Corte de Sangue e Fogo

By Shayury_Darling

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O que faria se em uma noite de farra e desespero você bebesse? o que faria se você tivesse dormido com o gene... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15

Capítulo 5

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By Shayury_Darling

Astrid

Cassian me jogou nos braços de Morrigan e ela me arrastou por velaris, comprando todas as roupas que achava bonitas para mim.

Céus, isso vai dar um prejuízo ao general...

— Acho que já está bom, isto vai sair caro demais. -murmurei.

Ela me encarou.

— O Cassian está pagando, aproveita, eu comprei dois presentes para mim que ele não sabe que me presenteou. -ela bateu os cílios inocente.

Eu soltei um riso baixo.

— Por que você sempre fala tão baixinho? -ela sussurrou para mim, me imitando.

— Desculpe, é o costume. -murmurei.

Ela me cutucou com o cotovelo.

— Não se preocupe, uma semana conosco e você perde a timidez. -ela disse.

Eu sorri de lado.

Ao chegar na casa do vento, eu entrei com as mil sacolas.

— Cassian?

— Chegou? Princesa. -ouvi a voz dele.

— Pode me ajudar? -questionei sendo engolida pelas sacolas.

Pude ver por uma brecha o illyriano surgir e arregalar os olhos, correndo até mim.

— Pela mãe, você não pode carregar peso. -ele disse tirando as sacolas de minhas mãos.

Eu suspirei aliviada.

— Está cansada? Quer alguma coisa. -ele questionou caminhando comigo até o quarto.

Eu neguei.

— Estou sem fome...

— Ah mas você vai comer sim, está maluquinha está? O bebê come tudo o que você come, se você não comer ele também não vai comer, e não quero ver você passando mal. -ele disse.

Ele pôs as sacolas no quarto e então me puxou até a cozinha.

— Ah, então deixa que eu faço. —falei— já almoçou?

Ele negou.

— Cheguei agora do treino. -ele relatou.

Eu o encarei de cima abaixo, o illyriano estava sem camisa e pela mãe, que visão, que visão.

Eu desviei o olhar rapidamente e fiquei diante do fogão.

Cassian bufou um riso enquanto eu cozinhava.

Ele me ajudou, no que podia e entendia, então eu pus ele para cortar a carne.

— Eu fico impressionado com a facilidade que vocês fêmeas tem na cozinha. —ele me encarou— no solstício de inverno eu Rhys e Az incendiamos a cozinha, mas foi um acidente.

Eu bufei um riso.

— A minha mãe que me ensinou, algumas coisas eu aprendi sozinha, observando ela e quando ela morreu.... Eu que fazia tudo em casa. —falei— minhas irmãs se casaram e montaram a sua vida perfeita com os seus maridos, e eu fiquei sozinha com.... Com ele, então foi ser escrava e fugir para o bar pra ter um pingo de felicidade nem que fosse na base do álcool.

Eu o encarei de esguelha, ele me encarava.

— Não entendo como... Como ninguém nunca... Eu não entendo como você nunca se casou. —ele sacudiu a cabeça— você é perfeita, é linda....

Eu baixei o olhar.

— Eu né desarrumava de propósito para que ninguém se interessasse por mim. —murmurei— pense comigo, todos os machos que vinham com propostas de casamento em algum momento tentaram abusar de mim, tentaram me dopar, tentaram me agarrar. —uma lágrima caiu— então eu me desarrumava, bagunçava meus cabelos e passava terra no rosto e nas partes visíveis do corpo para que todos me olhassem com nojo, e até mesmo me ignorassem, eu não queria me casar e ser abusada, maltratada e traída como minha mãe foi.

Senti ser abraçada por trás.

— Eu sinto muito, princesa. —ele sussurrou— e se.. se você me disser os nomes, apenas os nomes, eu vou lá agora mesmo e mato todos eles.

— Não precisa. —sussurrei— eu queimei todos.

Ele me encarou, surpreso.

— Eles iam me matar. —olhei inexpressiva para o nada— então antes eles do que a mim, eu não iria deixar eles me matarem e então fazer o que quiserem com outras fêmeas.

Fúria brilhava em seus olhos.

— Você nunca mais vai passar por tal coisa, eu garanto. -ele disse.

Eu suspirei, mexendo na panela.

— Às vezes eu achava que era um castigo. -murmurei.

— Você não fez nada para merecer isso. -ele disse.

Eu dei de ombros.

— Cresci com essa idéia, era o que jogavam em minha cara. —sussurrei— mas eu não ligo mais.

Ele beijou a curvatura do meu pescoço me fazendo arrepiar.

— Você e eke serão amados. —ele sussurrou tocando meu ventre— muito, irei protegê-los de tudo e todos, ok? Eu não sou perfeito, não sou muito e com certeza não sou o que você deve sonhado para ser algum dia pai de seu filhos, mas eu prometo que darei tudo de mim para ser o que vocês precisam e mais, amá-los eternamente.

Sua pele... Uma tatuagem traçou sua pele assim como a pele de meu pulso, eu encarei alí... A marca, a tatuagem do rosto de uma raposa traçada na tinta negra em nossa pele.

Eu ofeguei baixinho, um acordo.

— Nada faltará para os dois, amor muito menos.

Eu virei meu rosto para encará-lo e ele beijou minha testa com delicadeza.

— É uma promessa, princesa, um acordo para a vida inteira.

— Você é muito mais do que acha que é, Cassian. —sussurrei tocando sua mão que me abraçava por trás— você é algo melhor do que eu já possa ter sonhado, acredite.

Eu inclinei meu rosto, beijando sua bochecha, vendo um certo rubor tomar conta das maçãs do rosto do general.

— Obrigado. -ele susurrou.

Eu sorri para ele.

O almoço fora servido, e o illyriano repetiu duas vezes.

— Você caprichou, estava perfeito, princesa. -ele beijou a minha cabeça.

Eu sorri de lado.

— E o jantar eu faço. -ele disse.

— Pela mãe. -eu ri.

— Ei, eu sei cozinhar, tá? O fogo no solstício foi um acaso. -ele disse.

Eu soltei uma gargalhada e ele sorriu grandemente ao ouvir a mesma.

                                     ✧

A curandeira viera me ver, Cassian ficou do lado de fora ao meu pedido, resmungando que também queria ouvir.

Eu encarei a... Madja.

— Já pode saber se é menino ou menina? -perguntei ansiosa.

Ela sorriu, usando seus poderes revelativos em mim, então se aproximou cochichando em meu ouvido.

Eu bufei uma risada baixa, e depois de minutos ela abriu a porta, sorrindo uma vez para o general antes de sair.

Ele adentrou o quarto.

— E então? O bebê está bem?? -ele perguntou sentando do meu lado na cama.

— Ah, sim, a bebê está muito bem. -sorri.

— Pela mãe que bom eu...

Ele travou, os olhos brilhando.

— Ela???

Eu assenti sorrindo.

— É uma menina. -sorri.

O sorriso do macho era grandioso, e foram minutos de silêncio até ele explodir correndo pelo o quarto enquanto gritava animado, ele me tirou da cama me erguendo no ar enquanto me girava.

— Vai ser uma mini guerreira?? -ele sorriu grandemente.

Eu assenti rindo baixo.

Ele me pôs no chão então escancarou as portas e uivou.

— É UMA MENINA!!

Ouvi gritos altos de alegria da sua família.

Ele pulou da sacada e ouvi ele dar uma de corvo lá em cima, gritando.

— EU VOU SER PAI DE UMA MENINA!!

Com toda a certeza toda Velaris ouviu, Cassian surgiu no quarto, correndo até mim que piscava ainda surpresa.

Ele me pegou em seus braços e beijou a minha testa e então... Me roubou um beijo, selando seus lábios nos meus por alguns segundos.

Eu arregalei levemente os olhos com as mãos apoiadas em seus ombros.

— Obrigada, princesa, você vai me dar uma guerreira, uma princesinha. -ele disse animado.

Eu sorri para ele.

— Eu estou tão feliz que vou desmaiar. -ele disse.

Ele esfregou a ponta de seu nariz no meu me arrancando um sorriso contente.

*Até o próximo capítulo ☄️ deixem seu comentário e seu voto pfvr ☄️*.

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