Daddy Issues, JIKOOK. 🌅

By fllowerjk

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• Hábitos despudorados e implantados como errados nunca foram bem aceitos na família Park. Conservadora, reli... More

✰ ─ avisos e elenco.
✰ ─ prólogo.
[1] ✰ ─ passeios, motos e olhos curiosos.
[2] ✰ ─ ensaios, pensamentos e segredos escondidos.
[3] ✰ ─ idas a praia e pés sujos de areia.
[4] ✰ ─ hortas, patos e convites irrecusáveis.
[5] ✰ ─ aulas, sorrisos bobos e cantadas discretas.
[6] ✰ ─ danças, pisões no pé e corações acelerados.
[7] ✰ ─ all star azul, dias chuvosos e cheirinho de mar.
[8] ✰ ─ brigas, encontros e reencontros.
[9] ✰ ─ birras, ressentimentos e ligações.
[10] ✰ ─ tempinho junto, piscas-piscas e selares tímidos.
[12] ✰ ─ cócegas, aulas vagas e amigos de escola.
[13] ✰ ─ enfeites, flamingos e abacaxis.
[14] ✰ ─ bailes, beijos e gostinho de vodka.
[15] ✰ ─ corália, mentiras inocentes e abraços de vô.
[16] ✰ ─ desejos, medos e bossas novas.

[11] ✰ - pijamas de morangos, cama de baixo e ligações perdidas.

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By fllowerjk

meu deus, oi! como vocês estão, anjinhos?
que saudade eu tava!
vinte dias sem vocês e eu já me senti colapsar,
juro juradinho!

mas agora, de volta, quero que vocês aproveitem
muuuito esse novo capítulo e que me dêem o feedback
de vocês, comentando sobre o que estão achando,
deixando os votos e usando a hashtag no twitter, pode ser?

muito obrigada por todo o apoio que vocês têm me dado,
nós já somos 16.7k de leituras! e cresceu tão rápido
desde a última vez, eu falto quase morrer do tanto que
vocês me deixam feliz! eu amo muito estar com vocês
e dividir minhas escritas com vocês, eu poderia fazer
isso pelo resto da minha vida!

enfim, sem me alongar
muito mais, aproveitem o capítulo! <3

#SentirColorir 🌅
@daddyijun, @daddyichim e @daddyihobi
no twitter.

Para Jungkook, apaixonar-se cada dia mais por uma pessoa, parecia ser história para boi dormir.

Sentir o seu coração pulsar forte unicamente por um alguém, parecia estória irreal em sua mente. Achava extrema e impensada loucura, quando lhe era dito que sentiam paixão escorrerem por suas veias e tamanho apreço consumir o seu ser.

Isso, até ter um Jimin dengoso deitado em seu peito, desenhando coisas soltas pelo tecido grosso de seu moletom. Ele falava preguiçoso, o seu sono era notável.

Mas não parecia querer dormir.
Porque queria aproveitar cada mínimo segundo de seu tempo, com Jun.

— Jungkookie, você sabia que os gatos se limpam cerca de oito horas por dia? — perguntou baixinho, o olhando de baixo. Jungkook negou. — Pois é, eles fazem isso. Eu poderia dizer que cronometrei com o meu relógio todas as vezes que Dante se limpou num dia, mas é mentira; eu apenas vi na internet mesmo. — admitiu, rindo baixinho.

— Eu não duvidaria se você me dissesse isso. Você parece ser capaz de fazer tudo o que quer. — respondeu-o, com um riso fraco no rosto.

— Sou mesmo! — concordou, assentindo rapidinho com a cabeça. — Por isso, eu faço isso... — disse, dando uma pequena pausa para beijá-lo em seu queixo. — E isso... - um beijinho em sua bochecha. — E isso também! - outro, no pescoço cheiroso.

Jungkook fora obrigado a morder fraquinho os seus lábios, para conter o seu sorriso. Amava aquela versão pouco desvendada de Jimin.

— E o que mais você pode fazer? — desafiou-o numa provocação disfarçada, arqueando uma de suas sobrancelhas.

Jimin sentiu-se encorajado a continuar com aquilo.

— Eu não sei, eu poderia fazer o que você me pedisse. Ou o que você me permitisse fazer. — sussurrou a última parte, levantando-se até que pudesse encará-lo de cima.

Jun tivera que fechar os olhos e contar mentalmente até dez, para que não perdesse o seu juízo e acabasse passando os seus limites com aquele seu gatinho assanhado.

Os seus olhos pequenos transmitiam desejo, eles estavam fixos na boca bonita que via em sua frente. Suas mãos sentiam o peitoral firme entre os dedos, e ao meio de sua cobiça, quase pedira aos céus para que tivesse nova oportunidade de vê-lo sem panos para que o cobrisse.

Tal sentimento que despertava-se em seu ser, lhe era desconhecido. Incendiava o seu coração e deixava-o de barriga gelada, a adrenalina era sua mais forte aliada.

Parecia não querer abandoná-lo.

— O que eu te pedisse, é? — indagou-o, desejoso de sua reafirmação. Ele assentiu. — E se eu te pedisse para continuar me dando esses seus beijinhos gostosos? — provocou-o.

— Então, eu o faria.

— Você deveria fazê-lo. — permitiu-o, sem mais fingir-se de indiferente.

Jimin, diferente de todos os outros momentos, sorriu de canto e voltou a sua atenção para a pele brilhante que o chamava. Era cheirosa, atrativa. Seus relevos perfeitamente encaixavam-se contra os seus lábios, o toque lhe era macio.

Beijou-o em seu nariz pontudo e sentiu-o esticar-se contra a sua boca; Jungkook sorria.

Esbarrou com seus lábios na bochecha cheinha, sentindo-a mais elevada do que em seu normal; pois, o riso que vinha de Jun não se findava.

Parecia um enorme de um bestão, mas não podia evitar demonstrar em suas expressões o quão agradava-se de ser tão apreciado por Jimin.

Pela boca dele.

— O quanto eu deveria pagar para receber desse carinho todos os dias, hm? — disse encantado, uma de suas mãos acariciavam a pele de dentro da blusa larguinha do ruivinho.

Este, abandonou a derme branca e devidamente o encarou, movendo o seu dedão contra a pele macia que anteriormente beijava. Ele lhe parecia lindo com apenas as luzes dos piscas-piscas iluminando-o, com um sorriso preguiçoso em seu rosto tão belo.

Gravaria aquela cena em sua mente, marcada como uma de suas favoritas.

— Para você, eu faria de graça. E faria o quanto você quisesse. — respondeu-o, sorrindo fraquinho.

— Então quer dizer que, existiriam outros ganhadores de seu carinho? — brincou, percebendo de outro sentido na frase que ouvira.

Jimin riu baixinho e olhou-o com as sobrancelhas arqueadas, dizendo-o:

— Hm-hm. — negou em murmúrio. — Só você me seria o suficiente. — declarou-se em entrelinhas, sentindo o seu olhar brilhar.

O moreno-azulado não conseguiu conter-se em suspirar apaixonado, daquela vez.

— Venha cá. — pediu-o, segurando-o pela nuca e o mantendo bem pertinho.

Suas respirações batiam-se uma contra a outra e podiam sentir seus corações juntos, em mesmo ritmo, pelos peitorais colados. Jungkook cedeu o seu olhar ao encarar aquela boca tão linda que tremia, parecendo ansiosa de sentir os seus beijos contra a mesma.

Sorriu.

E selou-o.
Com todo o seu almejo e paixão, segurando-o bem juntinho de si.

Jimin se sentia mole ao sentir o toque firme em sua nuca e cintura, quase desmanchava-se perante a ele.

Jungkook apenas segurou-o ali. Sem aprofundar nada, sem quebrar o limite que antes lhe foram impostos. E, tudo bem, não esperava que ele o fizesse, após a conversa que tiveram mais cedo.

Só que, ao sentir de tão perto o seu almejo, não continha a sua imensa e incabível ambição.

Por isso, em disfarce ao seus sentimentos agoniados, pôs-se a segurar firme a mandíbula daquele que pressionava os lábios nos seus.

Precisava tocar algo, sentir algo, para que se contentasse com sua angustiante espera.

E aí, teve a percepção de que o moreno-azulado estava afetado da mesma forma que si, quando o seu suspiro bateu contra o seu rosto. E ele se afastou.

— Não, não se afasta... — disse baixinho, meio manhoso, quando pôde encarar aquele rosto de expressão bagunçada.

— Eu vou acabar não resistindo... — quase cantarolou, rindo tenso.

Jimin teve que morder a sua língua entre os lábios, para que não acabasse dizendo coisa que não deveria, e que deixasse claro de que aquela era a maldita da sua intenção.

Mesmo que, àquela circunstância, já fosse mais do que claro para quem quisesse ver.

— Só o último, Jun... — quase implorou, com aqueles seus olhos pidões.

Jungkook era mesmo muito bobo.
Porque ele cedeu.

E o ruivinho quase que sorriu vitorioso, ao sentir aquelas mãos firmes segurando-o ao puxá-lo de novo, para encontrar-se com o seu corpo e com seus lábios.

Mas, daquela vez, não agiu como da última.
Não o beijou devagarinho, e provocou-o quando já era o fim de sua oportunidade.

Daquela vez, assim que sentiu aquela boca linda contra a sua, levou uma de suas pequenas mãos até a nuca de fios grandes, enrolando-os em seus dedos e puxando-os sem muita força e, sem muita pressa de que findasse aquela inocente provocação.

Jun sentiu, e sentiu muito.

Sentiu também, quando Jimin abriu pouquinho os seus próprios lábios, como se, ato desses, não fosse de efeito algum naquele homem apaixonado

Foi o contrário.

Porque, sem pensar demais, ele levantou a sua cabeça e segurou-o forte na curva de seu pescoço, puxando devagarinho o seu lábio inferior, para dentro de sua própria boca.

Aproveitou daquele contato, segurando-o por alguns segundos, até que Jimin ofegou afetado e se afastou, com os olhos ainda fechados.

Bagunçado demais.

Jun também não tivera coragem de sair daquela bolha e encará-lo. Pois, mesmo que pouco, havia perdido o controle que antes tanto acreditava ter em suas mãos.

Soube que não poderia de jeito algum confiar em seu corpo e suas ações, quanto tinha Jimin tão desejoso de seus beijos. Não conseguia controlar-se ao ter aquela boca tão bonita, tão perto, instigando-o a dominá-la toda para si.

Era como estar à beira de um precipício.
A diferença da maioria dos casos era que, queria muito cair.

— Jun, faz aquilo de novo... — pediu-o em sussurro, pertinho demais, roçando os seus lábios.

Negou com a cabeça, temeroso de que ultrapassasse os limites que, por seus próprios lábios, haviam saído. Mas, diferente do que sugeria, não fizera menção alguma de afastar-se.

Porque não conseguia.

O pouco juízo que tinha em sua mente, apitava em luzes vermelhas, como se o alertasse de imenso perigo. Queria ouvi-la, queria atentar-se ao seu desesperado aviso.

Mas não conseguia.
Não quando aquele ruivinho era tão ousado e, novamente, o selava com os seus lábios separados.

Os encaixando de forma perfeita, o fazendo ter a certeza de que suas bocas nasceram para ficarem coladas.

Juntinhas demais.
Sem que qualquer coisa pudesse separá-las.

E em um, dois, três beijos, Jungkook desviou para que não virassem dez. Beijou-o em sua bochecha, findando aqueles selares inacabáveis.

Não porque aquilo era de seu almejo.
Se pudesse, passaria o resto de sua vida beijando aquele garoto lindo.

Beijando de verdade.

Mostrando-o de todo o seu almejo e afeto, por meio de ósculos cheinhos de paixão. Rendendo-os totalmente, fazendo-os descobrir de sensação não-explorada.

Quase praguejou-se por ter determinado certo dia, para acabar-se aos beijos com aquele pequeno ruivinho. Sentia na pele o que era imenso almejo, daqueles que até doíam, por serem impedidos de alcançarem o que tanto queriam.

Daqueles que quase imploravam por deixá-los serem livres, e agarrar com força suas oportunidades, suas chances.

Mas, Jungkook novamente aprisionou o seu, dentro de seu ser. Trancado por mais de sete chaves, em cadeado inquebrável.

Só não sabia se sua prisão seria tão eficaz, quando os seus olhos vissem aqueles lindos lábios e aquele lindo rosto.

— Você me disse que era o último, meu bem. — lembrou-o após tempo silencioso, lambendo os seus próprios lábios para que, em tentativa inútil, pudesse ainda sentir os dele ali.

Jimin percebeu.

— É... Mas você fez aquela coisa, e eu gostei muito! Não é minha culpa querer sentir de novo... — respondeu-o, choramingando e deixando que seu corpo caísse em cima do outro.

— Eu vou morrer até o dia desse maldito baile, vou sim. — Jungkook murmurou, bufando depois.

— A culpa é sua! Você podia muito bem ter me dado uns beijinhos antes, até naquele dia da praia! — revidou, num ar de riso.

— Quando foi que você ficou tão respondão assim em, coisinha linda? — brincou, rindo de sua carranca forçada.

— Quando um tal homem começou a me negar beijinhos, Jun! — arqueou as sobrancelhas, olhando-o de pertinho.

O moreno-azulado não segurou-se em sua vontade de sorrir apaixonado, beijando-o em cada lado de seu rosto, em suas bochechas.

— Que homem mais malvado... — fingiu-se de bobo, segurando risada ao ver a expressão indignada no rosto do pequeno.

— Esse homem malvado bem que tá' merecendo uns tabefes, viu... E uns beijinhos também, para não perder o equilíbrio. — encenou análise em expressão engraçada, causando risada anasalada do homem de fios azuis.

— Só aceito os beijinhos. — disse, então, abraçando-o pela cintura.

Mas aí, percebera de que se entregara como o tal homem cruel que tanto falavam. Murchou sua expressão. E corrigiu-se, dizendo:

— Ou melhor, ele deve aceitar só os beijinhos. Você não precisa ser malvado como ele, não precisa retribuir sua extrema malvadeza com malvadeza também. — disse meio enrolado, sorrindo amarelo no final.

Jimin não segurou-se e riu forte, abraçando-o forte pelo pescoço, achando-o extremamente adorável em suas palavras bagunçadas. Quebrava toda a seriedade que seu exterior, anteriormente, o passava.

— Não vou retribuir da malvadeza não, Jun. Vou encher ele de beijinhos! — assegurou-o, beijando-o por cinco ou seis vezes na bochecha, insistente naquele toque.

Jungkook sorria a todo momento.
Sentir os lábios macios e fofos sendo pressionados contra a sua pele, era o mesmo que sentir anjos acariciando a sua pele.

Ou, a sensação lhe era a mesma de que deitar em travesseiro confortável, daqueles que afundavam quando a cabeça era repousada. Lhe deixava em desmedido aconchego.

Do mesmo jeito que acontecia com Jimin.

E então, quando os beijos lhe foram findados, ouviu do primeiro bocejo da noite. Daqueles bem profundos, bem sonoros, e que gastavam longos segundos.

Vindo do ruivinho.

Sorriu fraquinho, preparando-se para dizer:

— Você não quer dormir um pouquinho, lindo? Amanhã você tem aula... — sugeriu-o, acariciando as costas cobertas.

Ele resmungou e deixou que um biquinho insatisfeito apossasse de seus lábios, mas não podia negar as necessidades de seu corpo.

Estava cansado, o dia lhe fora longo e, passar tanto tempo ao lado de sua mãe, correndo de um lado ao outro e arranjando incontáveis afazeres, sugava toda a sua energia.

Então, assentiu devagarinho, quase imperceptível.

— Você não vai ficar bravo? Eu queria passar mais tempo acordado com você... — deixou claro o seu receio, olhando-o com o rosto apoiado em seu peitoral.

— De jeito nenhum, Ji. Me sinto até ansioso, para ver essa sua carinha fofa em sono. — admitiu-o, olhando-o com carinho.

— Tá'... — cedeu, encarando-o da mesma forma.

— Troque a sua roupa, eu vou arrumar as coisas por aqui. — disse, afastando-o de si com leveza, para que se levantasse.

Jimin não entendera muito bem do que ele disse, mas não se opôs. Foi de uma vez.

Pegou a sua mochila no caminho e entrou no banheiro, olhando o seu reflexo no espelho. Suas bochechas estavam coradas e, seus lábios, por mais que forçasse expressão séria, não deixavam de sorrir.

Efeito Jungkook.

Ele era o único que podia fazê-lo sentir-se dessa forma. Respirando e exalando paixão por onde ia. Deixando claro em sua feição, em sua forma de agir e em sua aura, que sentia-se tocado por aquele sentimento que antes lhe parecia ser só teoria.

E se realmente fosse apenas balela, considerava estar dentro dos livros de romance que tanto leu e releu. Pois não podia ser irreal, quando sentia o seu coração batendo tão rápido da forma que batia.

Por fim, apenas vestiu o seu pijama, sem alongar-se em pensamentos. Era uma blusa de manga longa e uma calça comprida, quase passava os seus pés.

A cor era rosa, a estampa de morangos. Ganhou de presente de Seokjin, naquele mesmo dia. Ele lhe dissera que, aquilo, gritava o seu nome, quase tinha o seu rosto estampado; então não teve de sua relutância ao comprá-lo e entregá-lo logo de presente.

Agradeceu-o imensamente por sua escolha, agora sentia-se como realmente era, até em sua hora de sono.

Antes, era uma bermuda e blusa cinza.
Listradas.

Típico "pijama de pai".

Era estranho olhar-se e ver-se tão diferente de sua identidade, parecia como roupas de outra pessoa que lhes foram emprestadas.

E, agora vestido com o tecido leve e fresquinho, sorriu ao olhar-se. Mas, o sorriso morreu quando voltou ao quarto.

Duas camas.
Uma embaixo, outra em cima.

Jungkook, no fim de sua arrumação na que pousava no chão, afofando o travesseiro e ajeitando o cobertor.

Entendeu o que ele disse sobre "arrumar as coisas".
Não dormiriam juntos, como pensou. Mente boba, de um jovem apaixonado.

Engoliu em seco e aproximou-se, dando a notar a sua presença. O homem, anteriormente concentrado, o olhou com um sorriso mínimo no rosto.

Então, levantou corretamente, colocando-se em sua frente e analisando-o direito.

Tinha a certeza que os seus olhos brilhavam e fixados estavam, no jeitinho adorável que Jimin se parecia, ao encará-lo com os olhos levemente arregalados e aquela roupinha de morangos, que bem se combinava com o vermelho em suas bochechas.

Suas mãos juntas em frente ao seu pequeno corpo, os olhos nervosos, indo e voltando para os de Jun.

Mesmo após certo tempo, era embaraçoso o jeito que era só dele, de encarar-lhe. Ele paralisava no que fazia e o olhava por inteiro, nenhuma parte escapava de seu olhar tão bonito e atento;

Ele o via.
E gostava do que via.

Mas, era tão bobinho em suas palavras, em seu jeito de expressar o que se passava em seu coração...

— Eita, mas que pãozinho você é... — começou, fingindo análise mais embaraçosa e indiscreta que a anterior. — Ou deveria dizer, moranguinho? — brincou com as palavras, provocando risada do ruivinho, que, de um momento ao outro, fora abafada por suas palmas.

— Você deveria é parar de ser besta! — cortou-o em sua graça, negando com a cabeça com um rastro de sorriso nos lábios.

Jungkook forçou expressão indignada, cruzando os seus braços em frente ao seu peitoral.

— Eu estava te elogiando!

Jimin, comovido pela dó que sentia ao vê-lo tão falsamente desolado, aproximou-se e segurou-o pelo rosto, beijando-o em seu nariz grandinho.

— Eu sei. Você é lindo. — disse sem pensar demais, mantendo-se pertinho. — Só que, pareceu aqueles velhinhos da década passada, flertando. — riu baixinho, ao que enroscava os seus braços no pescoço cheiroso, daquele agarrado a si.

Ele não teve sucesso em segurar a sua risada.

— Você está pegando pesado demais comigo... O que eu fiz para merecer tamanho desprezo? — dramatizou-se, quando pôde deixar para trás o seu riso.

O ruivinho soube que era uma boa hora para demonstrar o seu descontentamento, ao ver as camas separadas. Piscou rápido, segurando a oportunidade, dizendo exagerado:

— Você vacilou um montão, Jun.

E este, preocupado como era, logo teve de seus pensamentos precipitados, numa tentativa quase que inútil de lembrar-se do que poderia ter dito, feito e até mesmo pensado.

Não duvidava da quase improvável possibilidade de Jimin ser um leitor de mentes, já que como havia saído de sua boca, ele parecia ser capaz de fazer tudo o que queria.

— O que eu fiz, lindo? — perguntou-o verdadeiramente agoniado, suas sobrancelhas estavam caídas evidenciando sua angústia.

Jimin teve vontade de voltar atrás em suas palavras e dizê-lo que ele se mostrava mais do que perfeito, e feito para si, naquela noite; mas seu desejo de citar a situação das camas e, quem sabe, fazê-lo mudar de ideia, teve de voz maior em sua mente barulhenta.

Entretanto, nada disse.
Simplesmente deixou que o seu olhar se desviasse do rosto belo e fosse até o colchão no chão, percebendo Jungkook segui-lo como sempre fazia.

E então, ele soube.
Soube e conteve seu sorriso, mascarando seu ímpeto de provocá-lo e dizê-lo que ele era mesmo um garotinho ousado.

Preferiu soar de desentendido.

— O que foi, hm? Fala pra' mim.

Jungkook era um maldito.
Porque sabia que a coragem e ousadia de Ji, era limitada; tinha prazo de validade. E, pedi-lo para que dissesse com todas as palavras o que o afligia naquele momento, era o mesmo que pedi-lo para correr pelado pelas ruas.

Não podia.
Sua vergonha podia sucumbi-lo.

Por isso engoliu em seco, pedindo aos céus para que voltasse a instantes atrás, onde ainda não havia dado início ao assunto. Podia simplesmente contentar-se em dormir separado, mas seu coração apaixonado e corpo desejoso de sentir-se perto, o levou até aquela timidez que sentia.

Quase grunhiu frustrado.
Mas lembrou-se de que devia resposta àquele homem.

Suspirou baixinho, tirando seus braços de seu pescoço, afastando-se por estar bagunçado. Jun tinha aquela sua expressão divertida, como se a situação lhe fosse prazerosa e engraçada.

Jimin sentia vontade de jogar-se no lixo.

— Imagino que eu tenha feito algo ruim demais, para que você nem queira ficar perto de mim. Não vai me dizer? — insistiu, tombando a cabeça para o lado.

Choramingou.

— Eu quero dormir, Jun... — mudou de assunto, deixando de encará-lo no rosto.

Não se opôs e assentiu, sorrindo fraquinho quando ele não podia ver.

Era esse o contraste de que mais gostava.
O Jimin tímido e o Jimin que ia atrás do que queria.

O Jimin que se aproximava e o beijava, e o Jimin que não conseguia sustentar olhar em seu rosto.

O Jimin que, naquele momento, resmungava baixinho ao estar frustrado por deitar-se na cama de cima, e o Jimin que baixinho sussurrava:

— Boa noite, Jungkookie.

Suas versões se casavam de jeito perfeito, como se fossem um quebra-cabeça de encaixe certo. Daqueles que davam até satisfação de ver a sua junção, daqueles que arrancavam sorrisos ao finalmente estarem totalmente montados.

Ele era assim.
Um quebra-cabeça de mil peças e que podia ser visto e admirado em pontos de vistas diferentes.

O que o tomava o coração, era que se via como a droga de um sortudo, por ter a chance de ver todas as nuances que tomavam e pertenciam ao ruivinho.

E então, acalentado pelo sentimento que o apossava, abaixou-se até que pudesse beijá-lo em sua bochecha e beijou-o. Transformando aquela cara bravinha em sorriso frouxo e olhos fechados, apertados pela bochecha cheinha.

— Boa noite, lindo.

Não demorou muito até deitar-se também, apagando a única fraca luz que os iluminava. Cabeça deitada no travesseiro e permitiu-se descansar, suspirando cansado ao fechar os olhos.

Já Jimin, estava agoniado.
Ter ele ali, tão perto, mas sem que pudesse senti-lo juntinho ao seu corpo, era como martírio. Suas mãos coçavam em vontade de abraçá-lo e permanecer desse mesmo jeito pelo resto da noite, até que acordassem.

E talvez, até depois disso.

Chamava-se de burro por não ter dito-lhe o que era o seu incômodo, quando teve sua oportunidade. Agora, deveria contentar-se em ouvir a sua respiração e ouvi-lo mover-se no colchão, numa tentativa de achar a posição perfeita.

Sentia e sabia que, se estivessem juntos naquela cama, qualquer jeito de se arranjarem para dormir, seria de extremo conforto. Só porque poderiam sentir um ao outro.

Iria dizer-lhe.

— Ju-

Cortou-se rapidamente, ao perceber que não tinha coragem.
Suas mãos pequenas estavam em sua boca, os seus olhos fechados enquanto praguejava-se por ter deixado que aquele mínimo som saísse de seus lábios.

Porque Jungkook escutou.

— Disse algo, Ji? — perguntou-o, atento.

Jimin negou com a cabeça, por mais que ele não pudesse ver, não deixando de socar fraquinho a sua perna coberta pelo edredom, irritado consigo mesmo. Era um bobo!

— N-não disse nada, Jun. Durma bem. — dispersou o assunto, nervoso, virando-se para o canto e evitando que ele visse sua briga consigo mesmo.

Acharia-o um louco.

Mas, pensando em seu jeito frango e amarelão, e logo depois em seu jeito de julgar-se em pensamento após fugir de possíveis assuntos arriscados, realmente achou-se um.

Porque não era de certa normalidade arrepender-se de seus atos, em pequenos segundos após concluí-los.

Do mesmo jeito que se arrependia, naquele momento.

Pensava que, se fosse um pouquinho menos medroso, poderia sentir suas pernas enroscadas nas de Jun, em seus sonos. Poderia sentir sua respiração em seu cabelo e o cheiro de seu peitoral em seu nariz.

Podia tantas coisas...

E, não soube de onde o seu eu destemido gritou, mas não pôde ignorar a sua voz quando rolou no colchão, numa clara vontade de acabar no de baixo.

Então, soube que não falhou, quando sentiu o corpo de Jun e todo o seu calor tão perto. Sentiu e ouviu também, o susto que apossou-se daquele pobre homem, ao sentir peso descomunal quase totalmente sobre si.

Ele arfou desnorteado, com os olhos arregalados sobre o rosto relaxado de Jimin. Lhe fora repentino.

— Ei, o que foi isso?! — indagou-o, num sussurro quase estridente.

O ruivinho deu de ombros, respondendo-o:

— Estou dormindo. Guarde os questionamentos para mais cedo.

Jungkook entendeu bem o que lhes acontecia. Ele finalmente teve o seu ápice de coragem. Aquele mesmo que tinha esperado, há quase vinte minutos atrás.

E, enfim, aquela era mais uma das peças do quebra-cabeça que o era.

Dormiram agarradinhos, como muito tinham idealizado em seus pensamentos apaixonados. Os fios ruivos espalhados na blusa de Jun, um dos pequenos braços abraçando-o pela cintura.

O pé miúdo por cima do seu, que pelos primeiros instantes moveram-se devagarinho, num carinho disfarçado. Ele teve o seu fim, quando o moreno-azulado sentiu-se acariciado de outra forma;

Quando ouviu-o ressonando pela primeira vez.

A respiração calminha, os lábios grossos amassados um contra o outro e seus resmungos curtos, ao meio do sono.

Não conseguiu dormir, como achou que conseguiria. Seus olhos não podiam fechar-se, pois estavam ocupados demais gravando cada detalhe daquele rosto tranquilo e relaxado, em sua mente.

Os seus dedos não podiam descansar, porque estavam ocupados acarinhando as costas cobertas, em movimentos leves para que não o despertasse de seu sono que tão bom parecia ser.

E, os seus braços, não podiam relaxar-se e deixarem de ser forçados; Jun estava focado demais em abraçá-lo, sem que tivesse chance alguma de manter-se longe daquele aperto todo.

Seus lábios, suas bochechas, os seus olhos, não tiveram também de uma trégua. Sorria a todo momento, em que ele parecia acordar pouco de seu sono e agarrava-se mais forte em seu tronco, como um bebê coala.

O engraçado fora quando já não era mais possível, manter-se mais próximo. Assim, apenas beijou-o em sua cabeça e permitiu-se fechar os seus próprios olhos e dormir.

Porque, sabia que em seus sonhos, ele também estaria lá.

🌅

Hoseok nunca fora um dos mais ambiciosos homens.
Sequer teve o direito de sentir-se dessa forma.

Para si, nada mais importava desde que pudesse ter ao lado os seus amigos, os seus tios, o seu precioso café preto e música a correr por suas veias.

Não podia dizer que era feliz.
Nem triste.
Nem estressado.
Nem relaxado demais.

Era só o seu próprio estado de espírito.
Sorrindo quando sentia que podia, chorando quando sentia necessidade.

Enfurecendo-se quando pisavam em seus calos e ultrapassavam seus limites, relaxando-se quando tinha tais pessoas que amava ao seu derredor.

Ou quando estava sozinho e numa necessidade de sentir-se tranquilo, bolava um e passava o resto da noite preso em seus próprios devaneios e risadas para os cantos.

Nada muito o tirava do sério.
Nada muito mostrava suas emoções.
E ninguém muito poderia duvidar de seu equilíbrio emocional.

Isso, até que seu mundo veio a desabar-se, quando soube de que maldita doença havia atingido os seus tios.

Sua memória o atingia de forma cruel, lembrando-lhe de tempos antigos onde corria para os seus braços e eles ainda tinham forças para segurá-lo.

Voltou aos tempos antigos, em que eles diziam que abandono ao seu tão prezado sobrinho era certo de que não aconteceria.

Eles mentiram.

Porque, naquele mesmo momento, eles não estavam ao seu lado. Estavam deitados em quartos distintos de um frio e solitário hospital, com bolsas de soro e antibióticos sendo injetados em suas veias.

Seus rostos, antes tão iluminados e sorridentes, eram apagados e os sorrisos que davam, eram falsos tranquilizantes.

Hoseok sabia que não estava tudo bem.
Sabia que eles mentiam, ao dizerem que logo voltariam para casa e viveriam juntos, como antes nunca viveram.

Era infeliz, mas talvez nunca voltassem.

E, entrar naquela antiga casa e não mais sentir o cheiro da comida gostosa de sua tia invadindo-a por inteiro, e não ouvir as vibrações e gritos irritados de seu tio ao ver seu time favorito de futebol em campo, era o mesmo que experimentar da mais profunda tristeza.

Aquilo atingia-o por dentro e doía em seu coração, porque sabia que se eles se fossem, não teria mais para onde voltar. Não teria quem se preocupasse consigo daquele jeito tão fraterno, não teria chá e sopa quente em suas mãos, quando estivesse resfriado.

Não teria mais nada.

Era egoísta a forma que se sentia.
Era egoísta a forma que a maioria das pessoas, prestes a perderem pessoas importantes, se sentiam.

Pois, tudo era sobre o que perderia.
Tudo o que o atingiria.
A falta que o tomaria.

O vazio que sentiria.

Nunca sobre o outro no hospital.
Respirando por oxigênio emprestado, sentindo a vida fugir pelos os seus pulmões, em seus vários últimos suspiros.

Nunca sobre o suposto descanso que o acometeria, assim que a morte, enfim, o atingisse.
Nunca sobre a forma que se veria livre de sua cruel realidade, assim que o coração parasse de bater.

Mas, droga, não podia evitar.
Não quando via os olhos de seus entes tão queridos esforçando-se para enxergá-lo em claridade extrema do quarto branco, não quando sentia as mãos tão frias tocarem a sua pele, num carinho que quase machucava.

Admitia-se o pior dos egoístas, pois tinha certeza de que sua vida que já tão pacata era, pior se tornaria após a ida de seus parentes para o mundo além do que podia ver e tocar.

Sabia que, se existisse um ou vários deuses, dez mil orações já haviam saído pelos seus lábios tão tristes. O peso em seu ombro não podia ser só a tristeza que o acometia, algum dos tantos existentes talvez estivesse olhando por si, pousado em seu próprio corpo, espiando a desgraça que se acumulava até que sua mão divina intervisse.

E, em momento que tanto precisava de apoio, discou o número de seu parceiro de vida. Seu quase irmão. Crente de que ele o atenderia e o consolaria como sempre fizera, desde que eram pequenos garotos sem entendimento do mundo;

Mas ele não atendeu.

🌅

Acordar e ver Jungkook, poderia ser considerado o maior dos alcançáveis prazeres.

Ele que sempre lhe parecia tão confiante e ousado, com seus grandes olhos fechados e lábios amassados um contra o outro, mais se parecia com a mais adorável e apreciável criatura.

Ele respirava baixinho, com os braços frouxos a segurar-lhe grudado em seu corpo relaxado, seus cabelos jogados no travesseiro.

Jimin sorriu fraquinho ao vê-lo suspirar fundo, ainda em sono, quase que desperto. O arzinho de seu nariz atingiu os fios ruivos e espalhou-os, naquele tipo de intimidade antes nunca sentida.

Sentiu-se travar.

E depois sorrir empolgado, comemorando em silêncio absoluto, com soquinhos fracos no ar, da forma que podia.

Se por acaso, algum dia, lhe dissessem de que acordaria embalado nos braços de sua paixonite, após ter sido retirado às escondidas de sua casa, chamaria o destinatário da mensagem de extremo louco.

Porque aquilo, era coisa das que aconteciam apenas em sua imaginação. Ou em filmes de romance forçado.

Nunca na vida real.

Mas, ao sentir-se tocando aquela tal irrealidade, e sentir-lhe tocando-o da mesma forma, numa necessidade de manter-se próximo, todas as dúvidas de sua mente sobre mentira, ou verdade, sumiam como poeira no vento.

E, em si, apenas restava a certeza de que queria ver daquele mesmo rostinho amassado, e sentir daquela pele quente, pelo restante de suas manhãs em vida.

Pois, agora que experimentou, não poderia mais deixar ir.

Era como experimentar andar, quando já se sabia correr. Nunca lhe satisfaria da mesma forma. Era assim, agora, manhãs sem e com Jungkook.

E quando ouviu de sua voz calma e rouquinha pelo sono, pediu aos céus para que aquilo soasse repetidas vezes pelo seu ouvido, até que já estivesse cansado.

— Há quanto tempo está me olhando dormir, hm? — indagou-o, num sorrisinho mínimo, por ter pegado-o encarando-o como se fosse imperdível coisa.

Jimin riu sapeca, escondendo o rosto com o edredom que os cobriam. Era como se tivesse sido pêgo quebrando leis ou regras, quase como um criminoso imperdoável.

Ainda mais quando lembrava-se da noite anterior, quando girou em seu corpo até que caísse nos braços daquele ao seu lado. Fora inconsequente, mas, diferente do que devia, a vergonha não o fizera arrepender-se.

Era um sentimento diferente, pois tinha seguido o que queria. E tinha conseguido o que queria.

— Só uns minutinhos, não podia perder a chance...  rendeu-se a responder, olhando o rostinho inchado.

Ele assentiu, retirando por completo do pano que cobria sua face.
Queria vê-lo.

— Não acredito que perdi a minha! — resmungou, contrariado, quase debatendo-se no colchão.

— Pois é, você vacilou um montão! Ainda bem que sou mais esperto! — vangloriou-se em brincadeira, bobo, fingindo jogar os seus cabelos para trás.

Jungkook riu baixinho, abraçando-o forte, quase levando-o para cima de seu corpo.

A sensação que corria e apossava o seu o coração, era a do mais indescritível tipo. Acordar com Jimin, senti-lo bem pertinho em seu abrir de olhos, irradiando o seu dia com seu jeito único de agir, fazia-o ter a certeza de que nada em sua manhã, tarde ou noite, seria tão difícil de que não pudesse suportar.

Pois lembraria-se da carinha linda que o olhava, daquele jeito tão apaixonado.

— Tão esperto que roubou o meu coração sem que eu pudesse intervir ou impedir, não é? — perguntou-o de forma retórica, acarinhando uma das bochechas gordas.

E, essas mesmas, formaram-se em grandes montinhos pertos dos olhos, fechando-os junto, quando ele sorriu. E, com esse ato tão singelo, Jungkook pôde sentir o sol tocá-lo, mesmo que as cortinas permanecessem fechadas.

O seu sorriso iluminava, mesmo que estivesse em escuridão que engolia. Daquelas que não ter permitiam ao menos ver um palmo a sua frente, porque o breu era mais escuro do que o próprio preto.

O extremo que tinham, de escuridão.

Jimin espantava até essas.
Só bastava ele mostrar os seus dentes, no seu riso tão aberto e acalentador, que a mais pura e clara imensidão tomava lugar.

Era lindo de se ver.

Só não tão lindo, quanto os seus bonitos olhos com milhares de estrelas contidas, brilhando, ao olhar para o seu rosto. A sua bochecha fofa deixando que o vermelho tomasse conta, e seus adoráveis e pequenos dedos da mão, tocando-lhe o seu rosto, num carinho mal disfarçado.

E ele veio bem pertinho, sem mover suas falanges de onde estavam, até beijar Jun em seu queixo. Calmo e apaixonado. Espalhando amor com os seus lábios macios.

Depois, na boca fina que tanto o ansiava. E se prolongou por lá. Desejando que ele desvendasse o seu coração, sem que muito fosse necessário usar palavras.

Pois não era tão bom com elas.

Era bom, em selar demoradamente cada cantinho que o compunha, abraçá-lo com força e esconder o rosto em seu pescoço tão quentinho. Era bom em sentir-se em lar, quando aquela mão acariciava-o por cima de seu pijama fino, possibilitando-o quase sentir o seu calor.

Era bom em simplesmente estar com ele.
Em ouvir ele, em vê-lo sendo tão único ao uso das suas palavras, à escolha dos seus atos.

Era bom ser o garoto que ele curtia.

E por fim, apenas respondeu-o mesmo que sua resposta não lhe fosse esperada:

— É sim. E eu nem me esforcei para ser esperto, dessa vez.

🌅

fofinhos !!
o cabelo foi mais curtinho dessa vez,
porque eu não queria deixá-los esperando
por mais tempo :( o próximo talvez siga o mesmo rumo,
estamos numa passagem de tempo para que as coisas mais
impactantes cheguem.

espero que vocês esperem ansiosos
por elas, porque para o baile, faltam apenas 2 capítulos! não vai demorar muito, talvez eu até mesmo faça uma atualização dupla pra
chegar mais rapidinho!

vocês só têm que me prometer
que continuarão segurando minha mão, e esperando
por esse tal capítulo! 🤨🤨

enfim, já sabem, né? print no twitter da parte favorita de vocês do capítulo, usando a hashtag #SentirColorir!
como sempre, aguardando vocês <3

ah, o pijaminha que o ji usou nesse capítulo!
lindo, né? :(

sigam os personagens no twitter:
@daddyijun, @daddyichim, @daddyihobi.

beijos e até o próximo capítulo!

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