𝘁𝗵𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲 ! 𝗽...

By ywnszgaw-

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━ "É incrível como desde que ela chegou, vem colocar tudo em ordem, resolver os problemas de todos nós, quand... More

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By ywnszgaw-



POV PAYTON

Sem conseguir me controlar aceitei o convite. Dei um tempo no quarto, coloquei a camiseta de meu time, peguei o celular e a carteira, enfiei no bolso da calça e fui rumo a porta. No meio do caminho notei S/a dormindo no sofá, provavelmente pegou no sono enquanto via televisão, uma vez que não é nem dez horas ainda.

Me ajoelhei ao seu lado.

- Me desculpe, meu amor. - sussurrei, a olhando. - Mas eu realmente não consigo ficar longe do meu vicio. - segui sussurrando, senti meus olhos molhados. Neguei com a cabeça e levantei, saindo em disparada pela porta.

POV S/N

Por Deus, que barulho é esse?! Preguiçosamente me obriguei a abrir os olhos, a noite caía escura lá fora e o relógio indicava que já havia passado das cinco. Como eu consegui dormir tanto?! Minhas costas estavam doloridas, a televisão havia sido desligada e o insistente barulho seguia me atormentando. Levei quase dois minutos para saber de onde vinha.

Não consegui acreditar.

Nunca me imaginei rezando para que fosse um intruso, a dor ia ser menor. Quando a porta conseguiu ser destrancada, Payton entrou tropeçando, os olhos vermelhos acusavam que dessa vez ele não estava tentando me enganar. Ele acabou fazendo isso quando disse que ia mudar. Neguei com a cabeça olhando o estado lamentável que estava, meu coração não cogitou a hipótese o de deixar se ferrar sozinho. Eu o amo demais para fazer isso.

Coloquei seus braços em torno do meu pescoço e o ajudei a chegar no nosso cenário principal das noites em que ele chega nesse estado. A cozinha. Minha grande aliada. O deixei sentado, Payton olhava tudo com os olhos um tanto vesgos.

Payton: O... Moça. - me chamou, com a voz enrolada. - Eu quero uma lasanha, por favor. - pediu, com a voz saindo lentamente, arrastada.

Rolei os olhos, peguei a xícara, passei o café, o coloquei nela e botei na frente de Payton. Ele olhou, analisou, cheirou e então se pôs a reclamar.

Payton: Isso não é lasanha. - cruzou os braços, enquanto falava com a voz aborrecida e fazendo bico.

Ficou encarando a xícara com a testa enrugada e as feições de uma criança emburrada.

POV PAYTON

As pessoas acham que eu sou burro, como se não fosse saber que isso é cola-cola ao invés de lasanha.

- Eu vou reclamar com o gerente. - fechei a mão em um punho e bati na mesa. - O serviço disso é horrível e a decoração está muito anos duzentos.

S/n: Então, senhor... - falou a garçonete, que ao que parece é a única coisa bonita do local. - ... Por que não aceita o nosso prato principal. - indicou a xícara. - É por conta da casa.

É, como dizem, de graça até injeção na testa. Bebi o líquido , horrível por sinal, mas acabei querendo deixar a moça feliz, então tomei tudo.

- Sabe, era aniversário da minha mãe... - contei, animado. - ... E eu dei uma toalha pra ela de presente. - falei emocionado com meu ato.

S/n: Uma toalha? Para secar e tudo? - respondeu, com a mesma animação.

- Exatamente. - segui, orgulhoso de mim mesmo. - Tinha até cor.

S/n: Nossa, eu queria uma toalha também. - assenti. - Vermelha... - completou.

Vermelho, me fez lembrar meu time de futebol, isso me recordou o fato de que ele perdeu o jogo de mais cedo. Comecei a chorar.

S/n: O que foi? - levantou, vindo até mim.

- Meu time... - segui chorando, magoado. - ... Perdeu.

POV S/N

O olhei chorando enquanto se lamentava pela derrota do time que estava estampado em sua camiseta. Meu coração se apertou. Não pelo fato dele estar chorando e sim pelo estado lamentável que se encontra. Me deu pena, me deu vontade de segura-lo pelos ombros, sacudi-lo e perguntar se ele não entende que está se matando. E que isso me mata também.

- Ele vai vencer outro dia. - sequei suas lágrimas.

Payton: Promete? - perguntou, com os olhos castanhos banhados por lágrimas.

- Prometo. - garanti, dando-lhe um sorriso pequeno.

Payton: Você é tão bonita. - colocou a mão em meu rosto. - Acho que eu já te vi nos meus sonhos. - serrou os olhos.

Suspirei, as palavras eram enroladas mas meu coração idiota não deixou de se sentir feliz. E meu ego feminino inflou.

- Você também é muito bonito. - respondi, acariciando seu cabelo.

Payton: Eu sei. - secou os olhos.

Neguei com a cabeça, a auto estima dele não murcha nem quando está fora de si.

Payton: Hey. - tocou meu ombro, o olhei. - Me dá uma foto sua pra eu pedir pro papai Noel uma igual? - não consegui deixar de rir da cantada barata.

- Dou. - garanti, ainda rindo.

Payton: Hoje é seu aniversário? - questionou.

- Não, por quê? - fui na dele.

Payton: Porque eu... - parou, pensou. - ... Esqueci de... - mordeu o lábio inferior. - ... Comprar o bolo. - hein?! - Acho que não era bem assim a cantada. - coçou a nuca.

Fiquei com dó dele e lhe dei um beijo na bochecha.

Payton: Essas coisas sempre funcionam. - se exibiu, sorri. - E que tal uma lasanha agora? - tentou, novamente.

Neguei com a cabeça, esperando que ele não volte a contar da toalha como se fosse uma grande coisa, já que agora parece que ele fica repetindo as ações.

O peguei pela mão, fazendo com que levante e o levei até seu quarto.

Payton: Eu conheço esse lugar... - comentou, olhando atento em volta. Suspirei.

- Acho que está na hora de ir dormir. - o coloquei sentado em sua cama. - Hm, se sente confortável assim? - questionei.

Assim que o olhei alheio ao mundo descobri que ele realmente não iria me responder. Abri as gavetas, sempre atenta aos movimentos de Payton e encontrei uma camiseta e uma calça mais folgada para ele usar.

- Tudo bem, tire a roupa. - ordenei, me virando novamente para ele, que arregalou os olhos.

Payton: Mas assim, direto?! Sem nem um encontro ao menos? - rolei os olhos quando entendi o significado de suas palavras.

Sem falar nada tirei sua camiseta, colocando logo em seguida a que peguei e fiz o mesmo com sua calça, porém precisava de uma grande ajuda, que Payton não dava, então acabei demorando mais tempo. Arrumei sua cama e o ajudei a deitar, sentei ao seu lado, olhando-o sentir os olhos pesarem e tentar deixa-los abertos.

Payton: Obrigada por cuidar de mim... - falou com a voz baixa, enquanto se entregava ao sono.

O olhei, atingida por suas palavras, toquei seus cabelos acariciando-os levemente.

- Sempre estarei contigo. - sussurrei. - Sempre.

POV PAYTON

Senti minha cabeça pesando como não ficava a tempos, levei a mão até ela por instinto, bocejei e abri os olhos. A primeira coisa que notei foi que não estava com a roupa da noite passada e em seguida vi S/n dormindo toda torta ao meu lado. Fechei os olhos com força, recordando do que aconteceu ontem, de como fui fraco e o quanto a devo ter magoado. Ao vê-la ali deduzi que me cuidou, mesmo que não lembre disso. Senti meu coração se apertar e uma insatisfação comigo mesmo tomou conta de meu corpo. Delicadamente a peguei nos braços, deitando sua cabeça sobre meu peito e deixando seu corpo relaxar ao meu lado, abracei-a e a senti se acomodar, moldar-se em mim. Beijei-lhe os cabelos.

- Obrigado por não me deixar sozinho. - sussurrei. - Por ser muito mais do que eu mereço. - suspirei. - Meu Deus, eu te adoro garota. - segui falando sozinho. - Como nunca adorei ninguém, você chegou e trouxe tanta alegria pra essa casa que não tem como não ser contagiado. - respirei fundo. - Não sei o que vai ser de mim quando você for embora, eu não sei como vou ficar sem você.

POV S/N

Despertei atordoada, a noite não havia sido fácil, Payton murmurava palavras sem noção e se mexia o tempo todo, o que dificultava a minha acomodação. Porém agora parecia que estava nas nuvens, meu corpo havia relaxado e já não se encontrava mais curvado, levei alguns segundos para me dar conta que já não estava mais como havia dormido. Levantei a cabeça, para me situar melhor, então notei o rosto de Payton próximo demais, bem como seu corpo e descobri onde eu estava encostada. Ou melhor em quem.

Me apoiei levemente em seu peito e o olhei, seus lábios levemente abertos, convidativos, praticamente me chamando para prová-los. Fechei os olhos enquanto deixava meus instintos me guiarem, rocei os lábios pelos dele com cuidado, mal encostando de fato, então os selei, sentindo sua maciez, sentindo-os se moldarem aos meus. Como se tivessem sido feitos para mim. Somente. Não demorei muito, afinal não quero o assustar. Afastei o rosto do dele e levantei, não sabendo se deveria ter feito isso. Sai do quarto martelando isso em minha cabeça.

POV PAYTON

Senti quando seus lábios se uniram aos meus, porém optei por deixar meus olhos fechados, para ver até onde ela iria, para minha decepção não foi muito longe. Ouvi seus passos se afastando, esperei que estivessem bem longe para abrir os olhos. Por instinto levei a mão até a boca, enquanto um sorriso pequeno se formava ali. Levantei, cambaleando um pouco devido a forte dor que chegou em minha cabeça, fui me arrastando até o banheiro, onde fiz minha higiene matinal e então desci para tomar café. Ou almoçar, notei quando entrei na sala. Sentei ao lado de Faith e notei o lugar de S/n vago.

- Não chamaram a estrangeira para almoçar? - decidi colocar assim, para não levantar muitas suspeitas.

Joanne: S/a foi para o curso, querido. - contou-me. - Estava atrasada, alegou que ia comer por lá. - assenti, com um descaso que eu não sentia.

Comemos em silêncio, Chris logo deixou a mesa e voltou para o trabalho, uma vez que só vem para casa pra almoçar, minha mãe foi deixar Anne na escola e eu fiquei sozinho com Faith.

O que é um grande perigo.

Faith: Tudo bem Payton, fim de jogo. - me olhou, com aquele jeito de sabe tudo. - O que você pretende com tudo isso?

- Com tudo isso o que? - empurrei meu prato para longe, quando terminei.

Faith: Com S/n. - respondeu sem pestanejar. - Você a quer ou não? - cruzou os braços. - Porque, me desculpe, mas sair e se drogar não é a prova de amor que uma garota espera.

- Já passei da fase de ter que dar satisfação... Ainda mais para minha irmã mais nova. - pisquei para ela e levantei da mesa.

Faith: Payton, eu juro que se você machucar a S/a, te enfio dentro de uma caixa e te mando pra China. - ameaçou, serrando os olhos.

- Tudo bem, mulher da caixa. - debochei, subindo as escadas enquanto a escutava grunhir.

Dei um tempo no quarto e resolvi ir buscar S/n, não sabia ao certo a hora que ela ia sair do curso, então acabei ficando vagando pelo estacionamento. De saco cheio de ficar sem fazer nada entrei no prédio e comecei a procurar o curso de teatro, quando perguntei na recepção me informaram que estão utilizando o palco. Me perdi três vezes até achar o local. A porta estava aberta, entrei em silêncio e sentei na primeira cadeira da última fileira do auditório. Consegui enxergá-la com um microfone em mãos, cantando. Meus lábios ficaram levemente abertos com a surpresa, sua voz enchia o local, terna, calma, ritmada. Meu pulso acelerou e certamente meus olhos brilharam ao escuta-la. Sai do transe quando o professor avisou que estavam dispensados. Fiquei esperando-a. S/a passou distraída por mim, sequer me notou.

- Psiu. - chamei sua atenção. Ela levou um susto quando me viu. - Vim te buscar. - levantei, indo ao seu lado.

S/n: Ah... - me olhou, confusa. - ... Não precisava.

- Imagina. - pisquei pra ela. - Não sabia que cantava. - comentei.

S/n: Eu não canto. - alegou. - Eu só finjo que sei fazer isso. - sorriu, modesta.

- Por Deus, sua voz é maravilhosa. - elogiei, enquanto caminhávamos pelos corredores.

Corredores, nunca entendi porque se chama assim, uma vez que nunca podemos correr neles. Não deveria ser andadores?!

S/n: Payton, eu não sei cantar. - seguiu falando convicta.

- Então eu tenho problemas de audição. - a olhei. - Porque nunca escutei algo tão lindo como você cantando.

POV S/N

Mirei o chão para que ele não visse o quão vermelha eu fiquei, chutei uma pedrinha no estacionamento enquanto caminhávamos em silêncio. O caminho até em casa não teria sido diferente se ele não tivesse falado.

Payton: Você ficou chateada noite passada? - abri a boca para responder, mas ele completou. - Não minta.

O olhei por uns segundos sem saber o que responder, sem saber qual será o esporro da vez.

- Um pouco... - decidi colocar assim. Porém logo suspirei. - Talvez mais que um pouco.

Payton: E você ficou comigo mesmo assim? - rebateu.

- É o que parece. - respondi, olhando minhas mãos, que estavam sobre o colo.

Payton: Posso saber por quê? - respirei fundo, olhando para fora.

- Eu não sei. - encolhi os ombros. - Acho que eu me preocupo. - o olhei, enquanto negava levemente com a cabeça. - Embora muitas vezes você não mereça.

Payton: Eu te ofendi ontem? - perguntou fazendo uma leve careta.

- Não, você fica mais alegre normalmente. - contei. - Mas certamente seria muito bom que ficasse da mesma forma sóbrio. - o olhei. - Tua vida ia ser bem mais colorida.

Payton: Sabe, minha vida costumava ser bem colorida.. - começou contando. - ... De uma hora pra outra eu me vi perdido e era como se tivessem pego uma borracha e apagado todas as cores, deixando somente o cinza, em tudo. - falou, na linguagem que eu usei. - Por um tempo fiquei tentando descobrir quem havia apagado meu arco-íris, até que me dei conta que fui eu mesmo. - me olhou de relance. - Só que de uns meses pra cá, eu descobri que o pote de ouro ainda está lá no final e eu só tenho o desafio de chegar até ele. Ou ela. - e deixou por isso.

canto bem sim, uma garota chamada ariana grande vive me pedindo autógrafo ‼️

yas<3

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