O Diabo Veste Gucci | vhope

De el_sunshine

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[CONCLUÍDO] Kim Taehyung não poderia ser visto de uma maneira diferente senão um homem amargurado, arrogante... Mais

⚠️
Um Desconhecido
Vogue
V
Perdido
Kim Taehyung
Inconveniente
Nervoso
Galante
Problema
Descoberta
Contra o Tempo
Estranho
Ignorando
Clareza
Fofoca
Ela
Porque
Preparativos
Baile
Farsa
Surpresas
Olhares
Conversas
Desejo
Amizades
(Nota da Elle)
Vício
Opostos
Distância
Sentimentos
Ele
Momentos
Orgulho
Sublime
LIVRO FÍSICO - PRÉ-VENDA 29/10
LIVRO FÍSICO: sonho inalcançado

Ajuda

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De el_sunshine

E OLHA A ATT
HAUAHAHHAAH

cheguei :3

A imagem da mídia? Playlist de DVG :) o link tá na minha bio

Aproveitem o capítulo e não esqueçam de deixar o votinho hein

⭐️

#SomenteGucci

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Hoseok com toda certeza sabia ser difícil quando queria.

O número de tentativas falhas de Taehyung em conseguir conversar com Hoseok sobre a atual situação já se tornaram incontáveis para sua mente. O editor nunca havia se imaginado em uma situação na qual precisasse correr atrás de algo em sua vida, quem dirá com tamanha insistência como vinha fazendo nos últimos dias. Paciência não era uma de suas virtudes, mas algo em sua mente constantemente o dizia que valeria a pena tal esforço.

As escapadas de seu assistente eram evidentes e sem nenhum traço de sutileza. Nitidamente ele tentava se afastar e ignorava os chamados de Taehyung quando esse demonstrava querer conversar sobre algo além de trabalho. Seu anseio era de trancar Hoseok e amarra-lo em uma cadeira obrigando-o a ouvi-lo e falar sobre o que de fato estava ocorrendo. Essa ideia havia rondado por sua mente mais vezes do que podia contar e de certa forma ele gostaria de ser mais invasivo e tomar uma atitude mais drástica como essa, porém o senso mínimo de empatia que possuía, o dizia para não força-lo dessa forma. Talvez essa dúvida viesse do medo quase palpável do Kim em afastar ainda mais o outro, quando tudo o que mais desejava era poder se aproximar.

Ainda que os dias tivessem passado, não se via acostumado a essas diversas sensações que despertaram em si. Era tão estranho e perturbador, a forma como o fazia se sentir, mas nunca menos prazeroso.

Desejava Jung Hoseok como nunca antes havia feito com outro alguém e isso o levava a seguir tomando iniciativas e buscando o outro como se dependesse disso para viver.

Aquele homem havia o feito esquecer de qualquer empecilho que pudesse ter em seu caminho e o fazia voltar a se sentir vivo e ingênuo, como no passado um dia havia sido. Hoseok despertara sentimentos aprisionados a tempo demais em seu peito. Trazia a tona versões que aos olhos alheios poderiam dizer ser as melhores que o editor possuía e jamais demonstrava.

Aquilo tudo era único, assim como o Jung e Taehyung não permitia que isso escapasse entre seus dedos. Não deixaria que ele simplesmente saísse de sua vida sem mais nem menos. Se recusava a permitir tal coisa.

Entrando no elevador em direção ao seu apartamento, ele suspirou cansado. Seu dia havia sido um pouco mais cheio do que o de costume, tendo que visitar o ateliê de um novo estilista que estava sendo cotado para o próximo projeto da Vogue e que na sua opinião, não passava de um pavão que queria exibir suas penas, mas não sabia maquia-las para que ao menos ficassem aceitáveis. Uma mulher excêntrica sem traços suficientes de talento para tal.

Essa era uma parte desgostosa para Taehyung, ter que lidar com pessoas socialmente influentes devido seus sobrenomes, mas sem qualquer traço minimamente admirável.

Um desperdício de tempo.

Ao que as portas se abriram, ele levou sua mão ao pescoço, afrouxando a gravata enquanto suas pernas se moviam ritmicamente caminhando pelo corredor. Um bom banho e uma noite de sono tranquila, eram as únicas coisas que se passavam por sua mente, seu desejo momentâneo para apaziguar o evidente cansaço que sentia. Estava tão distraído em seus pensamentos que se assustou levemente ao notar a presença de uma pessoa em frente a sua porta, aparamente esperando-o chegar, em plenas dez da noite, em casa.

— O que você está fazendo aqui?

— Finalmente você chegou! — disse ignorando seu questionamento e se movendo para o lado, dando passagem para que o editor destrancasse à porta. — Eu já estava parado em pé, te esperando, a mais de quinze minutos.

— Bogum, eu tive um dia cheio, por favor, só vai para casa... — pediu exausto mantendo seu foco em abrir a porta.

— V, já fazem dias que você não me liga, não manda mensagem, o que está acontecendo?

Respirando fundo, Taehyung tratou de acalmar seus nervos ao que entrava em seu apartamento e era seguido pelo outro.

— Eu andei ocupado. Não tenho tido tempo livre como você pode perceber pelo horário que cheguei. — deixando as chaves sobre o aparador, ele seguiu pela sala.

— Isso não impede de mandar uma mensagem ou sei lá. Além do mais, cinco minutos eram o suficiente para que eu te fizesse relaxar e esse tempo você com toda certeza teve ao longo desses dias.

— Eu não estava e não estou no clima, Bogum. Se essa fosse a minha vontade, eu teria dito, mas como não foi o caso...

— Tempo para sair com assistentezinho pra jantar você tem, não é mesmo? — bufou. — Voce parece ter tempo para muitas coisas, mas não para mim. Vai me dizer que não sente falta das nossas noites entre quatro paredes, das minhas mãos e de cada gemido?

A forma como Taehyung fechou seus olhos e contou internamente de um até dez deixava mais do que explícito sua pouca paciência naquele instante, a raiva estava aumentando a cada mísera palavra que saía da boca alheia, mas seus sinais não pareciam suficientes para fazer com que o ator percebesse e parasse de insistir e fosse de uma vez embora do seu prédio, então ele optou por ser mais direto.

— Quero que você vá embora.

— V, não faça assim... eu posso tirar todo esse peso dos seus ombros, você sabe disso... — as palavras ditas, foram sussurradas no ouvido do editor que sentia as mãos do outro irem de sua cintura, passeando por seu peitoral e descendo lentamente até o cós de sua calça.

Perdendo a compostura, ele segurou as mãos alheias, as afastando de seu corpo bruscamente, se virando de maneira imediata e dando alguns passos para frente, se aproximando do ator. Seu olhar carregado de raiva e descontentamento, assustou o Park que tratou de se afastar receoso e atordoado pela atitude ríspida com que fora tratado. Estava a tantos dias sem ter um de seus momentos íntimos com o editor que após conversar sobre não resistiu ao impulso de ir vê-lo e confronta-lo sobre. V vinha estando cada vez mais distante e parecia tão desinteressado em si que algo se remexia em descontentamento em seu peito. Sua ida ali era nada mais, nada menos do que uma tentativa de aproximação, de poder ter o loiro em uma cama consigo e voltar a sentir que havia um laço entre eles. Infelizmente sua atitude não tinha conseguido o esperado, mas sim havia irritado profundamente o Kim.

— O que você pensa que está fazendo? Ficou surdo por acaso? Eu não te chamei para a minha casa e você não tem porque está aqui.

— Droga, V, você não entende que eu senti sua falta? Mais que merda, custa você deixar de se fazer de difícil e ir comigo pro quarto de uma vez? Faz semanas, meses que não transamos. Você não pode simplesmente sumir assim e não me dizer nada.

— Você só pode estar de brincadeira com a minha cara. Eu já me cansei de dizer que você não é nada meu, que não manda em mim e que eu não devo satisfação de nada da minha vida para você. Essa relação desde o início foi acordada que seria apenas sexo sem compromisso algum e você aparentemente anda esquecendo disso e querendo bancar "o namorado" quando isso nunca sequer chegou perto de ser um título seu.

— Mas a gente se divertia! Saímos, jantávamos, transávamos, qual foi o problema? Porra do nada você não falou mais comigo! Nos tínhamos um lance.

— Tínhamos, falou certo, no passado. Eu me cansei de ter você se metendo onde não é chamado. Isso nunca foi uma relação, na realidade, e você sabe disso. Não tens o direito de vir até a minha casa me cobrar algo que eu nunca te dei, então de uma vez por todas eu ponho fim nisso. Seja lá o que tivemos, eu ponho um ponto final aqui e agora.

Com passos pesados ele se encaminhou até e porta e a abriu.

— Eu não vou embora!

— Ah, você vai sim porque ainda me resta uma quase ínfima quantia de paciência e eu estou usando ela para não te jogar pessoalmente pra fora da minha sala, então eu sugiro que saia daqui antes que seja pior.

— Mas... V, eu vim por você, por nós... não,...

— Não existe nós. Nunca existiu e nunca existirá. Fora.

Atordoado por uma avalanche de sentimentos mistos, Bogum acatara a ordem, indo embora e deixando finalmente que Taehyung pudesse descansar. Meia hora depois, dentro da banheira, com seu celular ao seu lado, tocando uma suave melodia e com um taça de vinho em mãos, Taehyung limpava de sua mente o nome do ator e se concentrava apenas em relaxar cada célula de seu corpo com a água morna. Bogum, seu ciúme e síndrome de estrelismo haviam o deixado com dor de cabeça. Aonde já se via, Kim Taehyung tendo como centro de seu mundo outra pessoa além de si próprio? Era um pouco hipócrita de sua parte pensar com ironia tal frase quando havia alguém que lhe roubara a atenção e quase que por completo seus pensamentos. Brincando com a espuma em sua pele, ele pensou em Jung Hoseok. Pensou nas reações diversas que esse homem o causava, desde um nervosismo com traços de timidez, até um tesão descomunal que o fazia esquentar e sentir seus pêlos se arrepiarem. As lembranças excitantes daquela noite seguiam frescas em sua mente e não negava o desejo que possuía de revivê-las, porém não era somente isso o que desejava.

Almejava vê-lo sorrir.

Em algum momento ao longo desses meses, havia caído pouco a pouco pelo encantado sorriso de Hoseok, que tão característico e único, possuía um formato de coração. Era lindo. Fazia-o sentir-se um bobo por sempre se pegar sorrindo, ainda que minimamente ao observá-lo.

Não era só tesão. Não era só sexo.

Poderia ter se iniciado pelo desejo e atração inegável que sentia, mas não permanecia sendo assim. Gostava de Hoseok. Sentia algo além de apenas atração sexual e isso vinha se mostrando cada vez mais nítido para si com o passar dos dias.

Olhá-lo fazer uma careta apertando os lábios, por algum motivo se tornava fofo aos seus olhos. Ou quando ele aparecia com roupas esquisitas todo alegre e saltitante, sempre gentil e educado com todos. Ou quando ouvia sua gargalhada... as poucas vezes que a vira, fora quando presenciava algum momento de conversa entre ele e Yoongi, nesses momentos se sentia um invejoso por desejar que aquele belo sorriso fosse direcionado a si.

Não tinha como negar. Estava gostando de Jung Hoseok já havia um bom tempo e esse sentimento só vinha aumentando. Ter transado com ele parecia ter sido o verdadeiro estopim para que sua mente soasse um alerta continuo dizendo o quão perdido e caído pelos encantos do outro, ele estava.

Já não bastasse ser lindo, fofo, educado e competente, ainda tinha que ser um tremendo gostoso que fodia como nunca antes havia experimentado.

Queria ter de novo seus corpos grudados e quem sabe dessa vez, emaranhados entre os lençóis de sua cama, mas ao mesmo tempo desejava sair, comer algo juntos, conversar e conhecê-lo melhor, afinal, podia saber suas manias e traços de personalidade, mas não sabia sua história e por algum motivo – que descobriu ser por estar lentamente se apaixonando – possuía uma curiosidade sem igual para saber sobre.

Havia tentado sozinho, mas suas falhas e por consequência o afastamento ainda maior de Hoseok o fizeram perceber que precisaria de ajuda se quisesse reverter essa situação o mais rápido possível.

Depois de mais alguns minutos e de usufruir daquele tempo para relaxar seu corpo de todas as formas possíveis estando sozinho, Taehyung se enrolou em uma toalha e andou despreocupado até o closet, colocando um pijama flanelado e se deitando em sua cama com o celular em mãos.

Já era mais de meia noite e poderia ser incômodo ligar para alguém à aquela hora, porém isso não pareceu um empecilho para Taehyung que procurou o número de Jimin e apertou para realizar uma chamada.

Não demorou para que ele atendesse e que Taehyung fosse breve em dizer que desejava encontrar com seu amigo pessoalmente para conversar. Jimin por outro lado, apesar do sono, questionou o teor da conversa que teriam não ficando surpreso com o assunto ser sobre um certo assistente de sorriso bonito. Felizmente ao final daquela ligação, Taehyung estava mais tranquilo em saber que no dia seguinte teria um conselheiro que o ajudaria a pensar com melhor clareza e Jimin sabia exatamente o que fazer para garantir isso.

💼

Se Yoongi pudesse, abrir a cabeça de Hoseok e jogar um pouco de água dentro para ver se amolecia, ele faria.

Era extremamente angustiante ver como ele vinha machucando a si mesmo e levando Taehyung juntamente nessa. Nunca havia imaginado ser capaz de presenciar Taehyung envolvido verdadeiramente com alguém, mas ao observar os olhares quase suplicantes do Kim mais novo em direção ao seu amigo, a realidade o atingia certeiramente.

Uma situação tão simples de resolver com uma conversa, mas parecia faltar coragem e maturidade nesses dois para acabar com essa complicação toda.

Ainda estava meio atordoado com todos os detalhes que Hoseok o dera sobre como esse romance fora se desenvolvendo com o tempo, principalmente pelo fato de não ter percebido aquilo ocorrer bem diante de seus olhos. Costumava brincar e até especular sobre essa possibilidade quando conhecera o Jung e percebera o quão cativante ele poderia ser, mas ainda era irreal demais para que conseguisse acreditar facilmente mesmo com todas as provas diante de si.

Essa situação arrancava alguns sorrisos seus quando via o quanto os dois se esforçavam para disfarçar que passavam o dia inteiro admirando um ao outro, era bonitinho. Mas também lhe dava bastante estresse por não conseguir ajudar seu amigo e ter que lidar com um Taehyung mal humorado e parecendo não muito satisfeito com tudo ao seu redor.

Quase todas as noites dos últimos dias, Yoongi vinha tentando conversar e colocar na cabeça de Hoseok que ele não deveria seguir agindo dessa forma, contudo, seus falas eram sempre ignoradas e terminava sendo deixado falando sozinho. Essa noite em específico não estava sendo muito diferente disso.

— Hoseok, por favor, tenta pensar com clareza...

— Eu não sei porque você ainda insiste em fazer isso, Yoon. — suspirou. — Já te disse que não adianta, assim vai ser melhor.

O moreno se encontrava nesse momento sentando no sofá da sala, mexendo em alguns papéis e organizando a agenda de V para os próximos dias, tentando a todo custo fugir de uma conversa que ele sabia que terminaria consigo se sentindo mal e esse não era um desejo, de sentimento, seu naqueles dias. Não desejava se sentir ainda pior.

— Você não me escuta mesmo. Quando quiser conversar, eu estarei aqui. — disse e teve sua fala interrompida por um barulho de notificação em seu celular, o qual olhou e tratou de se despedir rapidamente. — Eu já vou me deitar, caso precise, basta me chamar.

— Vou ficar mais um pouco por aqui. Não estou com sono agora. Boa noite. — respondeu sem olhá-lo.

— Só não fique até tão tarde. Se quiser se distrair, tem um livro meu ao lado da TV que você talvez se interesse. Boa noite.

Deixando-o sozinho com seus pensamentos, Yoongi se retirou. Após alguns minutos tortuosos, Hoseok acabou seguindo a recomendação de seu amigo e pegara o livro para ler, ao menos assim ocuparia sua mente com algo que não envolvesse Kim Taehyung, ou ao menos foi isso que pensou antes de gastar as próximas horas folheando páginas e mais páginas absorto no vermelho e dourado.

💼

— Vejam só quem resolver aparecer. — comentou despreocupada Wheein ao se aproximar da mesa afastada que V sempre ficava.

— Eu sou um homem ocupado. Você já deveria saber disso.

— E eu sei, mas a forma como você aparece aqui na maioria das vezes com cara de cachorrinho perdido é uma diversão para meu dia. Mas diga-me, vai querer algo específico?

— Cachorrinho perdido? Por favor, modos, Wheein. Sou seu cliente, não esqueça disso. — bufou descontente com a comparação. — Quero apenas um copo de suco. Estou esperando uma pessoa.

— Tudo bem. Devo evitar a vinda de clientes para essa parte do restaurante?

— Sim.

— Sem problemas. Já trago seu suco.

Tentando se distrair enquanto aguardava dar a hora combinada para que Jimin aparecesse, Taehyung começara a mexer em seu celular, ignorando o seu redor na tentativa também de acalmar sua ansiedade. Esperava conseguir mínimas respostas com aquela conversa e era o que o mantinha ali nervoso e impaciente. Desde a noite passada tinha uma sensação no peito de que de alguma forma aquela conversa mudaria o rumo das coisas, tanto que sua noite de sono não havia sido das mais tranquilas e proveitosas, contudo, já estava no local combinado e agora só restava esperar a chegada de Jimin.

Surpreendentemente, ao perceber que alguém havia se sentado na mesma mesa que a si, seu olhar não encontrou com o Park, mas sim com duas outras pessoas que ele não poderia sequer imaginar o que estavam fazendo ali.

— Mas o que...?

— O Jimin nos mandou em seu lugar. — respondeu Jungkook tomando um dos lugares, assim como Yoongi.

— E porque ele fez isso?

— Por que ele acredita que podemos te ajudar em algum aspecto, Taehyung. — Yoongi mantinha sua expressão pacífica e já estava ciente de que teria que manejar a conversa toda.

— Não tem nada que esse aí possa me ajudar.

Sua expressão era dura na direção de Jungkook que cruzara os braços e repensava em sua mente o porque de ter aceitado sair de casa para passar por essa situação.

— Se você não quer ajuda, não é o meu problema que está em jogo, vai de você.

— Você é um estúpido.

— E você um imaturo.

— Ah, o cão de guarda sabe falar. — debochou.

— Você tem muita sorte de ter um amigo como o Jimin, Taehyung. Pode ter certeza que se fosse por você, eu nem teria levantando da minha cama hoje, mas por ele eu fiz e estou aqui tentando colaborar.

— Problema seu se não queria ter vindo. A porta está ali e ninguém está te impedindo de ir embora, Jeon.

Rindo com descrença, o mais novo respirou fundo.

— Eu não sei como o Hoseok hyung pode ter se envolvido com alguém como você.

Aquilo foi um golpe baixo e um estopim para que Taehyung se levantasse e fosse para cima do namorado de seu melhor amigo.

— Você é um desgraçado! Acha que é melhor do que eu em algum aspecto? Você é um covarde que nem tem coragem de enfrentar sua família pela pessoa que diz amar.

Se tinha algo que Taehyung odiava, eram pessoas assim. Era esse traço que tanto o incomodava em Jungkook e sem a presença de Park Jimin, a hostilidade acabava por se espalhar pelo ambiente rapidamente.

Ambos estavam feridos pela fala alheia e enraivessidos por terem uma noção de realidade naquelas palavras. Suas atitudes estavam começando a chamar a atenção, fazendo com que Yoongi precisasse intervir, fazendo com que os dois voltassem a se sentar, porém permanecessem emburrados e nada dispostos a cooperar.

— Vocês dois podem parar? Olha, Jungkook, eu não te conheço tão bem, mas tenho certeza que seu namorado não aprovaria em nada essa atitude sua, ainda mais por se tratar do melhor amigo dele. E você, Taehyung, aprenda a ser grato e ter respeito, porque se estamos aqui é pra tentar te ajudar.

— Eu não preciso da ajuda de vocês... — por pura pirraça, o Kim continuava respondendo de maneira atravessada.

— Tem certeza? Por que eu sim tenho certeza de que sei muito mais sobre o que acontecendo do que você. Afinal de contas, o Hoseok segue falando comigo normalmente.

— Vai ficar jogando isso na minha cara? — questionou para o mais velho.

— Se você parar de criancice, eu paro.

— Tudo bem. — deu o braço a torcer. — Mas eu quero deixar claro que ninguém aqui, muito menos você Jungkook, tem o direito de opinar sobre se está certo ou não haver esse envolvimento. Estamos entendidos?

Recebendo um olhar severo do Min, Jungkook se encolheu em seu lugar. Realmente não deveria ter julgado o fato de Hoseok se interessar por Taehyung ou por quem quer que fosse. Podia não se dar tão bem com o editor, mas sabia que ele não era alguém de todo ruim. Acabou se deixando levar pelas provocações idiotas dele e terminou por falar sem pensar antes no quanto poderia magoar o outro, ainda que esse não demonstrasse, sabia que ele havia se ressentido.

— Por favor só vamos logo com isso. O quanto antes acabarmos, antes estaremos livres um do outro. — disse por fim, sem olhar nenhum dos dois nos olhos.

— É justo. Ainda não sei porque o Jimin mandou vocês aqui, mas vamos ver.

— Por que ele sabe que você é lerdo demais pra perceber as merdas que as pessoas a sua volta fazem, principalmente aquele idiota do Bogum. — Yoongi falou sem rodeios.

— O que você quer dizer com isso?

— Você não sabe que ele foi a revista, ou sabe?

— Como assim?

— No dia daquela matéria ridícula. Ele esteve na revista e conversou com o Hoseok. Você deve imaginar pela resposta dele a matéria o teor da conversa que eles tiveram.

Confuso e atordoado, Taehyung permaneceu estático sentindo o sentimento de raiva crescer em si.

— Eu quero detalhes. Me fala tudo. Absolutamente tudo o que você sabe. Te peço para por favor não me esconder nada.

Temeroso das consequências que aquilo poderia resultar, porém consciente da importância disso para o desenrolar das coisas desse dia em diante, Yoongi olhou para Jungkook que com um aceno afirmativo o incentivou a seguir com sua fala.

— Bogum o menosprezou. Deixou bem evidente que você e ele tinham algo e que o Hoseok não passava de um simples funcionário que não chegaria ao pés dele. Além do próprio Hoseok ter lido a matéria e os diversos comentários o ridicularizando e apoiando o Park. Você consegue preencher as linhas.

— Mas isso é ridículo e um absurdo! Eu nunca tive nada sério com o Bogum e pouco me importa se o Hoseok é meu assistente ou o que for. Isso é... meu deus. Eu vou matar esse idiota.

— Eu não cheguei na pior parte ainda.

— Quer dizer que não é por ameaças ou sei lá do Bogum que ele deixou de falar comigo?

— Não, quem dera fosse. Ele não o ameaçou, apenas deixou claro o lugar dele na sociedade e supostamente em sua vida, retirando qualquer possibilidade do Hoseok de fazer parte dela.

— Porra, mas isso não tem nada haver. Ele não é merda nenhuma pra mim! Pouco me importa se ele é famoso ou o que for, ele é irrelevante na minha vida, o Hoseok não.

— Eu sei, Taehyung. E é somente por isso que eu estou aqui agora, porque sei que você sente algo pelo meu amigo e acho que você merece a chance de concertar certos erros.

— Erros? — questionou confuso.

— A visita do Bogum pode ter sido o estopim, mas o que de fato desencadeou tudo isso foi o jantar de vocês.

— Nosso jantar? Como assim? Tudo bem que ele estava meio calado e parecia estranho, mas qual o sentido de ter sido nessa noite?

A mente de Taehyung parecia girar sem parar ao que ele tentava encaixar as peças dos acontecimentos agora descobertos. A raiva do ator ainda seguia ali, mas algo o dizia que teria coisas bem mais importantes para lidar do que as intromissões dele em sua vida.

— Bom, eu não estava lá e não tenho como dizer exatamente o que aconteceu, só posso falar pelo o que o Hoseok me contou e sendo sincero, prefiro não pensar com mais detalhes sobre. — era difícil relembrar as palavras do Jung e ainda mais saber como repassa-las para Taehyung. — Não sei em que momento vocês se separaram, mas enquanto ele estava sozinho... ele... e aqueles...

Era tantos raiva e frustração dentro de seu peito, só em lembrar e imaginar o quão mal ele deveria ter se sentido que precisava reunir de todas as suas forças para falar.

— Yoongi hyung, respira fundo. — pediu Jungkook afagando suas costas em sinal de apoio.

— Obrigado, Jungkook, é só que... aqueles pedaços de merda...

— Fala de uma vez, Yoongi! Você está me deixando nervoso.

— Eles humilharam ele. O disseram para ir para cozinha, que la era o seu lugar. Ofenderam suas roupas e seu jeito de se portar. Uma cliente até tentou chamar o gerente e impedi-lo de circular pelo local e quando disseram que ele era seu acompanhante, o acusaram de ser uma vergonha para sua imagem. Eu de verdade não sei no que você pensou ao levá-lo lá, mas de longe esse foi o pior erro que você poderia cometer.

— Eu só... eu não imaginei que isso pudesse acontecer. — não passara pela sua mente que sua tentativa de impressioná-lo pudesse ter sido tão falha. — O que mais fizeram com ele lá?

— Eu não sei todos os detalhes, de verdade. Não quis saber. As poucas coisas que ele me contou já me fizeram me sentir mal o suficiente, não quero nem imaginar como ele se sentiu.

— Agora faz mais sentido... — comentou Jungkook chamando a atenção do editor que o pediu que explicasse o que isso significava. — Eu encontrei ele na praça essa semana. Ele falou algumas coisas que me deixaram pensativo e não faziam muito sentido, mas agora eu entendi tudo. E inclusive sei como ele se sente, consigo entendê-lo.

— O que ele falou?

— Não sei se você vai ser capaz de entender, Taehyung.

— Fala de uma vez, Jungkook!

— Ele sente que cometeu um erro ao se envolver com você. — riu com amargura. — Que você é alguém incrível demais para alguém normal como ele. Que estar com você é irreal e ilusório demais... bom demais pra ser verdade. Olha Taehyung, eu não sei se alguma vez na sua vida você se sentiu inferior às outras pessoas, ainda mais a alguém que você goste, mas posso te dizer por experiência própria que é uma das piores sensações do mundo. Não é fácil concorrer e se equiparar a toda fama e dinheiro de vocês. E agora, ciente da situação toda, eu não o culpo por ter se afastado de você. Esse jantar e a fala de alguém do seu meio deixou claro para ele que vocês são de mundos diferentes demais. Eu já me senti assim, Taehyung, e posso te dizer que não é um sentimento fácil de se lidar, mas não é impossível.

Era muita informação, mas a que cravara na mente do Kim, fora a do modo de tratamento do restaurante com seu assistente. Havia prestado atenção em cada palavra dita pelos dois homens sentados consigo e tinha a certeza de que faria algo sobre isso, mas por hora se concentraria em uma parte mais importante dessa conversa.

— Preciso de ajuda. Preciso falar com ele e resolver tudo isso, mas ele não colabora.

— Nós sabemos, e vamos te ajudar com isso. — se tinha algo que o Min estava determinado, era a resolver essa situação. — Eu quero ver o sorriso de volta no rosto do meu amigo e se você for capaz de fazer isso, não hesitarei em apoiar e te ajudar nisso. Agora nós precisamos de um plano.

— Acho que eu tenho uma ideia.

Não tardando em começar a contar seu plano, Jungkook teve a atenção de ambos e sua colaboração em preencher as lacunas e formular com precisão as condutas que deveriam ter para que tudo corressem como o planejado.

Alguns horas depois, já em sua casa, Taehyung se servira com vinho tinto e apreciara a vista de sua sacada. Cada passo que ele daria dali em diante era formulado meticulosamente em sua mente, calculando os meios e formas de colocar em seu devido lugar cada pessoa responsável por ter causado o afastamento de Hoseok. Pagariam por mexer com alguém próximo de si e se arrependeriam de ter entrado em seu caminho.

Se havia uma vantagem em ser alguém rico e famoso, era ter o poder de influenciar e determinar muitas coisas na sociedade. V sempre usara de sua superioridade para conseguir o que queria, e dessa vez, não seria diferente.

Faria-os pagar e com prazer.

Andando até seu closet e trocando seus roupas por peças mais extravagantes, Taehyung se arrumou e seguiu para seu carro. Não perderia um minuto sequer, resolveria isso naquela mesma noite fazendo questão de acordar com um melhor humor no dia seguinte.

Poucos minutos depois, ele se encontrava caminhando em direção a entrada do restaurante causador de todo seu estresse e insatisfação. Mantendo a expressão fechada e se posicionando atrás de um casal que aguardava ser direcionado até sua respectiva mesa, Taehyung percebeu o exato momento que o identificaram na fila e sem mais nem menos afastaram para o lado os dois clientes e os ignoraram ao que seguiam em sua direção para atende-lo.

— Senhor V, boa noite. O senhor não fez uma reserva, pelo o que vejo na lista, mas não se preocupe, temos uma mesa disponível. — esse era o gerente daquele lugar, sua roupa diferenciada e ao ver posteriormente seu cargo gravado no crachá, confirmaram isso.

Em outro momento, Taehyung apenas ignoraria a situação e seguiria para sua mesa, contudo, pela primeira vez aquele descaso com as pessoas alheias o incomodou. Via-os fazendo o mesmo com seu assistente e somente em imaginar aquilo e saber que haviam feito ainda pior, fez sua ira aumentar e subir para níveis altíssimos.

— Com licença, nós já estávamos na vez... — tentara falar uma das moças em sua frente.

— Por favor, ignore. Me acompanhe, senhor V.

— Não desejo jantar. Sugiro que atenda-as. Estarei esperando em sua sala e para o seu próprio bem, seja rápido.

Se pudesse acabaria com essa história naquele momento, mas precisava de algumas informações antes e para isso teria que ser paciente e controlado. Não fora difícil localizar a sala do gerente, onde se sentou em sua cadeira e aguardou a porta ser aberta e por ela passar o homem que o recepcionara e que parecia cada vez mais nervoso em sua presença.

— Existe algo em específico que o senhor gostaria de tratar?

— Supus que não desejarias que eu fizesse isso na frente de seus clientes, então serei breve. — falou cruzando suas pernas e relaxando sobre o assento. — Você possui exatos cinco minutos para descobrir quem me serviu quando eu vim aqui a alguns dias atrás e quem foi o funcionário que falou com meu acompanhante.

Temeroso, por estar apar da situação que muito provavelmente era o motivo do editor ter vindo até sua sala, o homem se retirou, não tardando em voltar trazendo consigo dois garçons que Taehyung observou atentamente e percebeu serem um pouco mais velhos e portarem expressões confusas em seu rosto, isso até o reconhecerem e parecerem prender as respirações ao que arregalaram os olhos em surpresa e pânico.

Todos ali sabiam a que se devia tal pequena reunião e estava mais do que evidente para os dois funcionários, que sua permanência no restaurante se encontrava ameaçada, contudo não sabiam como proceder. O olhar de seu superior deixou claro que deveriam falar o ocorrido e aquilo os deu esperança de conseguir salvar seus empregos se contassem tudo o que presenciaram, evitando trazer a tona condutas pessoais que pelo olhar nada amigável do Kim, deixava claro que apenas pioraria ainda mais as coisas.

Superficialmente, ambos contaram os fatos e isso em nada agradou o loiro.

— Eu recomendo que parem de me fazer perder o meu tempo e digam exatamente o que aconteceu e o que fizeram. — a frieza em sua voz era o principal aspecto intimidador de sua fala. — Se existe algo que me tira qualquer resquício de paciência, é que tentem me enganar.

Engolindo em seco, eles se olharam em uma troca de olhares assustados e duvidosos. Estavam entre a cruz e a espada, e só lhes restava a esperança de ao falar a verdade, não sofrerem penitências tão severas. Tendo isso em mente, cada um contou com a maior riqueza de detalhes possível, com base em suas memórias, os acontecimentos decorrentes naquela fatídica noite. Quanto mais palavras saiam de suas bocas, mais o ódio crescia no peito de Taehyung. Ódio dos dois, ódio do estabelecimento, mas principalmente ódio de si próprio por não ter percebido essas situações quando elas se passaram praticamente em sua frente. Sentia a humilhação de Hoseok em sua pele somente de ouvir os relatos e isso o fazia desejar acabar com todos e abraçá-lo até retirar qualquer traço de tristeza de sua alma.

Taehyung tinha por característica pessoal ser extremamente protetor com quem se importa, e a partir do momento em que Hoseok fazia parte dessas pessoas, a mínima compaixão que possuía se desfalecia dando lugar a uma sede de vingança descomunal. Não teria compaixão alguma.

— Estão demitidos.  — exclamou com segurança percebendo-os buscar com o olhar, ajuda com o gerente que não se atreveu a levantar a vista do chão. O editor possuía bem mais poder do que ele e não havia nada que pudesse fazer para mudar isso.

— Você não é nosso chefe. Não tem o direito de fazer isso! — um deles se atreveu a falar.

Se debruçando até apoiar os cotovelos na mesa e juntar suas mãos, V disse sua última fala antes de se levantar e andar até o gerente, deixando um recado para o dono e ir embora do local.

— Deveriam estar gratos por eu não arruinar com a vida de ambos. Agora sumam, não quero ver seus rostos nunca mais, estamos entendidos? E se eu fosse vocês, rezava para não voltar a cruzar o meu caminho ou o de qualquer pessoa próxima a mim. Não gostarão de saber do que eu sou capaz.

Sua atitude simplista teria um impacto significativo. Bastou uma ligação e algumas frases ditas para as pessoas certas durante seu caminho para casa, para que Taehyung pudesse ir se deitar ciente de que no dia seguinte, as notícias se espalhariam da forma como desejava e que todos naquele estabelecimento aprenderiam que toda ação, tem suas consequências.

💼

Assistir bem diante de seus olhos, assim que chegou na empresa, a surpresa estampada na cara de Hoseok ao encarar o monitor de seu computador era algo impagável. Um sorrisinho surgiu em seu rosto e se tornou impossível retirá-lo quando estava nítido o porque daquela expressão e a satisfação interna que sentia por ser o causador daquela notícia.

Não existia um único site em que não estivesse a notícia da recente má fama atribuída ao famoso restaurante que havia recebido sua ilustre presença na noite anterior. Não sentia remorso algum em saber que por sua causa, o estabelecimento estaria deste dia em diante fadado a falir, ao fracasso eminente.

Seu bom humor era tanto que nada seria capaz de estragar o seu dia, nem mesmo as fugas de Hoseok, os funcionários incompetentes e os demais estressores comuns ali presentes. Isso estava assustando a todos os presentes naquele andar, mais ainda a Hoseok que não estava compreendendo nada e se sentia em uma corda bamba.

Deixando de lado esse fato, o resto do dia ocorrera normalmente, sem grande acontecimentos e uma tranquilidade angustiante. Após a saída de Taehyung, no final do expediente todos pareceram por fim respirar aliviados diante de sua ausência e poder então sentir o peso e tensão se dissipar de seus corpos. Quase uma hora depois, quando Hoseok se ocupava em guardar seus pertences e ir para casa, Yoongi aparecera em frente a sua mesa olhando em volta à procura de alguém.

— Hoseok, o V já foi?

— Tem um bom tempo já. Porque?

— Preciso que ele leia e assine esse documento ainda hoje. Eu estava em uma reunião e só terminei agora, não tive como vir antes. — disse, porém percebeu o olhar insatisfeito do moreno por saber aonde essa história terminaria. — Olha, eu sei que não é a sua maior vontade no momento, mas eu preciso que leves esses papéis pra ele.

Suspirando com pesar, ele respondeu:

— É o meu trabalho, afinal de contas, não é mesmo?

Sem ânimo ou qualquer traço de felicidade e com uma relutância sem igual, Hoseok terminou se encaminhando para o apartamento de seu chefe. Sua passagem pela portaria fora tranquila e mesmo ao destrancar a porta e adentrar a residência alheia não houve empecilho ou problema de qualquer tipo. Seu coração batia em um ritmo acelerado, sem explicação algum e suas mãos suavam. Tratando de normalizar sua respiração, que se encontrava desregulada, ele passou a mão por seu rosto e andou pelo corredor até chegar na sala, onde rapidamente identificou sob a mesa de centro, uma garrafa de vinho aberta, ao lado de uma taça servida com uma quantia da bebida avermelhada.

Seus olhos confusos vagaram pelo resto do ambiente, percebendo uma figura apoiada na mureta da sacada, de um homem loiro, com seus fios alinhados, uma camisa social preta com a manga levantada e com os primeiros botões abertos, a calça social de mesma cor e uma taça de vidro com vinho, dançando em suas mãos, além de um sorriso ladino nos lábios.

— Estava te esperando. Quem sabe dessa vez você não fugirá e me permitirá finalmente falar com você, Jung Hoseok.

Kim Taehyung.

✄✄✄✄✄✄✄✄✄

Avisos de atts sempre serão postados no meu mural!!!!

hehehe o que sera que vem por aí?

eu demoro mas sempre volto :3

em comemoração aos 91k de leituras
Aaaaaaaaaaaaaaaaa

❤️😭 Obrigada meus amores 😭❤️

Com amor,
Elle

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Yoongi era empregado, Taehyung era o patrão. → essa obra foi a base da minha fanfic (Des) Apego, disponível em meu perfil.