Inupi on:
S/n ultimamente tem estado estranha, ela é uma garota meio tímida e quieta, eu sei, mas ela tem estado mais quieta, mesmo sendo tímida sempre foi muito segura de si e com as pessoas que tem intimidade ela se solta mais.
Não tenho certeza do que está acontecendo, mas desconfio, s/n gosta muito de usar roupas justas, afinal favorecem muito seu corpo que é lindo demais ao meu ver, mas, percebi que está usando roupas mais largas, quase o dobro dela, já que não é muito alta, as vezes pega blusas minhas, com a desculpa de que tem meu cheiro, não nego que gosto, mas ela sempre preferiu usar minhas blusas para ficar em casa nos dias mais frios ou para dormir.
Me pergunto se ela está se sentindo insegura com alguma coisa, não deveria, pois seu corpo é lindo e tira o fôlego de todos, principalmente o meu.
Agora estou aqui na casa dela, observando a mesma se olhar no espelho que tem no meu quarto por longos minutos e nunca ter uma expressão boa em seu rosto.
Tenho certeza de que ela está insegura.
Inupi: Linda- a chamo.
s/n: Oi?- me olha, dou dois tapinhas na minha coxa, insinuando para ela se sentar ali.
Meio relutante ela vem e se senta, olho em seus olhos.
Inupi: O que tá acontecendo?- pergunto e apoio minhas mãos em suas coxas.
s/n: Como assim?- se faz de desentendida.
Inupi: Eu não sou idiota, sei que está acontecendo alguma coisa- ela desvia um pouco o olhar- Viu? Nem você consegue esconder.
s/n: Não é nada demais- sorri amarelo- Eu to bem.
Suspiro e seguro suas bochechas com cuidado, fazendo ela olhar para mim.
Inupi: O que está te incomodando? Está insegura, é isso?- pergunto bem calmo.
Ela fica meio surpresa.
s/n: Você sempre descobre né?- fez bico e eu sorri.
Inupi: E então? Vai me contar com o que está insegura, mesmo eu já tento quase certeza da resposta- volto as mãos em suas coxas.
s/n: Eu... tenho me sentindo meio... incomodada com meu corpo- declara tímida.
Inupi: Por que?
s/n: Eu vejo as meninas, da escola, programas e tal, o corpo delas é tão lindo e o meu é tão... normal?- fica meio desanimada.
Inupi: Eu não acho- digo com sinceridade, mentir nunca foi meu forte.
s/n: Como?
Inupi: Acho seu corpo lindo, mais que o de qualquer outra, não tem defeitos e mesmo que tivesse algum, eu não estou com você por conta de seu corpo, sabe disso.
s/n: Eu....
Inupi: Tira sua blusa- ela arregala os olhos e cora- O que? Não é como se eu nunca tivesse visto você sem roupa- ela cora mais e esconde o rosto- Tá tá desculpa.
Me olha e ainda envergonhada retira a blusa, olha para o lado e tenta cobrir o corpo, eu sorri observando cada detalhe.
Inupi: Viu só? Você é linda, gata- retiro suas mãos de cima do abdômen, e a olho, só estava de short e um top- É linda demais pra mim.
Ela sorri e me abraça escondendo o rosto no meu pescoço, retribui.
s/n: Acha mesmo?- pergunta baixinho.
Inupi: Você sabe que mentir não é meu forte- falei no mesmo tom.
s/n: Você também é, lindo demais- separa o rosto e fica me olhando, beija minha marca no rosto e sorri.
Inupi: Agora... coloca a blusa, antes que eu me descontrole- sorri safado e ela cora mas retribui, coloca a camisa- Você é única, entenda isso, é linda do jeito que é- voltamos a nos abraçar.
s/n: Obrigada- me aperta.
Eu sorri e nos deito na cama, ficamos de mimos por um tempo e depois falei que iríamos sair, dar uma voltinha.
s/n: Okok, vou me trocar- pisca e pega umas roupas no armário e vai para o banheiro se trocar.
Depois de alguns minutos ela sai e... uau, realmente tive sorte ao escolher essa garota.
Vestia um macaquinho preto com detalhes em branco, caia super bem nela, um tênis que ela sempre usa para sair e um colar que eu dei para ela em um dos nossos aniversários.
s/n: E então?- da uma voltinha.
Inupi: Perfeita, como sempre- pego sua mão e faço ela dar uma voltinha, a puxo e selo nossos lábios em um selinho.
s/n: Vamos?- abre a porta do quarto.
Assinto com a cabeça e saímos da casa dela.
s/n: Quer fazer alguma coisa?- passo um braço pelos seus ombros e ela entrelaça nossas mãos.
Inupi: Vamos andar meio sem rumo, só uma voltinha, mas se quiser fazer algo- a olho.
s/n: Não, era só pra saber, não tenho nada em mente- me olha sorrindo.
Ficamos andando sem rumo por um tempo, conversamos, ri de algumas coisas que ela falava, não demonstrava expressão alguma para as outras pessoas, mas ela conseguia tirar até o impossível de mim, haha minha garota.
Inupi: Quer comer alguma coisa? Ou já quer ir pra casa?- dou uma parada e a puxo pela cintura, me encosto em uma parede qualquer de uma rua mais vazia por ali onde estávamos.
s/n: Hmmm, podemos ir pra minha casa e pedir... sushi!- fica feliz e eu dou um fino sorriso.
Inupi: Você que manda- ela apoia as mãos em meus ombros e se inclina pedindo beijo, abaixo um pouco a cabeça e demos um beijo.
Fico acariciando sua cintura durante o beijo e ela subia uma mão fazendo carinho na minha nuca, as vezes descia uma mão para a bunda dela, fazendo um carinho e subia novamente.
s/n: Safado- sorri corada.
Inupi: Não posso resistir a essa sua bundinha linda- mordo de leve sua bochecha.
s/n: Vamos voltar, gatinho- voltamos a posição que viemos e fomos embora.
Em casa pedimos o que ela queria comer e ficamos juntos o resto da noite.