Quem É Ela | Livro 1 | Conclu...

By Quarta-usamos_verde

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|Livro um da duologia Eles| {É preciso realizar a leitura na ordem para um entendimento melhor da história} ... More

Recados
Prólogo
Cast
1|Era Domingo
2|Isso é um erro
3|Quando nos conhecemos
4|Você não é metade do que ele dizia ser
5|Irresponsabilidade
6|Ele não me deixa dormir
7|Despedida ao Bar
8|Pizza?
9|O Jantar
10|Pobre lata de lixo
11|Dejavu com gosto de lembranças
12|O Lago
14|Adoradoras
15|Ele tem nós dois, nunca estará sozinho
16|Te trouxe flores
17|Sim, eu prometo
18|Se eu fechar os olhos
Epílogo

13|Uma noite longa

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By Quarta-usamos_verde

My body is a cage tocava em som ambiente e todas as luzes amareladas do pub estavam ligadas. Já eram quase seis da tarde e ainda não tinha nem um cliente no local. Magnólia questionava-se sobre como iria organizar as garrafas de bebidas sobre as prateleiras que ficavam atrás do balcão, seriam por tamanho ou por ano de fabricação? A sua mente vagava entre seu trabalho e os dias que passará no haras. Foram dias... Estranhos, póis Sebastian sabia com perfeição como fingir que nada havia acontecido. Após ele ter lhe dado as costas no lago para voltar a brincar com Timóth, ela viu o homem dar  gargalhadas e sorrisos. 

Viu também a alegria do homem quando ouviu o garoto tentando lhe chamar pelo nome, e não pelo apelido que ela havia dado-lhe. A emoção pareceu ser tanta que o homem correu em sua direção e contou todo sorridente o que haviam acontecido,  como se ela não tivesse presenciado a cena.

- Você ouviu? Ouviu isso? Ele me chamou de Tio Sebastian! - O Sorriso no seu rosto fez o coração da mulher se apertar. De alguma forma, aquela cena parecia ser familiar. 

Quando na presença de Elen,  o homem se dirigia a Magnólia como sempre fazia desde o dia em que se conheceram, com deboche, suspiros e revirar de olhos, porém não deixava de interagir com a mesma. Por tanto a mais velha não chegou a notar que algo aconteceu, e se notou não foi por parte do filho, e sim, por Magnólia, que não conseguia fingir tão bem quanto o cunhado. Porém, Elen era educada de mais para questionar caso tenha notado.
 
A porta de entrada do pub tinha o costume de ranger sempre que alguém passava por ela, e foi esse ranger e o barulho de rodinhas sobre o piso de madeira do lugar, que despertaram Magnólia. Ao se virar para poder atender quem chegava, ela se deparado com um rapaz que vestia uma camiseta gola alta de tricot em um tom marsala, calças social preta e sapato também sociais tão brilhantes que seu reflexo podia ser visto com perfeição. Junto dele ele trazia a sua mala de viagem tamanho médio, ao se aproximar do balcão ele sorriu de canto com seus lábios finos, barba rala e marcas como pintas no queixo e bochechas. Ele retirou suas luvas pretas as jogou sobre o balcão, em seguida retirou o seu casaco que parecia pesar uns 20kg e o jogou no banco ao lado.
 
- Boa noite! O que vai querer? - Magnólia disse após o assistir se despedir parcialmente.
 
- Uma cerveja e uma dose de whisky. - Pediu com os lábios finos e de imediato ela notou um sotaque.

Magnólia não tardou em servi-lo, ele agradeceu e logo tomou a dose de whisky. Em seguida, mais clientes chegaram, eram um grupo de amigos que pareciam ter saído dos seus escritórios, eles riam auto e brincavam um com o outro. Os rapazes se sentaram em uma das mesas e Magnólia pode ouvir quando um deles disse que Iria até a gatinha do balcão para pedir as suas bebidas.
 
- Boa noite! O que vão beber? - Perguntou quando o homem se aproximou.
 
- Uau, eu realmente acertei, você é uma gata, tem até os olhos de uma gatinha manhosa. -  Debruçou-se sobre o balcão.
 
- Vão beber? - Voltou a perguntar com a maior paciência do mundo.
 
- Cinco cervejas e uma rodada de tequila. - Mas uma vez ela não tardou em servi-los, o homem se foi levando consigo as bebidas.

O tempo que levou para atender o rapaz foi tempo o suficiente para que o outro homem tomasse sua cerveja, Magnólia limpou as gotas de tequila que haviam caído sobre o balcão de cor mogno e logo se aproximou. 

- Mais uma cerveja?
 
- Sim! Eu tenho um encontro daqui a algumas horas e até lá, eu quero que mantenha esse copo cheio. - Agora que ele havia dito uma frase com mais de três palavras ela pode perceber que ele realmente tinha um sotaque diferente.
 
- Uau, aposto que ela vai adorar o encontro. - Foi sarcástica.
 
- Ela? - O homem perguntou.
 
- A garota com quem vai se encontrar. - Afirmou lhe entregado a caneca agora cheia. 
 
- Aah! É ele, vou me encontrar com ele, no caso o  meu pai.
 
- Hum!.. Ele deve ser um cara legal pra te fazer sair do aeroporto e parar direto em um bar para encher a cara antes de vê-lo. - Pensou alto enquanto mantinha a cabeça baixa e não percebendo o que dissera. - Meu Deus! Desculpa, não quis dizer isso, não conta pro meu chefe que chamei seu pai de chato sem se quer conhecer você ou ele...
 
Ele a olhou com diversão nos lábios e olhos. 
 
- Não se preocupe, não vou contar. - Sorriu. - Faz alguns anos que não vejo ele. - Magnólia o encarou incentivando-o a continuar. - Ele costumava ser meio que controlador, por isso estou aqui na sua companhia.

- Pai controlador? Não faço a menor ideia de como é isso.
 
- Então você tem sorte. - Levantou a caneca em um  brinde e tomou um gole da cerveja.
 
- Eu estava sendo irônica. - Magnólia sorriu. - Mas vem cá, você já não tá meio grandinho pra deixar que seu pai controle sua vida? - Lhe deu as costas e voltou a organizar as garrafas.
 
- É, sim! Mas ele já está velho, eu não o vejo a anos, então não custa nada vir saber o que ele quer comigo.
 
- Você é de onde?
 
- Alemanha.
 
- Hum! E ele mora aqui?
 
- Só está de passagem a negócios, mas pediu que me encontrasse com ele aqui.
 
- Oh! Gatinha. - A conversa foi interrompida pelo mesmo homem de minutos atrás. - Pode trazer outra rodada pra gente? - Pediu, sentado da mesa de onde estava.
 
Magnólia colocou uma bandeja sobre o balcão encheu cinco canecas e logo as levou até a mesa.
 
- Senta aqui, toma uma com a gente.
 
- Vão querer mais alguma coisa?
 
- Só se você quiser Marie.  - O mesmo homem disse referindo ao filme infantil e todos da mesa riram.
 
- Caso queiram mais alguma bebida é só chamar. - Ela deu as costas trazendo consigo a bandeja e as canecas vazias.
 
- Como da conta disso? - O moço sentado ao balcão perguntou olhando no relógio. - Não são nem oito horas da noite e esses caras já estão assediando você.
 
- E desde quando mulher tem hora para ser assediada? - Perguntou enquanto lavava as canecas.
 
- Eu não quis ser indelicado.
 
- E não foi... O que eu quis dizer é que, eles não precisam estar bebendo a horas para começarem. Ele poderia me tratar dessa forma às dez da manhã dentro de uma biblioteca. O local e o horário não muda o fato de que ele é um escroto do caralho. - Ela encheu a boca para xingar o outro moço.
 
- Eu gosto de você. - O rapaz sorriu e terminou mais uma caneca de cerveja, e Magnólia lhe serviu outra.
 
As horas se passaram, Magnólia continuou o seu trabalho, hora outra ela parava e conversava com o rapaz sentado ao balcão que a observava trabalhar nos momentos em que ela estava longe. Agora Sarah e Sam já estavam no local a ajudando com o atendimento.

Quando o relógio passava das dez o rapaz que havia chegado com sua mala de viagem, vestiu o seu casado e antes de colocar as suas luvas ele tirou do seu bolso, a sua carteira e entregou a Magnólia o dinheiro das cervejas que havia tomado. O rapaz  tentou endireitar alguns fios de cabelos que sairá do lugar antes de segurar a alça da sua mala.
 
- Foi um prazer beber com você... - Finalmente se deu conta de que passará horas sentado ali e até aquele momento não sabia o nome dela. - Incrível, te contei sobre o meu pai controlador e nem sei o seu nome.. Eu sou o Daniel, Daniel Zemo.
 
Quando ela ouviu aquele sobrenome, o seu coração parou por um segundo, era coincidência de mais que ele fosse filho do homem que vinha tentando tirar dela tudo o que ela tinha. O filho na qual o homem queria que ela se casa-se? Talvez tudo fosse um mal-entendido, afinal eles não tinham nada a ver um com o outro. Mas se fosse ele, será que estava ali para ajudar o seu pai? 

- Melissa. - Respondeu com um suspiro. Sarah que estava próxima a eles olhou para a mulher com as sobrancelhas franzidas. - Prazer em conhecê-lo. - Engoliu a seco.
 
- Melissa... Eu estou hospedado na rua 29, se quiser sair para tomar um café, apareça. - Ele sorriu uma última vez e deu as costas sumindo no meio dos clientes.
 
- Melissa? - Sarah questionou.
 
- Longa história.
 
- Você vai atrás dele né?
 
- Não, eu não vou. - Magnólia suspirou mais uma vez. 

- Porquê? Ele é um gostoso, passou o tempo todo de olho em você, e claramente demonstrou interesse.
 
- A última vez que alguém demonstrou interesse em mim as coisas fugiram um pouco do controle. - Ela piscou para a amiga e a deixou ali com uma pulga atrás da orelha.

O pub estava cheio, e Magnólia estava andando pelo espaço retirando algumas garrafas e copos vazios das mesas, quando a porta se abriu. Como ela estava em uma das mesas próxima à entrada não foi difícil enxergar quem havia passado por ela. De início a mulher não deu bola, quis revirar os olhos, mas não fez assim que um pensamento se fez presente.

- Sebastian? - Chamou ao caminhar em sua direção com certa pressa e parar a sua frente.

- Magnólia? - Perguntou.

- O que ta fazendo aqui?

- Esse é o bar do meu amigo...

- É, mas você, disse que não colocaria os pés aqui enquanto eu estiver trabalhando aqui... então?

- Os outros pubs não aceitam colocar o que eu consumo em uma conta. - Disse ironicamente.

- Você é rico, porque precisa marcar o que bebe em uma conta Sebastian?

- É só isso? Posso ir encontrar com meu amigo Magnólia? - Falou olhando para Sam e Sarah de senho franzido.

Magnólia também desviou os olhos para o casal de irmãos e viu quando Sarah bufou e entregou uma nota de 50 dólares pro irmão. Ninguém sabia, mas eles tinham feito uma aposta sobre quanto tempo Sebastian demoraria para voltar a frequentar o bar.

- Você não vai contar pra ele vai? - Ela finalmente perguntou em um sussurro.

- Contar o quê? - Sussurou de volta enquanto se aproximava da mulher com passos extremamente calmos. - Existe algo para ser contado? - Voltou a fala quando já estava a sentimentos dela.

- Você...- Ela prendeu a respiração.

- Gatinha? - O cliente que ainda estava por ali bebendo com os amigos a chamou pela milésima vez na noite.

Sebastian moveu sua cabeça e olhou na direção do homem que lhe encarou com um olhar questionador.

- Ótimo! - Disse e Magnólia o encarou. - Eu tenho que ir para lá. - Apontou para o balcão. - E você... para lá. - Moveu a cabeça minimamente na direção do grupo de amigos que riam, porém, ele não gostou de saber que ela teria que atendê-los.

Ele se desviou e caminhou em direção ao seu amigo que já lhe esperava com dois copos e uma garrafas de whisky, enquanto Sarah já estava no meio do bar para ajudar Magnólia a anotar alguns pedidos.

Para Magnólia a noite estava boa até aquele momento, pois bastou que seu cunhado passasse pela porta para que as coisas mudassem.

Sam encarava Sebastian com sorriso no rosto, fazia algum tempo que ele não via o amigo, ele sabia ser uma questão de tempo até que ele volta-se a frequentar o seu bar outra vez.

Sebastian suspirou ao se sentar de frente com o amigo que começava a servir duas doses de whisky.

- Nós transamos!

Falou e Sam paralisou enquanto o copo ainda enchia, Sebastian que estava olhando para o copo subiu seu olhar até seu amigo que o encarava pasmo. Ele então retirou a garrafa das mãos do amigo e pegou uma das doses, a que estava mais cheia para ser exato.

- Vocês o quê? - Sam perguntou baixinho.

- Eu não preciso repetir. - O homem de olhos azuis fez um brinde com o copo do amigo que ainda estava sobre o balcão e então o virou de uma vez só.

- Espera, quando?

- No meio da semana quando fomos pro haras. - Se serviu de mais uma dose.

- E a sua mãe não pegou vocês dessa vez? - Agora Sam tomou a sua primeira dose.

- Aquela vez não aconteceu nada já te disse isso. - Sebastian revirou os olhos procurou por Magnólia no salão. - Ela já te contou como conheceu o Chris?

- Não.

- Estava chovendo e o carro dele quebrou no meio da madrugada perto de onde ela trabalhava. Você sabia que ela sabe sobre mecânica?

- Não.

- É ela morou em uma oficina por um tempo então aprendeu algumas coisas. - Tomou a outra dose e se virou para seu amigo. - Ela viu ele parado, de baixo da chuva, então decidiu parar para saber se ele queria ajuda. Dai ela consertou o carro com a porra de um prendedor de cabelo, e obviamente, ele quis dar uma carona pra ela, porque ela é muito linda. Você sabia que ela fica mais linda ainda de baixo da chuva, como pode isso? - Procurou por ela mais uma vez.

- An... não?

- Pois é eu também teria oferecido uma carona.

- E como a história deles tem a ver com o fato de que vocês transaram?

- Porque ironicamente a nossa primeira transa aconteceu porque o meu carro quebrou no meio da estrada enquanto uma chuva fodida caia. Ela tentou consertar o carro, mas não deu muito certo, então a gente teve que parar em um hotel no meio do caminho e, o resto é história. - Tomou mais uma dose.

- É muita informação pra processar. - Sam encheu seus copos.

- Eu fico me perguntando. Será que eu teria a conhecido se tivesse ido no lugar do Chris?  Se eu não tivesse ficado com medo de deixar minha mãe sozinha, tivesse feito as malas e me mandado para Londres como era pra ter sido, hoje o pirralho séria meu filho e eu teria aquela mulher nos meus braços?

- Eu não sei, talvez era pras coisas serem assim.  - Sam e Sebastian viraram mais uma dose e ambos já nem sentiam mais o queimor na garganta. - Mas como as coisas estão entre vocês agora?

- Eu disse que queria ficar com ela, tudo aconteceu porque eu disse que queria ela... E aí no dia seguinte quando voltamos pra casa ela falou que não era pra nada daquilo ter acontecido.

- E? - Sam estava curioso. 

- E dai que tomei um banho de água fria. Eu estava disposto a viver com ela, passar o pirralho pro meu nome e passar o resto da minha vida fodida com eles entende isso? Eu Sebastian, precisei passar uma noite com ela pra entender que eu quero ela pro resto da minha vida Sam. - Sebastian olhou para o salão uma segunda vez. - Mas ela não me quer.

- E o que você vai fazer?

- Nada, vou deixar isso pra lá e fingir que nada aconteceu do jeitinho que ela me pediu.

- E você gosta dela desde quando? - Sam foi o primeiro a perguntar, porque nem mesmo Sebastian havia se perguntado em qual momento isso acontecera, mesmo que tentasse fazer uma retrospectiva mental, nada vinha, apenas o fato de que desde o primeiro momento...

- Eu acredito que me apaixonei no dia em que vi ela deitada naquela cama de hospital ainda desacordada e cheia de machucados.

Sebastian fez mais um brinde e ficou ali pensativo, pois logo alguns clientes chegaram e Sam teve que atendê-los.


- A quanto tempo ele ta aqui?

- Ele?

- O cara que acabou de tentar passar a mão na sua perna, mas que você não deixou.

- Ah! Ele. - Magnólia Suspirou e enxugou suas mãos no avental que usava. - A tempo suficiente.

- Porque você ta aqui? - Sebastian fez outra pergunta.

- Aqui?

- É, aqui. Trabalhando até tarde e aguentando coisa do tipo aquilo. - Se referiu ao homem que vinha aborrecendo a mulher desde o momento em que colocou os pés no estabelecimento.

- Eu preciso de dinheiro Sebastian, tenho um filho, sábia? - Ela pegou um copo e se serviu com uma doce do whisky que ele tomava. 

- Você sabe que nunca deixaríamos faltar nada para vocês dois, principalmente dona Elen.

- Sabia que no século em que vivemos as mulheres não curtem mais serem dependentes de uma pessoa, principalmente se essa pessoa for sua ex sogra. - Fez um brinde com o copo do rapaz.

- Um argumento válido, mas olha pra você. Você é bonita, inteligente, consegue arrumar emprego em um lugar melhor que esse. - Eles tomaram suas doses.

- Não foi você que passou por aquela porta a algumas horas se vangloriando do pub do seu amigo?

- Não estou falando do local, mais sim, de pessoas do tipo... - Parou assim que sentiu a presença de alguém, ao olhar para o lado o homem na qual ele se feria o encarava. - Esse. - Finalizou. 

Sebastian se serviu de mais uma dose, Magnólia revirou os olhos para a cena, agora ambos estavam se encarando e o cheiro de álcool parecia se misturar ao cheiro da testosterona vinda deles. Homens! 

- Disse algo? - Perguntou ao Sebastian.

- Hum? -  O seu cunhado murmurou depois de piscar lentamente e franziu o olhar.

- Em que posso ajudá-lo? - Magnólia interrompeu o breve diálogo.

- Em muitas coisas. - Se debruçou sobre o balcão e Sebastian revirou os olhos pela milésima vez. - Me serve uma dose.

- Sim, e o que vai querer?

- Você?! Pega suas coisas, te dou uma carona até minha casa.

- Whisky? - A mulher perguntou.

- Te garanto que você não vai se arrepender, sou melhor que qualquer outro cara em que você já tenha se esfregado. - Falou e olhou de canto para Sebastian que manteve seu olhar fixo no seu copo e maxilar trincado.

- Tequila? - Ela continuou ignorando os assédios do homem.

- Vou te fazer miar a noite toda enquanto senta no meu colo. - Falou com um sorriso nojento. 

- Ah também tenho algo que diz ter sido envelhecido por mil anos em barris construídos dos destroços de Grunhel, bom seja lá o que quer que isso signifique. - Ela desviou os olhos brevemente para Sebastian que a encarou sem entender nada do que ela dizia.

- Eu bebo qualquer coisa que você me servir gatinha, desde que te faça sair daqui comigo para me acabar dentro de você. - Ele piscou para ela e passou a língua pelos lábios. 

Aquela noite havisa sido mais longa do que parecia ser, o homem que acabará de discursar sua perversão havia a tratado daquela forma desde o momento em que colocou os pés no lugar. Ele passou metade da noite tentando convencê-la a sair com ele, e a outra metade tentando passar a mão nas pernas dela sempre que ela ia até sua mesa lhe atender.  Até mesmo os amigos deles haviam pedido para que ele parasse, mas o homem não ligava. Em uma tentativa de evitar mais constrangimento Sam que havia notado o comportamento do homem atendeu ele sempre que podia e Magnólia ficou agradecida por isso. Porém, no momento o seu chefe não estava ali, então mais uma vez ela teria que lidar com aquele cara nojento.

- Ok! - Ela deu o seu mais belo sorriso e seu cunhado se perguntou sobre com ela conseguia manter o sangue-frio aquela forma.

As mulheres eram ardilosas. Dizia seu falecido pai.

Magnólia se virou pegou um copo de dose, uma garrafa de cachaça e a despejou sobre o copo deixando milímetros para que o líquido derramasse sobre as bordas. A mulher passou a língua pelos lábios os deixando úmidos, os juntou, e cuspiu sobre o copo.

 Com o olhar fixo ao homem ela o empurrou na direção dele, que se levantou e apoiou suas mãos sobre o balcão, o olhar cafajeste que ele tinha se foi e seu maxilar trincou.

- Por conta da casa!

Sebastian não escondeu o sorriso de canto quanto levou o seu copo até seus lábios. Sim, as mulheres eram ardilosas, ele concretizou em pensamentos.

- Que porra é essa?

- Você quem disse que tomaria qualquer coisa que eu lhe servisse. - Respondeu sem desviar os olhos dele.

- Sua vadia. - Rosnou ao pegar o copo e derramar o líquido sobre o balcão. - Vou te ensinar a tratar um cliente. - Ele esticou o braço e a segurou pelo pulso.

- Me solta, agora. - Ela tentou se soltar, Sebastian reparou que em sua voz não existia medo.

- Vem aqui. - Tentou puxá-la pelo cabelo com a outra mão. Ele queria esfregar o rosto dela sobre o líquido que jogou no balcão. 

- Ela disse pra soltar. - Sebastian interviu, o que impediu que o cara a segurasse pelos cabelos.

- Não se mete.

- Ou, o quê? - Ele levantou-se do banco onde estava e se aproximou do rapaz.

- Ou eu vou quebrar a sua cara. - O homem finalmente soltou Magnólia, já fechando o pulso e desferindo um soco contra seu cunhado.

- Sebastian! - Magnólia chamou quando observou o canto do lábio inferior dele começando a sangrar.

Ele não esperou que o homem lhe atacasse outra vez, seus punhos se fecharam e ele deu um soco no abdômen do rapaz que se curvou com a dor e outro soco foi dado no rosto dele. 

O rapaz que já estava bêbado tonteou, mas logo se recuperou e tentou dar outro golpe em Sebastian que se afastou, e quando voltou com rapidez  empurrou o homem contra o balcão.

Ele estava prestes a cobrir o resto do rapaz com golpes quando um som similar a um tiro tomou conta do espaço. Tudo pareceu ficar silencioso de mais, e apenas as respirações ofegante e a música que tocava no fundo eram ouvidos. Ao olhar para o seu lado Sebastian viu sua cunhada segurando um taco de basebol que ela usou para bater sobre o balcão e causar o barulho que eles ouviram. 

Sam veio dos fundos segurando outro taco, mas o abaixou e suspirou pesado quando viu que seu amigo estava no meio da confusão.

— Você. - Magnólia apontou o objeto para Sebastian, e ele soltou a gola da camisa do rapaz. — Sentado agora! - Ordenou apontando para um dos bancos que ainda estavam em pé. — E você. - Agora apontou para o outro homem que se afastou do balcão com sangue escorrendo na lateral do rosto. — Pra fora! - Mandou, mas ele não fez, apensa a fitou com um olhar sério.

Magnólia levantou o taco como se estivesse se preparando para acertar uma bola arremessada a 150km/h por um arremessador da liga profissional de basebol, os seus dedos se prenderam ao cabo do taco deixando os nós brancos, e o seu olhar de ódio pareceu se intensificar.

— Agora! - Rosnou.

Os amigos do homem se aproximaram e o arrastaram de lá com pressa, um deles retirou uma quantia de dinheiro e colocou sobre o balcão enquanto se desculpava pelo transtorno que o amigo fizera. Não tardou e todos já estavam fora do local, a mulher guardou o taco de baixo do balcão onde ele sempre ficava, e logo começou a juntar tudo o que os homens haviam bagunçado.

- Eu te ajudo. - Sebastian disse ao se aproximar e ajudá-la a levantar os bancos. Ela desviou seu olhar para ele e suspirou observando o lábio dele já inchado e ainda sangrando.

- Senta. - Pediu e ele não entendeu o porquê. - Sam pode pegar a caixa de primeiros-socorros pra mim? - Pediu agora para o seu patrão que arrumava a bagunça do outro lado do balcão.

- Não precisa. - Sebastian disse.

- Senta logo cara. - Sam murmurou ao colocar a caixa sobre o balcão.

Ela não enrolou ao se aproximar e fazer com que ele se senta-se, de olhar baixo ela pegou o que precisava na caixa e então se concentrou no machucado que era pequeno, mas sangrava bastante.

- Me desculpa. - Pediu enquanto ela tentava limpar o local.

- Para de se mexer.

- Vai ficar brava comigo mesmo? - Ele segurou o pulso dela e ambos se olharam brevemente.

- Não estou brava, só estou cansada. - Ela desviou o olhar e pegou outro algodão.

- Eu disse que você não precisa disso.

- Você tem que para de se machucar, os curativos sempre sobram para mim. - A mulher suspirou e passou o algodão embebido em álcool 70 sobre o machucado.

- Você tem que parar de ser o motivo pela qual eu sempre me machuco. - Ele disso a observando, ela revirou os olhos e ele sorriu minimamente.

- Vai pra casa, eu cuido de tudo aqui. - Sam interrompeu e Sebastian sentiu vontade de matá-lo por interromper seja lá qual o momento em que eles estavam.

- Obrigado Sam, te vejo amanhã. - Ela fechou a caixa e se afastou para pegar suas coisas.

- Eu te levo!

- Não precisa.

- Nos vamos para o mesmo lugar, eu te levo. - Ele finalizou.

Na verdade, ela já estava cansada de mais para entrar em uma discussão de como ela iria embora.

- Boa sorte. - Sam sussurrou.

- Calado. Ah, coloca na conta!

Seu amigo se levantou procurou por suas chaves e caminhou com passos lentos até a porta enquanto ela não vinha.

As luzes da cidade passavam como flashs, o céu era escuro porém clarões aleatórios brilhavam por entre as nuvens, a chuva se aproximava. Nas ruas não existiam ninguém, apenas alguns carros com passageiros procurando por algo ou voltando para casa como Sebastian e Magnólia faziam.

A mulher tinha os pés que estavam cobertos por uma meia sobre o banco enquanto seus braços seguravam suas pernas, diferente das outras vezes quem dirigia dessa vez era seu cunhado, e com a cabeça apoiada sobre os joelhos ela o observava. Sebastian se sentia bem com isso, gostava de pensar que ela o olhava por algum motivo bom, e não com um olhar de quem estava com raiva ou pior, pensando em se afastar. Internamente ela realmente gostava, mas não sabia o porquê um simples ato de dirigir era bom de se observar.

- Porque você gosta quando sou eu quem dirige? - A moça perguntou baixinho.

- Você fica bonita quando está concentrada olhando as ruas e sempre fica mordendo os lábios acho que é por causa da adrenalina. - Respondeu.

- Eu faço isso?

- Sim. - Ele desviou os olhos da rua e a observou rapidamente.

- Você sempre dirige com uma mão só. - Magnólia esticou seu braço e cutucou o dorso da mão do rapaz que estava sobre o câmbio.

Sebastian virou sua mão e segurou os dedos da mulher, a palma da mão dela era quente e macia. As suas unhas estavam pintadas de azul celeste, ambos não repararam mas ultimamente ela sempre pintava as unhas em tons azuis, a cor lembrava ela de alguma coisa, porém ela ainda não havia se tocado que eram por causa dos olhos dele. O sinal fechou e ele soltou os dedos dela pra trocar de marcha, na tentativa de evitar mais toques ela voltou a abraçar suas pernas e então observou a rua.

- Onde vamos? - Pergunto levantando a cabeça e tendo a certeza de que aquele não era o caminho de casa.

- Não se preocupe nós vamos pra casa, só preciso parar em um lugar antes. - Ele Respondeu seguindo seu caminho, já que o sinal havia ficado verde.

Ela não questionou mais nada, não tinha forças pra brigar com ele, toda a agitação do pub já havia lhe deixado e ela sentia seu corpo dolorido.

Sebastian dirigiu por mais uns 20 minutos e logo entrou no estacionamento de um prédio com uns 30 andares. Ele parou em uma das vagas e se preparou para descer, mas não fez porque Magnólia segurou o seu braço.

- Onde estamos? - Voltou a perguntar.

- Preciso subir para pegar alguns documentos, você vem?

Ela pensou que talvez ali fosseno seu escritório, e ponderou a possibilidade de ficar esperando por ele ali, sentadinha, com o aquecedor ligado e alguma música bad da Lana Del Rey, mas estacionamentos sempre eram sombrios de mais.  E em filmes de terror sempre existiam uma luz que ficava piscando, então como uma garotinha de 5 anos ela abriu a porta e saiu do carro em um pulo.

- Vai de meias? - O rapaz perguntou e ela apenas balançou a cabeça com um sim.

Eles seguiram até o elevador e subiram até o 17° andar, durante o tempo do elevador Sebastian ficou se olhando no espelho, seu rosto ficaria roxo, as cicatrizes do seu tombo de cavalo ainda eram presentes e agora ele colecionava uma nova. O homem suspirou, e ela sorriu ao ver a expressão dele no reflexo do espelho.

- Pensa positivo, cicatrizes são histórias. - Ela deu de ombros.

Sebastian ia se pronunciar porém a porta do elevador se abriu e então eles saíram, com as chaves em mãos o homem caminhou até a porta e a abriu.

Aquele não era um escritório. Pensou ela quando ele acendeu as luzes e deu passagem para ela passar por entre a porta. 

- Só vou pegar algumas coisa e já vamos. - Falou  entrando em uma sala. - Fique a vontade.

- Sebastian? - Ela chamou olhando tudo a sua volta.

- Sim? - Parou próximo ao sofá e acendeu a luz de um abajur que tinha em cima de uma mesinha ali do lado.

- Esse é seu apartamento? - A moça voltou a perguntar.

- É, porque?

- Uau... eu, eu não esperava por isso.

Na verdade ela estava surpresa, aquele não era um apartamento de um homem solteiro e dono de uma empresa. Ali existiam vazos de flores, eram flores artificiais, mas ainda sim eram flores.

Era diferente do que ela imaginava, Magnólia não esperava conhecer o apartamento dele, mas pensava que o lugar teria tons cinzas e obras de artes minimalistas, e não paredes em toms amarelo pastel.

- Uma parede amarela e flores? Sério? - Questinou andando pelo espaço.

- Minha mãe e Luiza quem fizeram isso. - Ele respondeu de um comodo que ficava paralelo a sala.

Magnólia não ligou para sua resposta, pois uma pergunta maior se fazia em sua mente, Se a sala era assim, será que o quato dele era azul igual a de um menino de 10 anos?

Com passos rápidos ela começa a procurar pelo enorme lugar, logo ela encontrou um correr e deduziu que ele o levaria até o destino que queria.  Ao caminhar por ele ela que algumas portas existiam ali, a mulher as abriu e encontrou um banheiro, um quarto, outro quarto.  Mas aqueles não podia ser o quarto dele, e ela sabia disso porque ali não existia o cheiro dele.

Magnólia continuou segundo pelo corredor e quando chegou na última porta ela a abriu e então teve a certeza de que aquele era o lugar certo, o como cheirava a Sebastian. 

Ela acendeu a luz e então observou o lugar que não era muito diferente do seu quarto na mansão, cortinas claras, uma cama com lençóis em cor branco perola, as paredes pintas em branco gelo. Mas tudo isso passou despercebido quando ela colocou os olhos por de trás das cortinas que estavam seme abertas, a vista era linda.

Ao se aproximar ela viu algumas das luzes dos outros prédios acessas  que pareciam peças de um mosaico. As luzes da rua e dos poucos  carros que passavam por elas pareciam ser pequenas estrelas que se moviam quando vistas lá de cima, o céu que ainda brilhava com os relâmpagos por entre as nuvens era perfeito. O nariz dela estava quase tocando o vidro quando do outro lado algo bateu e desceu fazendo seu caminho, eram as gotas de chuva que chegavam.

- Magnólia? - Sebastian chamou do corredor mas ela não ligou. - Meg? - Chamou uma segunda vez quando viu luz vinda do seu quarto.

- A vista é linda. - Ela disse sem tirar os olhos de fora. Sebastian apagou as luzes pois assim eles podiam ver a noite com perfeição. 

- Sim é, esse foi um dos motivos pela qual eu comprei. - Parou ao lado dela e observou tudo, incluindo ela.

- Porque você não vive aqui? Olha essa paz, um lugar só seu, aqui você pode fazer o que quiser.

- Eu deixei de lado algumas coisa por não querer abrir mão de outra.

- Tipo?

- Minha mãe, não gosto de deixá-la sozinha. Por isso não moro aqui,  e por isso não fui para Londres como deveria ser. - Ele dizia olhando atrávez do vídeo, e agora ela quem o olhava.

- Londres?

- Inicialmente eu quem iria para lá, mas não quis deixar dona Elen, então Chris fez as malas dele e foi no meu lugar.

- Eu não sabia. - Abaixou a cabeça, seu marido nunca tinha lhe contado essa parte da história.

- Você acha que nós teriamos nos conhecido caso eu tivesse ido? 

- Acho que a vida não queria que nos encontrássemos antes. - Ela voltou a olhar a vista. - Mas me questiono sobre a noite em que ficamos juntos, Será que ela teria acontecido se ele estivesse aqui. 

- Aquela noite não aconteceu Magnólia, você mesma quem disse. - Sebastian se atreveu a olhá-la.

- Sebastian, nós sabemos que aconteceu, as vezes fecho mes olhos e vejo a gente. Aposto que você também vê. 

- Não. - Sebastian ainda olhava para ela.

Para ele não era preciso fechar os olhos pra vê-los juntos. Porém ela não precisava saber isso. 

- Não...?  - Ela murmurou desviando seus olhos para ele. 

- Não, porque quanto mais eu finjo, mais vago as lembranças ficam. Foi você quem me pediu, se lembra? Eu vou respeitar o seu pedido Magnólia. - o homem levantou uma de suas mãos e passou seus dedos por entre os fios de cabelo dela.

Magnólia Suspirou ao receber o carinho e tentou aconchegar seu rosto na palama da mão dele quando ele deslizou os dedos pela bochecha dela. No fundo ela não queria que ele enterrase o que aconteceu mesmo que ela tenha pedido pra que ele fizesse.

- Não! - Voltou a dizer e deu um passo a frente.

Já era tarde, o cheiro do perfume dele entrava pelas narinas dela como se fossem droga, o toque dele era como o combustível que um carro precisava pra se manter em movimento. Sebastian havia se tornado um tipo de vício.

Perto de mais, ela estava perto de mais para conseguir cumprir o que disse à ela, era como se a mulher fizesse questão de lembrá-lo dos dois juntos, um simples olhar nos olhos dela trazia a ele a sensação de tê-la sobre ele lhe dando beijos e não escondendo o prazer que sentia. 

Sebastian deu dois passos e segurou o rosto da mulher com as mãos enquanto selava os seus labios. Sim, era isso o que ambos precisavam, sentir que eles estavam juntos e que estarem juntos era o certo. 

Magnólia colocou suas mãos sobre as do homem e fechou seus dedos junto aos dele, deu passagem e ele iniciou o beijo não ligando para o ferimento no seu lábio inferior. O beijo entre eles era cheio de paixão e vontade. 

Não Demorou para que ela tentrasse passar os seus braço ao redor do pescoço dele, enquanto Sebastian a agarrava pela cintura e a trazia para o seu colo.

O beijo que estava quente foi se intensificando o homem começou a caminhar pelo quarto com ela agarrada a sua cintura e quando ele sentiu estar próximo a cama se jogou com ela junto dele. A mulher passou seus dedos por entre os fios de cabelo dele,  e ele separou o beijo para tomar fôlego e logo partir para o pescoço dela, Magnólia sentiu falta da barba dele passando por seu pele e lhe dando a sensação de estar pegando fogo, e só agora ela havia se dado conta disso. 

As pernas dela aida estavam cruzadas na cintura dele quando ela se moveu na tentativa de buscar por atrito entre suas intimidades, e a mulher pareceu salivar quando sentiu a ereção dele presa pela cueca e o jeans, o peito dele vibrou quando ela deu beijo pelo pescoço dele e desceu as mãos por suas costas para puxou a camiseta que ele vestia.

Já sem a peça de roupa Sebastian voltou a beijá-la enquanto ela percorria suas mãos pelo corpo dele, não demorou para que ela descesse os dedos pela lateral do corpo dele lhe causando arrepios, logo ela foi na direção do ziper da calça que ele vestia e tentou abri-lo com rapidez.

Magnólia precisava dele, e precisava com urgência, só de pensar em tê-lo dentro dela, em sentir toda a virilidade dele a possuindo faziam com que gemidos escapassem da sua garganta. Ela havia soltado o botão e tinha acabado de abrir o zíper quando ele se afastou abruptamente e segurou suas mãos, ela o olhou curiosa, porque?

- Espera. - Ele se ajoelhou sobre a cama e ela se sentou os dois tinham a respiração descompassada. E os gemidos dela ecoavam por sua cabeça. 

- O que foi dessa vez? - A mulher não conseguia manter os olhos fixos nos dele, ela precisava apreciá-lo.

- Quando tudo acabar você vai me pedir pra esquecer de novo? - Perguntou ainda segurando as mãos dela que estavam na calça dele.

- Eu não sei, talvez? - Ela perguntou tentando se soltar para continuar o despindo.

- Ok! - Ele volto a beijá-la, naquele momento isso não  importava porque ele contava os segundos para tê-la outra vez em seus braços. Porém não demorou pra que ele se afasta-se de novo. -  Espera. - Se levantou da cama afastando-se dela. 

- A qual é Sebastian?  - Dessa vez ela se sentou na berada da cama e revirou os olhos. Porque ele tinha que ficar interrompendo. 

- Não.

- Não? - Questionou a mulher.

- É, não. - Ele repetiu. - Se eu não sirvo pra ficar com você de verdade, então eu também não sirvo pra ficar só transando por ai... Mesmo que eu queria muito isso. - Sebastian falou olhando para a sua ereção e fechou o zíper da sua calça.

- Ta de brincadeira?

- Não Magnólia, eu disse que quero você, falei isso desde o primeiro momento, mas não vou aceitar ser usado e depois ter que engolir o que sinto porque você não se decide! - Ele deu a volta na cama achou sua blusa e a vestiu. 

- Mas... - Ela não acreditava no que acontecia.

- Vem, vou levar você pra casa. - O homem falou com a voz baixa, doia ter que fazer isso, principalmente suas bolas. 

- Eu também não preciso que me leve pra casa. - A moça bateu os pés no chão arrumou suas roupas e passou por ele empinando o nariz enquanto tentava arrumar o cabelo. 

- Eu vou te levar! - Ele decretou.

Oi genteee

Td bem com vcs ?
Espero que sim.

Um mês depois eu volto com uma atualização fresquinha pra vcs meus amores.

Eu espero que gostem.

Tenho uma pergunta pra vcs,
Vcs gostariam de conhecer todos os personagens que venho apresentando durante a história?

Bom por hj é só, não esqueça de deixar seu voto e comentário ❤

Bjus
Amo vcs mil milhões ❤

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