| notas da autora! |
Olá meus amores <3
Eu espero que vocês tenham gostado do primeiro capítulo desta shot.
Eu tinha imaginado um pouquinho maior do que a forma que eu entreguei aqui no wattapad, mas em cima da hora decidi criar uns capítulos à mais do que somente um.
É aqui está a continuação de our family routine.
Espero que gostem, não esqueçam de comentar e votar se quiserem ♡
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Shot Larry
Our family routine
Era inverno de 2012.
O garoto que recém completará seus dezoito anos terminava de organizar a bancada da pequena cafeteria de sua mãe, logo indo para a porta central do local para virar a placa que sinalizava aberta/fechada.
Harry já estava trabalhando ali havia um ano.
Após terminar seu ensino médio, não sabia o que queria fazer de faculdade, e sem pensar duas vezes, assim que sua mãe o chamou para trabalhar consigo na cafeteria do bairro da pequena cidade, aceitou de prontidão.
E hoje era mais um daqueles dias, no inverno forte que chegará este ano, fazendo os moradores procurarem uma chícara de café ou chocolate quente para se aquecerem um pouquinho, e alegrando o atendente ao jogarem conversa fora com o mesmo.
Mas aquele dia parecia estar diferente.
O de olhos verdes não sabia explicar para sua mãe quando a mesma o perguntou porque ele estava aéreo enquanto arrumava seu almoço para levar para o trabalho, ele não realmente não sabia o que acontecia consigo, apenas estava, em outro mundo?
Já se passava das 07:40 da manhã, o horário que normalmente era o mais corrido, mas naquela segunda-feira estava pacato, não havia ninguém ali além do cacheado.
Mas o barulho alto da porta de metal antiga rangendo o fez o mesmo pular de seu banco, o assustando por derrepente surgir um cliente ali na cafeteria.
E quando ele levantou sua cabeça, removendo os cachos do rosto, parecia que tudo havia ficado em câmera lenta.
Ele nunca havia gostado de alguém ao que se diga que era a paixão de sua vida, já teve claro suas paquerinhas, mas nada que durasse mais de um mês ou se tornassem um relacionamento sério, se achava muito novo para isso, e gostaria de focar em seus estudos no momento.
Acreditava que se o amor verdadeiro e alma gêmea existia realmente, não seria certo correr atrás de alguém sem nem ao menos sentir algo verdadeiramente profundo.
Mas naquele segundo, parecia tudo em câmera lenta, Harry se sentiu em um filme de romance em que ele era o personagem principal e encontrava com o amor de sua vida, o menino mais lindo e todos.
E ele jurava que estava mesmo vendo a pessoa mais linda que já entrará no espaço.
Os olhos azuis semelhantes ao cor do mar que via nas viagens com sua família o encarava, não desviando em momento algum, o dono deles sendo um garoto que parecia ter a mesma idade de Harry, talvez um pouco mais alto, o cabelo castanho liso que formava uma pequena franja lateral no rosto levemente bronzeado.
Harry pode jurar de pé juntos que se sentia puxado e levado ao encarar os olhos do ser a sua frente, mesmo sabendo que deveria parar e atender o garoto, ele simplesmente não conseguia, sentia um ar diferente o rodando, como e estivesse em um campo e tudo era apenas ele e aqueles olhos azuis.
- hum, você por um acaso perdeu algo no meu rosto? - Estourando completamente todo o ar sonhador do mais novo, o garoto, Louis, pergunta para o mesmo, franzindo seu cenho e erguendo levemente a boca em um indício de sorriso malicioso.
Novamente ele havia assustado Harry naquela manhã.
Piscando diversas vezes seus grandes olhos verdes, ele desvia o olhar para baixo, fingindo procurar algo, agarrando um bloquinho para mostrar que havia achando o que procurará.
Seu rosto ainda era como um pimentão quando volta seus olhar para o garoto a sua frente, que agora sorria suavemente para si, mostrando que tinha duas presas lindas, "assim como ele todo" pensou o cacheado.
-Perdão, o que gostaria de pedir? - tentando mais uma vez ignorar toda a situação que havia sido criada, ele fingi não ligar para o cliente apaixonante.
- Talvez o seu número lindo. - O mais velho arrisca, colocando seus braços no balcão, aproximando-se de Harry, que arregalou os olhos com a frase do maior.
E não imaginavam que daquela conversa se surgiria, alguns anos seguintes, seriam os dois, juntamente com uma gatinha, um cachorrinho e uma neném, formaria a família Styles Tomlinson.
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Fazenda produtora de frutos
A.S.
A pequena (porém cheia) família de Louis e Harry se reunia mensalmente na fazenda da mãe do mais novo, passando domingos juntos, distante de toda zona da cidade em que moravam, eles aproveitavam o riacho, o polmar em sua época de frutos e o grande campo de flores variadas que Anne tanto amava.
Claro que Louis não deixava de puxar sua mãe com suas irmãs para o interior, mas sabia que nem precisava chamar a mesma, pois desde que os dois garotos se conheceram quando eram adolescentes, as mães automaticamente se tornaram amigas que sabiam que seus filhos acabariam juntos, agora sendo as avós babonas da pequenina Jullie.
O dia passava animado com a família; Jay e Anne colocavam as conversas em dia, agora que não moravam perto uma da outra e não se via todos os dias. Disputada entre suas tias, Jullie gargalhava alto quando via ou escutava algo bobo das mesmas, agora a pequena se encontrava com Lottie, quase pegando no sono no colo confortável da loira. E o casal aproveitava a distração e os segundos sem a filha para apenas descansarem (o que sempre faziam quando a pequena não estava no meio) na rede montada na varanda da casa, que dava a vista ao grande campo florido.
Aquele conforto de estar em família, de respirar fundo e o ar sair leve em seus pulmões, de sentir aquele vento ao rost que faz nossas bocas automaticamente se abrirem em um sorriso, e sem contar com a sensação de ficar no total silêncio confortável com quem amamos, sem pressa, sem exageros de toques, apenas a presença do outro consigo já bastava.
Era todo esse sentimento que o mais novo sentia naquele momento, enquanto estava enrolado com seu marido na minúscula rede, ouvindo a risada de sua bebê de longe, sentindo o vento não deixar seu cabelo no rosto, sempre levando-o para trás sua franja, já que metade dos fios se encontravam em uma das mãos de Louis que os acariciava suavemente, colocando os cachos para atrás do ombro do dono deles.
Ele sabia que não podia estar em qualquer outro lugar do que ali, não daria certo, não faria sentido algum.
Ele puxou o ar fundo, sorrindo sem os dentes ao sentir levemente o cheiro de maçã que veio junto com o vento.
Apertou mais os braços ao redor do tronco do de olhos azuis a abaixo de si, movendo a cabeça que estava deitada no peito alheio para poder colocar o queixo no local e olhar o rosto que tanto gostava e que era parecido com de sua filha.
- Tá' acordado, lindo? - Levando uma de suas mãos na altura de seu próprio rosto, Harry encostou o indicador levemente no queixo do mais velho, logo em seguida vendo os olhos claros se abrirem e o rosto descansado de Louis virar para si, sentindo os dedos do mesmo se moverem em seu cabelo e em sua cintura.
Ele não o respondeu, apenas ficou o olhando, desde sua testa até seu lábios, como uma máquina o escaneando.
Logo em seguida o sorriso 'especial' de Louis sendo aberto pra si, ao mesmo tempo em que ele puxava a mãe de sua filha mais para cima de seu corpo, deixando agora suas faces alinhadas para poder selar seus lábios juntos diversas vezes enquanto se ajeitava no tecido com cuidado para não cairem.
Após incontáveis selinhos, o menor mordeu levemente a boca do outro, para assim poderem se beijar corretamente, inicialmente nada de línguas, até o mais novo segurar os lados do rosto de Louis para enroscar suas línguas uma na outra e sentir o céu da boca que tanto conhecia e parecia ser sempre uma novidade, sempre uma sensação diferente quando se beijavam daquela forma.
A sensação desta vez era de conforto, de saber que ele era o homem de sua vida, e que aquilo poderia continuar daquela forma até seus últimos dias de vida que ele não reclamaria nadinha.
Se sentindo emocionado com seu pensamento e a falta de ar se iniciando, ele solta o lábio do de olhos azuis em um estalo levemente alto, permanecendo com as mãos na barba para fazer de Louis, levou sua testa para a do mesmo, colando novamente suas bocas, não em um beijo, apenas deixando ali, a sensação sendo extremamente gostosa para os dois, um com os carinhos no rosto e o outro na cintura.
Eles se sentiam novamente com seus dezenove anos, quando começaram a namorar, à cinco anos atrás.
- Posso te contar uma coisa? - A voz rouca de louis finalmente é ouvida, mostrando que ele havia realmente tirado um leve cochilo com harry em cima de si.
- Sim. - Movendo seus narizes um no outro, o cacheado respondeu, abrindo seus olhos e encarando a imensidão de azul.
- É segredo, okay? - Imaginando o que viria a seguir, harry segurou o riso, concordando com a cabeça para que louis terminasse de dizer.
- eu te amo.
Ele gostaria de esmagá-lo e beijar todo seu rosto e dizer que também o amava, mas aquele clima estava tão gostosinho daquele jeitinho que resolverá brincar de volta.
- Eu também descobri um segredo, você promete, não contar para ninguém? - O olhando nos olhos, vendo o mesmo sorrir pequeno, logo em seguida fazer o mesmo gesto que havia feito antes.
- eu amo você.
Sorrindo um para o outro, trouxeram suas bocas perto prontamente para se beijarem novamente, sendo impedidos ao ouvirem uma tosse falsa ao lado da rede em que estavam.
- Seguinte, vocês sabem quem são os pais dessa menininha aqui? - Gemma era quem estava ali, as sombrancelhas erguidas sarcásticamente, com Jullie em seus braços, a neném com o rostinho levemente vermelho parecendo que havia chorado a pouco tempo.
Com cuidado, mas rapidamente os dois estavam fora da rede, prontos para voltarem aos postos de papai e mamãe.
- Oh, meu amor, o que houve? - Harry já pegava a filha dos braços de sua irmã, buscando algum resquício do que acontecerá com a pequena.
Louis ao seu lado também checava o que faria a de cabelos clarinhos chorar.
- Acho que ela já está com fome. - A de fios coloridos responde, sorrindo para a sobrinha que a olhava curiosa. - Vocês não iriam fazer um piquenique? Acho melhor irem logo, mamãe disse que logo logo irá chover.
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Após lembrados do piquinique planejado, o casal e a filha vão a cozinha da casa, buscando a bolsa de Jullie e a cesta para poderem irem montar a toalha com os beliscos que haviam trazido de casa ao redor do laguinho que havia ali perto da casa da fazenda.
Assim que Louis terminou de colocar as coisas para fora da cesta e esparramar a toalha xadrez para o esposo sentar com a neném, Harry se colocou sentado em pernas cruzadas para poder alimentar a filha que até chegarem ali havia adormecido.
Com dó de acordar o sono gostoso de Jullie, o mais novo passa o trabalho de despertar a filha para Louis, que se aproximou dos dois, passando uma mão no braço de Harry e segurando no mesmo para poder abaixar o rosto na altura da bebê, segurando com a outra mão de levinho o pezinho de pão da neném e deixando beijos no mesmo, vendo a mesma começar a sinalizar um sorrisinho ainda dormindo.
Subiu os beijos para a barriguinha coberta com o body de estampa de laranja, demorando ali, assim que levantará a cabeça, pegou no olhar os bracinhos se esticando, mostrando que a menor estava despertando.
Sem se segurar, encheu o rostinho branquinho de Jullie de beijinhos, sentindo o sorriso banguela se aparecer ali, logo as mãozinhas alcançarem seu cabelo e segurar sua cabeça ali, a gargalhada vindo logo em seguida.
Mas Louis sentiu que deveria deixar aquele momento ser o especial, não por ser uma data especial, mas um momento para se lembrarem quando a filha crescer, para guardar consigo, já que aquele local já guardava tantas memórias dos dois ali.
Surpreendendo seu esposo e a filha, ele rolou para o espaço da toalha vazio, pegando a bebê em seus braços e a deitando com cuidado ao seu lado, logo puxando harry pela mão para deitar ao lado de Jullie, a deixando no meio dos dois.
Tentou diminuir o espaço entre eles o máximo que podia, segurando a cintura do mais novo e deixando um beijo molhado na bochecha da filha, que não quis dessa vez virar para o pai, indo com seus bracinhos gordinhos para agarrar sua mãe pelo pescoço, logo bem seguida soltando um murmúrio que os dois adultos não entenderam, mas mesmo assim se emocionaram, por que Jullie tinha um grande amor pelo seu pai e demonstrava claramente isto, mas com Harry ela era menos demostrativa.
Louis viu a forma como o mesmo o olhou e as íris esverdeadas se encheram de água.
O mais velho chegou mais perto, formando um abraço gigante ao redor de Harry e Jullie, deixando um beijo no topo da cabeça do mais novo e nas costas da filha dos dois, que já havia caído novamente no sono.
Ele sabia que não iria se arrepender daquele dia em que se arriscou pedir o número do atendente da cafeteria de sua rua.
Só não imaginou que sua famíla se formaria através daquele ato seu.
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Oii novamente!
Eu espero mesmo que vocês tenham gostado deste capítulo, eu sinceramente estou apaixonada nele.
Desejo que vocês sintam o que eu senti enquanto estava escrevendo cada pedacinho.
Até a próxima! ♡