A Court of Fire and Darkness

By W1nn1e_Nyx

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Nyx desapareceu de Prythian, e após 20 anos perdido em um novo mundo, ele começa a ter vagas lembranças de su... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo Extra: O Baile
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo Extra: Manorian
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 28

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By W1nn1e_Nyx

NYX

Eu mal havia dormido aquela noite, eu estava certo no que devia fazer mas uma sensação de amagor não saia de dentro de mim. Eu via Luca e Klyodna, Rowan e Aelin, com seus laços de parceria perfeitos e me perguntava por quê o destino me atouba alguém que jamais conseguiria me amar? Que sempre me veria como uma aberração. E agora sem meus pais para que eu conseguisse me comunicar eu estava realmente sozinho.

Levantei cedo e tomei um café solitário, eu partiria em poucos minutos a caminho do cais para ir ao continente sul, Chaol havia me entregue uma carta para entregar a Nesryn Faliq, consorte do grande Khagan Sartaq, para que me terem como hospede no Palácio. E também pedindo para se prepararem pois era eminente que uma nova guerra se aproximava.

Aceitei o gesto dele, a confiança que ele havia depositado em mim sabendo que eu não faria mal aos seus amigos.

Não encontrei Meghan para poder me despedir, também não sabia o que eu falaria, ou quais perguntas ela poderia me fazer, será que eu queria esse laço ou foi somente a euforia de saber que eu tinha uma parceira? Será que agi de forma certa?

Sem muito o que fazer me despedi do Rei, da Rainha que permaneceria ali por mais um tempo e de Chaol, e rumei em direção ao cais. Tudo dava indícios de que seria uma viagem tranquila.

Quando cheguei ao cais, havia um navio que partiria em instantes. Perguntei se havia lugar e ofereci duas moedas de ouro quando ele confirmou. Seria uma semana de viagem no mar e eu não olhei para trás quando me despedi momentaneamente de Ardalan e de sua capital. Eu retornaria, sabia que não devia ter esperanças de Meghan ainda estar ali quando eu retornasse, mas as vezes poderia ser que eu não tivesse visto claramente tudo que poderia me trazer respostas.

Já faziam 6 dias que estávamos viajando em alto mar quando avistei ao longe terras, um enorme continente estava se aproximando mas a distância ainda indicava, mais um dia de navio até pudermos atracar, mas eu não podia esperar, sabia que se eu voasse séria menos da metade do tempo. Então eu me despedi do capitão e de seus tripulantes e me lancei aos céus.

Quando cheguei pousando perto de uma feira que parecia acontecer, solicitei a um guarda que me levasse ao palácio para falar com o Khagan e com sua consorte, Nesryn Faliq. O guarda me olhou com dúvida e desprezo então eu disse.

- Tenho uma mensagem de Chaol Westefall para ser entregue a eles, junto com um pedido de hospodagem do mesmo.

Quando eu disse o nome de Chaol, o guarda ergueu a sombrancelha mas por fim fez um gesto afirmativo com a cabeça.

Se o palácio de Orynth era majestoso com tudo o que havia, o palácio do Khagan era... Eu não achava palavras para descrever como ele era, mas me fez parecer andar para dentro de uma das histórias que Emyr contava nas noites depois da janta em Defesa Nebulosa. Ao pensar no velho que me ajudou por anos senti um aperto no coração. Eu amaria tê-lo como meu próprio avô. Será que eu tinha avós no meu outro mundo?

Perdido em pensamentos me deparo com uma sala do trono, aonde um rapaz bonito e que deve estat na casa dos 40 anos está sentado, ao seu lado um trono com uma mulher também muito bonita, e prostado a sua frente, 2 rapazes e 3 mulheres, provavelmente seus filhos.

Faço uma reverência e então falo.

- Olá grande Khagan, tenho uma carta de Chaol Westefall para você! - Digo nervoso, não sabia exatamente o que falar.

- Chaol mandou notícias? - Perguntou a mulher ao seu lado. Provavelmente era Nesryn.

- Sim. - Olhei para eles e então com confiança disse. - Os Valgs estão retornando, ele pede que vocês comecem a se preparar.

Ambos arregalam os olhos. Sartaq reclama de algo em língua estrangeira.

- E ele também pede, que me aceitem como hospede enquanto faço o que tenho que fazer. - Digo engolindo em seco dessa vez.

- E o que você tem que fazer? - Pergunta  o Khagan, seu sotaque da língua comum era estranho.

- Não sou desse mundo. - Confesso para ele. - Nem sei a qual mundo pertenço, mas pretendo retornar para a minha família. E só conseguirei quando descobrir como atravessar eles.

Surpresa brilhou nos olhos deles. Parecia ser muita informação, até eu estaria nesse estado se tudo não estivesae acontecendo comigo mesma.

- Por Chaol aceitaremos, você jantara com a gente está noite, e então veremos sua história e se podemos confiar em suas palavras.

Acanei com  a cabeça e duas mulheres com roupas quase transparentes apareceram para me levar aos aposentos.

MEGHAN

Fazia uma semana que Nyx havia partido. Eu não sentia vontade de voltar para Terrasen, por mais que eu havia falado que retornaria. A essa altura a carta que enviamos aos meus pais já deve ter chego, mas tinha coisas que eu precisava fazer.

Fiquei uma semana sem sair dos aposentos, não tive vontade nem forças, perguntas de mais ainda rodeavam minha cabeça, mas eu precisava proferir a música para minha irmã, eu faria isso.

Levantei e fui até a sala do trono falar com meu tio, quando entrei reparei na fêmea ao seu lado. Eu havia visto ela uma vez em Terrasen, mas eu era muito nova e ela não ficou muito, ela estava lá apenas para inauguração do monumento para as 12 bruxas. Manon. Meus olhos brilharam, mesmo entre os feéricos suas histórias eram lendas junto com a de sua serpente alada.

Mas me concentrei, isso ficaria para depois.

- Tio - Disse fazendo uma reverência. - Onde posso dar meus votos finais para minha irmã?

Os olhos deles brilharam.

- Que votos? - Ele perguntou.

- É a canção, não é? - Perguntou Chaol que estava perto do trono. Fiz um gesto afirmativo com a cabeça, como ele sabia da canção?

- Não há lugar melhor para isso que o túmulo de Elena, você já sabe o caminho. Tem minha permissão de permanecer lá por quanto tempo for necessário.

Os olhos dele se suavizaram.

- Também tem permissão de permanecer aqui por quanto tempo achar necessário.

- Obrigada. - Agradeci a ele então parti em direção a tumba.

Fiquei por volta de duas horas na tumba, entoei a canção a muito me ensinada, pertencia a antigua língua dos feéricos. Quando me levantei para partir encontrei Max me esperando nas escadas.

- Podemos conversar?

- Por que eu iria querer conversar com você? Você agiu como se eu fosse apenas um pedaço de carne. - Retruquei.

- Eu sei, eu sinto muito. - Ele pausou, possivelmente esperando ver se eu explodiria.

- Esse não é um bom momento, Max. - Eu disse para ele.

- E quando será um bom momento?

- Um dia em que eu esteja feliz o suficiente e não prestes a chorar pelas lembranças que tenho com minha irmã.

Esse era outro ponto, eu pensava em Rachel e em seu falecimento quando estava ao lado de Nyx, mas de alguma forma, por mais que eu estivesse em luto, não era como se o mundo sob os meus pés estivesse sumindo. Quando ele foi embora, esses pensamentos vieram com a força de uma correnteza me arrastando para baixo cada vez mais. Apenas senti quando foi o momento necessário de entoar a canção.

- Certo. - Ele disse por fim. - Eu sinto muito pela morte de Rachel.

- Eu também sinto. Eu deveria estar lá. - Disse levando a mão para meu pescoço sabendo onde deveria estar aquela cicatriz.

O que minha mãe diria se me visse assim? O que meu pai diria?

Eles me criaram para eu ser altruístas, para enxergar a felicidade mesmo nos momentos mais difíceis.

"Todos podemos ser felizes minha passarinha"

Escutei a voz de minha mãe sussurrar.

Então me forcei a sorrir e quando cheguei na sala do trono para pedir a Manon para conhecer Abraxos. Eu me assustei. Conversando com eles tinha duas feéricas e dois homens com asas, asas iguais a de Nyx.

- Quem são vocês? - Perguntei engolindo em seco.

Nestha

Eles haviam chego em Forte da Fenda naquela tarde, quando os guardas viram feéricos vindos de Wendlyn logo pensaram ser notícias da rainha Selene, mal repararam nas asas de Azriel e de Cassian, mas logo trataram de leva-los para conversar com o rei humano.

Quando chegaram, o rei que estava sentado de forma despojada no trono se endireitou, a mulher de cabelos brancos que estava em seu colo, tinha olhos amarelos. Nestha se surpreendeu com aquele olhos, mas o cheiro da mulher era diferente de qualquer um.

- Vocês fazem parte da corte de Selene? - Perguntou o homem que estava no trono.

Eles não falaram, ja haviam falado muito no outro reino, mas ali, falar para humanos, qual era a relação de feéricos e humanos nesse mundo? Em Prythian os humanos ainda não confiavam nos feéricos, mas e aqui?

- Ah principezinho, não se faça de bobo. - A mulher de olhos dourados disse com um sorriso cruel estampado em seu rosto. - Olhe bem para os companheiros dessas fêmeas, você realmente não repara?

Quando o rei foi levantar a sombrancelha para dizer algo, uma fêmea de cabelos platinados entrou na sala, correndo como se precisasse urgente falar com os soberanos do local. Mas então seus olhos se voltaram para as asas de seus companheiros e a fêmea perguntou.

- Quem são vocês? - A fêmea estava de olhos arregalados.

- Pelo jeito. - Disse a mulher de olhos dourados novamente. - São os parentes de Nyx.

- Merda. - Xingou Cassian. - Será possível que todo mundo nesse mundo conhece o Nyx?

- E como vocês conhecem ele? - A fêmea de cabelos platinados perguntou.

- Não é óbvio? Nós somos os tios dele. - Nestha disse com seu olhar arrogante.

- Onde ele está? - Az estava se misturando as sombras junto com Gwyn.

- Ele está no continente sul, buscando uma forma de retornar para o seu mundo. - Continuou a falar aquela fêmea.

- Quanto tempo de viagem? - Cassian perguntou.

- Uma semana de bar... - As palavras que rei estava proferindo foram interrompidos por gritos vindo do restante do palácio e da cidade.

Um rapaz humano vestindo uma armadura reluzente entrou correndo.

- Estamos sob ataque.

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