N/A: atualização de feriado! e antes que alguém fale: gente... eu trabalho com crianças e adolescentes, boa parte das coisas que faço é pensando no bem de crianças, e agora nesse arco também, vocês vão ter que aturar esse meu lado maternal (mesmo estando bem longe de ser realmente uma)
− Fazendo muitas cócegas em vocês! − Exclamei com uma risada comicamente amedrontadora, posicionando minhas mãos em formas de garras, e não perdendo tempo em jogar cada criança de cama em cama, distribuindo cócegas nos pequenos que se contorciam em risadas animadas.
(...)
Eu já estava aplicando minha técnica secreta de soprar pum nas barrigas dos pestinhas que haviam comidos doces demais na sobremesa de hoje, enquanto ouvia as outras crianças brincando com seus próprios cabelos - do qual eu havia transformado em penteados malucos há minutos atrás - e ainda riam de meu rosto pintado - por ter perdido no jogo das quinze pistas - quando ouvimos a porta do cômodo ser aberta.
− Parece que temos visita hoje... − Quando me virei em direção a porta, pude ver o sorriso radiante brilhando em nossa direção.
E felizmente pude culpar minha vermelhidão excessiva à exorbitante quantidade de tinta que as crianças haviam espalhado em meu rosto.
− Pude ouvir as gargalhadas do final do corredor, e estava me perguntando quem poderia ter deixando as crianças tão animadas, mas é você, afinal de contas... − Disse contendo um sorriso ladino ao se direcionar para mim, obviamente querendo rir da minha aparência lamentável, que ainda estava agachada sobre uma das camas com uma das meninas nos braços. − Mas então... − Voltou a sua expressão polidamente amigável para as crianças, com uma expressão teatralmente curiosa. − Do que estão brincando? − Sorriu em reforço. − Será que posso brincar também?
E antes que eu pudesse responder em um audível sim ao homem de jaleco a nossa frente, senti um de meus braços sendo puxando por mãozinhas pequenas para baixo.
− Não! − Ouvi Rio*, uma das meninas mais novas dentre as demais, responder em representação as crianças que me seguravam possessivamente. − A noona já está aqui com a gente, então, não precisamos mais de você, Hoseok-oppa, pode ir embora. − Ditou com um bico adoravelmente mandão, enquanto eu olhava de boca aberta para os pequenos agarrados a mim.
E foi neste momento que eu agradeci aos céus por nos ter concedido pálpebras, para podermos fechar os olhos durante as tentações; pois a visão que tive daquele médico - incrivelmente bonito - que estava de frente aquele grupo de crianças aborrecidas foi literalmente impagável. Pois nunca pensei que um homem adulto poderia se transformar em algo tão adorável, fazendo aquele bico extremamente infantil em frente aquelas crianças.
− Oh, é mesmo? − Hoseok se fingiu de surpreso ao ver aquele pequeno motim. − Pois melhor... − Ele fez uma careta falsamente sentida, enquanto fingia ir em direção a porta, mas, segundos depois, se virou novamente com um rosto desafiador para as crianças. − ... Já que eu vim aqui para lutar! − E com isso, o médico pegou um dos travesseiros da cama que estava próxima de si e o levantou, em posição de ataque. − Guerra de travesseiros! − E isso foi o suficiente para que aquele quarto hospitalar se transformasse em uma zona de guerra.
N/A: talvez vocês achem pouco, mas qualquer interação que faço com Hoseok na minha cabeça me deixa extremamente sensivel, ele aqui então, fico completamente derretida só por imaginar o cenário... e será que é muito cedo para visar que esse arco será um dos mais curtos da história? calma, calma, acreditem em mim, é por uma boa causa!