A Court of Fire and Darkness

By W1nn1e_Nyx

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Nyx desapareceu de Prythian, e após 20 anos perdido em um novo mundo, ele começa a ter vagas lembranças de su... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo Extra: O Baile
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo Extra: Manorian
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50

Capítulo 27

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By W1nn1e_Nyx

FEYRE

Uma vez Cassian havia me dito que quando Rhysand havia prendido eles aqui em Velaris, havia se formado um oco dentro de sua cabeça, e que quando fui levada a Corte Primaverill, o mesmo oco se formou em sua cabeça novamente. Eu achava que havia entendido o que ele queria dizer, até ter meu filho tirado de mim, o oco se instaurou em minha cabeça e desceu para o meu coração, foram 20 anos de angústia, nem metade do que Rhysand havia ficado preso nas garras de Amarantha.

Esse vazio, esse oco só aumentou quando minha família foi se aventurar em um local ao qual eu não conseguia me comunicar com eles. Do que adianta eu ser uma Daemati, se não posso saber se eles estão bem?

Tentavamos a todo custo achar uma forma de comunicação, até tentamos ir até Elain mas ela havia desaparecido, era outra coisa pela qual se preocupar, minha irmã havia desaparecido logo depois que eles viajaram para essa segunda missão. A qual custo? O que estava acontecendo com ela? Fui atrás das gêmeas espectros, elas eram próximas de Elain, se alguém saberia o que está acontecendo seriam elas.

As encontrei dentro da cozinha preparando o jantat.

- Precisam de ajuda? - Perguntei pois sabia que elas se acabavam fazendo tudo pela corte, eram espiãs, damas de companhia e cozinheiras, também sabia que o salário delas era generoso, mas se eu podia eu ajudaria.

- Não, minha senhora. - Disse Nuala.

- Estamos bem. - Completou Cerridwen.

- Preciso conversar com vocês, deixem-me ajudar enquanto as distraio. - Dei um sorriso leve, ao qual foi retribuído quando elas assentiram.

Comecei a fazer pequenas almôndegas me concentrando nesse trabalho quando por fim falei.

- Elain, ela está bem? - As duas se olharam, então com um suspiro falaram.

- Elain esteve estranha nesses últimos tempo, ela não parecia mais ser ela mesma. - Comentou Nuala.

Ergui uma sombrancelha e ela continuou.

- Ela acordava para nos ajudar nos deveres da cozinha e logo depois ela cuidava dos jardins. Faz 5 dias que ela não aparece para fazer nenhuma das duas coisas. - Nuala começou.

- E quando fomos ao seu quarto ver se estava tudo bem, alguns pertences dela haviam sumido e ela também. - Completou Cerridwen.

- E vocês não sabem para onde ela foi? - Indaguei, temendo o pior.

As duas ascenaram em negativa com a cabeça.

Suspirei. Eu e Rhys estavamos tão perdidos em encontrar nosso filho, que não reparamos em como Elain estava. Mas tivemos certeza de uma coisa, ela estava envolvida em tudo.

Terminei de ajudar elas com o preparo da janta, Rhysand estava atolado de compromissos por causa da ausência de Cassian e  Azriel, ele não reclamava, sabia que era para um bem muito maior.

Rhys estava fora e só retornaria muito depois, então meu jantar foi solitário, e sem conseguir dormir atravessei para o limite da proteção da Casa do Vento e conjurei minha asas para planar até o local.

Era estranho ver tudo vazio mesmo que ela tivesse assendido as luzes e aquecido o local quando cheguei.

Desci em direção a biblioteca, Clotho estava lá de pé, eu havia mandando um recado para ela que estava a caminho.

- Oi Clotho, como você está? - Perguntei e aguardei.

Estou bem minha senhora, posso te ajudar em algo? - Observei enquanto a caneta escrevia a respostas dela.

- Sim, tem algum livro sogre Valgs aqui? - Ela pareceu parar e pensar.  Até que respondeu.

Verei o que posso encontrar para você. Mas pode demorar um pouco, até uns dias - Apenas as senti para ela.

- Obrigada Clotho.

Ela acenou com a cabeça em despedida.

ELAIN

Ela não sabia onde estava, havia uma chama verde por todos os lados, mas mesmo assim tudo permanecia escuro. Por mais que ela devessse, ela não sentia medo, a muito tempo ela havia parado de sentir medo.

- Olha se não é a minha doce Elain. - Disse uma voz grave e antiga. - Conte-me botão de rosa, está pronta para fazer o que lhe foi imposto no momento em que você foi transformada?

- Sim. - Ela respondeu com suavidade.

- Mesmo que acabe por matar toda sua miserável família?.

- Sim. - Ela estava cada vez mais séria.

A voz gargalhou.

- Ótimo, botão de rosa, então vamos começar a brincadeira.

- Não se esqueça Orcus. Você prometeu devolver minha humanidade se eu te ajudasse. - Era o que ela sempre havia desejado.

- E eu devolverei.

Alguns dias atrás

Elain fazia esforços para se lembrar o que estava acontecendo no meio de seus desvaneios, mas sem a ajuda de sua família ela sabia que não conseguiria. Ela até tinha pedido ajuda a ele.

Ela havia sim, mandado uma carta para Lucien, pedindo a ele para passar alguns dias em Velaris, na casa do rio, talvez ele pudesse ajudar pelo meio do laço. Mas tanto ele quanto Feyre falaram a mesma coisa.

"Você só se importa com você Elain" e Lucien ainda completou com um "Eu cansei de esperar você, estou feliz onde estou com Vassa e Jurian, não me importune mais, você já deixou claro que não quer o laço."

Não saia da cabeça dela que os machos ficavam sensíveis com relação a isso, mas se eles não aceitavam ajudar ela, ela teria que ter outros meios. Esperou um dia bem tarde da noite e libertou seu poder que estava a muito tempo adormecido e teve uma de suas visões.

Era ela com Graysen, os dois eram humanos, e eles estavam na casa do lorde, com uma família, mas para isso ela teria que fazer certas coisas, que ela já vinha fazendo nos seus momentos de colapso. Ela teria que sumir, ir para outro mundo, e quando surgiu a oportunidade de acontecer isso ela foi.

E a voz que ela escutou por tanto tempo se revelou, um homem de olhos dourados e cabelos negros. Ele havia se apresentado como Orcus, o rei do mundo sombrio e ele havia prometido a Elain sua mortalidade novamente, com riquezas e tudo que ela queria, bastava ela ajudar.

Ela no início negou abruptamente, dizendo que se fizesse aquilo teria que matar sua família, a resposta dele havia sido "a mesma família que lhe abandonou quando você precisou de ajuda? A mesma família que agora te olha com ódio?"

As palavras dele haviam atingido o alvo, pois ela aceitou logo em seguida.

Agora

- E qual será então o primeiro paço - Ela perguntou.

- Primeiro quis me vingar daquela rainha vadia, e uma parte do plano deu certo, mas sua outra filha se afastou para o sul do continente. - Ele dizia como se não fosse nada de mais. - Então atacaremos com uma horda o local que ela se encontra, e quando o massacre acabar, a menina estará morta, sua família enfraquecida pelo luto, tomaremos aquelr mundo então e partiremos para o seu.

- E então? - Ela perguntou.

- E então conquistaremos ele também, farei de você rainha sombria de seu mundo.

Ela sorriu ao ouvir aquilo.

- Então Graysen e eu ficaremos juntos. - Orcus apenas riu, e ela riu também. Todos que falavam que ela era imprestável e inútil pagariam com a própria língua.

ROWAN

A vida dele parecia que tinha acabado no momento que viu o pequeno corpo de sua filha nos portões da cidade, ele só conseguia se perguntar qual havia sido o intuito de tudo aquilo, seria um ataque pessoal ao reinado de Aelin? E como Meghan estaria nesse momento? A notícia já devia ter chego até ela.

Ele não confiava mais em ninguém de fora do palácio. A cidade havia se fechado para o luto pela perca da princesa. Deixaram seu corpor por 2 dias no mausoléu para as despedidas, e então quando foi posta naquele caixão tão pequeno, a vontade do rei foi rugir para os quatro ventos. Seu caixão foi levado e enterrado no cemitério real, atrás do palácio, ao lado dos pais de sua esposa. Aelin presenciou tudo com a cabeça erguida, seus súditos sabiam que o amor da rainha pela filha era incondicional.

Eles mal dormiram naquela noite após o enterro, um vazio havia se apossado do palácio. Quando Rowan acordou no dia seguinte de um cochilo, ele encontrou Aelin de pé na varanda de seu quarto. Quando ele saiu e olhou a cidade abaixo viu rompentes da magia de cada súdito disparar aos céus, então quando cessou, eles começaram uma canção na língua antiga, Aelin chorou nesse momento, ele sabia o que a música cantada em Orynth significava para ela, a música cantada quando um membro da realeza deixava esse mundo e entrava nos portões da eternidade.

Simplesmente parecia que alguém queria apagar o restante da brasa de sua Coração de Fogo. Ele prometeu a quem os ouvisse agora que não permitiria aquilo. Ele abraçou sua parceira, mas depois de um momento ela se afastou do toque e com a voz um pouco abafada pelas lágrimas ela entoou a canção junto com seu povo.

Rowan não conhecia a letra, era uma tradição dessas terras, mas ele desejou saber para por pelo menos nesse último momento se despedir de sua filha. A filha que tinha os cabelos de sua parceira mas levemente platinados e seus olhos.

Rowan jamais esqueceria e mataria o responsável por tal ato de covardia.

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