POR TRÁS DA GRANDE MÁFIA | jj...

Da shawnillusion

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(Em hiatus) O mundo está em alarme. Nunca se viu uma volta tão grande de tráfico e ameaças a governos após a... Altro

avisos.
I. El plano.
II. el primer día
III. gatito
IV. beijinhos franceses
V. Chile
VI. jugando tu juego
VII. aceptación y resistencia
VIII. ¡Maldita sea!
X. comerciar o matar
XI. balas de canela
XII. celoso
XIII. codicia
XIV. KRAP-4
XV. date? date!
XVI. No me decepcione.
XVII. el pasado
XVIII. Agente Park.
XIX. muerte.
XX. "cadê o senhor jiminnie?"
XXI. comerciar o matar. Parte 2: Somos elétrons e prótons.

IX. El descubrimiento

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Da shawnillusion

A cabeça humana de fato é muito impressionante, Jimin nunca havia sonhado tantas coisas em poucas horas, eram sonhos engraçados como se fossem as próximas obras de surrealismo nas vanguardas europeias. Ele olhava para o teto do seu quarto por alguns minutos apenas para tardar a sua decepção ao se olhar no espelho. Obviamente ele checou se suas calças estavam ali e se não havia nenhum tipo de marcação na cama que denunciava ter outra pessoa.

Quando viu que não havia possibilidades de ter transado a noite passada ele respirou aliviado, sentindo seu estômago revirar. Ele estava pedindo socorro a cada vez que o lembrar do amargo do álcool o subia a mente. Contudo, ele ainda era fraco e correu para o banheiro vomitar tudo em um vaso que provavelmente custava o seu apartamento em Lyon inteiro.

Ele não sabia quanto tempo levou para o seu organismo estar satisfeito em se desintoxicar, mas estava tão mal ao ponto de ainda sentir um pesar na sua cabeça e abraçar o vaso sanitário.

Aquela visão era deprimente, pensou o rosado.

Ele via suas mãos tremerem, mas não se importou, pois a dor da consciência era maior.
Jimin levou bons minutos para ter coragem de se levantar daquele vaso, dando descarga e sem pensar muito abriu a torneira do lavabo, fez uma concha com as mãos e bebeu a água desesperadamente para tentar arrancar aquela sensação de desmaio.

Jogou as mãos molhadas no rosto e se olhou no espelho.

— Você é um dos melhores Agentes que temos, Park — Ele repete aquilo que sempre ouvia na Interpool fazendo uma careta de desgosto.

— Que belo agente de merda. — Ele se autodeprecia pela situação que se encontrava sentindo novamente a vontade de vomitar, mas se recompõe.

Park estava nitidamente abatido, ele necessitava de remédios, então procura fora do banheiro algum medicamento. Ele vai até sua bolsa perto da sacada, a abrindo e vendo o gravador ainda ligado acendendo a luz vermelha interrompendo a gravação sussurrando o dia e o horário que interrompeu. Ele suspira, talvez aquilo seria útil para algum momento em que sua cabeça estivesse funcionando.

Ele definitivamente já sabia o que encontraria naquele arquivo: nada.

A única coisa que lembrava era o rosto de um homem loiro com uma tatuagem francesa no rosto lhe oferecendo bebida, na roda de amigos rindo, depois se lembrava do rosto nítido de Jeon Jungkook o dando um beijo na testa.

Ao decorrer que se lembrava suas bochechas ficaram rosas de vergonha combinando com o cabelo, ele bate a palma da mão na testa e se olha no espelho novamente tirando a camiseta para tomar um banho que o acorde daquela droga de ressaca.

— Park Jimin, de novo? — Decepcionado consigo mesmo resmunga sentindo a água passar pelo seu corpo. Ele se lembrava da adolescência naquele momento, foram muitos anos daquele jeito, bêbado e arrependido.

Não poderia estar pior a mente do seu arrependimento.

Quando sai da ducha gelada, já se sentia melhor, apenas via-se flashbacks da visão do rosto perto de Jeon Jungkook, mexendo os lábios de forma preocupada e enraivecido.
Lembra de alguns momentos em que estava no braço do mais alto com a vontade enorme de rir e era apenas isso.

— Jiminnie! — A voz fina de Gaia no corredor faz com que ele recupere a postura vestindo a camiseta branca por fim e olha para a porta esperando que a visão de uma pequena garota apareça com um sorriso radiante, mas ele não consegue esbanjar um dos melhores humores.

A garota sentiu.

— Senhor Jiminnie. — Ela abaixa o tom de voz observando o rosto inchado do seu amigo. Senhor Jiminnie não estava sorrindo para ela.

Ele sorri minimamente abrindo os braços para a abraçar, e em passos apressados ela envolta o pescoço do seu amigo. Ela sentiu saudades de ver Jimin, depois daquela viagem seria difícil para a menina só o ver de manhã.

Gaia era tão intensa ao ponto de sentir um apego gigantesco em quem ama. Talvez isso foi uma consequência de ser educada por Jeon Jungkook.

Quando se restringe os sentimentos, se é seletivo e se fecha o coração por tantas mágoas, dificilmente alguém o abria. Contudo, Jimin conquistava a garota. Ele tinha uma áurea boa, uma vibração que a fazia confiar nele para exatamente tudo.

Ela sentia que Jimin nunca a decepcionaria.

— Tá dodói, senhor Jiminnie? — Ela aponta para o seu rosto preocupada. As orbes verdes faziam o mal estar de Park evaporar.

— Não, pequena, é só dor. — Ele diz apontando para sua cabeça e ela faz uma exclamação com a boca formando um 'O' e olhos murchos. De forma assustadora, lembrava as expressão do seu pai.

— Então...Quer que eu bata na dor? Compre uma cabeça nova para você? Eu compro! — Ela sorria como se resolvesse todos os problemas de Jimin e ele genuinamente ri.

— Gaia, e como vai comprar uma cabeça nova?

— Meu papai! Meu papai compra! — Ela diz apontando para a porta como se fosse algo óbvio.

Jimin se perguntava como deve ser a vida de uma garota tão pequena que nunca teve que dividir algo e o pai sempre a dá tudo o que ela quer.

— O dia nem começa e Gaia já está abrindo meu bolso. — Revela-se a figura de Jeon Jungkook com os cabelos molhados de um banho recém tomado, ainda com o piercing no canto da boca e fechando o rolex no seu pulso.

Seus olhos pousam em Park e um sorriso travesso surge com a maneira que os olhos do rosado arregalou de vergonha e seu rosto ruborizou.

Park Jimin com certeza queria se esconder naquele momento, mas tinha que fingir naturalidade.

— Papai! Olhe, compre outra cabeça para o Jiminnie? Ele está dodói. — Gaia dizia tocando nos fios rosas de Jimin que ri baixo da maneira ingênua que ela tratava situações.

Jeon adentra o quarto se encostando na batente da porta.

— Está com dores, senhor Park? O que fez ontem? — A voz de Jeon ressoa em seus ouvidos e bate em sua moral novamente. Park odiava errar, não gostava de sair da sua rotina, mesmo que aquilo fosse um personagem. A maneira que Jeon o olhava parecia estar o julgando ou lembrando de algo.

Park agora se questionava o que fez com aquele homem. Antes tinha a certeza que estava tudo bem, agora estava em dúvidas.

— Eu bati a cabeça. Vou tomar remédios, não aconteceu nada demais. — Ele desvia o assunto se levantando e indo para a gaveta que guardou alguns remédios analgésicos. — Aliás, eu posso saber porque essa visita no meu quarto tão de repente? Gaia quer sair?

Park perguntava, mas internamente pedia para que a garota não queira sair do quarto hoje.
Jungkook observa o andar abatido do menor na procura de uma garrafa de água que pegou de um frigobar e despejou em sua boca sem pensar quase se foi a garrafa inteira.

— Não, na verdade tudo o que eu tinha que resolver no Chile acabou. Pedi para prepararem o nosso jato particular, você tem duas horas para se arrumar — Jeon avisa tirando as costas da batente passando as mãos no cabelo. — Espero que melhore de ontem à noite.

Aquilo despertou um pânico em Jimin. Que porra aconteceu ontem à noite?

— Vou ficar com Jiminnie, pode papai?— A garota pergunta se sentando na cama sorrindo para o pai que sorri concordando e logo atende um telefonema saindo e batendo a porta atrás de si.

— Gostou da viagem, pequena? —Park pergunta enquanto tenta dobrar as roupas largadas no quarto abrindo sua mala. Ele estava com fome, mas preferia organizar tudo antes de começar a comer e refletir demais sobre a vida.

— Muito! Eu não quero mais viajar sem você, Jiminnie, eu sou mais feliz com você do lado...— Ela responde sincera sorrindo e mexendo em um dos seus cachos que agora estavam definidos, tinham volume e Gaia estava gostando mais. Flora e outras mulheres a disseram que ela era linda.

— Eu também sou mais feliz com você do meu lado, pequena.

Ele sorriu. Aquilo aqueceu seu peito.

Entretanto, a garota estava inquieta, extremamente inquieta balançando suas pernas na cama.

—Sabe o que me faria mais feliz, senhor Jiminnie? — Ela perguntou pendendo a cabeça no ombro direito tentando fazer charme para o amigo.

— O que?

— Pintar o cabelo de rosa... — Ela diz baixo mesmo assim com um sorriso mínimo e charmoso piscando os olhinhos verdes. Não tinha como resistir.

— Seu pai não vai gostar...— Jimin diz pensando. — Então vamos fazer.

Ele realmente não se importava com a opinião de Jeon, era apenas algumas mechas. Toda criança já quis pintar o cabelo.

— Eu te amo, Jiminnie! — Ela diz feliz levantando o braço para que ele a pegue no colo e com um pouco de força a mais, ele consegue a segurar levando até a cadeira da mesa de jantar e procura em sua mala a tinta rosa, o pó descolorante e água oxigenada.

Com tudo em mãos, Jimin faz a mistura em pequena porção, aproveitou para passar no seu após separar as mechas de Gaia. Eram quatro mechas e ele a deixou no Sol para o descolorante agir mais rápido.

— Jiminnie, vamos ficar...fabulosos! — Ela dizia fazendo uma careta com um biquinho que imitou vendo as outras meninas do salão de Flora fazendo e Jimin ri fazendo igual, sacando seu celular e tirando foto de ambos fazendo a careta, mandando diretamente para Jeon que visualizou no mesmo instante, mas não respondeu nada.

Após os minutos se passarem, ambos já estavam com seus cabelos mais rosas, Jimin fez um penteado no cabelo da garota com tranças dos dois lados do cabelo na mecha e colocou um laço na ponta das duas.

— Entrega ao senhor Park! — A voz da camareira do outro lado fez Jimin se assustar.

Ele ainda não havia pedido nada, mas mesmo assim atendeu.

— Mandaram o entregar. — Ela diz sorrindo o entregando a bandeja de madeira que tinha todo um café da manhã, com remédios ao lado e os olhos de Gaia brilharam ao ver a quantidade de cupcakes com cobertura rosa.

Park repara no bilhete, escrito; "Gosto de te ver bem, gatito. - J.J. ps: cupcake rosa para a dupla rosa."

Park sorriu minimamente com aquilo. De alguma forma, o Jeon se preocupar com ele o fez pensar, mas ignorou para ver Gaia atacando um cupcake sujando todo o rosto e sorrindo docemente.

Vendo Gaia entretida com a televisão ligada do quarto enquanto cantava a música do desenho animado, Jimin pega o gravador conectando os seus fones de ouvido e clica no play. Era um pouco difícil manter a expressão nula de vergonha alheia ouvindo sua própria voz e atos, mas estava acostumado mesmo sempre parecendo a primeira vez.

Ele aumenta a velocidade do gravador em 2 vezes, analisa cautelosamente ouvindo a parte em que estava conversando com um homem no banheiro e foi então que viu que estava se lamentando por ter bebido e dali foi para pior.

Ele havia sido drogado.

Não era difícil ser drogado em festas com pessoas de muito poder aquisitivo. Em todas as festas que ia, essas eram a que mais tinham tentativas de furto e estupro.

Pulou algumas vezes, a conversa da roda era sobre conversíveis, bolsas de luxo e investimentos. Porém a voz de Jeon o fez prestar atenção.

Jimin paralisou por um momento, soube ali que se não fosse pelo homem, talvez estaria em uma situação indesejável.

Os passos no áudio foram ouvidos em direção ao quarto enquanto Jimin ouvia os resmungos de Jungkook ao levar o seu corpo drogado e bêbado. No decorrer do áudio o garoto teve duas reações: vergonha e espanto.

O áudio rola algumas vezes em silêncio até ouvir o barulho do sapato de Jeon tropeçando em sua bolsa. A cadeira após se movimentando. Jeon Jungkook coordenando pessoas, como um Chefe.

"Julie vai me agradecer um dia."

Aquela frase fez Park paralisar.

Parecia que depois de pular o áudio algumas vezes não se ouviu mais nada senão os passarinhos que denunciavam o amanhecer, até o horário em que se ouviu sua voz ainda rouca dizendo o horário que terminou aquele áudio.

— Senhor Jiminnie. Porque está pálido? Eu quero que troque o canal...Eu não quero ver o jornal, é chato. — A voz fina de Gaia o chamou atenção tirando do transe olhando para a televisão.

"Um ataque terrorista na América Latina? Um começo de uma guerra civil no Chile? Acompanhe o episódio que ocorreu nesta madrugada. Uma lanchonete de estrada explode sem deixar nenhum resquício. Câmeras locais não conseguiram captar nenhum episódio. A autoridade local não tem nenhuma informação sobre o ocorrido, ainda estão em busca de respostas. Há boatos que-"

A voz da jornalista foi interrompida pelo mudar de canal que vai para um filme da Cinderela.

— Você demorou para responder, Jiminnie, papai diz que eu não posso ver jornais, é muita coisa triste e eu sou criança ainda, não é?

Gaia falava em vão. Pois Jimin apenas tentava absorver aquelas informações. Era ele. Jeon Jungkook foi o culpado e era o líder dos Seguines.

— Jiminnie! — A pequena chama atenção do maior novamente que pisca várias vezes até adentrar na realidade.

— Ah...oi, pequena. — Ele diz ainda perdido sacando seu celular e anotando tudo aquilo em seu blocos de notas em tópicos:

Jeon Gaia tem uma educação exemplar.

• Jungkook é herdeiro do império sujo do pai. Jeon Colin. Não tenho certeza se estamos atrás da pessoa certa.

• Me tornei professor particular de Gaia.

• A tatuagem de borboleta de Jungkook é igual ao do corpo deixado pelos franceses.

• Fui drogado. O nome dele é Taehyung.

• Jeon Jungkook é o líder da máfia Espanhola. Estou atrás da pessoa certa.

Os dois últimos foram adicionados rapidamente no bloco de notas e o celular foi bloqueado.

— Preste atenção, agora a Cinderela vai dançar com o príncipe! Vem ver! — A garota chama o agente pelas mãos e ele se junta à ela até chegar o horário que ambos queriam: Voltar para Espanha.

Não demorou para os três estarem em um avião particular sentados no assento de couro e Park Jimin se perguntava: Quanto sangue de pessoas inocentes escorriam para que aquela vida luxuosa esteja sustentada?

Ele tentava se acalmar, colocar as ideias organizadas enquanto via novamente Jeon distante teclando em seu celular e com um notebook em mãos.

Park Jimin poderia simplesmente ligar para a Interpool e dar uma ordem de prisão, mas ele olhava sua planilha e discorda, ele ainda tinha muito o que descobrir e não iria ser tão interessante deixar as dúvidas.

Com todas as respostas, ele iria subir de cargo, iria ser reconhecido e dizer a si mesmo que foi o melhor caso de sua vida.

Em nenhum momento Jimin pensou na prole do mafioso e ao se relembrar disso olhou ao seu lado Gaia sonolenta quase a fechar os olhos pousando a cabeça em seu braço.

Essa era a pior parte de sua vida: Se desprender do seu personagem.

Todas as vezes foram fáceis, mas essa seria de rasgar o peito. Porém, era a vida que escolheu, era a justiça, eram as leis e para o bem mundial.

— Viu a última? — A voz de Jeon rouba a atenção do róseo.

— Não, seria sobre o que?

— Uma lanchonete explodiu de madrugada no Chile. — Park não acreditava como ele escondia tão bem as expressões em um rosto sereno.

— Como isso aconteceu? — O garoto finge uma expressão surpresa.

— Não se sabe nada. Porém, já imaginava, naquele local os municípios sempre estão em conflito com o governo. A lanchonete era financiava pelo governo chileno para os turistas da fronteira, tirava a renda de comerciantes locais...Bom, que injustiça se for isso. — Jeon estava com o jornal aberto e internamente satisfeito. Manipular a mídia sempre foi seu forte, nada que uma boa quantia para um país em crise não ajude. Era apenas coletar os fatos precisos e que o ajudavam.

Jimin abre o jornal que salvou em seu celular. Via na primeira página de assuntos relevantes sobre o último local que visitou.

— Mas dizem que viram um carro passando um momento depois na mesma rodovia...Será que eles não seriam uma testemunha? — Jimin pensava juntamente com o que falava analisando toda aquela reportagem que ao mesmo tempo que explicava tudo, deixava explícito o quão a guerra entre Estado e população era perigosa e que a população local dali já estava insatisfeita com a falta de ação governamental.

Reclamavam de falta de luz, água e estradas asfaltadas. Park sentia vontade de gritar com todas aquelas informações.

De uma maneira ou de outra, fôra muito bem pensado. Uma civilização insatisfeita, local precário, mídia sem muitas informações concretas em um país sem muita relevância ao mundo. Foi um cenário propício.

Aquilo já explicava a falta de câmeras que gravassem.

— Não encontrei nada sobre isso, de qualquer maneira, não me importo, estamos bem.

Jeon dizia enquanto beberica o whisky. Ele estava tranquilo. Aquele carro nunca seria encontrado, pois estava no mar, não tinham nada senão duas pessoas e as mercadorias que já haviam sido enviadas para outro local no meio do trajeto. Ele sabia que aquilo não seria um escândalo de grandes proporções, era apenas um país emergente com seus conflitos assim como todos os outros. Não eram uma potência, por isso, o sistema não se importava.

— Já parou para refletir no que disse? — Park Jimin se exalta olhando fixadamente para as orbes negras que estavam se fazendo de desentendida.

— Que estamos bem.

— Não. Três famílias se foram, três pessoas morrem e você diz isso? Você não tem empatia?

— Empatia? — O mafioso sorri debochando. — Pessoas que mandam no sistema não tem empatia, se o governo não teve empatia pelo próprio povo, porque eu irei ter? Esse discurso de compaixão é para tolos e médicos...E eu sou químico.

Ele refuta Park de maneira calma e irônica ainda com um tom de brincadeira sobre a sua profissão.

—  Você é um completo babaca. — Jimin diz rolando os olhos e olhando para Gaia que se remexe nos seus ombros.

—  Eu realmente não tenho tempo para ouvir suas merdas todo dia, Park. — E então o mafioso se levanta da poltrona em direção ao banheiro.

Jimin dá de ombros, já não se importava com o que ele achava, parecia tudo extremamente errado. Ele pensou em contar para Seokjin, mas preferiu relatar um falso acontecimento assim como antes havia feito.

Queria comandar tudo sozinho dessa vez. Seria melhor, ou então, prenderiam Jeon Jungkook e o caso estaria encerrado.

                               [...]

— Corazón, deixe a sua mochila aqui, vá para o banho imediatamente e logo estarei lá, hm? — A ordem paternal de Jeon foi atendida por Gaia que se solta dos braços do mesmo.

Ela não estava elétrica, ela na verdade sentia um cansaço da viagem que a fez subir toda aquelas escadas lentamente.

Jimin estava novamente na residência dos Jeon apenas para acompanhar e ajudar com as malas. Aquela casa parecia tão vazia que ao entrarem foi ouvido ecos dos sapatos.

— Eu estou indo. Preciso ver como está meu apartamento. — Jimin dá de costas pegando as alças de sua mala.

— Não. — A voz de Jeon Jungkook interrompe o caminho do menor que se vira. — Fique no quarto de visita, está tarde da noite, não confio em você andando sozinho esse horário, vai que é drogado novamente.

Jeon pede com um tom brincalhão já esperando o que iria vir. O rosa apenas o olha com a mão na cintura.

— Não. É bom que eu espero algum carro passar por cima de mim e me livre da ressaca moral, aliás, estou preferindo isso do que olhar para você mais um segundo hoje. Com licença.

Ele começa a andar de novo com a bagagem detesmido a sair de perto de Jungkook. Não que ele realmente estivesse irritado totalmente, apenas em partes por ter tido aquela pequena conversa no avião, mas não queria lembrar nada da noite passada.

— Está irritado comigo sendo que quem foi burro foi você? Deveria me agradecer por limpar o que você fez! - Ele fala mais alto e Jimin continua andando parando para pegar em seu celular e pedir um Uber fingindo não ouvir Jeon.

— Park, qual a sua? Me escuta uma vez! — Jeon estava achando graça, mas Jimin apenas arqueiou a sobrancelha continuando a digitar o endereço da mansão.

— Não estou com tempo para suas merdas, Jungkook. — Ele diz repetindo o que antes foi ouvido e Jeon passa as mãos no cabelo perdendo o fio da paciência.

— Okay. Chega, eu realmente não tenho tempo para suas merdas. — Jeon anda em passos grandes até Jimin que continuou distraído esperando sua corrida ser aceita. Os braços do mais velho surpreendem Jimin que tenta se esquivar do toque do mais velho como uma criança birrenta, mas sem chances de tentar fugir, já se via no ombro do alto.

— Vai se fuder. Com todo o humilde respeito, eu quero que você vá se fuder muito! — Jimin dizia baixo por consideração em estar com Gaia na mesma casa.

— Não entendo o porque acham esse palavrão uma ofensa. — Então, coloca o róseo no chão que estava vermelho com os braços cruzados. — Eu gosto que me fodam.

Jimin observa a piada de sentido pervertido saindo com um sorriso malicioso de canto enquanto ri da careta que Park fez revelando seu sorriso aberto tão raro de se ver.

Era realmente fofo.

— Não tem graça. — Park implicava com o mafioso que subia as escadas.

— O quarto é o último do corredor. — Jeon avisa antes de sumir por completo nas escadarias.

Park solta um ar frustrado por ver que de qualquer maneira todos os carros iriam cancelar a viagem por se tratar de um horário menos movimentado e todas as corridas serem mais de dez minutos até seu destino.

O agente estava ansioso para colocar suas ideias em um papel, traçar lados de histórias, que só poderiam ser feitas em seu apartamento, mas como não seria possível apenas aceitou subindo para o quarto.

Estava se colocando para escovar os cabelos molhados com a escova que tinha no quarto de hóspedes. Aquele quarto era equipado com todos os tipos de objetos essenciais que uma visita necessitava.

Park se olhou no espelho por uma última vez, ouvindo passos no corredor gigantesco.

O cheiro amadeirado já denunciava quem estava abrindo a maçaneta do seu quarto.

— Porque nunca bate antes? E se eu estivesse nu? — Jimin indaga vendo o mafioso com suas calças pretas largas de pijama e camiseta igualmente, colada no corpo mostrando mais das suas tatuagens do que normalmente.

— Deixaria eu entrar de qualquer maneira e eu realmente abri a porta pensando em te ver sem roupa. Droga, deveria ter me adiantado. — Ele era um convencido brincalhão.

Correu os lumes negros por todo o corpo pequeno de Jimin vendo que aquela calça de tecido mais fino do que jeans valorizava a sua bunda e sua cintura pequena.

— Que seja...Bom, Jeon, eu pensei um pouco a mais e queria dizer obrigado por ter me salvado no jantar, não querendo inflar seu ego, mas não adiantaria muito. — Jimin dizia se lembrando de algumas palavras que teve que ouvir novamente na sua gravação. Eram constrangedoras.

— Você se lembra do que disse? — O mafioso anda mais perto do róseo que permaneceu no mesmo local se olhando no espelho ouvindo a porta de madeira se fechar.

E no reflexo vê a figura do mais temido líder atualmente. Era cômico ter que seguir um personagem criado para descobrir exatamente o que já estava revelado e ele estava atrás de si trocando olhares pelo grande espelho como uma espécie de flerte.

Céus, porque tão bonito?

Park pensa.

— Não exatamente todas as palavras. — Mente, sentindo seu corpo ficar rígido pela proximidade que Jeon estava atrás de si. Não era desconfortável, apenas controlava para os pelos de seu corpo não responderem por si só ao olhar tão nitidamente o Espanhol.

— Queria que eu olhasse você como olhava outro homem. Que desejasse você, que tocasse você. — Jeon se aproxima mais do corpo de Jimin que permanece olhando para o reflexo a maneira grave e rouca que o Espanhol sempre proferia as palavras.

Pela diferença de altura, os lábios finos do mafioso estavam perto dos ouvidos do agente que olha para baixo envergonhado por lembrar que foi capaz de se sabotar daquela maneira.

Porém, sente as mãos firmes e tatuadas irem em seu queixo levantando a cabeça de maneira delicada o fazendo admirar sua própria imagem.

— A verdade Park, é que guardei a resposta para algum dia e acho que nunca desejei sentir tanto o corpo de outro como sinto ao olhar você. — Jeon já não tinha os olhos no espelho, mas diretamente para o rosto do róseo que tentava manter a expressão neutra, mas era impossível.

Ele mordeu os lábios cruzando os olhos castanhos nos negros ainda sentindo um arrepio na sua espinha que ia e vinha na mesma intensidade que as mãos do mafioso adentram na camiseta branca e passa o polegar pela sua pele lisa.

Jimin estava paralisado. O Espanhol estava apenas olhando para a boca inchada do rosado molhada pelo umedecer. Nunca em sua vida vislumbrou um rosto que pedia indiretamente o seu nome, a sua marca, os seus beijos.

Jimin parecia ser feito para tirar Jeon da mais alta paz.

Ao invés de fugir, o rosado estava gostando do toque sutil, o olhar brilhante do mafioso em si como se Jimin fosse único.

— E o que mais eu pedi?

— Que o beijasse. — Jeon falava baixo deixando a mão que segurava o rosto de Park descesse por seu pescoço.

— Eu posso pedir de novo. — Jimin necessitava sentir aquele contraste. Precisava do homem rendido por si. Estava gostando daquela sensação.

Uma noite não era a sentença de ninguém. Ou era?

— Me beija. — O rosado pede olhando os lábios desenhados do mafioso que sorri ansiando para sentir a língua do menor roçando na sua.

Os lábios selaram em uma harmonia única. As mãos de Jimin eram ágeis em puxar o mais velho para si de maneira que cautelosamente as colocou sobre os ombros de Jeon.

Já o Espanhol não tinha cuidado algum em pedir por mais de Jimin mordiscando os lábios rosados. Jimin estava fora dos efeitos da droga, mas a cada segundo e estralo ouvido por aquele quarto, ele se viciava mais nos finos lábios que saíram de seus lábios para descer até sua mandíbula, deixando beijos castos até o pescoço extremamente sensível de Jimin que bastou um encostar de lábios quentes estremeceu tentando mais contato.

O mafioso tinha facilidade em levantar o corpo de Jimin que ao sentir suas mãos em sua perna o ajudou para um colo onde fez o menor ficar com os joelhos em cada lado do corpo do Espanhol que sentou na cama.

Os beijos pareciam pouco para o pequeno demônio sexual que havia em Jimin. Era inevitável. Sua libido aumentava a cada toque das mãos tatuadas e firmes que vão até a sua parte traseira as apertando para um contato maior fazendo sair um sorriso travesso do Agente que naquele momento só queria terminar o que começou.

O perigo era mais gostoso. Mais atraente. Mais delirante.

Estar sentindo o cacete do mafioso por conta do fino pano que os separava deixava Park querer investir em todo tipo de meios ilegais possíveis para ter aquele volume ainda mais visível.

Ele servia à justiça, mas seria uma injustiça deixar aquele Espanhol escapar tão rapidamente.

Jeon pensava o mesmo.

Ambos em uma entrega de ego e desejo.

Alguém teria que ceder e Jeon percebia a sensibilidade de Jimin com simples toques em seu corpo.

— Você quer esquecer isso depois? — Jeon pergunta olhando o vermelho no rosto de Jimin pelos beijos e o rosado nega com a cabeça.

— Faça ser inesquecível. — Ele pede em praticamente desespero para saber se estava respondendo certo a pergunta do mafioso. — Me fode.

Bastou essas palavras para que a sanidade de Jeon fosse deixada de lado.

A maneira que Jimin parecia entregue em seus braços era excitante.

As mãos do mafioso tiram o pano que cobria o tronco de Jimin, analisando o corpo definidos mesmo que magro sem nenhum sinal de tatuagem, apenas um singelo piercing do umbigo que fez o olhar de Jeon pousar no Agente que sorriu singelo.

Volta-se a atenção do seu olhar para o corpo de Jimin que já foi tomado por seus lábios, passando as mãos na cintura do menor enquanto sua língua fazia um trajeto por seu peitoral subindo ao pescoço novamente, onde iniciou um beijo.

Park se rendia aos poucos dos toques firmes do criminoso.

Eram firmes, eram bruscos, deixavam marcas e ele gostava.

As mãos de Jeon eram invasivas, apertavam o corpo do menor que começa a soltar seus quadris em um rebolar singelo apenas para sentir o volume das calças de quem estava por baixo.

A cada movimento do quadril do rosado, Jungkook pedia para os santos que acreditava segurarem sua vontade de jogar aquele homem na cama e deixar sua marca em todo pedaço de pele existente até Jimin desfalecer em seus braços de prazer.

O que Jimin fazia ao rebolar lentamente no colo do mafioso era pecaminoso, antiético e ele adorava.

— Está gostando? — Park pergunta em sussurros ao pé do ouvido do mafioso que sentia seu membro roçar no do pequeno que apoiando os dedos em seus cabelos da nuca não parava de mexer os quadris ficando satisfeito com a expressão de Jeon.

— Vou gostar mais se você ajoelhar para mim. — O mafioso manda e Jimin obedece.

Engatinha até o chão ansiosamente se posicionando entre as pernas malhadas de Jeon que tinham aquela calça separando o seu pau duro da boca salivante do róseo.

Suas mãos agarram aquele pano e com ajuda do espanhol o seu membro salta para fora, pronto para receber a boca de Jimin que se espanta ao olhar o tamanho e as veias por sua extensão com uma tatuagem com traços finos na virilha escrito: cielo*. Jimin abriu um riso e Jeon sorri para sua direção.

— Um dia vai descobrir, gatito. — As mãos de Jungkook vão até o cabelo rosa o puxando para que os olhos castanhos vejam os seus admirando o quão Park era fácil de comandar. Sua boca estava inchada e vermelhinha pelos beijos.

Park olhando para Jeon, descia a visão para o seu pau meio róseo com um subtom amarronzado, passando a língua sobre os lábios engolindo em seco.

Jimin estava com sede.

— Vai ser obediente? —  Jeon perguntava enquanto seu polegar acariciava sua bochecha quente e passa pelos seus lábios inferiores e Park assente estremecendo pelo sorriso maldoso que Jungkook o lançou.

Era isso que Jimin era: obediente.

O que se esperava de um homem que recebia ordens?

— Então engole esse caralho, Park. — Jeon manda e nem mesmo precisava.

A língua esperta do rosado escorregou pelo membro de Jeon lambendo toda sua extensão até parar em sua cabecinha onde deixou a língua rondar por aquela área fazendo o Espanhol fechar os olhos pelo toque aveludado da boca do menor que abocanha o pau com delicadeza estalando os lábios quando os retirava.

Aquela delicadeza fazia o Espanhol delirar por mais da boca do rosado que estava vislumbrado a visão do pescoço tatuado do mafioso para trás. Jurou para si que faria Jeon Jungkook pagar por tudo o que o fez usando apenas a boca.

As pequenas mãos cravam nas coxas do mais velho as arranhando enquanto ia devagar para ouvir os suspiros desesperados do Espanhol que com pressa para sentir a garganta de Jimin afunda seus dedos nos cabelos rosas.

— Eu disse engolir, não lamber...Está com medo, Park? — A voz era rouca e baixa e Jimin sorri travesso.

— Não entendi. — Park finge uma falsa inocência ao depositar as mãos na base do pau largo e sentir ele na sua boca, apenas soltando a glande para depois ouvir o estralar da saliva como se fosse um pirulito. — Assim?

— Porra, Jimin... — Ele pende a cabeça para o lado admirando a expressão que Jimin tinha suspirando pesadamente, mas estava sem paciência para sentir pouco. Afundou os dedos no cabelo do rosa e com o quadril estocou para dentro da sua boca metade do seu pau sentindo o palato duro. A reação do Park foi engasgar com o ato inesperado, se acostumando com o tamanho se esforçando ao máximo para engolir tudo.

A sua boca produzia ainda mais saliva com a maneira que se esforçava para engolir todo o pau grosso do mafioso que entrava em delírios vendo o reflexo das costas de Park no espelho e sua cabeça engolindo com os lábios grossos aquela extensão.

Era uma obra de arte. Jeon adorava admirar Jimin.

Ele sentia suas pernas tremendo vendo a mão do rosado tentando se aliviar fazendo pressão entre as pernas gemendo com o pré-gozo na sua garganta que veio ao mesmo tempo que o dele.

Ambos estavam em sincronia.

Antes que Jeon percebesse, Jimin brinca com seus testículos com a língua de forma perversa. Era um verdadeiro pequeno demônio na cama. Insaciável.

Queria sentir tudo do mafioso que não conseguia mais responder por si. Apenas afundava os dedos tatuados nos fios rosas arfando com a cabeça pela língua que brincava com seu caralho como se fosse um brinquedo.

Vem em mim, Jungkook. — Jimin pedia se ajoelhando mais para sentir o líquido quente da porra de Jeon fazer contraste no seu rosto vermelho e quente.

Ele fecha os olhos sentindo a ejaculação lambuzar seu rosto angelical onde Jeon via sua língua lamber ao redor dos lábios como uma putinha sentindo o gosto um pouco doce, levemente salgado.

O rosado se levanta satisfeito sentando no colo do Espanhol com luxúria vislumbrando a sua respiração ofegante.

Seus braços rondam o pescoço do mafioso recebendo beijinhos em seu pescoço e Jimin não conteve a curiosidade. Apenas levantou a camiseta do homem que deixou sem protestar e lá estava o maior e mais novo fetiche de Park.

O seu tronco era todo tatuado, os mamilos ostentavam duas joias. Nas costelas estavam tatuados grandes ramos de comigo-ninguem-pode ostentando a sua máfia. Eram todas em preto, algumas partes não eram tatuadas e deixavam o homem ainda mais bonito.

As mãos de Jimin passam pelo abdômen definido arranhando-o, ainda tentando ver todos os desenhos que pareciam inúmeros.

— Entretido, amor? — Jeon o olhava com a mesma admiração. O corpo de Jimin era lindo. O seu piercing no umbigo apenas o deixava ainda mais atraente. — Vou te mostrar algo melhor. Levante.

Jimin obedeceu. Observou Jeon também se levantando, pegando em suas mãos uma camiseta, a enrolando em mãos e a pondo nos seus olhos apertando com força. Jimin estava vendado.

Sentiu suas calças serem tiradas e aquilo fazia sua respiração falhar com um pouco de receio.

— O que você vai fazer? — Ele pergunta sentindo as mãos serem amarradas novamente, se não fosse ele ser guiado para uma parede gelada que não fazia a mínima ideia qual seria, talvez perdesse o equilíbrio.

A mão do garoto é forçada para trás, também sendo amarrada.

Jeon aprova seu trabalho tendo a visão de Jimin sem ter como se mover com as mãos atrás do corpo e olhos vendados por suas camisetas. Ele inicia um beijo nos lábios de Jimin que ainda tinham o gosto do seu gozo e seu rosto com resquícios de si.

Beija sua mandíbula, descendo beijos até sua barriga que passa a língua no seu lindo piercing fazendo Jimin a contrair pelo arrepio na espinha. As mãos do mafioso fazem o trabalho de apalpar e chupar cada pedaço do corpo do rosado.

Era uma total perdição. Ele podia sentir tudo, mas não via nada. Era frustrante, mas aflorava seus sentidos apenas ouvindo e sentindo o estralar dos beijos por seu corpo. As vezes os chupões doíam pela agressividade que eram a sucção.

A boca de Jeon enfim chega no seu ventre que deixava um beijo demorado e as mãos em cada lado escorregavam até se ajoelhar e sem esperar coloca sua mão vendo o pau molhado pelo pré-gozo.

— Gosta do perigo, Park? — Jeon perguntava enquanto desliza a mão pelo membro rosado se aproveitando do pré-gozo para molhar a extensão e olhava as expressões que o rosado fazia. — Gosta de se fazer de difícil e ser tão fácil na cama para mim...

O mafioso fazia Park perder a sanidade com as palavras e lambe o pau rosado o colocando em sua boca enquanto estimulava a base.
O rosto de Park pende para o lado sentindo seu corpo estar arrepiado pelo tamanho tesão da situação.

Suas mãos imobilizadas queriam buscar Jeon de qualquer forma, mas só sabia gemer baixinho sem pudor algum sentindo as mãos do Espanhol abrir suas pernas e separar cada banda de sua bunda adentrando com o dedo indicador no seu buraco que contrai, enquanto sua boca sugava com vontade aquele pau rosado.

Jimin parecia chapado.

Em êxtase pela boca do mafioso choramingava por mais de Jeon que se deliciava pela visão tão rendida de Park quase chorando em gemidos pedindo com os quadris por mais.

— Quer ver como está, gatito? — Jeon pergunta contra o pau que latejava denunciando o que estava por vir. Ele só precisava de um estímulo mínimo e quando as mãos do mafioso saem de si para desamarrar o nó da camiseta seus olhos estavam quase a se fechar de tanto prazer vendo no reflexo do espelho da frente seu corpo nu em chamas.

A boca de Jeon vai até seu ouvido o mordiscando enquanto uma das mãos brincam com sua cintura.

— N-não para agora, Jungkook...— Ele implora e o mafioso sorri maldoso.

— Você que vai continuar, amor. — Ele tira devagar o nó que prendiam as mãos de Park e não seria nada mais agradável do que ver as suas mãos instintivamente segurar o seu membro em busca de alívio.

Os lábios do maior vão até o pescoço de Jimin beijando aquela área com vontade enquanto suas mãos vão até a sua bunda as apertando e liberando um tapa que o surpreendendo.

— Pensa em mim, gatito...Te beijando, te mordendo, te comendo de todas as posições que quer, do meu pau entrando em você enquanto geme igual uma putinha. — O Espanhol o estimulava em palavras ao pé do ouvido o mordiscando sentindo uma das mãos de Jimin segurando seu ombro com força. — Bate pensando em mim, amor.

— Bate pensando no que essa boquinha fez pedindo por um pedaço meu...É o que quer? Hm? Ser fodido até esquecer do seu nome? — Jeon via os olhos de Jimin se fechando desesperadamente fazendo movimentos de vai e vem em seu membro carinhosamente contra a sua coxa. — Olha só você...Com a mesma boca que me chama de babaca gemendo meu nome. Geme para mim, gatito.

Jimin virou o rosto arfando com seu corpo contra a parede na medida que suas mãos escorregam pelo seu pau e Jeon com as mãos força seu rosto o olhar selando os seus lábios enquanto sentia que as mãos do rosado aumentou a velocidade.

Eram ouvidos apenas os finos gemidos de Jimin abafados pelo feroz beijo que o mafioso pedia cada segundo o forçando ainda mais contra a parede tocando seu corpo como um dedilhar de um instrumento.

—  Jungkook, e-eu...— Jimin tentava o avisar o quão perto ele estava.

— Goza em mim, amor.

E assim foi feito. Apenas se sentiu o líquido quente do agente escorrendo nas coxas e barriga de Jeon de forma com que as pernas do róseo tremeram, apoiando a cabeça no vão do pescoço de Jeon sentindo o prazer o invadir.

— Muito bem, gatito. — Sentia a respiração de Jimin em seu pescoço, sentindo o ar quente da sua risada nasal ainda relaxando o corpo em Jeon que novamente o coloca em seu colo.

Depois que descobriu que Park Jimin se encaixava tão bem em seus braços como se fosse um território conhecido, vinha automático e Jimin apenas permitia.

O seu pequeno corpo foi deitado na cama enquanto via Jeon vestindo suas calças.

— Você não quer se limpar antes? —  Park pergunta sabendo que sujou um pouco o corpo tatuado e Jeon apenas analisa seu abdômen passando o polegar pelo gozo e os colocando na boca em seguida roubando uma careta de Park.

— O que? Dois minutos atrás eu coloquei a mão em seu-

—  Tá, chega, entendi. — Ele abana as mãos para Jeon parar de falar. Park tinha uma performance diferente quando o fogo abaixava e Jeon o olhava com um sorriso divertido.

— N-não para Jungkookie...—Jeon afina sua voz revirando os olhos imitando as expressão de Jimin que afunda um travesseiro no seu rosto.

— Deus, porque você é assim? — O rosado diz abafado pelo travesseiro.

— P-Por favor, Jungkookie...

E outra vez afina a voz imitando um gemido, não se contendo em gargalhar vendo Park rir contra o travesseiro e depois olhar para o homem.

— Saia desse quarto! — Ele tenta jogar o travesseiro no tatuado que desvia ainda rindo e vai até a beirada da cama ficando em silêncio vendo Jimin ainda com as bochechas vermelhas e marcas por todo o corpo.

— Se masturbou na minha cox-

Jimin libera um soco nas costelas do homem e sem intenções foi um tanto agressivo e o homem se curva pela dor caindo na cama.

— Caralho! — Ele exclama e Jimin pela primeira vez gargalha mesmo que preocupado com as costelas de Jeon, então, vai até ele que estava com seu corpo na cama colocando as mãos em seu tronco para saber se estava tudo bem, mas foi surpreendido pelo braço do mafioso que o joga para debaixo de si prendendo seus pulsos, invertendo os papéis.

Admirou um pouco do rosto angelical do rosado pela milésima vez. O mafioso não sabia nem mesmo responder o porquê Park Jimin era tão atraente.

Era desenhado como nunca imaginou alguém. Sabia se render na maneira que o deixava intrigado.

Park por sua vez fitava os olhos negros, levantando o rosto para deixar um beijo rápido involuntariamente nos lábios de Jeon que não deixou escapar a oportunidade para devolver.

Eram trocas de pequenos selinhos e Jungkook nunca sentiu a vontade de permanecer em um local como estava ali por cima do corpo de Park. Então, se deu conta do que estava fazendo.

— Boa noite, Park. — Ele se recompõe e Park se sentia frustado, admitia, por Jeon não ter ficado.

— Boa noite, Jeon. — Sua pronuncia era baixa. Aos poucos sua ficha ia caindo, mas não sentia culpa.

E então o mafioso sai do quarto, indo diretamente ao seu.

Ele não queria sair daquele quarto. Internamente sabia que não, mas se recusava a acreditar que aquele sentimento estava rondando em seu cérebro.

Era um sentimento? Não, deveria ser apenas coisa de momento. Preferia acreditar que era a euforia de uma noite.

Não era um sentimento. Homens como ele não sentem nada, não é?




Olá!

cielo*: céu.

hoje o capítulo foi para caminhos onde a jiripóca piou um pouco KKKKKKKKK. eita bbs

Lembrando aqui que sexo não é só penetração.

Eu não sou tão boa para escrever momentos assim por ser uma pobre camponesa envergonhada, mas vai ser importante pra história, então...

KKKKKKK eu amo o conceito de escrever barbaridades e no final ser tipo: ☺🥰🍃💞 gratidão galera, bebam água 💖🌺

Enfim, espero que gostem.

Beijinhos!
Se cuidem, gatitas.

- Maria J.

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