Sara & Maggie - As Filhas do...

Von DaredevilosaPTBR

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Sara Rogers Romanoff narra sua trajetória depois da morte dos seus pais, o Capitão América e a Viúva Negra, e... Mehr

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 12

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Von DaredevilosaPTBR

Sara: Lar, doce lar!

Sara declarou assim que pisou dentro de casa pela primeira vez depois de ter dado à luz. Ela teve alta 5 dias depois do parto.

Sara: Bem, tudo recomeça agora.

Azari: Tudo?

Azari perguntou enquanto carregava as bolsas de Sara e do bebê para dentro de casa.

Sara: Sim, a privação de sono, a eterna preocupação se o bebê está respirando, por que ele está chorando? Gases? Cólica? Manha? Dor? Etc...

Maggie: Ao menos, não vai passar por essa fase sozinha.

Maggie declarou, entrando na casa com o sobrinho recém nascido no colo.

Sara: Graças a Deus, todo mundo está em casa dessa vez.

Sara declarou e em seguida foi conferir seu filho no colo de Maggie, ela tirou a manta da frente do rosto dele e sorriu ao vê-lo.

Sara: Olha pra ele... Oh, ei, Christopher... estamos em casa... olha... essa é a sua casa...

Sara declarou, imitando som de bebê.

Sara: Você gostou da sua casa? Você gostou do colo da tia Maggie? Você está tão quietinho e confortável aí... ela tem talento...

M: Isso é incrível... você gerou outro ser humano.

Maggie declarou, olhando para Christopher com ternura e encantamento.

M: Ele é tão perfeito... eu lembrei de quando segurei a Winnie pela primeira vez. Foi tão mágico. Eu o amo muito... mesmo você mudando o nome dele em cima da hora.

Sara sorriu.

Sara: Dói mais que tudo botar pra fora, né?

Maggie fez uma careta, concordando com a cabeça.

M: Não sei como você consegue.

Sara: Nem eu, é nesse momento que me arrependo de ter engravidado, porém isso passa e no final vale a pena. Olha pra ele, olha a Winnie... não podia pedir por mais nada nessa vida!

Sara comentou com um ótimo humor, que até Maggie percebeu e se contagiou.

M: Você está muito feliz.

Sara: Eu estou mesmo, ainda mais agora em casa. Com meus irmãos, meu marido, minha filha e meu bebê!

Sara tentou pegar o bebê no colo, mas Maggie o escondeu.

M: Desculpe, você está de resguardo e de repouso absoluto, você não pode pegá-lo de pé.

Sara: Que besteira, eu estou ótima.

M: Sara, o médico foi bem claro.

Sara: Sobre pegar o bebê?

M: Sobre se esforçar, não pode pegar peso, você tem que ficar sentada ou deitada para pega-lo.

Azari: Amor, escute sua irmã.

Azari comentou do topo da escada.

A: Eu já volto pra te trazer para o quarto.

Sara: Como assim? Vai me subir no colo?

A: Sim.

M: Sim!

Maggie e Azari responderam ao mesmo e um olhou para o outro e depois disfarçaram. Azari foi deixar as coisas no quarto e Maggie ficou balançando o bebê e prestando atenção nele.

Sara: Eu amo essa parte!

M: Que parte?

Sara: Quando o Azari começa a fazer tudo por mim, até me carregar no colo...

Sara comentou sorrindo.

M: Ah...

Maggie respondeu, sem empolgação e Sara percebeu. Na verdade, ela já estava atenta na tensão entre a irmã e o marido desde o dia que presenciou os dois discutindo entre si. Sara teme que tenha reclamado demais, ou exagerado e fez Maggie entender que Azari é o pior marido do mundo e ele não é.

Sara: Sabe que... quando a Winnie nasceu e você estava lá no primeiro dia e depois você teve que ir, você não viu muita coisa. O Azari ficou comigo o tempo todo, ele não conseguia soltar a Winnie, eu até tive ciúmes... queria ficar com ela também... ele me ajudou muito.

M: Não é ajuda, ele é pai e você é mãe.

Sara: Sim, eu sei, mas... o que eu quis dizer é que ele participou, ele foi muito presente pra Winnie. Nas madrugadas, quando eu acordava, ele acordava e tentava ficar acordado o máximo possível quando eu amamentava. Cuidou de febres, de manhas, de dores de barriga...

Maggie ficou ouvindo em silêncio, percebendo o que Sara está fazendo.

Sara: E... ele estaria muito mais presente se eu não tivesse decidido voltar para a América. E nãoi foi uma decisão fácil, porque eu o amo, Winnie o ama e adora a família do Azari, mas eu precisava sair, estava ficando infeliz, mas nunca quis me separar dele.

Maggie olhou para Sara e fez negativo com a cabeça.

M: Ele casou com você, sabendo como você é. Se você veio para a América, ele devia ter vindo também.

Sara fez negativo com a cabeça.

Sara: Não, Maggie... muito antes dele me namorar, ele já estava assumindo seu papel como príncipe em Wakanda, quando casamos, decidimos morar lá por conta disso, só que eu não me adaptei.

M: Você não pode ficar se culpando.

Sara: Como não?

M: Ele escolheu casar com você.

Sara: Sim, eu entendo o que quer dizer, mas foi uma decisão mutua! Eu quis também me casar com um príncipe! Não necessariamente com a vida da realeza que era totalmente diferente do que eu imaginava ser quando eu era pequena. Eu me frustrei por algo que eu mesma criei na minha imaginação, mas o Azari nunca mudou comigo, ele é o mesmo cara que vivia dizendo coisas que me ajudavam a evoluir. Eu disse que precisava trabalhar, que eu queria uma vida e não estava tendo isso lá em Wakanda, ele tentou me arrumar funções e tudo era muito mal encarado pelas pessoas. Eu não soube lidar com isso.

Sara suspirou.

Sara: Azari disse que já sabia como eu estava me sentindo e que ele estava morrendo de medo de que eu fosse pedir o divórcio e deixa-lo por não aguentar viver lá. Eu disse que o amava e que só precisava de tempo e de cuidar de mim. Eu avisei que ia voltar pra América, ele tentou vir também, mas ele tem diversas obrigações lá ainda. Sempre terá.

Sara fez nagativo com a cabeça.

Sara: Eu lembro do dia que embarquei para ir embora, eu chorei mais que tudo e ele chorou também. É muito difícil ficar longe dele, muito difícil mesmo. Mas essa é uma situação que eu criei e eu não posso força-lo a largar tudo por mim, por mais sozinha que eu me sinta, por mais revoltada que eu me sinta, às vezes.

Sara suspirou.

Sara: Eu amo quando fazem sacrifícios em nome do amor pra mim, mas fazer o Azari desistir de Wakanda, seria o maior ato de egoísmo da minha parte, não conseguiria viver com essa culpa e acho que o Azari ia acabar ficando infeliz também.

Maggie apenas ouviu.

Sara: Ele não é um cara ruim, Maggie. Nem um pouco.

M: Não acho que ele seja ruim. Não acho mesmo, não concordar com algumas atitudes que ele tem, não quer dizer que eu o odeie ou o veja como uma pessoa ruim.

Maggie justificou.

Sara: Não quero que briguem.

M: Não iremos, eu estava muito nervosa no hospital, estava preocupada com você e com uma missão nova que me deram que me decepcionou bastante e eu acabei o abordando da maneira errada, no tempo errado.

Sara concordou com a cabeça.

Sara: Só quero que saiba que... se eu fiz você enxergar meu casamento como algo ruim, eu agi errado. Eu sofro por ele estar longe, mas ele me dá amor... muito amor. Mas você me conhece, sou um tanto carente... mas ele tenta, ele nunca deixou de se esforçar.

Maggie concordou com a cabeça.

M: Não se preocupe com isso. Eu e Azari conversaremos melhor depois, quando ambos estiverem de cabeça fria.

Sara: Sim, por favor.

M: Fique tranquila.

A: Amor?

Azari chamou da escada.

A: Pronta pra subir?

Sara: Nos seus braços? Sim! Sempre!

Sara sorriu e Azari lhe sorriu de volta, ele se aproximou de Sara e a pegou no colo mesmo, eles trocaram um selinho e um olhar carinhoso, depois Azari carregou Sara para o segundo andar, a levando para o quarto da suíte master, a que pertencia a Steve e Natasha.

Sara: Azari... esse não é meu quarto.

A: Sara... você acabou de ter um bebê, esse quarto é muito mais confortável pra gente. Olha... o berço já está aqui, eu comprei esse outro que dá pra acoplar aqui na cama. Aqui tem tudo que você precisa.

Sara suspirou.

A: E eu estou aqui, ok? Vou dormir com você, acordar com você, não deixarei que tenha pensamentos ruins.

Sara não respondeu, então Azari a colocou na cama, encarando o silêncio como consentimento ou um "talvez".

A: Olha todos esses travesseiros que tem aqui... deixe-me colocar alguns nas suas costas...

Azari ofereceu, enquanto Sara se sentava e permitia que ele colocasse as almofadas atrás dela.

A: Uma para o seu braço... mais uma para dar suporte ao bebê e... voilá! Confortável?

Sara fez positivo com a cabeça.

A: Viu, só??

Sara: Não sei se consigo passar a noite toda aqui.

Azari já suspirou e arriou os ombros, demonstrando desânimo.

Sara: Mas... eu vou tentar. Talvez seja hora de superar algumas coisas.

A: Sim, amor, está na hora.

Azari beijou a testa de Sara.

Sara: Pegue o meu filho, por favor.

Azari concordou com a cabeça e saiu do quarto, ele foi atrás de Maggie no primeiro andar e quando chegou na escada, avistou Maggie perto da lareira, aonde tinham porta-retratos com fotos da família, em que Steve e Natasha também estavam e observou que ela estava falando deles para o bebê ou o contrário, já que Maggie também inclinou o bebê na direção das fotos como se o estivesse aprensentando para Steve e Natasha.

Azari não quis atrapalhar o momento e decidiu que Maggie podia ficar com o sobrinho até o momento que ele chorasse para mamar, então ele voltou para a suíte master e Sara o olhou com certa acusação.

Sara: Azari, o bebê...

A: É que...

Azari não sabia o que dizer.

Sara: O que??

Azari se aproximou da cama e sentou ao lado de Sara, que o olhava curiosa.

A: A Maggie está com ele.

Sara: Eu sei... ai, Azari...

Sara o olhou com repreensão, temendo que Azari deixou de pegar o bebê só porque ele está com a Maggie e eles tiveram um desentendimento no hospital, até o momento, Sara não sabe em que pé estão as coisas entre eles.

Sara: Não vai me dizer que não pegou o Chris por estar ressentido com a Maggie?? Olha, pelo amor de Deus, sinceramente...

Sara começou a ficar vermelha de raiva.

A: Sara, não é isso! É que a Maggie estava tendo um momento com o bebê.

Sara franziu a testa ainda mais.

Sara: Como assim??

Azari ergueu os ombros.

A: Eu não sei, ela estava conversando com ele, eu acho.

Agora Sara ergueu as sobrancelhas, parecendo surpresa.

Sara: Estranho.

A: Sim.

Sara: Mas compreensível, ele é tão fofo... como não se apaixonar?

Azari sorriu.

Sara: E eu acho que ele lembra o meu pai.

A: Eu notei isso... o olhar, certo?

Sara: Sim, e a boca... o lábio inferior dele é mais grossinho e todo vermelhinho. Awn modeuso!! Eu estou com saudades dele! Traga-o agora!

Sara declarou, brincando.

Sara: Nós fazemos bebês incríveis, não é?

A: Fazemos.

Sara: A Winnie é tão perfeita, eu amo que ela tenha os seus olhos, o nariz da minha mãe e o meu cabelo... achei que ela sofreria bullying mas até agora ela não reclamou de nada, na verdade, só escuto elogios sobre a beleza dela.

A: Tem um pouco de DNA meu também, as bochechas são da minha mãe.

Sara: E a cor! A melhor parte é que ela pode andar comigo e parecer minha filha, ou com você e os avós e ainda parecer ser parente deles. Ela é a mistura perfeita. Eu amo isso.

Azari concordou com a cabeça, enquanto olhava para Sara, ela o encarou e olhou para o lado em seguida.

Sara: Ah...

A: O que foi??

Sara: Não temos nada pra fazer...

A: Hum.

Sara: E o bebê está lá em baixo... Winnie só chega no final do dia... então...

A: Então??

Azari ficou desconfiado, imaginando aonde essa conversa de Sara ia chegar. Sara olhou para Azari com descrença.

Sara: Sério? Vai me fazer pedir??

A: Eu só queria ver o quanto você consegue enrolar para ter o que quer...

Sara: Oras... apenas me beije, ok??

A: É o que quer?? Um beijo??

Sara: Eu acabei de dizer!

A: Não confirmou...

Sara: Azari!!!

Sara se virou para Azari e segurou firme na blusa dele, ela o puxou pra si e Azari riu baixo, encostando os lábios nos dela. Os dois iniciaram o beijo enquanto riam um do outro, em seguida o beijo ficou mais sério e Sara envolveu os braços ao redor do pescoço de Azari, que fez de tudo para manter as mãos longe do corpo dela em respeito ao resguardo, mas Sara segurou a mão dele e a pôs na cintura dela e como Azari deixou a mão parada, ela puxou mais o braço dele e o fez abraça-la ainda mais.

Azari tentou fica quieto o máximo possível, o problema é que Sara, sabe como provoca-lo, ela estava roçando a perna na dele e passando as unhas pelo pescoço dele de leve e quando ele menos esperava, esqueceu das condições dela e a colocou sentada sobre o colo dele, o que fez Sara sorrir e interrompr o beijo para jogar o cabelo pra trás, ela logo voltou a beijar Azari e a movimentar o quadril em círculos no colo dele, até sentir o volume se formando na calça de Azari.

Sara: Ora, ora, ora... olha quem decidiu aparecer.

Sara comentou, enquanto sorria e tentava retornar ao beijo.

Sara: Senti falta dele...

A: Sara...

Azari sussurrou.

A: Não podemos.

Sara: Por que??

A: Você sabe porquê, amor... o resguardo.

Sara: Está tudo bem, eu me sinto bem e já tem 5 dias... porém, tem quase três meses que eu não faça nada... isso é mais perigoso.

A: Não podemos.

Sara: Azari!

A: Sara! Você acabou de ter um bebê!

Sara: E daí??

A: E daí que você teve complicações no parto, eu não vou correr nenhum risco com você dessa vez. Por favor, raciocine isso direito.

Sara franziu a testa e cruzou os braços, muito irritada.

A: Esses dias vão passar voando e você não vai perceber.

Sara olhou para o teto, mantendo a cara fechada e os braços cruzados.

Sara: Você não me ama... eu sabia... não me ama mais...

Sara fez negativo com a cabeça.

A: Sara, pelo amor de Deus...

Sara: Eu sabia que isso ia acontecer em algum momento... dois filhos e você já não me quer mais... é como na TV, é como os vizinhos... não me quer mais.

Sara começou a chorar literalmente e Azari teve que se sentar para tentar abraça-la.

A: Amor, não tem nada a ver o que está dizendo.

Sara: Não me encosta! Porque você não me ama... você está amando outra, não é?? Ela é de Wakanda?? Quem ela é? O que faz? É uma guerreira? Ela caça? Pesca? Aposto que caça, pesca e sabe fazer dread!

A: Sara, por favor!

Sara: Ela sabe ser princesa? Porque eu não sei...

A: Sara, para com isso, você sabe que eu amo você.

Sara: E por que você não quer transar comigo???

A: Porque você acabou de ter um bebê e está de resguardo!!

Sara: Isso não é uma desculpa aceitável!!!

Sara virou o rosto.

A: Sara, não viaja, ok?? Você sabe que é a única mulher pra mim, não fique exaltada, estou doido de vontade de ter você, você sentiu isso... mas eu não quero que você volte ao hospital, quero que se recupere...

Sara continuou emburrada, mas olhou nos olhos de Azari.

A: Eu me preocupo com você... está tudo bem...

Azari acariciou os braços de Sara.

Sara: Hunf!

Sara virou o rosto de novo.

A: Vem aqui...

Azari puxou Sara para um abraço, a fazendo descruzar os braços, ela deitou a cabeça no ombro dele.

A: Melhor desse jeito, certo?

Sara: Uhum.

Azari beijou o ombro de Sara e acariciou o cabelo dela.

Sara: Eu só queria fazer amor com você...

A: Eu também quero, mas não podemos hoje.

Sara: Okay...

Sara comentou e em seguida ergueu a cabeça pra fitar Azari de novo.

Sara: Mas quando pudermos fazer, eu quero começar às 7 da noite e só terminar meio dia do dia seguinte! E recomeçar às 7 da noite desse mesmo dia e até meio dia de novo! E talvez, a gente repita de novo...

Azari começou a rir.

A: Okay.

Sara: Estou falando sério!!

A: Tá legal.

Sara: E se você cansar, use os dedos, use a língua, brinquedos... eu não ligo, qualquer coisa!

Azari riu mais ainda.

A: As coisas que você diz, mulher...

Sara riu e encostou os lábios nos de Azari, lhe dando um selinho.

Sara: Amor?

A: Hum?

Sara: E se for só a língua??

A: Sara...

Sara: Oxe!

Sara se emburrou de novo e depois ergueu as sobrancelhas.

Sara: E se for por de trás?? Nada aconteceu lá!

A: Sara!

Sara: Ah, vai dizer que não quer?

A: Quero, eu espero que não mude de ideia quando pudermos fazer realmente.

Sara: Só garanto hoje, azar o seu!

A: É sobre o esforço, amor. Fica calma, fique traquila... relaxa...

Sara: Hunf!

Sara olhou para o lado e depois para a porta do quarto.

Sara: Amor, está silencioso demais... não acha?

Azari franziu a testa.

A: Melhor eu checar os dois?

Sara: Sim, por favor.

Sara saiu de cima de Azari.

Azari saiu do quarto novamente e ao descer para a sala, encontrou Maggie dormindo na poltrona, com o bebê dormindo também, sobre ela. Azari achou que Sara gostaria de ver essa cena, então tirou uma foto e em seguida foi buscar o bebê pois era arriscado demais deixa-lo assim e correr o risco de Maggie o deixar cair, afinal pra ela ter dormido assim é porque está exausta, mas ela logo acordou quando Azari tentou pegar o filho.

A: Desculpe...

Maggie o olhou com a testa franzida.

A: Você pegou no sono, fiquei com medo dele cair.

M: Dormi??

A: Sim. Parece que precisa dormir um pouco mesmo, mas eu preciso pegar o bebê e levar pra Sara.

Maggie fez positivo com a cabeça e Azari pegou o filho no colo.

M: Ham... como ela está?

A: Ela está bem.

M: Vocês estão com fome? Eu posso preparar algo.

A: Não, não se preocupe, sem fome. Pode dormir.

M: Vou ficar acordada para ajudar a Sara.

A: Eu estou acordado agora, mas você pode dormir e quando eu precisar descansar, você assume...

Maggie analisou a proposta e concordou com a cabeça.

M: Só por meia hora... eu estarei no meu quarto.

Maggie se levantou e foi para o quarto na garagem. A campainha da casa tocou e quando Azari foi atender a porta, sorriu ao ver que era o melhor amigo, Pym.

A: Pym!

Pym: Olá! Papai do ano!

A: Entra...

Pym: Não posso, eu só vim deixar isso pra Sara e para o bebê.

Pym mostrou as flores e um bicho de pelúcia.

A: Obrigado.

Pym: Ela está bem? Está melhor?

A: Sim, está descansando.

Pym: Que bom.

Pym ficou olhando para Azari.

Pym: Melhor eu deixar isso na mesa pra você... está com as mãos ocupadas...

Azari concordou com a cabeça.

A: Por favor.

Pym entrou na casa e apoiou os presentes na mesa, depois se voltou para Azari e olhou o bebê.

Pym: Então é esse o caçula... o novo bebê da turma.

A: Sim! Olha essas mãos... vai ser jogador.

Pym: Ou cientista.

A: Ou cirurgião...

Pym: Ou um artista plástico.

Os amigos brincaram.

Pym: Bem, eu tenho que ir... diga a Sara que mandei um oi.

A: Pode deixar.

Pym: Meus pais também mandaram os parabéns pra vocês dois.

A: Obrigado, irei visita-los em breve.

Pym: Faça isso, mas leve as crianças, eles vivem reclamando que ninguém os convida pra festa de crianças e que eles quase não os veem.

A: Deve ser porque os dois não sabem lidar com crianças.

Pym: Pior que não sabem mesmo não, não sei como estou vivo. Aliás, não sei como sou normal.

A: Você se tornou cientista reconhecido e um dos melhores ténicos em robótica com apenas 16 anos, atua para as indústrias Stark e a Pym Company. Não tem nada de normal em você.

Pym: Encararei como elogio.

A: Mas é.

Pym: Você é inteligente também.

A: O mundo é dos nerds, irmão.

Pym: É.

Pym concordou com a cabeça. Azari ergueu a mão para Pym e Pym segurou na mão dele e abraçou Azari e bebê de leve, ele deu dois tapinhas nas costas de Azari e em seguida se retirou.

...

~Rússia~

Alexei: Minha avó??

- Olha, Natasha... ele parece com o pai, não acha? Esse é o Alexei!

Dreykov apresentou os dois e parecia empolgado com esse momento.

A: Não pode ser minha avó, ela é muito nova.

Katya: Essa foi uma afirmação estúpida, Alexei.

- Devemos nos retirar agora e deixar Natasha fazer o trabalho dela. Certo, Viúva?

Natasha e Alexei não conseguiam para de olhar um para o outro. Alexei estava curioso e desconfiado, já Natasha, não dava para saber o que se passava na mente dela, ela está com uma expressão em branco.

N: Ele é so uma criança.

Natasha declarou.

- E o que tem demais nisso? Você começou mais cedo que ele.

N: Mas ele não está pronto de forma alguma.

- Nem você estava, você aprendeu... você tinha isso com você no seu sangue, ele tem seu sangue...

K: Deveria testá-lo primeiro.

N: Não preciso... olha os olhos dele... ele está totalmente despreparado.

- Não pode ser, ele vem sendo educado pela Katya.

N: Pois então ela não foi eficiente de forma alguma. Pegou leve demais por medo?

Katya: Eu...

N: Hesitando também... logo se vê porque ele está fraco e despreparado. Ele sabe lutar?

K: Não...

N: Deixe-me a sós com ele.

Natasha solicitou e Katya olhou para Dreykov, que consentiu com a cabeça.

- Ele é todo seu. Estarei em meu escritório se precisar de mim.

Declarou Dreykov, deixando Natasha a sós com Alexei, que assim que ficou sozinho com a avó, parecia mais receoso que antes.

Natasha ficou em silêncio por um bom tempo, esperando a reação de Alexei e como ele não disse nada, ela se dirigiu para a porta da sala e lá parou, de costas pra ele.

N: Você vem??

Natasha perguntou e Alexei concordou com a cabeça, ele seguiu Natasha, que o conduziu até a área externa da base, aonde estava extremamente frio, o ar estava congelando a ponto de ferir uma pele mais sensível, foi uma mudança de temperatura considerável e Natasha estava usando um uniforme de couro branco, enquanto que Alexei, estava vestindo o uniforme que Katya o mandou vestir, não tem proteção térmica nele, então Alexei sentiu o impacto da neve.

A: Está congelando aqui, eu não trouxe meu casaco e meu gorro.

Natasha se virou para fitar Alexei, que estava tremendo feito um vara-pau encolhido.

Além de estar nevando, estava ventando bastante e o sol não fazia efeito nenhum no quesito conforto térmico.

A: Eu quero voltar.

Natasha fez negativo com a cabeça.

A: Você vai pegar meu agasalho?

Alexei perguntou e Natasha não se moveu ou se comoveu.

Alexei observando a inatividade, lembrou das palavras de Katya sobre ele não se impor como o líder que deve ser, então ele tentou falar mais firme.

A: Você vai buscar meu casaco ou nós vamos entrar... agora!

Alexei ordenou, tremendo os lábios.

A: Não ouviu o que eu disse? És surda??

Alexei indagou, franzindo a testa e esfregando uma mão na outra pra conter o frio.

A: Faça o que eu mando!

Alexei parecia desesperado para ser respeitado, ele viu Natasha curvar o lábio discretamente num pequeno sorriso ao ouvir a ordem, ela permaneceu parada.

A: Vou voltar para dentro!

N: Não até que eu diga que pode.

A: Você não manda em mim.

Alexei tentou voltar pra área interna, mas dois guardas entraram na frente da porta.

A: Isso é insubordinação. IRÃO MORRER POR ISSO! DEIXE-ME PASSAR!

Alexei gritou, mas não adiantou de nada.

A: Ninguém aqui me respeita!

N: Respeito deve ser conquistado, Alexei.

A: Eu estou com muito frio, vou morrer aqui fora.

N: Não vai morrer.

A: Vou morrer congelado e você está permitindo... você não devia permitir isso, és minha avó.

N: Quem lhe ensinou a fazer chantagem emocional? Até que foi bom, mas precisa melhorar essa habilidade.

A: Por favor, vamos entrar!

N: Oh, não, por favor, não implore... você tem sangue Romanoff-Shostakov nas veias. Porém, você também tem sangue Rogers... e esse é o problema.

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