๐‚๐š๐ซ๐ซ๐ข๐ง๐ก๐จ ๐๐ž ๐ฆ๐š๐๏ฟฝ...

By princesa_trevas

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E se o casal Potter estivesse vivo? E se eles nunca tivessem morrido? Posiรงรฃo: 24/10/2021 - #4 em marymacdon... More

Acordei, eu acordei.
E atรฉ agora eu nรฃo achei.
Eu me levantei, me levantei.
Olhei pela janela e vi esse tempo frio.
Que me fez lembra vocรช.
E me fez lembrar.
De toda brincadeira de crianรงa.
Que eu jรก vi vocรช brincar.
Vocรช brincar.
E me fez sonhar.
Com o passado que brincรกvamos na lama.
Sem se preocupar
Se preocupar.
Ou sรณ se preocupar
Pra nรฃo chegar tรฃo tarde em casa
E perder o jantar
E poder novamente
Danรงar na chuva como for
Pintar o cรฉu de outra cor
Fazer com que a semente vire flor
Eu sรณ quero poder, de novo e de novo
Descer o morro mais alto de todos

Procurando o azul do cรฉu.

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By princesa_trevas

Minerva McGonnagall aparatou na frente do hospital, pela primeira vez ignorando a Ordem de Sigilo bruxo. Pelo menos teve a decência de enfiar a varinha nas vestes antes de passar pelas portas de vidro, virando o rosto procurando uma conhecida cabeleira ruiva. Seus olhos viraram pelas cadeira meio vazia, mas não avistou o casal:

— Olá, eu posso ajudar? — Perguntou uma moça loira atrás do balcão. Minerva olhou na direção da mulher, que a olhava estranho. Minerva percebeu que nem teve tempo de se fantasiar de trouxa. 

— Sim, sim. Lily Jane Evans Potter e James Fleamont Potter. — Disse apressadamente. 

— O casal dos doze anos? — Perguntou a mulher franzindo as sobrancelhas. 

— Ah, garota, faça me favor. Eu quero saber cadê as minhas crianças. Não tô nem ai se agora eles tem esse apelidinho ridículo. Eu quero as minhas crianças. Ache-as. — Ordenou Minerva rudemente. 

— TIA MINNIE. —Berrou James saltitando nas escadas. Minerva virou o olhar com pressa e sentiu um peso enorme em seu corpo. 

James havia pulado no colo dela, Minerva sentiu a forte onda se choro lhe invadir. Pressionou mais o rosto de James contra o próprio ombro, sentindo... Tendo certeza que era real, que não era uma sonho. Lily sorriu gentilmente na sua direção e isso foi o suficiente pra que a professora deixasse escapar algumas lágrimas. 

— Nós temos tantas perguntas, Minnie. — Disse James. 

Antes de qualquer coisa, Minerva avançou na ruiva descabelada e abraçou ela fortemente:

— Vocês estão fedendo. Sinceramente. — Murmurou, beijando a testa de Lily. 

— A gente sabe. — Disse Lily sorrindo. — Mas tomar banho tá meio difícil. 

James puxou a blusa pra cima e mostrou as dezenas de esparadrapos na sua barriga. McGonnagall se assustou com isso, mas manteve a pose. James riu com a cara assustada dela e recebeu um tapa estalado no ombro pela esposa:

— Para com isso, porra! — Ordenou Lily. Recebendo um olhar de repreensão da mais velha. — Ah, tia Minnie, desculpe. 

— Certo, certo... Eu estou perdida, eu não sei o que fazer... — Murmurou McGonnagall balançando a cabeça, evitando olhar para os dois para não começar a chorar. 

— Ah, a gente sabe. — Disse James animado. 

— Achar o Harry, achar as meninas... — Começou Lily fazendo uma lista. 

— Ver se o Remus e o Sirius já casaram. — Continuou James. Minerva derreteu o sorriso fofo que tinha brotado em seus lábios. 

— Uma festa de família. 

— ISSO, UMA FESTA. — Gritou James, atraindo olhares e resmungos das pessoas que andavam por perto. 

— E a gente devia reformar a nossa casa. Colar uns quadros novos. A Petúnia deve ter tirado várias fotos do Harry bebê. Vai ficar incrível. — Comentou Lily virando para o James e eles começaram a listar seus planos para aa decoração da casa nova. 

Minerva abriu a boca duas ou três vezes sem saber o momento certo de interromper, sentiu uma dor aguda no peito, a garganta secar e os olhos ameaçarem descer mais uma longa fileira de lágrimas. Ela precisava contar, ela precisava. O casal não sabia, o casal não fazia ideia que o melhor amigos deles era um traidor:

— Queridos... Ah, por que nós não nos sentamos? — Pediu, soltando um sorriso amarelo e se guiando para as cadeiras azuis da recepção. 

— Você acha que a gente consegue uns arcos de qudribol pra colocar no nosso quintal, Minnie? — Perguntou James se sentando em um dos lados, Lily se sentou do outro lado da antiga professora. 

— Ah, sim... Claro. — Murmurou Minerva, tentando se focar no que pretendia dizer, buscando maneira de começar. 

— O Harry gosta de jogar, Minnie? Talvez ele não goste, Jay. — Alertou Lily. James se sentiu ofendido, fazendo uma cara de indignação. 

— Ele gosta, não gosta? — Perguntou James. Minerva passou o olhar de um para o outro. 

— Gosta, ele ama quadribol. — Comentou. — Ele é o apanhador mais jovem do século. Entrou no primeiro ano. 

James soltou um grito animado, saltou da cadeira e soltou pulinhos. Lily riu alto, então se virou para observar a reação da professora, diminuiu gradativamente o sorriso ao ver que o sorriso dela era obviamente falso:

— O que aconteceu, Minnie? Você está se sentindo bem? — Perguntou Lily. James parou de gritar "meu filho é incrível" e encarou a mulher. Colocou as mãos no rosto dela, como quem verificasse a temperatura. McGonnagall suspirou. 

— James, se sente. Precisamos conversar. — Disse, finalmente. James e Lily trocaram um olhar preocupado. James se sentou novamente, dessa vez ao lado de Lily, para que pudessem entrelaçar os dedos. 

— É algo com o Harry, Minerva? — Perguntou Lily preocupada. — Ele está bem? Está doente? 

— Não... Sim, quer dizer. Não, ele não está doente. Sim, tem haver com o Harry...

James semicerrou os olhos, completamente confuso:

— Black fugiu de Azkaban e está atrás dele. — Soltou Minerva, vencida pela pressão. Não se sentiu mais leve depois de anunciar, muito menos diminuiu a terrível vontade de chorar. James e Lily se entreolharam enquanto Minerva desviou o olhar para o outro lado do salão da recepção. 

— Ah... Idai? — Perguntou James, agora olhando para Minerva. 

— Não, pera... Por que o Six foi pra Azkaban? — Perguntou Lily. 

— Ele roubou uma loja de chocolates pra pedir o Moony em casamento? — Zoou James, Lily e ele só conseguiram reprimir a risada pois Minerva lançou um olhar completamente apavorada. 

— Como assim, por que, Lily? Ele entregou vocês. — Disse ela. Tratando como óbvio. 

— NÃO! — Berrou James. Agora entrando em um estado de fúria. Novamente seus gritos atraíram olhares e resmungos nervosos. — SIRIUS NUNCA FARIA ISSO.

— James, sente-se! — Ordenou Lily, James olhou para a cadeira vazia, nem havia percebido que levantou-se, mas se sentou. Minerva estava perturbada. 

— Me expliquem isso direito. — Ordenou. Lily respirou fundo. 

— O Sirius achou que ele seria muito óbvio, por todo o lance de que ele morou com o James, e tudo mais. Então escolhermos Peter, ele tinha a proteção da família puro-sangue e tudo mais. — Explicou Lily. Lily pode jurar que viu as engrenagens da cabeça da professora girarem a toda a velocidade atrás dos óculos meia-lua. 

— Mas... Sirius matou Pettigrew. — Murmurou, levantou levemente a cabeça entendendo o que aconteceu, como um reflexo de luz. — Sirius matou Pettigrew porque ele entregou vocês. 

— Peter não está morto. — Afirmou James. Lily e Minerva se viraram na direção dele. Ele suspirou, como conseguiria explicar isso? — Eu sei quando um dos meus amigos morre, okay? Eu simplesmente sei, e eu sei que Peter está vivo. 

— Sirius é inocente. — Afirmou Lily. James girou o rosto na direção dela, surpreso por ela ter aceitado isso sem questionar. Ela soltou um sorrisinho. 

— Certo, certo... — Murmurou Minerva, tentando raciocinar as últimas informações recebidas. — Sirius é inocente. Mas ninguém sabe disso. 

— Só a gente. — Murmurou Lily, percebendo o quão preocupante era isso e o quão isso seria um problema. James ainda estava animado pela esposa ter acreditado nele sem perguntas, nem havia notado.

— Será que a Marlene e a Mary já se casaram? Elas disseram que se casariam em janeiro. A Marls disse que usaria o terno, lembra? — Perguntou James. Desviando completamente do assunto. Recebendo um tapa da esposa. 

— Foca aqui, Jay. Foca no assunto. 

— Que assunto? — Minerva riu, enquanto Lily batia mais uma vez no ombro de James. 

— Vocês estão iguais a doze anos atrás. — Disse a professora, emocionada, limpando uma lágrima que insistiu em escorrer pelo olho direito e descer pela bochecha. James riu com isso, mas ficou sério de repente. 

— LILY, EU TENHO TRINTA E TRÊS ANOS? — Perguntou gritando, indignado. Lily arregalou os olhos fazendo as contas mentalmente. McGonnagall soltou a primeira gargalhada real da manhã. — COMO ASSIM, LILETE? NÓS TEMOS TRINTA E TRÊS ANOS?

— É.... — Murmurou Lily, fitando o marido, com os olhos arregalados, sem reação. — Nós temos... 

— A gente vai ter que fazer trinta e seis festas de aniversário. — Disse James. Lily trocou uma feição assustada pra uma confusa e levemente irritada. 

— O que?!

— Doze minhas, doze suas e doze do Harry. — Disse James tratando como óbvio. Minerva e Lily riram da animação de James. 

— Petúnia deve ter feito festinhas para o Harry, babe. — Disse ela. James revirou os olhos. 

— Idai? Ele não tava com a gente. 

Lily deu de ombros rindo e se voltou para McGonnagall:

— Podemos ir atrás do nosso bebê? — Perguntou sorrindo, então parou, se repreendendo. — Adolescente.

[...]

(Hoje eu to usando pronomes masculinos, então se quiseram se referir a mim, por favor.)

Autor ⇨ Após muitos pedidos eu finalmente fiz uma continuação... É, eu sei que demorou um tempão, e que provavelmente já tiraram ela da biblioteca, pra quem não fez isso... Bom, obrigada. 

Eu estou em dúvida sobre alguns pontos importantes pra história, então talvez demore um pouco para mais um capítulo. (Apesar de eu tentar ir mais rápido dessa vez). 

Novamente, aqui vão alguns questionamentos para fazer vocês pensarem...

"James achava que Remus e Sirius haviam casado, o que significa que já tinha acontecido o pedido? Ou será que isso só estava nos planejamentos de algum dos dois? Ele também achou que Marlene e Dorcas se casaram, mas eu só queria uma fanart da Dorcas de vestido branco e a Marlene de terno e coturno."

"Na casa deles, imaginem três andares, exatamente, o último andar tem dois cômodos, fará sentindo mais pra frente, mas imaginem isso. Um dos cômodos é o quarto do Harry, que tem um escorregar para descer para o segundo andar, onde fica o "quarto de brinquedos". O segundo andar tem o quarto da Lily e do James, o quarto do Sirius (até porque, né?) e dois quartos de hóspedes. A casa era toda decorada com quadros de telas, a Lily pinta, - só imaginem o Baby Harry com as mãos cheias de tinta junto com a Lily no quintal com um monte de potes de tinta, pincéis e telas, o James com uma câmera trouxa filmando tudo, - em geral, era uma casa clara (em tons claros), a cozinha não era 'simples' até porque o James é rico e tem dinheiro pra cozinhas planejadas. A cozinha e a sala são em conceito aberto. O quintal, como James disse, tem três grandes arcos de quadribol e um armário pra vassouras, também tem uma casa na árvore mágica e tudo mais. Muitas flores e coisas assim"

"Trinta e três anos? Eu só me toquei disso porque pensei na cena e fui calcular a idade."

"Tenho algumas dúvidas sobre querer um final feliz."

"Dúvidas como; E se Peter escapasse? Sirius teria prova de inocência do mesmo jeito, Lily e James estão vivos. Com Lily viva, o feitiço do sangue que Harry tem com Petúnia se torna desnecessário, portanto ele pode simplesmente ir morar com os pais. Relacionamento Weasley-Potter?"

"A Petúnia deve ter tirado várias fotos do bebê Harry..."

"A Petúnia deve ter feito festinhas para o Harry..."

"Algumas ordens dos fatos, quem eles devem ir procurar primeiro? O Harry? A Petúnia? O Sirius? As meninas? O Peter?" "Não coloquei o Remus porque ele não é o foco do assunto geral, - achei óbvio, mas queria explicar pra não ser chato -" 

"Vocês acham que o ministério realmente vai acreditar que eles são eles?" 

Mudanças ⇨ Quando eu tive a ideia da história, os títulos de cada capítulo tinham tudo haver com o título do livro, mas quando eu transformei em "one-shot" decidi mudar pra "capítulo único" então agora eu vou atualizar aquele capítulo para o nome certo. 

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