Tudo bem, meu amor?

—Tudo bem, mamãe. Papai vai demorar para chegar ?

—A mamãe não sabe ao certo, agora vá brincar. — Sentamos em uma mesa de lanche e ficamos conversando.

—Vou ao banheiro. — Assim que Luna se retira Brian olha para mim e começa a falar.

—Caralho Petra, como você pode deixar aquele lunático perto do nosso filho?

—Nosso filho? Meu filho você quer dizer, merda Brian! Você sempre soube que um dia ele saberia de Oliver e viria atrás de seus direitos .

—Petra, eu cuidei dele desde pequeno, Oliver é como meu filho também. Então é nosso filho.

—Biologicamente falando ele tem mais direitos e já disse que entrará com o pedido de tutela.

—Que juiz irá dar a guarda para um cara que só trabalha ?

—O juiz que ele comprar, essas são palavras dele e não minhas. Eu sei que ele é capaz de fazer isso sim.

—Merda.

—Ele me convidou para morar com ele e Oliver. Assim ele não tiraria a minha guarda, só colocaria o seu nome na certidão de nascimento e mudaria o sobrenome dele de Campbell para Huberman. — Acara de Brian fica vermelha de raiva e indaga

—Você não pode ir morar com ele.

—Se eu não ir ele vai tirar a guarda e eu prefiro morrer a viver sem meu príncipe.

—Eu sei... Eu só... — Ele para no meio da frase, eu sei o que ele irá dizer.

—Só o que? Nunca te dei esperança que poderíamos ser uma família. Eu, você e Oliver, pelo contrário sempre te falei que nunca parei de amar Valentim!

—Mesmo depois de tudo o que ele fez?

—Mesmo depois que ele me expulsou da sua casa e nunca mais me procurou.

—Mamãe, o papai chegou. — com a presença dos dois Valentins, encerramos a conversa.

Olho para trás e vejo Valentim de calça jeans escura, blusa preta polo que deixar suas tatuagens amostras em todo o braço até sua mão e dedos. — Eu já mencionei que ele é cheio de tatuagem? Pois bem, ele tem muita tatuagem, inclusive no seu pau. — Nos pés um tênis. Ele anda em câmera lenta, algumas mamães param o que estão fazendo e olha para o belo moço alto e loiro. Sinto um aperto no peito, uma coisa ruim, mas não é ciúmes. Uma mulher alta e morena chega perto dele. Sussurra algo em seu ouvido, ele sorri para ela e fala no ouvido dela. Depois ela vai embora. Eu vejo tudo vermelho, porra, é ciúmes.

Ele chega perto da mesa e sorri e pega Oliver no colo.

—Oi campeão, papai falou que viria.

—Tia Luna disse que você não viria por que ia fugir igual você fugiu da minha mãe. Por que você fugiu da minha mãe? Papai, você irá me deixar?

—Voltei gente, o que eu perdi? — Valentim olhou para ela com raiva.

—Oliver acabou de te dedurar, falando o que você pensava de Valentim.

—É Valentim tio Brian. — o corrige. — meu nome é Valentim igual a do meu papai. — Luna fica vermelha de vergonha.

—Sua tia Luna fala de mais e deveria guarda seus comentários para si própria, por que são uma merda. E eu não fugi de sua mãe, só me afastei dela e não pretendo fazer isso novamente, nem com ela e muito menos com você.

—Tipo uma grande família, papai?

—Isso Amigão, tipo uma grande família.

"Uma grande família " Sério? Depois de tudo que ele me fez, depois de me jogar para fora do seu apartamento, sem mais e sem menos.

Oliver sorri de um jeito que eu nunca vi antes nos seus três anos de vida. E se é assim que ele te sente feliz por ter um pai, ou melhor, uma família eu faria qualquer coisa para ver esse sorriso novamente.

— Papai você falou uma palavra feia me deve 25 centavos. — Valentim tira sua carteira do bolso de trás da calça jeans. As notas de dinheiro estão quase pulando da carteira. Ele tira uma nota é dá para Oliver.

—Eu não tenho 25 centavos na carteira, mas aí tem 50 dólares.

Arregalo os olhos como todo mundo na mesa, dar 50 dólares para uma criança de três anos é muito dinheiro.

—Legal papai. — Oliver se vira para me mostrar a nota. — Olha mãe, 50 dólares. Mãe, posso ir para a cama elástica?

— Claro meu amor, tira o tênis e as meia. — Oliver tira o tênis e as meias como eu mandei e junto com a nota 50 dólares e diz para guarda. Passamos a tarde inteira no BigPark brincando com Oliver que não desgrudava de Valentim, comemos lanche no almoço e quando da hora de ir embora Oliver não quis larga Valentim dizendo que queria ir embora com ele, mesmo eu insistindo não o deixou. Brian e Luna vão no carro dele contragosto, Oliver e eu no de Valentim. Pego a cadeirinha do carro Brian e coloco na do Valentim.

— Oi, Bruce. Quanto tempo.

Bruce é o motorista de Valentim, um cara cerca de 40 anos, olhos verdes e cabelos pretos com "luzes" brancas.

— Srta.Campbell, sim, muito tempo.

— Bruce, me chame de Petra, sem formalidades. Oliver desgrude do seu pai e venha aqui para eu colocá-lo na cadeirinha.

Relutantemente Oliver sai do colo de Valentim e entra no carro, logo depois de prendê-lo na cadeirinha sento ao seu lado, em seguida Valentim senta perto até de mais de mim para o meu gosto. Sua mão fica na minha coxa, eu aperto sua mão, mas ele não tira, só sorri para mim e da um leve aperto.

— Mamãe, estou com fome.

— A mamãe faz alguma coisa para comer em casa.

—Ou podemos jantar em um restaurante. O que você acha? — sua pergunta se dirigi a Oliver, sabendo que ele se animaria e me persuasória a ir.

— Oba ... — Diz Oliver contente .

—Pode ser.

Valentim sorri e acena bate levemente no ombro de Bruce que se vira para trás e diz:

—Senhor, estamos sendo seguidos desde que saímos do BigPark.

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