O Amor é uma "Droga"

By BarbaraDark_

7.8K 2.2K 15.3K

Jovens universitárias que sonham com a popularidade, mas tudo muda com a chegada de um grupo de garotos mais... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Epílogo
Em Breve na Amazon...

Capítulo 58

50 10 107
By BarbaraDark_

Semanas depois...

Charllotte Wood

 Encaro o envelope branco em cima da minha cama, mas não tenho a mínima coragem para abri-lo.

 Depois da minha noite com Edward, esperei alguns dias para fazer um exame de sangue, pois minha menstruação havia atrasado e eu comecei a me desesperar.

 Sei que era mais fácil ter feito uns testes de farmácia, mas eu queria algo que fosse mais seguro.

 Sei que isso irá mudar completamente a minha vida, mas eu não tenho outra escolha.

 Ouço um barulho na porta do meu quarto e Aylin me olha surpresa, pois essa hora eu costumo está na faculdade, mas precisei faltar para buscar o resultado do exame.

— O que é isso? — Ela pergunta, olhando o envelope ainda lacrado em cima da minha cama.

— Não é da sua conta! — Exclamo, irritada.

 Ela revira os olhos e pega o envelope, tento a todo custo tira-lo de suas mãos mais é impossível.

— Um exame de sangue? — Sua voz saiu como uma afirmação e eu cruzei os braços, impaciente. — Está doente?

 Fiz que não com a cabeça e ela fez o favor de abrir o envelope, não tentei impedir, pois eu não teria coragem.

 Ela passou um tempo lendo e analisando o conteúdo, depois se voltou para mim com os olhos arregalados e surpresos.

— Você está grávida? — Disse, incrédula. — Quem é o pai?

 A famosa pergunta que todos fazem quando descobrem que a pessoa está esperando um bebê.

— É o Edward. — Disse, e naquele momento não pensei em mais nada, só queria conversar. — Foi só uma noite.

— Onde foi parar os anticoncepcionais e as camisinhas? — Perguntou, de braços cruzados. — Seus pais não vão gostar.

— Eu estava em período de pausa e na hora não lembrei da camisinha. — Digo, vendo o quanto fui irresponsável. — Eles não vão saber.

 Ela vai caminhando até a sala e eu a sigo, pois pensar na reação dos meus pais agora me deu uma mínima crise de pânico.

— Você está maluca? — Diz, jogando o envelope em cima do sofá e vindo até mim. — Não vai ter como esconder de todos.

 Ela tinha razão, mas eu não estou preparada ainda para contar aos meu pais sobre essa situação inesperada.

 Sei que meu pai vai ficar uma fera comigo, pois tudo o que eles queriam era que eu terminasse a faculdade e depois voltasse para Nova Zelândia e fosse trabalhar na área de publicidade da sua empresa.

 Pois é, não me agrado muito com a ideia, mas é a única coisa que tenho no momento.

 Pretendia enrolar meus pais até eles aceitarem o que quero fazer da minha vida, mas sei que com essa gravidez as coisas vão ficar mais complicadas.

 Tudo o que preciso fazer agora é procurar o Edward e conversar com ele sobre isso, pois querendo ou não ele também faz parte dessa situação.

 Já se passava das 12h e eu me encontrava em uma lanchonete que tinha aqui perto da universidade, hoje pela manhã tomei coragem e passei uma mensagem para ele, pedindo para que me encontrasse aqui.

 Aylin disse que eu estava fazendo o certo e que ele teria que assumir as responsabilidades, mas não sei se era apenas isso que eu queria.

 De certo modo, eu acabei me apaixonando por ele, pois desde aquele dia que não consigo tira-lo de minha cabeça, mas sei que ele é daqueles que não se apega e isso ele deixou bem claro naquela noite.

 Estava distraída quando ele chegou e sentou-se onde eu estava, cruzou os braços na mesa e me olhou atentamente, parecia esperar por alguma coisa.

— Oi. — Digo, ainda sem saber como dar-lhe essa notícia.

— Oi, vi sua mensagem e fiquei curioso para saber o que a senhorita quer comigo! — Exclama, e não faz questão de demonstrar que não estava interessado em me ver mais.

 Isso me doeu, mas não demonstrei.

— Temos assuntos a tratar. — Digo, tentando entrar no assunto.

— Posso saber quais?

— Eu estou grávida. — Digo de uma vez e ele suspira. — Eu fiz o exame de sangue e trouxe para que veja.

 Ele pega o envelope da minha mão e o analisa minuciosamente, como se demonstrasse que não acredita nas minhas palavras.

— É, parece que vamos ter um filho. — Disse, cruzando os braços e se recostando na cadeira.

— E o que vamos fazer agora? — Pergunto, na esperança de que ele me responda como quero.

— Simples, irei assumir as minhas responsabilidades. — Diz, e sua resposta não me agrada, parece um discurso preparado para o tipo de situação. — Como registra-lo, pagar pensão e visita-lo algumas vezes.

 Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo, então ele realmente irá me deixar com toda a responsabilidade sozinha?

 Ele prefere ser um pai ausente do que participar da vida do próprio filho.

 Imaginei tantas coisas no caminho para cá sem nem me dar conta de que não o conheço direito, mas de uma coisa tenho certeza, não quero nada dele.

— Não quero seu dinheiro! — Exclamo, irritada e me levanto para ir embora.

— Você está interpretando tudo errado. — Tratou de dizer, mas eu não dei ouvidos.

 Apenas fui seguindo até o ponto de táxi, mas logo fui atingida por uma forte tontura, que me fez parar e encostar num poste.

 Ouvi passos atrás de mim, mas não liguei, só queria me encostar e esperar um táxi aparecer e ir para casa.

Queria chorar.

— Você não parece bem. — Disse, e ainda teve a audácia de me seguir. — Estais pálida.

— Não precisa fingir que se importa.

 Ele suspirou e me tomou nos braços, estranhei aquela atitude mais não contestei, pois estava com saudade daqueles músculos em volta do meu corpo.

— Eu não sei o que você estava esperando de mim. — Disse, ainda abraçado a mim, eu tentava disfarçar, mas estava a ponto de desmaiar. — Vem vou te levar para casa.

 E foi a última coisa que ouvi antes de apagar em seus braços.

 Acordo sentindo um cheiro de café e me dou conta de que essa não é a minha casa.

 Vou me levantando devagar, reparando no quarto em que estou, é estilo rustico e quando olho para a janela vejo que já está escuro.

 Não sei quantas horas passei aqui, mas preciso ir para casa, olho ao redor a procura da minha bolsa, mas não a vejo.

 Por sorte meu celular estava no meu bolso, o pego vendo que tem chamadas da Aylin e da Gi, pois fiquei de conversar com ela assim que saísse da lanchonete.

Mas deu tudo errado....

— Vejo que já despertou. — Edward aparece na porta do quarto, bebendo uma xícara de café. — Está se sentindo melhor?

— Preciso ir para casa. — É tudo o que consigo dizer.

— Eu sei, eu só te trouxe para minha casa, por que não sabia onde morava. — Explicou, e eu assenti.

 Caminho para fora do quarto a procura da minha bolsa e a encontro no sofá, percebo que a casa é bem confortável e aconchegante.

Ele deve ser rico, penso.

 Suspiro, por que tudo isso está acontecendo comigo?

 Queria tanto que ele percebesse o que sinto por ele, mas vejo que não é suficiente.

 Lembro-me da nossa pequena conversa na cabana, de como disse que já foi usado e que não queria que acontecesse a mesma coisa de novo.

 Estava prestes a passar pela porta quando o mesmo se pôs na minha frente.

— Você não respondeu a minha pergunta?

— Eu já estou bem, posso ir para minha casa sozinha.

 Tento passar por ele, mas sou surpreendida quando me abraça e de repente me beija.

 Tudo o que faço é retribuir e só sei pensar em como senti falta desse homem.

Me Siga no Instagram.

Beijos e até o próximo capítulo...

Continue Reading

You'll Also Like

1.3M 138K 172
Paola. Personalidade forte, instinto feroz e um olhar devastador. Dona de um belo sorriso e uma boa lábia. Forte, intocável e verdadeiramente sensata...
430 69 5
Era uma vez uma cidade. Uma cidade bem grande e habitada pelas mais variadas fábulas, mas essas fábulas não são como as que você conhece... Bem-vind...
183K 14.2K 43
"𝖠𝗆𝗈𝗋, 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝗇𝖺̃𝗈 𝖾́ 𝖻𝗈𝗆 𝗉𝗋𝖺 𝗆𝗂𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾𝗎 𝗊𝗎𝖾𝗋𝗈 𝗏𝗈𝖼𝖾̂." Stella Asthen sente uma raiva inexplicável por Heydan Willi...
4.5K 1.2K 48
"Alice é uma jovem reservada, amigável e bastante séria quando se trata de trabalho. Ela é programadora sênior em uma empresa multinacional muito fa...