chains 𝙩𝙬𝙤 | louis p

By d-drwambwby

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✦༨.倫.?! ָ࣪𝗅𝗈𝗎𝗂𝗌 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗋𝗂𝖽𝗀𝖾 𝗌𝗍𝗈𝗋𝗒 !?. ㅤㅤㅤㅤㅤ𝚌𝚘𝚛𝚛𝚎𝚗𝚝𝚎𝚜 (𝙾2) Imagine que não existe p... More

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𝗕𝗢𝗡𝗨𝗦

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By d-drwambwby

SADIE.

— Calma, vai dar tudo certo. — Eu falo para mim mesma, indo até essa droga de janela e conferindo pela milésima vez que o carro do meu pai não tá aqui fora, então, beleza.

Já faz mais de 2 semanas que eu to literalmente sem sair de casa, eu não consegui nem mesmo ver a S/n, isso tudo por conta do merda do meu pai. Claro que o Caleb podia ajudar e não ter TANTAS passagens pela polícia, mas sinceramente, meu pai nem sequer tentou parar para entender o meu lado, sentimento, ou o que seja. Ele simplesmente descobriu que eu namoro ele e me tirou de tudo, não querendo escutar uma única palavra que fosse. Péssimo, péssimo mesmo.

Mas não, isso não é o pior... Nessas duas semanas as coisas pioraram ao extremo, mais do que isso, então quando ele descobriu a outra parte da verdade, eu apanhei mais do que bem. E nessa parte... Não o culpo. A porra que eu fiz foi enorme e sem a mínima responsabilidade, mas o que me deixou mais quebrada ainda foi a maneira que tudo aconteceu. Foi como ele descobriu, na realidade juntou os pontos, e então me arrastou para fora de casa, me levando para um lugar que agora, eu só quero distância.

Essa escolha não era dele, e muito menos só minha, mas não... E para piorar, agora ele simplesmente vai me mandar para o outro lado do mundo, sem nem cagar para as minhas necessidades ou não.

Meu celular treme e eu então olho a tela, vendo que era o Caleb mandando mensagem porque havia chegado. Que merda eu tinha na cabeça para chamar ele agora? Se bem que... Se bem que daqui a alguns dias eu estou indo viajar, esse é o único momento para ele me ajudar. Nós podemos fugir, ou... Definitivamente, porque eu não me importo mais. Meu pai pode ser policial e é mais do que óbvio que vai ir atrás de mim, no entanto... Nós podemos fugir para longe, ir para um lugar que ele não imaginaria nunca.

Eu passei por isso e mal estou aguentando, não sei como a S/a é tão forte e já passou por coisa bem pior.

— Porra, amor. Eu to aqui na sacada fazem uns 5 minutos. — Ele fala quando eu abro a porta, sorrindo fraco e já sentindo os braços dele na minha volta. Ele me aperta com força e começa a beijar o meu pescoço, passando o nariz pelo lugar e distribui mais beijos ainda. — To com uma saudade do caralho. — E eu mordo o lábio mais do que nervosa, dando um beijo no peito dele antes de o afastar de leve.

— A gente precisa conversar. — E com isso ele rola os olhos.

— A gente pode beijar um pouco, depois conversa, depois transa. É fácil. — Ele sorri todo sacana, mas eu nego e seguro sua mão, fazendo ele perceber que eu não estou brincando.

— Você sabe que eu viajo daqui a uns...

— Não. Eu sei que teu pai quer que tu viaje, mas que tu não vai. — Ele solta a minha mão com raiva, então concordo e o encaro.

— Eu não vou. — E com isso ele enrugou as sobrancelhas, parecendo raciocinar o que eu estou falando.

— Vai querer fugir mesmo, é sério? — Ele pergunta e eu concordo, vendo o sorriso aumentar ainda mais no seu rosto. — Então tu tá esperando o que? Faz uma mala e…

— Precisamos pensar ainda para onde vamos. — Eu falo como se fosse o primeiro ponto a pensar, mas agora sim ele fica sério.

— Como assim onde vamos? A minha casa? — Ele só pode estar brincando.

— Claro, para hoje mesmo o meu pai fazer uma visitinha para nós?

— Eu já falei que posso matar ele, mas...

— Você sequer se escuta? Porra Caleb, não é a merda de um inimigo que você pode descartar, mas sim o meu pai. Eu nunca deixaria você fazer isso, seu merda.

— Não vem ao caso, mas... — E ele para de falar quando olha o meu braço com mais atenção, fechando os olhos com raiva e respirando fundo. — Por que eu to vendo a marca de uma mão no teu braço? — E eu apenas nego, me virando e indo até a porta, caminhando dentro do quarto.

— Não é isso que importa, é que... Eu e você precisamos pensar para frente, mas antes disso, precisamos pensar no agora. Vai ser difícil o meu pai desistir de mim, mas...

— De ti? Tu que tá desistindo dele, ele te bate, Sads. Como é que tu tem a capacidade de... Que porra que aconteceu? — E é exatamente nesse assunto que eu de maneira alguma quero chegar.

— Primeiro nós os dois fugimos, depois eu explico. — Ele nega.

— Se ele é homem o suficiente pra te bater, tem que ser homem o suficiente para enfrentar as acusações. — Ele fala e eu discordo, pois ele em nenhum momento consegue entender a grandeza dessa confusão toda. A última coisa na vida que eu faria seria acusar o meu pai de agressão, nunca mesmo.

— Caleb, não é só a respeito disso!

— Como não? Eu to a dias tentando te tirar dessa porra e... — Ele para de falar porque percebe que está com o tom de voz muito elevado e minha mãe pode ouvir. — Por que agora? Eu quero, mas aconteceu alguma coisa. E se tu tá com essa ideia de sair até de Los Angeles, é porque deu merda mesmo.

— Eu só não quero que ele me ache.

— Meu trabalho é aqui, a minha vida é aqui! Como espera que eu simplesmente largue tudo? Sadie, tu não é um bebê, ele não manda em ti. É só tu falar que vai sair e por o pé pra fora dessa porra de casa, não vai fazer diferença tu fugir ou ele saber que tu ta indo embora, não é como se ele merecesse que tu se despedisse. — Eu suspiro e fecho os olhos, porque eu não vou mesmo chorar aqui na frente dele. Pelo menos não por isso e não mais, tudo o que eu faço nos últimos dias é chorar mais e mais.

— Só... — Suspiro e me sento na cama, porque a dor na minha barriga e pernas aumenta. Eu sei que é suposto eu não ficar agitada e estressada, mas caralho né.

— Tá passando mal? — Ele fica de joelhos na minha frente e eu nego, com raiva de mim mesma quando a primeira lágrima cai. — Me fala, se tu quer ir embora, eu te tiro daqui agora, é sério.

— Eu não quero, mas... Eu preciso. — E a minha resposta agora o pega de surpresa.

— Como assim não quer? Tu ta doida?

— Caleb, a Sara tá aqui, minha mãe também. E por mais que o meu pai seja dura e faça suas merdas, eu sei que ele faz porque acha que essa é a forma de me proteger, porque ele me ama.

— Ta, e o que eu sinto por ti não vale de nada? Absolutamente nada? Eu não te amo e não te quero bem? Tu sabe que se ficar aqui, não vai existir um "nós" no futuro. Então para de pensar só nele, pensa em mim também, caralho. — Sua raiva aumenta, assim como a minha dor, e ele nota. — Que porra tu tem?

— A gente precisa conversar. — Reforço e ele levanta, cruzando os braços.

— A gente tá fazendo o que? Porra, fala de uma vez, me diz o porquê de não querer sair daqui e...

— Eu engravidei. — Sai dos meus lábios antes que eu segure, então apenas o encaro de forma séria e vejo o quão perdido ele fica. — É, eu engravidei, mas o problema não é esse. — Eu falo levantando e secando as lágrimas, vendo que ele me encara sem acreditar.

— Tu sabe disso a quanto tempo?

— Caleb, não...

— Quanto? — Ele fala de forma bem estúpida, o que me deixa mais cansada ainda.

— Uma semana. — E agora sim ele fica louco.

— SABIA QUE ESTA GRÁVIDA A UMA SEMANA E NÃO SE PRESTOU NEM PRA ME MANDAR A PORRA DE UMA MENSAGEM? É SÉRIO MESMO ISSO? — Ele grita e eu nego.

— NÃO, PORQUE NÃO FUI EU QUEM DESCOBRIU, FOI O MEU PAI! SEU IDIOTA! — Fervo ainda mais, vendo o quão confusa e estranha essa situação deve estar para ele, mas agora... Agora que eu comecei, vou ter mesmo que terminar.

— Que merda?

— Ele notou os sintomas e simplesmente me levou para uma clínica, para fazer um exame de sangue e ver se as suas teorias estavam certas. — E ele nega mais ainda.

— Como é que tu não me ligou? Como tu não...

— Caleb, minha cabeça estava literalmente mil e uma coisas nela! Não pode simplesmente esperar que…

— O que aconteceu? Tu tá grávida e ele vai simplesmente te mandar pra longe? É isso?

— Eu estava grávida.

O silêncio no quarto se faz mais do que presente, assim como o desconforto e os pensamentos que nesse instante devem estar sobressaindo sua cabeça.

— Peraí, tu não... — Eu vejo as lágrimas ameaçando cair, vejo o choque e surpresa no seu rosto, vejo que... — Ele te obrigou a...

— Não, eu pedi. Praticamente implorei. — E nessa hora ele dá dois passos para trás, me olhando sem acreditar.

— TU pediu pra abortar? TU? TOMOU ESSA DECISÃO PELOS DOIS? SIMPLESMENTE... CARALHO! — Ele pega a minha escrivaninha e literalmente a joga no chão, fazendo o estouro ser mais do que alto, então é óbvio que minha mãe está correndo para cá.

— Você precisa ir embora.

— Como tu teve coragem? Como tu... Não me perguntou, nem sequer quis saber o que EU queria, o que... Esse bebê era tão meu quanto teu, tu não tinha o mínimo direito de fazer isso sem sequer me informar ou pedir e...

— Pedir? Você está brincando? Se fosse você indo embora da vida do bebê você não teria que pedir, não é?

— COMO SE EU NÃO FOSSE ASSUMIR ESSA PORRA! TU QUE FOI A COVARDE QUE QUIS SIMPLESMENTE MATAR O BEBÊ ANTES DE ME CONTAR, PORQUE AÍ SABE QUE... SE EU SOUBESSE DISSO ANTES, ENTRAVA ATÉ NA JUSTIÇA PRA TU NÃO TER O MÍNIMO DIREITO DE FAZER ISSO! — Ele avança para cima de mim, mas eu ergo a mão e nego. Ele nunca me bateu, não vai ser agora que vai começar.

— Caleb, é minha vida, meu corpo... Eu não posso, não na situação que estamos. Então eu fiz o que achei certo, o que...

— O que TU achou certo, o que...

— Sadie, abra essa porta. — Minha mãe bate desesperada e eu nego para mim mesma.

— Caleb, foi algo acima de mim, foi....

— Não, tu não tinha esse direito, como tu...

— Ele não sentiu nada, eu me informei antes, eu me informei, mas era um feto, então... Eu não estava nem 1 mês e meio, então...

— Não, não. — Ele me encara sem conseguir acreditar. — Tu ainda espera que... Olha o que tu fez com a gente, olha isso cara. — Ele me olha e eu nego, desesperada.

— Vamos ir embora e discutimos sobre isso, sei que fui impulsiva e... Mas não dá, eu não aguento ver a dor que dei para eles também, então se eu for embora, tudo será mais...

— E a dor que tu tá me dando agora? Isso não vale de absolutamente nada? Sério?

— Caleb, eu sei que... — Vou até ele e o mesmo nega, se afastando mais.

— SADIE EU ESTOU LIGANDO PARA O SEU PAI! — Minha mãe grita e eu choro mais ainda.

— Por favor, vamos...

— Não, tu que se vire. — Ele fala com raiva, me deixando realmente de boca aberta.

— Amor, eu...

— Não, se tu teve a capacidade de abortar o meu filho sem nem sequer me avisar, tem muito bem a capacidade de lidar com eles e sair se quiser, ir pra puta que te pariu se quiser, mas comigo? Tu não tem mais porra nenhuma, absolutamente nada. — Ele fala se virando, mas vou até ele e seguro o seu braço, querendo o impedir da forma que seja.

— Caleb, por favor... Eu não podia. — Eu imploro, mas ele nega e seca a lágrima que cai.

— Não é isso, o que me deixa puto é que tu sempre faz as coisas sem me avisar. A pior parte é que a ideia não partiu nem do teu pai, foi de ti cara, de ti! Se ele tivesse te obrigado a abortar eu juro que entenderia teu lado, mas partiu de ti!

— EU TENHO UMA VIDA TODA PELA FRENTE!

— FALANDO ASSIM PARECE QUE NEM CONDIÇÕES TU TEM! Porra Sadie, pelo meu filho eu me mudava e faria a porra necessária, mas tu fez isso por egoísmo, porque foi a saída mais fácil. Em nenhum momento colocou em mente o que EU queria, tu me conhece, sabe que eu sempre quis crianças.

— Não agora.

— Mas se tu tivesse grávida sabe melhor do que ninguém que eu ia assumir e ainda faria questão de dar pra esse bebê tudo ao meu alcance, mas não, nem isso foi o suficiente pra ti. Porque a partir do momento que tu fez essa escolha, tu pensou no pai que quer te mandar pra longe, no namorado que quer te tirar dele, em toda a porra, mas não pensou no bebê que ta se formando dentro de ti, o mesmo que...

— Se é isso que você quer, nós tentamos de novo...

— Não, não existe mais a porra de confiança, não existe mais porra nenhuma. Como você pode fazer algo sem falar comigo? Sem se importar com o que eu ia sentir ou pensar? Porra Sadie, tu errou feio nessa.

— Eu sei, e estou pagando por isso agora! Mas você não pode me deixar e...

— Tu me deixou, me deixou a partir do momento que fez essa porra de escolha sem me consultar!

— VOCÊ IA ME IMPEDIR! IA SIMPLESMENTE...

— VIU! ENTÃO TU SABE MAIS DO QUE BEM O QUANTO EU ME IMPORTO COM ISSO! SABE QUE EU JÁ PASSEI POR ISSO ANTES COM A MINHA IRMÃ QUE ABORTOU, E EU JÁ TE FALEI SOBRE ISSO, TE FALEI QUE COM CRIANÇA A GENTE NÃO BRINCA DESSE JEITO!

— É DIFERENTE!

— SIM, MACHUCA MAIS AINDA PORQUE O BEBÊ É MEU E TU NEM A MERDA ME MANDOU! SIMPLESMENTE FEZ ESSA PORRA TODA, E DEPOIS ME CHAMA AQUI, QUERENDO AJUDA PRA FUGIR E SEGUIR EM FRENTE! — Ele abre a porta da varando e eu tento mesmo o segurar, mas ele tira minha mão dele e simplesmente me encara com raiva, descendo com pressa sem nem me dar chance de falar mais nada.

— CARALHO! — Soco a parede e na hora a porta do meu quarto é aberta pela minha mãe, a mesma que está com a chave reserva na mão, a que eu havia escondido no banheiro para que ela não conseguisse entrar.

— Filha, o que foi que…

— Mãe... — Eu praticamente deito no chão e sigo chorando, sentindo todo o meu corpo tremer de raiva e dor. — Ele foi, ele... Mãe... — Choramingo mais ainda, sentindo os braços da Sara à minha volta, fazendo carinho para que de alguma forma eu vá me sentir melhor, mas não.

— Eu sei querida, eu... Você só tem que ver as coisas fora do amor, precisa ver o quão errada e destrutiva essa relação era. Você fez o certo e...

— Não. — Eu falo entre soluços, sentindo agora seus braços na minha volta, mas isso de maneira alguma me faz sentir melhor.

— O que acha de eu chamar a S/n? Eu tenho certeza que ela e o Pay podem...

— Não, eu não quero ver eles. — Eu falo me sentando melhor e tentando parar de chorar.

— Mas querida, ela sempre liga perguntando por você, assim como o Payton. Ela até mesmo perguntou que horário o seu pai não estaria, para assim poder vir. Se não quer conversar comigo, pelo menos..

— Mãe, que porra! Eu não quero, não quero falar com ninguém dos meus problemas, eu realmente gosto de arcar com as minhas merdas sozinhas. Fale que eu estou bem e ocupada, mas eu não quero ver ou falar com eles antes de eu ir. Eu sei que eles são meus amigos e querem meu bem, mas é sério, eu só quero ficar sozinha.  — Eu só quero ir embora, quero um recomeço. Eu não quero nem me despedir, só quero ir de uma vez para a porra da Inglaterra e deu, é isso que todos querem, então... Chega disso, não dá mais.

S/N.

5 dias depois.

— Sim, Cylia. — Eu seguro a roupa e estendo. — O que está escrito é lindo.

— Sim, o Finn vai babar nisso. — Ela olha as roupas que está comprando para o seu menino. Sim, ela está grávida de um menino, então todos estão mais do que animados, querendo até mesmo arrastar o bebê para o tráfico, isso que não saiu nem do útero ainda.

— Como ficou a função com os irmãos Kober? — E agora sim ela faz uma careta.

— Fizemos o acordo e supostamente eles só vão querer o ver todos os dias. — E é nesse momento que eu não entendo.

— Mas como...

— Eu vou me mudar para lá, pois assim consigo participar da criação do bebê. — E eu juro que não consigo acreditar no que estou ouvindo.

— Isso é sério?

— Até agora, sim. Mas o Louis tem o mosaico depois de amanhã, e eles estarão lá, então espero que eles consigam entrar em um consenso no qual eu fico aqui, com a minha família. — Essa situação toda é simplesmente complicada demais, sério.

— Eu quero sorvete, estou com desejo. — Mudo de assunto assim que saímos da loja, vendo que ela arqueia as sobrancelhas.

— O que é? Está grávida também? — E na hora eu nego.

— Não, só estou com vontade, anda. — Sorrio e a puxo, indo com ela até a praça de alimentação, logo me lembrando. — Sobre o que basicamente é esse Mosaico? — E ela ri.

— O Louis não quis falar com você sobre isso? — Para ser sincera eu mal o vi direito nos últimos dias, e se o vejo, ele prefere passar o tempo transando do que falando a respeito do trabalho comigo, então não, ele realmente não falou.

— O assunto só não veio à tona. Mas não é algo muito perigoso, certo? — Eu questiono e ela faz um sinal de mais ou menos. — Como assim?

— Bem, os traficantes mais influentes do mundo estarão lá, geralmente vão dois ou três pelo país, menos os Estados Unidos.

— Mas a Eluned é de lá, como...

— Ela não abre espaço para mais ninguém ir, ela é a maior e ninguém discorda disso, então ela gosta de lidar exclusivamente com as novas rotas de droga pelo país, porque tem alianças com políticos e tudo mais. — Ela explica e eu concordo, prestando bastante atenção. — O Partridge só leva o Vinnie porque de certo modo, ele estava aqui antes do Louis, então tem pessoas na polícia que só cedem pra ele, o que não é assim tão difícil de imaginar.

— E eles fazem o que nisso?

— Discutem a distribuição de drogas, alianças entre países, alguns problemas à mais, passagem de drogas pela fronteira e o assunto segue, muitas vezes indo até o tráfico de órgãos ou prostituição de mulheres. — E isso mexe com o meu estômago, me deixando enjoada.

— Quer saber, eu não preciso terminar isso. — deixo o sorvete sobre a mesa, não querendo mesmo terminar isso.

— Mas não é nada que eles já não façam. Esse tal de Mosaico só acontece para que eles façam todos esses processos com o consentimento dos outros, sem atrapalhar os negócios de ninguém. — Ela pega o meu sorvete e começa o comer, isso após terminar o dela.

— Como sabe tudo isso?

— Querida, eu conheço esses caras desde que eu era bebê, então acredite, quando eles começaram a se envolver nesse mundo, eu sempre ficava escondida ouvindo tudo o que eles aprendiam. Muitas vezes coisas ruins. — Ela fala suspirando, percebendo que eu a encaro, querendo que ela diga. — Eu já matei uma mulher, eu... Eu precisava de grana pra droga e tava limpa, então só ia assaltar e ir embora, mas ela não me levou a sério por ser uma garota, então....

— Cylia.... — Falo realmente mal, mas ela suspira e dá de ombros.

— Aquela definitivamente foi a minha pior época, acredite. Eu lembro do rosto dela até hoje, é como se nunca tivesse saído da minha mente.

— Você só...

— Eu tinha controle sobre o que eu fazia, mas os meninos me limparam dessa e então eu fui, mas agora... Porra S/a, eu to limpa por causa do bebê, mas é péssimo mesmo a vontade que tu tem de fumar ou até se injetar, é algo que não me deixa dormir, simplesmente me mantém acordada a noite toda. — Ela suspira e eu seguro sua mão, sorrindo para a confortar, pois sei o quão difícil tem sido para ela até mesmo ir nos encontros do grupo de apoio, no qual a maioria está "limpo".

— Bem... Eu também já matei uma pessoa, e acredite ou não, mas eu não estava drogada e muito menos alcoolizada, estava apenas apaixonada. — E com isso ela arregala os olhos.

— Matou uma puta por ciúmes?

— Não sua doida! Eu nem ciumenta sou direito, que isso.

— É sério? Porra, a cada esquina que o Louis dobra tem cu abrindo pra ele, se eu fosse tu, te cuidava.

— Ele não faria nada disso.

— Ele é homem, por mais que te ame e só tenha olhos pra ti, ele também tem olhos de um homem, que muitas vezes olham para outras mulheres e fazem tudo o que querem. Então seja mais ciumenta e marca a porra de território, porque o que menos falta, é vadia nesse mundo tentando roubar macho alheio. — Ela fala isso com uma careta, já me fazendo imagina que algo desse tipo aconteceu com ela. — Mas enfim, como matou a pessoa?

— Roleta russa.

— Puta que pariu, o que tu tinha na cabeça pra... Louis. — Ela fala rindo, e eu não tenho nem como negar.

— O imbecil me deve a vida, ele que nunca esqueça disso. — E ela nega.

— Ele não vai, acredite. Mas e então, eu quero ir para casa dormir, precisamos mesmo passar na sua faculdade? — E eu concordo, levantando.

— Sim, preciso me matricular para o próximo semestre, Vou ficar atrás da minha turma, mas paciência. — Falo e ela ri, caminhando comigo. — O que foi?

— Por que sequer se dar o trabalho e fazer faculdade? O que você quer, o Partridge compra para você.

— Tenho cara de quem quer ser bancada por homem a vida toda?

— Olha, eu estou assim, e preciso confessar, é maravilhoso. — Ela fala de forma bem modesta, me fazendo rir e a puxar, para sairmos daqui e irmos até a universidade.

Após fazermos o que tinhamos que fazer, eu vou para casa e realmente me sinto tonta, com toda a certeza deve ser porque eu não me alimentei direito, garanto. Eu sempre fico enrolando um ano para por algo na boca, ai no final do dia me dá essas tonturas, tem sido assim ultimamente.

— Vai mesmo levar tudo isso para três dias? — Eu pergunto quando entro no quarto e vejo que ele está colocando diversas roupas em uma mala enorme, a mesma que está sobre a cama.

— Eu tenho que ta preparado pra qualquer coisa. — Ele ironiza, me fazendo rolar os olhos antes de me inclinar e lhe dar um beijo na testa. — Tu acha que pra um cassino, é melhor terno preto ou mais estampado?

— Você quer um com cara de que? — E agora sim ele arqueia a sobrancelha.

— Ta querendo dizer o que?

— Simples, quer um que diga "Sou gostoso, mas ainda assim muito sério" ou um que passe a imagem de "não vim aqui para brincar, vou ganhar essa merda toda"? — E agora sim ele ri.

— Quero um que diga "Sou gostoso pra caralho e tenho só 23 anos, mas mesmo assim, sou mais rico do que qualquer cuzão nessa sala. Vou jogar gastando no quase 1 milhão, porque sou arrogante o suficiente pra saber que vou ganhar". — Ele fala bem modesto, fazendo dessa vez eu rir.

— Bem amor, deveria entra ter mandado fazer um terno com a sua cara estampada nele, porque não tem estampa no mundo que vá passar isso. — Eu rio me sentando do lado da mala e ele nega, indo até o closet para pegar mais roupas ainda. — Por que diabos o meu...

— Sua calcinha também ta ai, mais no fundo. — Que necessidade esse homem tem de levar minha roupa com ele?

— Sabe, se fosse uma peça de roupa que você fosse usar, eu juro que até entendo, tanto que eu gosto de ficar com as suas cuecas e dormir com elas, mas você não vai usar a minha fio-dental.

— Dá pra parar de reclamar? — Ele joga mais casacos na mala e eu rolo os olhos.

— Você tem mais roupas que eu, isso é um absurdo.

— Teu cartão não tem limite, é só ir pra um shopping e comprar ele inteiro se quiser, não me vem reclamar disso também. — Mostro a língua e ele ri, se inclinando e fazendo eu me deitar.

— Não, nós não vamos transar de novo. — Eu falo já sentindo seus beijos no meu pescoço.

— Como sabe que eu quero transar? — Ele ironiza, se deitando sobre mim e abrindo as pernas, para se apoiar e não por o peso todo sobre meu corpo.

— Porque você me olhou com o olhar de "vamos ter uma rapidinha".

— Nossa, e eu não sabendo que um olhar podia significar tanta coisa. — Ele ri, colocando a mão por baixo da minha blusa e segurando a minha cintura.

— Eu disse que não!

— Por quê? Minha mala ta pronta e eu tenho que deitar agora, porque acordo às 5h da manhã pra ir pra Las Vegas. Quer mesmo que eu vá sem nem uma transa direito? Porra, babe. — Ele beija agora o meu maxilar, sabendo exatamente que em instantes, eu cederia para ele.

— Você é um merda. — Coloco meu braços na volta do seu pescoço, vendo que ele sorri convencido.

O puxo e colo os nossos lábios, com ele praticamente sentado sobre o meu quadril. Ele pressiona mais seu corpo sobre o meu, deixando mais do que claro que daqui a pouco sua ereção é o que estaria se pressionando contra mim.

Ele nos vira e fico sobre ele, mexendo o meu quadril sem nem precisar descolar os nossos lábios, sentindo a mão entrar na minha calça e descer até a minha bunda, apertando a mesma.

— Porra, essa bunda ainda acaba comigo. — Ele fala quando começo a beijar seu pescoço. — Hoje eu quero tu sentando no meu pau, quero te ver subindo e descendo. — Ele faça de forma arrastada, me fazendo apenas concordar e rebolar de forma mais lenta ainda, o provocando. — Caralho. — Ele ergue minha blusa e eu me sento melhor sobre ele, sentindo sua ereção.

Tiro minha blusa e ele me encara, puxando meu sutiã para baixo com força, fazendo meus peitos quase que saltarem para cima, o que torna seu sorriso mais sacana ainda.

Ele literalmente me joga para o lado e se põem no meio das minhas pernas, beijando do meu pescoço até os meus seios, começando a os chupar com uma força extrema.

— Louis... — O Chamo de forma lenta, gemendo seu nome.

Ele segue beijando meus seios e desce sua mão até a minha intimidade, passando seus dedos por baixo do fino tecido da calcinha e começando a me masturbar.

Mordo meu lábio e me deito mais sobre ele, mordendo de leve seu ombro, distribuindo beijos na volta do local.

Com sua mão ainda em mim, desço a minha e seguro com força seu pênis.

— Caralho. — E é essa a reação que eu esperava e queria. Desço e subo minha mão, sentindo agora seus beijos subirem para o meu pescoço.

Percebo o quão impaciente ele está, pois ele não quer nem tirar a camiseta, apenas baixar a calça e que eu suba nele, mas não.

Saio de cima dele e o encaro, tirando minhas roupas e percebendo que ele bufa pela demora, ficando de joelhos e primeiro tirando sua camiseta, para em seguida, se inclinar para trás e tirar a calça também.

Após tirar minhas roupas intimas, eu puxo sua cueca e seu membro salta, completamente duro.

— Ele ta esperando por ti, anda. — Ele me puxa pela mão e eu subo para seu colo. — Espera. — Ele lambe dois dedos e os leva até a minha intimidade, fazendo com que eu sinta tudo latejar mais ainda.

— Merda. — Mordo o lábio, querendo tirar a mão dele dai e só sentar de uma vez, então ele segura meu quadril com as duas mãos, me sentando com tudo e entrando em mim.

— Caralho. — Ele abre um sorriso, me levantando para cima e erguendo o quadril, deixando tudo mais intenso e forte ainda. — Senta. — Ele fala entre gemidos, pressionando mais os dedos contra a minha pele, me segurando com uma força maior.

— Cara... — As palavras não saem da minha boca, então ele apenas ergue um dos braços e começa a brincar com o bico do meu seio, me deixando mais excitada ainda. — Louis...

— Geme babe, pode gemer... Mas alto, vai. — Ele praticamente manda, então nego e me mexo de forma mais lenta, o deixando completamente louco. — S/n. — Ele chama e me faço de sonsa, então ele nos vira e não me dá tempo de raciocinar, pois já impulsiona o quadril para frente e para trás repetidas vezes, me fazendo fechar os olhos e apenas sentir meu corpo ir para frente e para trás, sendo impulsionado pela força que ele exerce.

Eu deito a cabeça para trás quando chego no meu limite, sentindo que ele também o alcança, pois goza bem no fundo, deixando a sensação ser mais extrema ainda.

Ele literalmente se deita sobre mim, fazendo seu peito suado encostar no meu ofegante.

— Você está me esmagando. — E ele não se importa, apenas se aconchega mais e fecha os olhos, como quem fosse dormir. — Vai tomar um banho! Você viaja amanhã e...

— Cala a boca, e só abre se for pra chupar o meu pau. — Ele fala rindo, fazendo com que eu recorde da primeira vez que nós os dois deitamos juntos. Céus, faz tento tempo assim?

— Idiota. — Passo os braços na sua volta e ele concorda.

— Que tu ama. — E bem, isso eu não tenho como negar, longe disso.

LOUIS.

2 anos depois.

— E quem é essa tal de Syd ? — Pergunto dando mais uma tragada no baseado que eu tenho em mãos, sentindo que a minha dor de cabeça com assuntos do passado só aumenta.

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