𝘁𝗵𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲 ! 𝗽...

By ywnszgaw-

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━ "É incrível como desde que ela chegou, vem colocar tudo em ordem, resolver os problemas de todos nós, quand... More

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POV S/N

Payton: Alguma duvida? - questionou, enquanto eu vestia a camiseta. Olhei para os lados, entrando na brincadeira dele, como se esperasse alguém perguntar algo. - Ótimo, podemos começar. - caminhou até o carro.

Ele não abriu a porta para mim... Isso já seria querer demais dele. Entrei por conta própria.

- Então senhor guia, para onde iremos primeiro? - questionei, o encarando.

Payton: Primeira parada: Hollywood Sign. - sorri, animada.

Demoramos um pouco para chegar no local, já estava ficando com sono durante o percurso. Assim que descemos em frente a placa enorme, peguei minha câmera para tirar fotos.

Payton: Esse é um dos lugares mais bonitos e famosos de Los Angeles. - começou a contar. - Construida por H. J. Whitley. - acrescentou. - Como uma propaganda para divulgar um novo loteamento residencial perto do distrito de Hollywood aqui em Los Angeles. Anteriormente letreiro de Hollywoodland. - informou, apontando para a placa. Segui seu dedo com o olhar.

Payton: Em 1932, a atriz Peg Entwistle cometeu suicídio, pulando da letra "H". - contou. - Em 1939, o letreiro ficou abandonado, porque foi projetado apenas para durar 18 meses e não tinha estrutura para tanto tempo. Dez anos depois "LAND" foi removida, ficando como conhecemos até hoje "Hollywood".

- Que triste hein?! - Payton concordou. - Venha, quero tirar uma foto contigo aqui na frente. - o puxei pela mão e pedi para um senhor nos fotografar.

Eu sei o quanto Payton é contra fotos, porém não mandei querer ser meu guia. Ele me abraçou de lado e posou para foto, sem reclamar. Porque essa é a primeira, certamente.

Payton: Podemos seguir? - assenti.

POV PAYTON

Voltamos para o carro, onde me encaminhei para o próximo ponto turístico. S/n olhava tudo com um ar de curiosidade, típico de quem visita a cidade pela primeira vez. Estacionei na Hollywood Boulevard, uma das avenidas mais importantes e famosas do mundo.

S/n: Não brinca. - falou com um brilho infantil nos olhos. - É nessa avenida que está a calçada da fama e as lojas de famosas marcas? - questionou animada, descendo do carro.

- Exatamente. - confirmei quando já havia descido também.

Ficamos andando pela avenida, S/n olhava cada vitrine com uma alegria contagiante. Seus olhos pareciam não decidir para onde olhar primeiro.

S/n: Olha isso, Payton. - disse espantada. - Essa bolsa deve ser uma fortuna.

- De fato é. - ri e concordei.

S/n: Ok, ok, isso eu já sei, agora cadê o nosso dinheiro para comprar tudo isso? - questionou.

- Temos que procurar. - informei rindo, caminhando com ela.

S/n: A LOJA DA LOUIS VUITTON. - berrou, apontando. - Essa marca é muito famosa. - disse praticamente quicando de emoção. - Cara não acredito. - gargalhou.

- Acredite. - a olhei, encantada com seu sorriso. - E viu ali... - apontei. - Nin...

S/n: NINE WEST. - exclamou, me cortando e correndo para ver mais de perto os belos sapatos.

- Era isso que eu ia dizer. - caminhei atrás dela.

Demos mais umas voltas pelas lojas, ela encontrou várias coisas que a agradaram, compramos várias coisas interessantes, e posso dizer que S/n é bem complicada na hora de escolher roupas e sapatos. Depois de horas andando pelas lojas, finalmente, consegui a arrancar de lá para irmos em mais um local antes do almoço.

- E aqui chegamos ao Museu de arte do condado de Los Angeles, é o maior museu do oeste dos Estados Unidos. - informei, descendo do carro.

S/n correu apressada até parar em frente aos postes com centenas de luzes que havia ali. Então se virou me procurando.

S/n: Venha logo Moormeier. - falou impaciente, correndo de volta até mim. - Pegue. - me entregou sua câmera. - Tire uma foto minha aqui. - congelou um sorriso na cara esperando que eu tire a tal foto, o fiz.

Não demorou muito para que fizéssemos uma parada para almoçar, S/n quase não tocou na comida devido a animação que sentia por estar conhecendo a cidade. Não me enrolei muito no restaurante.

Apresentei a S/n não só as ruas de LA como também os meus pontos preferidos de Santa Monica.

- Eu não vou parar o carro porque de fato não há nada muito grandioso para ver, mas estamos na Third Street Promenade que é um complexo de lojas, restaurantes e entretenimento... - informei, ela olhou para esquerda e preparou a câmera, diminui a velocidade. - ... E logo ali é o teatro AMC Broadway. - ela fotografou, então seguimos o passeio.

S/n: E aquela roda gigante? não vamos nela? - questionou olhando além.

- Calma ai dona apressadinha, quem é o guia aqui? - a olhei de relance.

S/n: Tá bom, tá bom. - cruzou os braços.

Tirei uma das mãos do volante para segurar sua mão, a apertei levemente, S/a sorriu como resposta.

- Muito bem. - estacionei. - Esse é o Santa Monica place. - informei, ainda dentro do carro. - O qual não vamos visitar porque não aguento mais entrar em lojas com você. - disse e ela rolou os olhos.

- Vamos tirar uma foto na frente então. - saiu do carro, insatisfeita por não poder explorar o local.

Tirou a fotografia, olhou-a para ver se ficou como queria e então falou que podíamos seguir. Passamos por diversos lugares recheado de eventos, e Bares. Quando a noite caiu, decidi que estava na hora de levá-la para conhecer os meus lugares favoritos na cidade.

- Exatamente agora você está passando sobre a Vincent Thomas, uma das pontes mais famosas. - disse orgulhoso. - Ela liga San Pedro a Los Angeles. - S/n olhou para fora, curiosa.

Andamos por toda a cidade enquanto eu a apresentava cada esquina pela qual passávamos, levei o carro até um local onde pudéssemos enxergar a cidade de Los Angeles toda. Seus olhos brilharam ao ver a direção em que íamos e ao ver a cidade longe completamente iluminada. Descemos do carro para que ela pudesse tirar uma foto, logo em seguida a abracei por trás e encostei meu queixo em seu ombro.

- É linda, não?! - questionei, olhando a cidade.

S/n: Maravilhosa. - concordou, com a voz cheia de encanto. Rocei os lábios em seu pescoço, de leve, ela sorriu, encostando o corpo no meu, apertei mais os braços em torno de sua cintura, passei meus lábios por sua orelha, mordiscando-a levemente, então perguntei-lhe ao pé do ouvido.

- Não acha que seu guia merece um beijo? - questionei.

S/n: Hm... - se virou de frente para mim. - ... Eu acho que sim. - envolveu os braços em volta do meu pescoço.

Colei seu corpo no meu, puxando-a pela cintura, no mesmo instante em que nossos lábios se encontraram. Já fazia quase uma semana que não a beijava e estava ficando louco com isso, movi meus lábios de forma calma, sentindo o vento bater contra nós e sabendo que o céu estrelado sobre nossas cabeças aprovava esse momento. Essa semana em que ela ficou afastada eu encontrei algum tempo para preparar uma surpresa, que, se tudo ocorrer como eu espero, poderei realizá-la logo. Confesso que não vinha sendo fácil deixar meus vícios de lado, meus amigos andavam me cercando com frequência, querendo que saía com eles, mas agora, a um passo do que eu preparei para S/n, não posso botar tudo a perder.

Ela encerrou o beijo, que acabou não durando nem metade do que eu gostaria.

S/n: Já acabou nosso passeio? - questionou.

- Quase. - informei. - Falta somente um lugar.

O mais mágico e disputado de todos.

POV S/N

Nem nos meus sonhos mais perfeitos, me imaginei tendo um dia como esse com Payton. Foi simplesmente incrível a forma como ele descrevia as paisagens ou se prestava a tirar fotos quando eu pedia. Me tratou com afeto e explicou com paciência, mostrou-me boa parte de LA e Santa Monica, que é simplesmente encantadora e badalada. E não estou somente sendo clichê ao alegar que ele deixou o melhor para o final. Meus olhos brilharam quando um maravilhoso parque de diversões se aproximou, Payton estacionou um pouco distante de lá, me pegou pela mão e fomos andando até lá. Descobri o motivo assim que vi o 'corredor' de arvores iluminadas que nos levavam até o local. As luzes azuis brilhavam nos galhos secos das arvores, formando um verdadeiro colírio para os olhos, que levava-nos para a roda gigante mais incrível que meus olhos já viram. Totalmente iluminada e demonstrando sua realeza, não deixa duvidas do porque estava tão lotado. Payton sabia que não precisava falar nada sobre ela. Ficamos um tempo na fila, até subirmos nela. Meus lábios se entre abriram enquanto meus olhos brilhavam ao ver a cidade ficar pequena quando chegamos ao topo, Payton me abraçou de lado, olhando para o mesmo lugar que eu.

- Isso é... - pisquei seguidas vezes, sem palavras para descrever.

Payton: ... Indescritível, eu sei. - falou com a voz terna.

- Eu não posso acreditar que estou aqui, estou aqui... Com você. - comentei, com a voz carregada de emoção.

Payton: Quer tirar uma foto? - questionou, neguei.

- Foto nenhuma conseguirá representar a beleza desse local. - falei sincera. - Todos devem vir vê-la... Ao vivo.

Payton concordou, me encostei nele enquanto aproveitava o passeio, eu sabia que ele entendia e respeitava meu momento de deslumbre. Logo nosso passeio acabou, olhei para Payton de relance quando já estávamos dentro do carro e mordi meu lábio inferior, apreensiva.

Payton: O que aconteceu? - questionou, notando meu olhar.

- Só estava pensando umas bobagens. - sacudi minha cabeça, levemente, espantando os pensamentos.

Payton: Que tipo de bobagens? - indagou com a voz carregada de malícia.

- Não é nada disso que você está pensando. - informei, rapidamente. - Só estava me perguntando até quando isso vai durar.

Payton: Isso o que? - me olhou rapidamente.

- Isso... - fiz gestos com as mãos, buscando as palavras. - Nós dois em paz.

Payton: Você quer saber quando eu vou fazer outra besteira e ferrar com tudo. - afirmou para si mesmo.

- Não é isso, eu... - tentei, ele me cortou, estacionando o carro. Não entendi porquê.

Payton: Não se sinta mal, eu sei que sempre estrago tudo. - se virou para me olhar. - Eu parei aqui porque em casa será difícil de falar o que quero. - explicou. - Eu queria que você soubesse o grande esforço que eu venho fazendo para não errar, para não te magoar. - me encarou. - E o quanto é difícil ficar longe dos meus vícios. - admitiu, um pouco tímido. - Eu sei que sou viciado. - fiquei sem reação. - E minha garganta chega a queimar quando fico muito tempo longe das drogas. - contou. - Exceto quando estou contigo. - tocou minha mão. - Eu não sei, mas perto de você eu tento ser o melhor Payton que consigo. Eu tento ser a melhor pessoa do mundo por você. - suspirou. - Só que eu estou a anos errando todo o tempo, eu tenho que reaprender a ser normal. - fez aspas com os dedos ao falar a palavra. - Mas a questão é que quando você está perto de mim eu não tenho tempo pra pensar em fazer alguma besteira. Só que em outros momentos... - me olhou. - Eu... - encolheu os ombros e abaixou a cabeça.

Senti meus olhos úmidos com a confissão dele.

- Por que você não pede ajuda? - questionei, com a voz baixa.

Payton: Eu não quero falar nisso. - disse contorcendo o rosto, como se sentisse dor. - Só queria que você soubesse que eu realmente estou tentando ficar bem.

Assenti, transtornada, eu queria olhar dentro dos olhos dele e desvendar todos seus medos, saber o que o aflige tanto, porque se nega a buscar ajuda, porque escolheu esse caminho. São tantas perguntas sem respostas, tanta agonia de fazê-lo ficar bem, tanto medo de como isso possa acabar. De como ele vai acabar.

Decidi guardar minhas duvidas para mim, não quero estragar esse dia perfeito, acho que tenho esse direito. Payton já havia voltado a dirigir, em pouco tempo estávamos em casa. Desci do carro e o esperei fazer o mesmo, ele deu uma espiada na janela e quando constatou que não havia ninguém pela sala, me puxou pela cintura, colando nossos corpos, em segundos sua boca preencheu a minha me levando até as nuvens. Prendi os braços em torno de seu pescoço, enquanto tentava me lembrar como se fica em pé. Nossos lábios se moviam sincronizados, meu corpo inteiro pareceu derreter ao senti-lo pressionar minha cintura e me dar o suporte para não cair. Quase o xinguei quando encerrou o beijo e se afastou.

Payton: Eu sei, pequena. - tocou meu queixo, vendo minha expressão. - Também não queria encerrar. - passou o dedo de leve por minha bochecha. - Mas temos que entrar, está frio e não quero que fique doente.

Assenti, mesmo que estivesse pouco me lixando para doença.

Payton: Vá na frente, eu entro depois. - indicou a porta com a cabeça. - Durma bem. - beijou minha testa suavemente.

- Você também. - sorri, indo para casa.

Payton: S/a... - chamou, me virei. - Por favor, não rebole, já é bem difícil não te agarrar sem isso. - gargalhei um pouco alto demais, coloquei as mãos sobre a boca e entrei em casa.

001. e eu te digo só uma coisa, vai ter mais foto!

002. se tiver algum erro me falem

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