Quem É Ela | Livro 1 | Conclu...

By Quarta-usamos_verde

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|Livro um da duologia Eles| {É preciso realizar a leitura na ordem para um entendimento melhor da história} ... More

Recados
Prólogo
Cast
1|Era Domingo
2|Isso é um erro
3|Quando nos conhecemos
4|Você não é metade do que ele dizia ser
5|Irresponsabilidade
6|Ele não me deixa dormir
7|Despedida ao Bar
8|Pizza?
10|Pobre lata de lixo
11|Dejavu com gosto de lembranças
12|O Lago
13|Uma noite longa
14|Adoradoras
15|Ele tem nós dois, nunca estará sozinho
16|Te trouxe flores
17|Sim, eu prometo
18|Se eu fechar os olhos
Epílogo

9|O Jantar

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By Quarta-usamos_verde

Passava das nove da manhã quando Magnólia acordou com uma voz que parecia irritada vindo do outro lado da porta do seu quarto, ela precisou de um segundo para reconhecer que era o seu cunhado. No mesmo instante a curiosidade bateu forte e então a mulher se levantou apressadamente para poder ver o que acontecia, quando a mesma abriu a porta e olhou pelo longo corredor encontrou o homem junto de uma mulher ambos estavam parados próximo à escada.

- Eu não vou dar uma festa de casamento. - Ele disse enquanto movimentava as mãos para os lados. - É um jantar simples, não preciso que coloquem flores na escada e em toda a casa. - Bufou ao colocar as mãos na cintura. - Porque é tão difícil de entender.

O homem parecia tão concentrado em sua explicação que mais parecia com uma reclamação para a mulher, que nem percebeu que sua cunhada se aproximou, e a mesma que nem havia participado da conversa, sabia exatamente o que o homem queria dizer.

- Preciso de quatro vasos de cristais para colocar na entrada da sala de jantar e na parede dos fundos, coloque neles copos-de-leite brancos e tulipas amarelas, na mesa de jantar uma toalha verde abacate. Está anotando? - Magnólia perguntou a mulher que olhou para Sebastian antes de começar a escrever na folha de papel presa a sua prancheta. - A louça precisa ser branca e dourada, sem exceções, os talheres também precisam ser de ouro e as taças de cristais. - Pegue algumas das flores que usar para os vasos e coloque-as sobre a mesa, o jantar será servido a francesa, caso tenha alguma dúvida me chame, obrigado e bom dia! - Finalizou sorridente.

- Sim Sra. Lark, com licença!.

A organizadora deu as costas não dando a oportunidade de ser corrigida por Magnólia, pois a mesma não era mais uma Sra. Lark. Ao perceber que não mudaria em nada na correção ela também virou as costas e seguiu de volta para o seu quarto, Sebastian precisou de alguns segundos para intender o que havia acontecido e logo seguiu sua cunhada que já estava dentro do cômodo procurando por algumas peças de roupas no seu guarda-roupas.

- O que foi isso? - Perguntou ao adentrar no local. A mulher que já tinha um vestido florido e leve sobre as mãos caminhou até o seu banheiro.

- Isso? Isso foi eu impedindo que você continuasse a gritar com a mulher, parado na porta do meu quarto, ato que me impediu de continuar dormindo. - Ela entrou no banheiro e fechou a porta que era de correr antes que o mesmo continuasse a andar atrás dela pelo comodo.

- Eu não estava gritando, e nem estava na porta do seu quarto! - Se defendeu parando em frente a porta.

- Estava shiim. - Ela Murmurou de dentro do local com a escova de dentes e espuma espalhada por toda a boca.

- Ok, isso não importa. Desde quando você sabe organizar espaços para um jantar? - Questionou estremante curioso. Porém, ele não obteve uma resposta.

Magnólia se olhou no espelho fixamente. Desde quando ela sabia?... Desde quando... A mesma encarou seu reflexo por um longo tempo até ouvir seu cunhado lhe chamando, então ela lavou o seu rosto, trocou o seu pijama que não passava de uma camiseta larga e um short de malha e colocou o seu vestido.

- Magnólia? - Chamou uma segunda vez, ele não duvidava que a mesma havia adormecido sentada sobre o vaso sanitário, já que ela alegou que ele havia lhe acordado.

- Eu.. - Abriu a porta e deu de cara com o homem, o espaço entre os dois era no mínimo coisa de 30cm. Ela precisava olhar para cima para poder encará-lo e o mesmo dava uma leve inclinada em seu pescoço para observá-la. - Eu..

- Você? - Ele podia sentir o hálito de menta dela bater em seu rosto enquanto a mesma se mantinha variando.

Sebastian olhava em todos os pontos do seu rosto era como se o seu cérebro tentasse grava o maior número de caracteres da moça o mais rápido que podia, já Magnólia não sabia se variava devido às lembranças que vieram a tona com a perguntar do homem, ou se era por ter aqueles olhos azuis elétricos a observando, logo ela se pegava pensando no queimor que ela tinha certeza que a barba por fazer dele deixava por onde passasse.

- Eu. - Suspirou quando voltou a olhar nos olhos azuis. - Trabalhei muito tempo na casa de uma senhora que viva dando jantares, aprendi algumas coisas.

Magnólia se afastou dele com rapidez e o mesmo continuou parado em frente a porta se perguntando dê o porque ela havia suspirado, o homem pensou que agora o jogo havia virado, pois, ela quem suspirou dessa vez e não ele. Quando ele virou o seu corpo a mesma estava ajoelhada e inclinada sobre o chão tentando pegar algo de baixo da cama.

- Isso com certeza é carma. - Ele praguejou.

Por sorte ou azar o vestido da moça era grande o suficiente para impedir que ele visse mais que deveria. Com passos rápidos ele se desviou da mesma rumo a saída do quarto.

- Eu sempre chuto as minhas sandálias para de baixo da cam... Ei aonde vai? - Ela perguntou após vê-lo prestes a passar pelo portal.

- Eu.. Eu tenho que resolver muitas coisas. Não tenho tempo para ficar vendo você procurar o seu chinelo de baixo da cama. - Respondeu seriamente ao voltar seu olhar para ela que agora estava somente ajoelhada próxima à cama lhe observando.

- Peste. - Proferiu ao se levantar e calçar suas benditas sandálias.

- Bom dia pra você também, praga.

- Eu juro que um dia ainda te dou uns tapas - Bravejou ao passar por ele jogando seu cabelo e seguindo escada a baixo.

- E eu tenho certeza de que vou adorar. - Ele sussurrou ao passar por ela pulando a cada dois degraus, não parando para olhar a cara de espanto da mulher.

Ela tinha certeza que sua expressão era indecifrável naquele momento, ele não podia ter dito aquilo na má intenção, ou podia?

Sua pergunta se evaporou no ar assim que a mesma passou pela porta da cozinha, lá ela encontrou Elen, a sua sogra, uma mulher de cabelos negros olhos claros e rosto fino, vestida de branco sentada ao lado do seu filho Timóth, que comia um pedaço de bolo com cobertura de chocolate.

- Ai está você. - Sua sogra disse ao ver seu filho caminhar até a mesa. - Bom dia filha! - Falou em seguida quando a viu atrás do homem.

- Bom dia! O que você está comendo aí meu amor?- A mulher perguntou ao parar ao lado da cadeira do seu filho se agachar e abraçá-lo de lado enquanto dava um beijo eu sua testa.

- Bolo com chocolate mamãe. - Ele respondeu todo eufórico.

- Hum e você deixou um pedaço pra mim? - Perguntou e o mesmo respondeu com um balançar de cabeça positivo enquanto comida outro pedaço do bolo. Magnólia sorriu e então finalmente se dirigiu a mulher até então desconhecida. - Oi, você?

- Bom dia Sra. Lark, eu sou Helga, a babá. - Respondeu sorridente.

- Hoje todo mundo decidiu me chamar de Sra. Lark - Ironizou se levantando e se sentando. - Satisfação, mas você pode me chamar de Magnólia. - Sorriu amigavelmente. - Você contratou mesmo uma babá - Se dirigiu a Sebastian que pegava algumas uvas.

- Eu disse que ia arrumar alguém para ficar com o pirralho. - Magnólia lhe jogou a casaca da banana que começou a comer, ela não estava nem um pouco contente com o apelido do filho.

- Sebastian. - Sua mãe o repreendeu. - Chega de implicância. Você ainda não me disse o que vamos pedir para Luiza preparar para o jantar.

- Deixei a Lu descansando, contratei uma equipe de bufete. Vamos ter lagosta e algum tipo de salada no jantar - Respondeu a sua mãe comendo as uvas.

- Ou seja, frutos-do-mar? - Magnólia perguntou.

- Bom eu acredito que lagostas são criadas no mar querida. - O homem foi sarcástico e Magnólia não gostou nem um pouquinho.

- Ótimo, Helga obrigado por cuidar dele, mas você já está dispensada, não vou participar do jantar então posso ficar com meu filho.

- Espera, você vai sim.

- Sinto muito Querido, mas não vou participar de um jantar em que só posso comer a salada.

- Querida está fazendo alguma dieta maluca? Se for isso, saiba que você não precisa, o seu corpo já é perfeito do jeito que é. - Elen se exasperou. - Não é Sebastian, diga a ela. - O Homem quase engasgou com os caroços da uva e Magnólia quase cuspiu o suco que tomava no momento.

- Não, eu estou muito feliz com minha aparência. - A mulher tratou de revelar logo os seus motivos. - É que sou alérgica a frutos-do-mar.

- Meu Deus porque não disse logo. - O rapaz suspirou, mas não por ouvir a revelação da moça e sim por se livrar de ter que dizer que a mulher realmente tinha um corpo perfeito, assumir isso em voz alta séria como uma sentença. - Vou ligar e pedir para trocarem o cardápio. - Voltou a dizer pegando o seu celular no seu bolso e saindo do espaço. Porém, ele logo voltou correndo. - Tem mais alguma coisa que não possa comer?

- Não. - Ela respondeu rapidamente.

- Ótimo, vou pedir pato, ok? - Perguntou e ela confirmou com a cabeça.


Após o café da manhã Timóth subiu para o seu quarto junto da sua nova babá onde passou grande parte do dia brincando. Elen foi parar o salão na intenção de se arrumar para a noite, a mesma insistiu para que sua nora fosse junto, porém. Magnólia não estava animada e ela sabia se arrumar para um simples jantar. Por tanto a mesma ficou em casa observando o movimento de pessoas andando de um lado para o outro pelos cômodos da mansão, lentamente ela viu a sala de jantar onde ela havia passado perto algumas poucas vezes sendo montada da maneira na, qual ela instruiu para a organizadora. Os vasos com as flores haviam ficado lindos e combinavam com a cor creme das paredes, com os quadrados em molduras bonitas, e a luz da tarde que passava pela grande parede de vidro reluzia sobre os talheres e taça postos a cima da mesa.

Muitos anos haviam se passado, e mesmo assim ela ainda sabia como se montar uma mesa, as lembranças do último jantar em que esteve eram presentes em sua memória, mas uma nostalgia melancólica se instalava na mulher.

- É você realmente sabe organizar jantares. - Sebastian disse parado próximo à porta.

Magnólia que estava distraída enquanto mergulhava em suas lembranças, acabou de ajeitar o talher em que ela julgava estar um pouco torto para a esquerda e então seguiu em passos lentos até o homem.

- Eles quem organizam. - Passou por ele e continuou caminhando.

- Mas você quem disse o que queria e a forma que queria.

- Não foi nada de mais.

- Porque não quis passar o dia com minha mãe? - Perguntou enquanto a acompanhava.

- Sei me arrumar em casa, não se preocupe com isso Sebastian.

- Ia pedir para que dona Elen lhe acompanhasse até uma loja para comprar um vestido, mas você preferiu ficar aqui. Então eu liguei e pedi que trouxessem um pra você. - Disse ao pararem em frente a escada.

- Você nem sabe qual a numeração das minhas roupas Sebastian. - Magnólia o olhou com tédio, mas, no fundo, ela parecia se sentir tímida.

- Magnólia, você por acaso sabe quantas peças de roupas femininas eu já retirei em minha vida? Olhar para uma mulher e deduziu o tamanho da roupa que ela usa é como se fosse um dom, e seria um pecado não usá-lo para um bem maior. - Agora ela não sentia timidez, mas sim, vergonha.

- Devo me preocupar com você olhando pro meu corpo e deduzindo o que devo vestir Sebastian? - A sua pergunta soou um pouco provocativa e inesperada para o rapaz.

- Você tá fazendo aquilo com meu nome de novo - Ele observou.

- Obrigado pelo vestido. - Agradeceu na tentativa de encerrar o assunto.

- Luiza o levou para o seu quarto. - O homem respondeu lhe dando as costas e sumindo por entre os cômodos da mansão, porque ela fica fazendo isso?

Quando a noite caiu Magnólia começo a se preparar, tomou um banho dos pés a cabeça, secou seus cabelos e os deixou soltos, fez uma maquiagem simples e colocou um batom vermelho nos lábios, a mesma encarou o vestido que seu cunhado havia lhe arrumado por um bom tempo, ela ponderava se realmente era necessário a sua presença no jantar, pelo que se lembrava ela nunca gostou de eventos como esses, e naquele dia as lembranças estavam lhe perturbando e talvez esse fosse o motivo pela qual ela sentia algo estranho só de pensar em descer as escadas.

Relutante a mulher abriu o saco onde o vestido estava e então retirado de lá o pedaço de tecido acetinado em um tom azul-petróleo, quando ela o colocou sobre o corpo a vontade de continuar em seu quarto apenas aumentou. Não que o vestido tivesse ficado feio em seu corpo, por incrível que pareça Sebastian havia acertado com exatidão no tamanho, porém ela queria matá-lo por escolher um vestido daquele para ela.

A peça tinha um caimento liso, um decote em V e alças estremante finas que se cruzavam nas costas e desciam até o final da sua cintura, e para ela como se não bastasse ser um vestido estremante aberto, na lateral ainda existia uma fenda que ia até à cima da metade da sua cocha. Após calçar suas sandálias de salto fino e tiras. Magnólia saiu do quarto com pressa e correu para o cômodo ao lado, porém o mesmo já estava vazio, até aquele atual momento Sebastian havia se livrado de ter levados algumas tapas, frustrada ela passou pela porta para poder voltar ao seu quarto, porém parou no caminho quando se esbarrou com sua sogra.

- Meu Deus me desculpe. - Pediu ao segurar a senhora pelos braços e averiguar se a mesma estava bem. - Eu, eu não vi você, me perdoe.

- Se acalme querida, estou bem. - Ela respondeu sorridente enquanto passava a mão por seu vestido de cor vinho. - Como você está linda! - Falou parando seus movimentos para poder observar a mulher.

- Eu vim perguntar ao Sebastian onde está o restante vestido, mas ele não está.. - Se lamentou cruzando os braços.

- Bobagem, porém eu sinto que falta algo.

"Sim, o resto do vestido" Pensou Magnólia como se fosse óbvio.

Elen pensou por alguns segundos, mas logo sorriu pegando a mão de sua nora e a levando até o seu quarto.

- Eu tenha algo perfeito. - Proferiu empolgada.

Magnólia seguiu sua sogra sem intender o que a mesma queria dizer, porém, quando a mulher voltou de dentro do seu closet com uma caixa preta aveludada o seu coração parou, eram joias, ela podia apostas que sim e ao julgar pelo tamanho da caixa a joia que provavelmente habitava ali era enorme, extremamente chique e cara.

- Não, não, não. - Recusou balançando as mãos e a cabeça antes mesmo de ver o que era.

- Sim, e isso não é discutível. - A mulher mais velha disse ao abrir a caixa e revelar um conjunto de brincos, gargantilha e uma pulseira, todos em diamantes. - Ganhei de presente de aniversário do pai dos meninos, ele dizia que o melhor e único presente que as mulheres podiam ganhar eram joias. Que Deus o tenha. - Finalizou fazendo o sinal da cruz e soltando um beijo no ar.

- Por isso mesmo não posso aceitar, foi um presente.

- Coloque-as, essa noite elas são suas. - Elen colocou a caixa sobre as mãos da mulher e caminhou até a porta deixando Magnólia parada no meio do cômodo. - Encontro você lá em baixo, não demore querida.

Magnólia olhou para as joias por um bom tempo até decidir colocá-las, e quando ela o fez, concordou com sua sogra, era como se as joias realmente fossem o que faltavam, ela se olhou no espelho da penteadeira de Elen e não se reconheceu, ela viu um outra Magnólia no reflexo, uma Magnólia que por algum tempo ela havia esquecido que existiu, mas que na quela noite estava de volta. Após passar em seu quarto para borrifar um pouco de perfume sobre o corpo a moça respirou fundo e tomou coragem para finalmente descer as escadas.

Do topo ela conseguia ouvir o burburinho de pessoas vindo la dê baixo, suspirando uma, duas, três vezes ela começou a descer aos degraus, apoiando uma de suas mãos no corrimão enquanto a outra levantava a barra do vestido. Ela estava tão focada em não cair e acabar rolando pelos degraus, nem que percebeu quando Sebastian a viu.

O homem que estava parado conversando com um de seus amigos do escritório parou de imediato quando lhe viu, sem piscar ou se quer dizer uma palavra o homem caminhou lentamente até o final dos degraus e esperou que a mesma chegasse até ele.

Seus pensamentos havia parado, não, na verdade, ele pensava seriamente na possibilidade de presentear a mulher com mais vestidos, ele havia apenas dado as numerações da mulher, mas se da próxima ele deixa-se específico sobre qual modelo? Será que ela ficaria bem em um vestido sem alças, na cor vermelha e com duas fendas ao invés de uma? A imagem da mulher usando um vestido vermelho sumiu quando a mesma parou no último degrau e lhe dirigiu a palavra.

- Eu vou matar você Sebastian. - Disse entre dentes.

- Acredito que preciso te dar mais vestidos Magnólia. - Ele disse antes de estender uma das mãos para a moça.

- Você me ouviu? - Questionou aceitando a mão do homem e a apertando, ela não queria machucá-lo, mas se pudesse talvez ela faria.

- Sim e eu não ligo, uau como você... Você está perfeita Magnólia. - Sussurrou ao se posicionar ao lado da mulher e começa a caminhar até Chad e Sam que os observavam atentamente.

- Fala sério Sebastian, eu por acaso tenho cara de acompanhante de luxo pra você? - Disse outra vez entre dentes.

- O que? - Perguntou confuso ao parar e olhá-la, mesmo com os saltos a mulher ainda estava mais baixa que ele.

- Olha pra mim Sebastian, cade o resto do vestido? - Sustentou o olhar do homem. - Obrigado. - Agradeceu ao garçom que passou por ela com uma bandeja lhe oferecendo bebidas e a mesma pegou um copo de whisky e Sebastian fez o mesmo.

- Com todo respeito, mas no momento eu prefiro não olhar de mais. - Ele correu seus olhos por todo o corpo da mulher até parar olhando fixamente em seus olhos. - Não quero perder o pouco que quenho do meu auto controle Magnólia.

- Agora é você que está fazendo aquilo com o meu nome. - A mulher que até aquele momento sustentava o olhar do homem, desviou sua atenção para o copo em sua mão e logo tomou um gole da bebida cor âmbar.

- Sebastian? - Chad chamou.

- Vamos? - Ele perguntou e ela apenas confirmou com a cabeça.

Seu coração falhou uma batida quando ela sentiu a mão grande e gelada do homem parando no meio das suas costas, ela sentiu com perfeição quando ele moveu um de seus dedos e o colocou de baixo da fina alça, sua pele se arrepiou por um segundo ato que fez com que os dois se olhassem uma última vez antes de seguirem até o sócio do homem.

- Você deve ser a misteriosa Magnólia. - O Homem de pele negra disse lhe dando um sorriso. - Eu sou Chad, amigo e sócio de Sebastian.

- Magnólia, mas não sei se misteriosa é um termo certo. - Lhe estendeu a mão em cumprimento. - Oi! Sam.

- Você está uma gata, agora eu sei porque o Chris escondeu você da gente. - Sam disse lhe dando um beijo no rosto, ato que causou incômodo em Sebastian.

Logo mais dois rapazes que Magnólia nunca havia visto se aproximaram o primeiro parecia ter o dobro do tamanho de todos presente ali, seus braços e costas eram grandes e largo o que indicava que ele passava um bom tempo na academia, os seus cabelos eram loiros e cumpridos e pareciam ser bem mais cuidados que os dela, os seus olhos que eram particularmente interessantes, um era azul cristalino e o outro castanho. Já o segundo homem era um pouco mais baixo, porém não deixava de ter um porte físico atlético, com cabelos em um tom loiro acobreado, a barba por fazer e o bigode eram da mesma cor que até combinavam com os seus olhos verdes folhas.

- Esses são Téo e Peterson. - Sebastian disse.

- Prazer, Peterson, a estrela da empresa. - Disse galanteador e todos ali presente riram.

- É, nós sabemos quem é a verdadeira estrela da empresa. - Téo se pronunciou. - Eu sou Téo, é uma honra lhe conhecer. - Cumprimentou dando um beijo sobre a mão da moça e Sebastian apertou os seus dedos sobre a pele da moça em um ato de reprovação involuntário.

- Sim, e sou eu. - Peterson retrucou olhando com desdém para o loiro.

- Christopher falou sobre vocês. - Magnólia sorriu após tomar um gole da sua bebida. - Prazer em conhecê-los

- Espero que tenha dito somente coisas boas. - Peterson sorriu.

- Disse que ambos eram mulherengos de mais para viverem em Londres. - Magnólia arrancou sorriso de todos inclusive os rapazes situados.

- Nossa, Christopher nunca esteve tão certo quanto a isso. - Chad falou.

- Não podemos discordar. - Téo se gabou.

- A não? - Uma mulher de cabelos castanhos claros e nariz fininho disse parada a alguns passos do homem.

- Deu ruim. - Sam, sussurrou.

- Não, quero dizer, isso foi antes querida. - Tentou se explicar, mas a mesma lhe deu as costas e se afastou com passos pesados. - Jane, Jane querida? - Chamou enquanto seguia a mesma.

- Aquela, é a Jane, minha amiga e secretária, e agora namorada dele a cerca de 1 ano. - Sebastian se pronunciou apontando para o casal disfarçadamente.

- Com o Téo namorando significa mais pra mim. - Comemorou Peterson.

- Você não estava ficando com aquela moça da cavalaria? - Chad perguntou.

- Qual era mesmo o nome dela.. - Sam fingiu estar pensando.

- Isso foi só uma vez. - Peterson tentou se defender apressadamente, por algum motivo aquele assunto o incomodava.

- Vocês são uns idiotas. - Sebastian revirou os olhos. - Vamos quero apresentar você ao nosso cliente.

- Uau, com licença meninos, mas chegou a hora de conhecer o cliente chato na qual o jantar está sendo oferecido, como podem ver, Sebastian me deu até um vestido de acompanhante de luxo para poder conhecer o tal cliente. - Magnólia disse ironicamente, enquanto pegava outro copo de whisky.

- Ele te deu o vestido? - Sam perguntou olhando fixamente para o amigo, na verdade, todos ali presente olhavam estranhamente para ele.

- Não fala isso em voz alta. - Sussurrou se referindo ao apelido do cliente. - E só pra deixar claro eu só dei as suas medidas ao pessoal da loja, não tive nada a ver com o modelo que escolheram. - Voltou a dizer em voz firme para que seus amigos também ouvissem.

- Quem é você e o que você fez com nosso amigo? - Perguntou Peterson incrédulo. - Sabe quantas vezes eu já vi esse homem dando algo a alguma mulher?

- Nunca. - Chad respondeu.

- Meu Deus vocês estão insuportáveis hoje. - Sebastian disse voltando a posicionar sua mão nas costas da mulher e a guiou por entre as outras pessoas.

Na sala de jantar existiam cerca umas 20 pessoas, todas estavam espalhadas pela grande dela que a noite havia ficado ainda mais bela, todos tinham em suas mãos taças ou copos de whisky, todos conversavam reservadamente em grupinhos, hora ou outra alguma risada se sobressaltavam sobre as outras.

Magnólia observou aquelas pessoas em seus vestidos caros e ternos perfeitamente alinhados, sim, eles eram todos iguais só haviam mudado de endereço, um sentimento estranho tomou conta da mulher aquele dia havia sido estranho ela se lamentou observando o líquido do seu copo enquanto se permitia ser guiada por seu cunhado, sua distração era tanta que ela não percebeu quando se aproximaram do cliente na qual Sebastian havia falado tanto nas últimas 24 h.

- Benício, essa é Magnólia, Magnólia esse é Benício Zemo.

Quando ouviu o nome do homem a mulher levantou o seu olhar abruptamente, e imediatamente o ar em seus pulmões se esvaíram, a sua visão se embaçou e suas pernas fraquejaram o copo que estava em sua mão escorregou quase que lentamente dos seus dedos que estavam agora trêmulos e gelados, o barulho do vidro se estilhaçando em mil pedaços contra o piso de porcelanato chamou a atenção de todos. Magnólia não teve outra reação a não ser se agarrar no braço do seu cunhado antes de tentar se pronunciar.

- Eu vou... - A mulher apagou nos braços do homem.

- Magnólia, ei acorde. - Sebastian chamou ao pegá-la no colo e caminha até uma das poltronas que estavam no canto da sala, todos que estavam a sua frente abriram caminho para que o homem passasse. Logo Elen e Sam se aproximaram preocupados.

- O que houve? - Elen perguntou.

- Eu, eu não sei. Ela começou a falar e apagou, chamem alguém. - Olhou na direção de seus amigos que já estavam próximos. - Rápido. - Pediu extremamente preocupado.

Peterson mais que de pressa procurou por seu celular no seu bolso, com dificuldade ele conseguiu desbloquear a tela do aparelho e começou a discar o número de emergência.

- Magnólia.. Magnólia. - Sebastian chamava enquanto balançava a mulher pelos braços, os segundos iam se passando e ele parecia cada vez mais preocupado. - Acor..

- Alô, preciso de uma ambulância. - Peterson disse.

No segundo seguinte a mulher começou a voltar a consciência, ela piscou seus olhos com lentidão, e então Sebastian suspirou quando a viu tentando se mover.

- Meu Deus, você tá bem? - Perguntou apressadamente, e i ternamente ele se perguntou quantas vezes ele ti ha repetido as palavras Meu Deus naquele dia por causa dela.

- Tragam um copo de água. - A mãe do rapaz pediu ao se aproximar e pegar a mão da garota. - Está com as mãos geladas, olhe. - colocou a mão da mulher sobre a do seu filho que a segurou com firmeza.

- Acho que não vai ser mais preciso. - O amigo de Sebastian que ainda estava ao telefone disse e logo desligou.

- Você está bem? - O homem de olhos azuis disse ao se agachar próximo à mulher e cruzar os seus dedos com os da mesma. - Claro que não está, vou leva-lá ao hospital vamos. - Fez um gesto para se levantar mais parou quando sentiu seus dedos serem apertados pelos da moça.

- N-não, eu estou bem. - Disse em voz baixa mantendo seus olhos semicerrados na direção do seu cunhado. Ela não queria olhar ao redor.

- Você desmaiou, e claro que não está bem. - Ele retrucou.

- Tome a água querida. - Sua sogra lhe deu um copo que suava devido ao gelo.

- Eu estou bem, foi só uma queda de pressão. - Ela disse após tomar a água e só então ter coragem de levantar os seus olhos e ver o rosto do homem em meio aos rostos dos outros ali presente. - Perdoem-me pelo susto. - Respondeu ao soltar os seus dedos que ainda estavam entrelaçados com os do seu cunhado, o homem se sentiu desconfortável, porém se levantou e a ajudou a fazer o mesmo.

- Tem certeza de que está bem? - Perguntou baixo.

- Sim. - Respondeu olhando fixamente para aquele rosto.

Era o mesmo na qual ela se lembrava, as sobrancelhas negras e grossas, as pálpebras caídas sobre os olhos que lhe davam um ar de sempre estar lhe analisando, as costeletas cumpridas nas laterais do seu rosto, os cabelos negros com fios grisalhos em alguns pontos, a pele que tinha a aparência maltratada pelo tempo... Com toda certeza aquele era ele.

- Acho melhor servimos o jantar, um pouco de comida vai lhe fazer bem. - A mãe de Sebastian disse. - Por favor sentem-se, o jantar já será servido. - Anúncio e os convidados começaram a se moverem em direção a mesa.

Sebastian passou um de seus braços ao redor da moça e a segurou com firmeza enquanto a levava até uma das cadeiras vazias.

- Isso não é necessário. - Falou ao tentar se afastar, mas ele não deixou. - Sebastian. - Olhou nos olhos dele por segundos.

- Está chorando? - Questionou baixinho enquanto encarava a mulher que desviou o olhar rapidamente.

- Não. - Mentiu, pois, ele viu com perfeição os olhos lacrimejados da mulher.

Sentindo que não devia mais fazer perguntas naquele momento, o homem puxou uma das cadeiras para a mesma se sentar, logo ele também se sentou ao seu lado, todos a mesa já pareciam ter esquecido o pequeno incidente já que muitos conversavam alegremente.

Do outro lado da mesa Sebastian pode ver Benício parado enquanto observava Magnólia atentamente, quando o homem percebeu estar sendo observado desviou seus olhares e começo uma conversa aleatória com as pessoas sentadas ao seu lado.

E assim foi durante quase todo o jantar, conversas sobre negócios e aleatórias ao mesmo tempo, elogios ao pato assado e todo o resto da comida na qual Magnólia mal encostou, durante o café da manhã a mesma havia dito que não se sentaria a mesa para apenas comer salada, e no final da noite acabou que foi apenas o que a mulher fez, e mesmo assim até as folhas desciam com dificuldade por sua garganta.

- Magnólia, você é vegetariana? - A voz grossa disse, e ela levantou os seus olhos até os do homem.

- Não, só não estou com fome. - Tentou responder o mais cordial possível.

- Entendo, com o pequeno susto que nos deu, acabou que não conseguimos nos conhecer melhor. - Falou tomando um gole do seu vinho. - Você é a esposa de Christopher certo? - Perguntou e Magnólia se ajeitou sobre a cadeira enquanto o olhou fixamente.

- Sim, eu sou a viúva de Christopher. - A breve conversa de ambos chamou atenção de todos incluindo a de Sebastian que parou de comer ao observá-los.

- Me perdoe pela indelicadeza. Mas me conte, como se conheceram? Acredito que nem todos aqui sabiam da história de vocês.

- Não penso que seja um momento adequado.

- Eu insisto.

- Nos conhecemos em Londres. - Ela disse por fim, enquanto sustentava o olhar de Benício

- Ah.. A bela Londres, lugar de belas mulheres, o seu falecido marido teve sorte, as londrinas são... Como posso dizer. - Fez uma pausa para limpar a sua boca com o pedaço de guardanapo e então o colocou sobre a mesa. - Bom, você sempre morou em Londres? - Mudou de assunto.

- Nascida e criada senhor.

- Por favor me chame de Benício. - Pediu com um sorriso.

- Se já acabaram eu ficarei feliz em ter a companhia de todos para um café ou até mesmo alguns drinks na sala ao lado. - Elen disse chamando a atenção de todos, de algum modo a mulher não havia gostado daquela sessão de interrogatório.

Enquanto os convidados de levantavam e seguiam até a sala em que Elen já havia entrado, Magnólia se afastou discretamente, ela queria chegar o mais rápido possível em seu quarto se trancar e nunca mais sair de dentro do mesmo, ou talvez juntas as suas roupas, pegar o seu filho sair dali e não voltar. Porém, a mesma não teve tempo de fazer nem uma das opções, pois quando estava prestes a subir os degraus da escada que a levaria para seu quarto, a voz do homem que a interrogava a minutos atrás se fez presente.

- Um acidente de carro. - Ela parou de imediato. - Se me dissessem que um simples acidente de carro te traria de volta, eu riria e diria ser loucura. - Riu forçadamente e a mesma se virou para ficar de frente com o ele. - Mas olha só você aqui.

- Como soube? - Ela perguntou.

- Estamos no mundo dos negócios, uma morte como a do seu marido é algo em que todos ficam sabendo. Mas adivinha a surpresa que tive quando soube quem era a segunda pessoa presente no veículo.

- E o que veio fazer?

- Ainda não decidi. Mas espero que possamos discutir sobre esse assunto em outro lugar. - Benício colocou uma de suas mãos por dentro do bolso do seu terno e de lá retirou um cartão. - Espero te ver amanhã de manhã.

Magnólia pegou o cartão sem desviar os seus olhos do homem que tinha um sorriso no rosto, ela amassou e apertou o pequeno pedaço de papel com tanta força que suas unhas deixaram marcas em sua própria mão e as juntas dos seus dedos ficar brancas, ela estava prestes a jogar o papel de volta ao homem, porém foi impedida.

- Magnólia? - Seu cunhado lhe chamou. - Está tudo bem? - Ela desviou seus olhos que estavam vermelho de ódio e raiva para encarar Sebastian que se aproximava com uma expressão de curiosidade no rosto.

- Eu a vi saindo e decidi perguntar se ela estava bem. - Benício se apressou em dizer, porém, Sebastian continuou encarando sua cunhada na tentativa de saber se realmente era verdade.

- Sim, está, tentei sair a francesa, mas pelo visto não deu muito certo. - Sorriu forçadamente. - Ele me viu e veio confirmar se eu estava bem. - Finalizou.

- E está? - Sebastian perguntou.

- Claro, só estou cansada, o dia foi longo e a noite também, por tanto se me derem licença eu vou me retirar. - Sebastian estranhou o quanto a mulher havia mudado naquela noite, pois ela nunca havia se comportado de tal maneira até aquele dia, qualquer pessoa que a visse pensaria que a mesma havia sido criada em família rica, e não que ela fosse uma garçonete, claro que ele não queria ser preconceituoso com seu pensamento, mas de onde vinha aquela Magnólia?

Ainda desconfiado Sebastian se afastou da mulher e levou consigo Benício, ao se juntarem aos outros a noite se estendeu por mais algumas horas, e quando o último convidado se foi o homem deu graça a Deus por tudo aquilo acabar. Sua mãe logo se despediu e subiu para o seu quarto alegando estar exausta e não aguentar nem se quer mais um segundo em cima dos saltos que usava, seu filho ficou no local por mais algum tempo até que tudo fosse no mínimo organizado.

Quando o pessoal do bufete se foi ele se serviu de uma última dose de whisky e subiu as escadas para finalmente se livrar daquela roupa e ter uma noite de sono, ele pensava seriamente em tirar o dia seguinte para um descanso já que infelizmente aquele ainda era o começo da semana. Ao passar em frente ao quarto da sua cunhada o homem olho para de baixo da porta procurando pela luz que passava por ela igual a todas as noites, mas dessa vez não. Suspirando ele entrou eu seu quarto e caminhou até as janelas, ali ele tomou o seu último copo e começou a desabotoar as mangas do seu terno.

- Sebastian? - A voz na qual ele reconheceria até de baixo d'água lhe chamou. Ele se virou e encontrou Magnólia parada entre a porta.

- Magnólia? Pensei que já estivesse dormindo. - Deus passos até a cama e se sentou. - Entre. - Ponderando ela o fez.

- Só queria... - Caminhou até se sentar sobre a cama, porém manteve uma distância considerável. - Todos já foram? - Ele confirmou com a cabeça, enquanto partia para retirar a gravata, mas Magnólia esticou os seus braços e então começou a desfazer o nó, o homem gelou. - Você vai fazer negócios com ele, o Benício? - Perguntou receosa.

- Ainda não sei. - Respondeu enquanto observava a mesma.

- Sempre que Christopher participava de jantares como esse, ele voltava para casa querendo saber sobre a minha opinião, ele dizia qu..

- São meus negócios, Magnólia. Não os do meu irmão. - Segurou as mãos da mulher e as retirou de sua gravata.

- Eu sei.. - Abaixou a cabeça e começou a observar os seus dedos. - Eu só queria dizer pra ir com calma.

- E o que você intende sobre isso Magnólia, conviver com meu irmão e ouví-lo dizer nomes de pessoas que podiam o substituir na empresa não faz de você uma empresária. - Começou a se alterar.

- Você não conhecia a vida que tínhamos, ma verdade você não me conhece.

- Exatamente, eu não conheço você, então, porque te ouviria? - Questionou ao se levantar.

- Não disse pra me ouvir eu só supus que como Christopher. - Sebastian a interrompeu mais uma vez.

- PARA MAGNÓLIA, PARA DE ME COMPARAR COM ELE, EU NÃO SOU ELE, E NUNCA VOU SER. - Se exaltou.

A mulher que até então estava sentada se levantou com pressa, seus olhos começavam a lacrimejar.

- Me faz um favor? - Pediu segurando o nó da sua garganta.

- Me desculpe eu não quis. - O homem se arrependeu das suas palavras no instante em que a viu se segurando para não chorar.

- Quis sim.. Olha eu não sei qual o seu problema, mas me faz um favor de nunca mais se aproximar de mim. Não fala mais comigo e dessa vez por... Favor. - Falou passando. - Realmente nunca mais fale comigo. - Engoliu a seco e começou a se afastar.

- Magnólia espera. - Pediu enquanto a seguia. - Espera me deixa falar, vem aqui. - Ele segurou o braço da mulher que parou rapidamente e o olhou seriamente, ambos estavam próximos e ele podia sentir a respiração quente dela sobre ele. - Eu não gosto de te ver chorando.

- Engraçado que essa é a única coisa que você consegue de mim desde quando cheguei aqui. - A mulher puxou seu braço se soltando e passando as mãos rapidamente por seu rosto que agora já estava molhado. Ela se aproximou um pouco mais e o olhou com desdém, o homem engoliu a seco. - E você tem razão, você não é ele. - Começou a dizer entre dentes. - Porque ele nunca. Nunca gritaria comigo. - Finalizou olhando fixamente nos olhos dele.

Volteei, nossa passei a noite organizando esse capítulo. Desde ja peço desculpas pelos diálogo em excesso, porém eu achei necessário.
Bom mais a vez Sebastian e Magnólia brigando, quando será que vão se agarrar logo de uma vez em kkkkkkk

(Com toda ctz vai ter erro em algum lugar então relevem pfv😊)

Por hj é só, deixem seu comentário e sua esrrelinha ❤

Amo vcs mil milhões ❤

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