A Court of Fire and Darkness

By W1nn1e_Nyx

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Nyx desapareceu de Prythian, e após 20 anos perdido em um novo mundo, ele começa a ter vagas lembranças de su... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo Extra: O Baile
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo Extra: Manorian
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 31

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By W1nn1e_Nyx

ORCUS

Seu rugido de fúria podia ser escutado em todos os cantos do mundo sombrio, havia falhado, não conseguiu matar a filha daquela vadia.

- O que aconteceu, Orcus? - Perguntou Elain.

- Nos falhamos, e isso era para ser impossível.

Elain arqueou a sombrancelha.

- Por que seria impossível?

- Porque sua inútil, o poder de Mala era para ter desaparecido, quando aquela rainha vadia forjou as chaves aquela imensidão do poder de Mala se esgotou. E a princesa vadia tem os poderes ao que parece, ela dizimou nosso exército com meio pensamento.

A raiva dele era palpável, seus planos teriam que mudar, ele precisaria da princesa e do príncipe, o parceiro dela, para tornar tudo possível. Somente eles seriam a chave para conseguir invadir ambos os mundos. Seu irmão estava fazendo bem o trabalho naquele mundo, se passando por governador e impregnando a essência de seu exército Valg em aneis e colares de Wyrd triturados, ao ser ingerido ou aspirado, seus seguidores conseguiam adentrar no corpo dos demais sem deixar rastros.

Fazia 3 anos que Mantyx havia conseguido abrir um portal, tendo que um ficar para governar o mundo sombrio, ele se fora para o local onde estudou seus ocupantes e se infiltrou, descobrindo novos meios de possessão. Naquele mundo era normal ingerirem certos tipos de pós que os deixavam loucos, havia tido um surto coletivo quando um novo pó surgiu, todos adoraram o pó preto e não perceberam que seu ser estava sendo compartilhado com outro até ser tarde de mais. Com isso Mantyx assumiu uma aparência totalmente nova para de passar por governador de Valbara, segundo ele.

Essa parte do plano havia funcionado, junto com a reabertura dos portais que existiam naquele mundo, dando acesso a vários outros. Sim, tudo ia de acordo com o plano, só faltava aqueles desgraçados, sob seu comando, unindo o poder dos dois, nada poderia detê-lo. Então ele marcharia para Terrasen e mataria aquela rainha e se vingaria pela morte de Erawan.

Ele escutou alguém estalando a língua. Quando se virou Elain o encarava.

- Espero que da próxima vez de tudo certo.

Uma ideia surgiu a sua mente.

- Ah dara, mas precisarei de você minha doce Elain.

Quando não obteve resposta, ele continuou.

- Você irá para o mundo ao qual deixou Nyx, e o convencerá que eles que o sequestraram porquê queriam guerra e dominar o seu mundo. O fazendo acreditar que ele era da família deles quando repudiavam sua existência e a existência de seus pais e de seu povo. Colocar na mente dele que a rainha vadia quer ser imperatriz de todos os mundos.

Trovão ressou com a declaração de Orcus. Elain sorriu maliciosamente, ele via que ela faria isso.

- Mude minha aparência para que ele não me reconheça, ou minha família.

A fêmea disse com aquele olhar perverso.

- Não sei se eles podem ser chamados de família depois de tudo que tem feito contra eles. - Disse ele mas estalou os dedos.

Ele viu a mudança acontecer, os cabelos castanhos viraram negros e lisos, sua pele havia ficado pálida e seus olhos se tornado negro. Quando a transformação terminou pode se ouvir uma risada sombria feminina ecoar das névoas de todos os mundos.

NYX

Eu estava finalmente junto de minha família, e estava dormindo ao lado de minha parceira mesmo ela dizendo que isso não significava nada, mas eu havia sentido a saudade no abraço em que ela me deu.

Após ter dormido, e finalmente ter descansado eu acordei com o amanhecer, percebi que eu dormia abraçado a Meghan, e ela estava aconchegada e dormindo tranquilamente em meus braços, como se isso fosse certo, e eu sabia que era.

Muitas coisas se passaram por minha cabeça, teríamos que ter uma conversa muito séria mesmo. A principal era o que faríamos quando eu precisasse retornar.

Fiquei a encarando enquanto ela dormia, uma mecha de seu cabelo caiu em seus olhos quando ela se mexeu levemente, não consegui conter minha mão ao afastar aquele mecha e com isso comecei a acariciar seus cabelos.

Ela era extremamente linda, peculiar, mas linda, a vendo dormir calmante conseguia reparar nos detalhes de seu rosto, até em uma pequena cicatriz que eu jamais havia reparado que pendia perto de seus lábios, o que era estranho, geralmente só cortes muito feios ou cortes que fora jogado sal deixava cicatrizes em feéricos, ou as que eles desejassem não serem curadas.

Estava observando seu rosto quando escutei uma risada feminina ecoar, mas não havia fonte dessa risada, como se ela estivesse distante e em outra dimensão. Algo estava acontecendo. Quando retornei minha atenção a Meghan ela havia acordado e estava me observando quando perguntou apreensiva.

- Você ouviu?

Assenti com a cabeça.

- Precisamos de respostas.

- Que tal Mort? Talvez ele saiba.

Ela me olhou com escárnio antes de dizer.

- Aquela aldabra, não a visitei desde que você foi embora. Será que ela sabe mesmo o que responder?

Eu ri, realmente aquela aldabra não falava nada com nada, mas não podíamos deixar de tentar.

Quando fui me levantar para começar a me ajeitar senti a mão de Meg me puxar novamente para perto dela, ela me abraçou e sussurrou ao meu ouvido.

- Nunca mais me deixe.

Fui tomado pela surpresa, ela não era de demonstrar muito seus sentimentos, fui tomado pelas minhas próprias emoções e a abracei.

- Somente se prometer jamais deixar meu lado, mesmo em meio a raiva, sempre que precisar você virá até mim mesmo que esteja me odiando.

Ela assentiu.

- Estamos de acordo, um jamais deixara o outro. - Ela disse.

- Sim, estamos de acordo.

Quando concluímos essa barganha, senti uma queimadura percorrer meu peitoral e descer pelo braço esquerdo, Meghan havia arqueado o corpo como se sentisse o mesmo, quando olhei para ela, seu braço estava tomado por gavinhas de fogo que se entrelaçavam a escuridão, levantando a manga de minha camisa percebi que as mesmas marcas adornavam meus braços.

- O que você fez? - Ela perguntou.

- Eu não sei, isso é novo para mim. - Respondi. - Talvez minha família saiba.

Ela assentiu e dessa vez me deixou levantar. Fui em direção ao seu banheiro lavar meu rosto, meu cabelo estava marcado por ter dormido com ele molhado o que também dava indícios do meu cansaço de quando cheguei, o arrumei da melhor forma. Então retirei a camisa para me observar no espelho, aquelas marcas cercavam todo meu peitoral, se estendendo para meus ombros e descendo até o punho de meu braço, passei a mão por ali e mesmo sem entender o que significava, eu sorri pela marca que tínhamos juntos agora.

Quando finalmente sai do banheiro, uma criada se retirava dos aposentos.

- Meu tio solicitou nossa presença e a de sua família para um café da manhã.

Assenti com a cabeça, Meghan se levantou e foi em direção ao banheiro, ela me lançou um olhar fulminante que parecia dizer "se você sequer tentar espiar, irei arrancar sua cabeça", não consegui deixar de sorrir.

MEGHAN

Eu não havia dormido assim tão bem a tempos, não sabia o por quê mas eu sabia onde a presença dele estava a todo momento. Eu havia sentido quando ele acordou e ficou me observando e aquilo não tinha me incomodado, estava bom dormir no meio do seu abraço a noite, o único momento que conseguiu me acordar foi quando ele desviou a atenção como se tivesse escutado algo, foi quando eu mesma escutei uma risada.

Eu não sabia por quê a presença do macho que estava caminhando ao meu lado me trazia tanta calma, tanta serenidade, não sabia o por quê se ter feito mais uma barganha tola, o estranho foi que dessa vez senti uma sensação boa se estender pelo meu peito e descer meu braço, quando entrei no banheiro para ver melhor e me arrumar aqueles arabescos eram deslumbrantes, percebi que não importasse a roupa que eu usasse, eles combinariam com tudo.

Tinha saido do banheiro usando um vestido simples de um azul tão intenso que quase parecia ser preto, Nyx me olhou aprovação nos olhos e me ofereceu o braço, o olhei com raiva e bati no mesmo recusando.

- Apenas caminhe ao meu lado, babaca.

- Claro minha querida dama. - Ele respondeu com uma piscadela maliciosa, revire os olhos e caminhamos em direção ao salão ao qual tomariamos nosso café.

Quando chegamos todos já se encontravam presentes, vi o olhar de Max percorrer o meu e então para a tatuagem que havia se apossado de meu braço, ele me olhou com olhos arregalados antes de dizer.

- O que é isso no seu braço?

- Bom, eu não sei bem dizer. - Respondi.

Nyx havia dado um sorriso arrogante e caminhado até a mesa, ele estava com uma blusa de manga comprida, mas quando se sentou fez questão de dobrar as mangas e mostrar que as mesmas marcas que haviam em meus braços, estava gravado nos braços dele também.

Max o fuzilou com o olhar.

- O que você fez com ela? - Ele perguntou.

- Eu? Eu não fiz nada. - Ele piscou para Max como se tivesse escondendo algo.

Me aproximei de Nyx e lhe dei um tapa na cabeça.

- Deixe de ser babaca. - Falei para ele mas não conseguia esconder o sorriso em meu rosto.

Ele ergueu as mãos como se estivesse ae rendendo.

Escutamos alguém ligar a garganta então Cassian perguntou.

- Vocês fizeram uma barganha, não fizeram?

- Como você sabe? - Perguntei surpresa.

- Em nossa corte, barganhas e acordos são marcados em nossa pele, a tatuagen só some quando a barganha é cumprida. - Respondeu ele, muito sério. - E se alguém tenta quebra-la ou acontece coisas diferente, o preço devera ser pago. Independente do que o Caldeirão queira.

- Caldeirão? - Dessa vez foi a vez de Chaol perguntar.

Todos os olharam sério, como se fosse óbvio o que estivesse a sua frente.

- Bom, Caldeirão, ele é o objeto que criou nosso mundo quando a Mãe o pegou e derramou seu líquido no nada. - Respondeu Nestha.

- Compreendo. E o que aconteceria se esse objeto sumisse ou fosse destruído? - Dorian parecia bem interessado.

- Nosso mundo sumiria. - Ariel respondeu e completou. - Isso aconteceu na guerra, ele havia sido quebrado, se não fosse minha Grã-Senhora o remendar com o sacrifico de meu Grão-Senhor, não existiramos mais.

Escutamos risos vindo de Yrene e Chaol.

- Sabe, conheço duas pessoas que tem mania de sacrifício. - Ele disse olhando para o rei. Que ergueu suas mãos em rendimento.

Aquilo parecer relaxar os hospedes que conversaram e cada um contou histórias e costumes de seus reinos. Quando terminamos de comer eu e Nyx seguimos para onde Mort estava.

- Bom dia Mort. - Nyx disse.

A aldabra abriu os olhos e disse.

- Bom dia para você também menino morcego. Hump, filha de pessoa sem educaçã, sem educação é.

Senti a ofensa ser para mim. Nyx se segurou para não rir e disse.

- Você se acostuma.

- Sabe, me falavam a mesma coisa quando aquela assassina vinha aqui. "Você se acostuma Mort, acredite Cealena só tem o temperamento forte." ela vivia aqui, remexendo nos adornos sagrados da tumba e nunca me deu um oi, pediu licença ou sequer agradeceu, menina ingrata. INGRATA.

A aldabra pelo visto era rancorosa. Dessa vez eu me segurava junto para não rir.

- Mort, precisamos de ajuda. - Eu disse tentando parecer educada. - Você escutou uma risada feminina hoje pela manhã?

- Se escutei? Aquela risada me deixou arrepiado até agora, até falaria para vocês verem mas não tenho braços para isso. - Ele parou e pensou. - Digam a vossa majestade que Lady Kaltain e Nehemia precisam falar com ele, e com vocês.

Aquilo me gelou, já havia conversando com Nehemia, mas Lady Kaltain Rompier, ela se matou para destruir uma parte de Morat, não havia canção sobre sua bravura, como se ela merecesse ser esquecida.

- Algo notícia sobre o que seria o assunto? - Nyx indagou.

- Elas não me falaram mais nada, só ficam rodeando a tumba enquanto não conseguem aparecer. Ah que saudade da Elena, ela conversava comigo e não fazia BARULHOS IRRITANTES. - Mort havia gritado como se realmente tivesse alguém dentro da tumba.

- Obrigada, Mort. - Agradeci a ele.

- Pelos Deuses, os céus vão cair e eu irei chorar se pudesse. Ela me agradeceu.

Eu e Nyx escutamos a risada de Mort enquanto subiamos as escadas. Era muita informação mesmo.

Estava andando tranquilamente quando percebi Nyx entrelaçando seus dedos nos meus, ele havia parado de caminhar e me puxara perto.

- Me de um motivo para não te beijar. - Seu semblante estava sério. - Seu sorriso me ilumina, você me trás calma, todo momento que eu te olho só consigo imaginar que você é minha.

Eu travei, não sabia o que responder. Mas eu queria aquilo, ninguém saberia, estávamos no meio das escadas das passagens secretas.

Meu olhar se iluminou, ele aproximou-se e eu permiti o beijo que ele depositou em meus lábios. Foi um beijo carinhoso.

Eu precisava me afastar, a gente não havia conversado ainda.

- Nyx. - Sussurrei com seus lábios pregados aos meus. - Nyx - Tentei de novo. - Precisamos conversar.

Ele grunhiu mas se afastou.

Seguimos rumo a encontro de meu tio. Após isso conversariamos, dependendo o rumo que as coisas seguissem a partir das revelações que fariamos.

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