O Diário de Riley

By szedlacsek

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Querido diário, meu nome é Riley Benson (Ray, como alguns me chamam) e tenho 16 anos! Minha vida é normal, t... More

Capítulo 1
A Viagem
Casa do meu pai.
Casa do meu pai-2
Finalmente casa...
Minha casa e o namorado da mamãe
Novos vizinhos...
A visita do meu pai + Jake♥
Meu pai pirou???
Capítulo 11
Capítulo 12
Kiim <3
Só porquê ele terminou com você, eu sofro junto com sua ignorância?
Me perdoa?
Vingança
Capítulo 17
Conhecendo a Rebecca
Jake, Rebecca e irmã postiça.
Dia da viagem.
We are... Lost!
Come Back to House
Capítulo 23
Vamos pescar '-_-
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
O ínicio de uma surpresa
Surprise!!!♡♡
Curiosa? Eu?
Níver do Tio Claus...
Dylan e Zoe? WTF?
Boyfriend...
Volta às aulas...#Boring
Te perder? Jamais!
Nick, Faith e Jack...
Você é Nicolly Evans?
Pré-festa...
Party Time
Capítulo 42
O preço de um amor talvez não correspondido.
I'm sorry...
Esquecer ou não esquecer? Eis a questão.
Capítulo 46
CAPÍTULO 47

Capítulo 32

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By szedlacsek

3:30 da tarde, já do dia seguinte. O dia que iremos pra casa do meu pai.
Minha mãe ficou meio assim, afinal, da última vez que fomos pra lá, rolou a maior confusão.
Ele não nos deu o horário exato que chegaria, nem o que sairia, então duas horas da tarde já estávamos prontos.
A campanhia tocou. Jake foi atende-la, já que Kevin não estava e mamãe estava me aconselhando sobre o que eu deveria fazer, ou não, na casa do meu pai. E Dylan estava sei lá aonde.

"Boa tarde, garoto!" Richard chegou.

"Boa! Tá afim de entrar?!"

"Óbviamente!"
Ele entrou.

"Onde estão Riley e Dylan?"

"Lá em cima."

"Hum! Prontos?"

"Não sei. Talvez sim, talvez não!" Falou dando de ombros, e oferendo-lhe um copo d'agua.

"Estou com pressa, é bom apressá-los."

"Eu?"

"Claro. Tem mais alguém com intimidade o suficiente pra mandar na Riley, fora a Wanessa? Porque é sempre ela a atrasada."

"Primeiro que eu não mando nela, e segundo, já volto, vou chamá-la!" Revirou os olhos,e subiu.
****

"Ray, me promete que você vai se comportar? Sem piti?"
Assenti
"Prometo sim, mãe! Relaxa."

"Obrigada, amor!" Ela falou, dando um rápido beijo em minha testa e me abraçando logo em seguida.
Batidas na porta nos separaram, e era o Jake avisando que meu pai acabara de chegar, e não estava num bom humor pela forma que o tratou.

"Vou descer pra cumprimentá-lo." Mamãe falou, revirou os olhos em questão de pura ignorância com ele. "Vão atrás do seu irmão, que eu não faço a mínima ideia de onde ele está."
Dito isso, se levantou e desceu. Dando um pequena olhada para o quarto do meu irmão, pra ver se realmente ele não estava.

"Onde se meteu esse menino? Richard vai ter um treco se atrasar, visto que é super ocupadinho." Ela falava consigo mesma, e agora sim estava a descer.
Jake ainda estava na minha porta, encostado no batente, e me observando. Captando todos meus movimentos.

"Você não tá nem um pouco com vontade de ir, né?!"

"Sim!"
Percebeu isso, pela forma como eu guardava minhas coisas na mala.

"O problema não é nem ir, é ver a cara da Stacie toda garotinha perfeita, com meu pai bajulando!"

"Talvez você esteja exagerando, Ray!"

"Ele já me explicou o porquê de toda essa melosidade com ela, mas não rola. Ela é insuportável, tendo história por trás ou não."
Enfim, fechei minha mala.

"E outra, ele é todo fofinho assim comigo na frente de vocês, mas ele nunca foi assim comigo. Era tudo o Dylan. Sabe o que é ficar em segundo plano de alguém? Pois é, horrível! A pior coisa do mundo."
Continuou me olhando, e pela primeira vez, sua feição não tinha muito interesse no que eu dizia.

"Vamos procurar o Dylan. Vem!" Falei, o puxando e indo atrás do meu irmão.

"Riley, e o Dylan? Já acharam ele? Desçam aqui agora."

É, não sabemos aonde ele se meteu.
Peguei minha mala e descemos.

"Oi, querida!" Ele veio em minha direção, me abraçando em seguida.

"Oi!"
Ele ficou meio sem graça, com o quão seca eu fui. Mas ele não faz questão disso, então pra que escândalo num 'oi'?

"De manhã eu tinha visto o Dylan saindo, mas pensei que ele já estava de volta." Jake falou, quebrando o silêncio e voltando ao fato do Dylan.

"Deve ter ido na casa do Donald, é na rua de baixo." Suponho.

Falando no dito cujo, logo ele entra e se espanta ao ver meu pai lá.

"Ué, já chegou?"

"Já, estou com pressa e o senhor nos fez atrasar mais que o previsto."

"Ah, foi mal! Mas nem vou mais."
Como assim, Dylan? Não vai mais?

"Não vai?"

"Não! Tenho umas coisas pra fazer!"

"Que cara ocupado!" Falei cruzando os braços, e olhando pra ele. Eu já não queria ir, ele nos coloca nisso e agora desiste. Eu me ferro sozinha mesmo? Sério, produção?

"Bom, como quiser. Então vamos, Riley?"

"Sim!"

"Ótimo. E, não vai me fazer perder mais tempo atrás de uma coisa imbecil, como seu diário da última vez. Não é?!"

"Relaxa!"
Tirou as chaves do bolso, pegou minha mochila, despediu-se da mamãe e do Dylan, e foi para o carro. Me apressando.
Mamãe saiu atrás dele.
Dei tchau para os meninos e saímos.

............
A viagem até chegarmos na estrada foi silênciosa, apenas com os maiores sucessos dos anos 80 tocando no rádio - meu pai sempre andava de carro, e ele fazia questão de manter isso como uma lei.
Encostei minha cabeça na janela, e fui observando todo o caminho.
Era tão mais fácil antes, viajar com ele. Nos dávamos bem, mesmo que não na maior parte do tempo, porém, nos entendiamos. Sempre tinhamos o que falar, nunca foi esse silêncio constrangedor de agora.
Já reparei que ele fica calado pra não perguntar ou dizer alguma coisa que me magoe, e eu fique nervosa com ele.

"Seu irmãozinho dormiu na sua casa essa noite?" Falou, quebrando o silêncio e referindo-se ao Jake.

"Sim! Não só dormiu em casa, como vai passar a morar lá." Eu disse isso pra ver a reação dele, não queria ter realmente dito isso.

"Como é? Sua mãe vai se casar então?"

"Não. Quer dizer, não sei."

"Ela mal conhece o cara e já o põe dentro de casa, e vocês o tratam bem. Por que comigo é sempre diferente?" Praticamente gritou, num tom grosso e rouco.

"Ele me entende mais que você já tentou alguma vez."

"Ele? Afinal, estamos falando de quem? Do queridinho namorado da sua mãe, ou do babaca filho?"

"Do Jake, e baixa a bola, ele não é babaca. Você é!"
O farol fechou, e ele deu uma super brecada após ouvir o que eu disse.
Apenas me encolhi no banco, fechando meus olhos e desejando jamais ter dito o que eu disse.

"O que disse, Riley?"
Acho que exagerei, mas, quando se trata de Richard Benson, o Jake acaba virando meu ponto fraco.

"Nada, eu...só..."
Ele bufou, e pude ouvir ele murmurar algo mais ou menos como: "Era melhor ela ter ficado em casa porque, ao menos, não teria esse desaforo."

"Faz um favor?"
Ele continuou em silêncio.

"Me leva pra casa dos meus avós, não quero ficar na sua. E acho que nem você me quer."
Ainda em silêncio, e já na cidade dele, refez o caminho e reconheci aquele percurso. Estávamos mesmo indo pra casa dos meus avós.
Relaxei meu corpo, indo pra casa deles me sentiria mais segura, e com mais liberdade.
Chegamos em frente á casa. Meu pai mal estacionou, e eu já estava abrindo a porta pra sair. Dando a volta no carro pra pegar minha mochila.
Ele desceu e tocou a campanhia.
Demorou um pouco, mas logo alguém saiu. Era minha avó.

"Olha só, minha amada aqui. Que surpresa boa, Riley!" Vovó falou, abrindo o portão e vindo até mim, me cobrindo de beijos e um abraço confortante.

"Entrem."

"Não vou ficar, mãe. Só vim deixar a Riley, ela vai ficar aqui esses dias."

"Dias? Você prometeu me levar amanhã á noite."

"É, mas eu vi na previsão que vai cair a maior chuva e a estrada vai estar fechada."
Ótimo, mais essa.

...............
Ele foi embora e entramos.
Minha vó, Lydia, queria saber de todas as novidades, de como está minha mãe, meu irmão... e a história de sempre "E os namoradinhos, querida?"

"Está difícil arrumar um, digamos."

"Sei, mas nenhum bonitinho na área?"
Ela é o tipo de vó moderna, que está por dentro de tudo que rola no mundo.

"Ah, mais ou menos."
Ela deu o típico sorrisinho de lado, mas continuou calada, esperando que eu continuasse.

"Minha mãe tá namorando, e o Kevin, o namorado dela, tem um filho da minha idade. Ele é super legal, nos damos super bem e tals. É bonitinho, mas nada de mais!"

"Aham! Qual o nome do Dom Juan?"

"Jake."

Acho que com nossa amizade, acabamos criando um laço telepático. Logo que eu contei sobre ele à vovó, Jake me manda mensagem.

"Hm, é ele é?" Perguntou, 'nem um pouco' curiosa.

"Sim!"

*Ray, pelamordedeus, como eu faço pra convencer o Dylan a parar de me encher?*

*Eu não sei, mas quando descobrir me avisa.*

*Haha, ok! E aí, já chegou?*

"Riley, preciso levar umas coisinhas pro Claus ali em baixo, já volto." Vovó falou, percebendo que eu já nem queria mais papo.

"Aham!"

*Sim, mas eu já briguei com meu pai e tô meio péssima pelo motivo.*

*O que você fez?*

Contei toda a história pra ele, e ele ficou meio mal por mim.
*Acho que você pegou pesado, ele já não vai com a minha cara, e aí você xinga ele pra me defender. Tenho pena dele depois disso.*
*Eu falei sem pensar. Eu juro!*

"Riley???"
Uma voz surgiu na sala, fazendo-me pular no sofá com o susto. Pela voz creio que seja....."Stevee?"

"Oi lindinha, que saudades." Ele se aproximou, e eu me levantei indo em sua direção e o abraçando.
Steve é meu primo mais velho, tem 18, crescemos juntos e quando meus pais decidiram se divorciar, o nosso maior medo foi perder o contato. Não nos falamos desde o ano passado, e posso dizer que ele cresceu, e muito. É estranho, mas eu gosto de ser mais baixa que as pessoas, pois nos abraços é mais confortante. 1,66 é uma boa altura.

"E aí, como anda a vida?" Perguntou, e voltei a me sentar. Seguida por Steve.

"Normal, e a sua?"

"Tô concorrendo a uma bolsa naquele colégio técnico de engomadinhos de Santa Mônica. Sabe?"

"Você comentou comigo sobre isso nas últimas vezes que nos vimos."

"Sim. Mas não sabia se era o que eu realmente queria. E agora eu quero isso mais que tudo!"
Conversar com ele era muito bom, eu me esquecia de todos os problemas. Ele lembra o Jake na personalidade, mas bem pouquinho.

"Que bom! Mas santa Mônica, é meio longe."

"Sim. Mas se eu conseguir essa bolsa, o colégio vai garantir uma estadia pra mim na casa de algum aluno, eles estavam vendo o aluno."

............
8:28p.m.
Passamos a tarde, desde que cheguei, conversando (Eu e o Steve).

"Amores, eu preciso de umas coisinhas para fazer o jantar. Vocês poderiam ir no mercado pra mim, por favor?"

"Claro!"

"Obrigada. Pega minha carteira, tem $20."
Ela fez uma listinha com tudo o que queria, e então fomos para o mercado. Não era longe, ficava á algumas quadras daqui. 2 ou 3 eu acho.
Assim que voltamos, ela preparou um jantar delicioso - como toda vó! - e depois, Steve foi pra sua casa, e eu fui para o "meu" quarto.
Encostei a cabeça no travesseiro, e o que mais queria agora era esquecer aquele maldito dia, como se ele jamais existisse.
Voltando a mexer no meu celular, vi que haviam várias mensagens do Jake. Acabei parando de falar com ele quando o Steve chegou, o deixei no vácuo a tarde toda.
Voltei a falar com ele, e me desculpei pela falta de atenção.
Conversamos até tarde, e quando me dei conta, já era meia-noite e pouquinho. Me despedi, e virei de lado pra tentar dormir.
Resolveu, já que em poucos instantes eu havia apagado.

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