Obrigada pelos 13k e por acompanhar minha filha♡
Deixa uma '☆' pra essa autora sorrir♡
♡------------------♡--------------♡-------------------♡
"Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis."
Todo mundo já sentiu vontade de matar.
Desde que cheguei à ÉDEN, percebi o desejo de crescer a cada motivo, não me importando com as consequências. Minha nova família são pessoas movidas por essa vontade e isso é um sinal de que acabarei como eles.
Há coisas na vida que não podem ser evitadas.
Estava sendo difícil assistir o líder do time de basquete almoçando no mesmo local, na mesma hora, sorrindo como um filho da puta desgraçado. Diferente dos meninos, não estava conseguindo esconder o ódio. O Yeosang se tornou meu melhor amigo para um lixo qualquer tirá-lo de mim?
— Eu quero matá-lo.
— Esfria a cabeça, Jeon. Aquele almoço é da sua noona.
— Você é claramente uma pessoa descontrolada, Sr. Jeon. — Park abriu meu refrigerante e o colocou próximo a mim. — Evite demonstrar, por favor.
— Peguei batatinhas em dobro pra você, amor. Por que não come? — Hoseok apareceu com dois combos de batatas fritas.
— Não sinto o gosto de nada. — TaeHyung levantou, saindo da mesa.
Gostaria de saber ser menos expressivo. Eles parecem calmos quando a situação está feia, isso é o suficiente para temê-los.
— Você comeu pouco também, Jeon. — Jimin pegou um dos combos das batatinhas de Hoseok para mim, neguei. — Caso se alimente bem, deixarei você brincar com o desgraçado hoje.
Desviei o olhar do assassino para encarar o psicopata à minha frente. Park sorriu diante do meu interesse e comecei a comer até ficar satisfeito.
— Vai mesmo me deixar brincar?
— Assim como Yosun, você é sádico, combina bastante. Tentei interferir daquela vez por não ter certeza se iria aguentar a situação, mas me surpreendeu, Sr. Jeon.
— Se o indivíduo merecer, não sinto nojo.
— Você não é fruta, mas está amadurecendo, garoto. O problema é que está sendo da forma errada. — Hoseok cantarolou. — Amadurecer não necessita apenas do tempo, mas também com a dor. Quanto mais sofrimento maior a chance de você aguentar qualquer coisa.
— E se eu desistir?
— Chegou ao seu limite.
— Discordo, chaminé. Se a pessoa desiste, é quando está disposta a qualquer coisa, seja morrer ou matar.
— Jimin tem o mesmo pensamento. Que curioso.
— Nós temos provas vivas de que é verdade, Hoseok. Não pode fechar os olhos quando tem pessoas próximas com esse problema. A Yosun perdeu tudo e incendiou aquele abrigo onde achou Yoongi, o velhote só estava vivo porque devia algo a ela, mas morreu antes mesmo de pagar.
— E eu decidi ser forte após a morte dos meus pais. Estou trabalhando duro para ser o melhor dos meus irmãos.
— Vou te levar para um racha quando a poeira baixar, moleque. Nada melhor que um pouco de adrenalina.
— Não invente de apostar nenhuma parte do corpo.
— É um presente, por cuidar bem de nós. Relaxa, seu chefe vai voltar são e salvo. — Hoseok riu. — Aliás, já está na hora de ensiná-lo tiro ao alvo. Por que está adiando?
— Não te interessa. — Park encarou o assassino passar por nós e sair do refeitório. Aquele maldito sorriso sacana ganhou espaço em seus lábios por poucos segundos. — Hora de trabalhar.
— Estou curioso para o que a ruiva vai fazer. Ela sempre surpreende. Pela gravidade do problema, aposto que será algo doloroso.
— Você disse...aposta? — Hoseok sorriu mordendo a língua.
— Não se anime, é um modo de falar.
Hoseok fez um beicinho antes de tomar todo seu refrigerante de uma vez, nos apressando para levar o lixo para à ÉDEN. Hoje, ele ficará nas mãos do que acredita.
🍷🍖
Ponto de Vista
Min Yoongi
Suspirei frustrado tentando acalmar minhas mãos trêmulas, cheias de suor e o dinheiro da Cafeteria. Estava há dez minutos tentando contar as notas valiosas, mas sem sucesso pelo nervosismo ao saber mais sobre as pessoas que me relacionei.
TaeHyung e Hoseok são um casal, matadores de aluguel e não hesitam em matar, basta oferecer uma boa grana.
Jungkook é bem importante na máfia, apesar do rosto ser inocente e sereno dá pra ver que está disposto a tudo.
Jimin é tão misterioso quanto a criação do mundo. Os outros evitam falar sobre ele, já me alertaram para evitar isso, porém, a curiosidade é ainda maior.
Eu deveria me mandar enquanto ainda estou vivo. Hoseok não deve gostar nada de mim por transar com seu namorado, assim como os outros devem me achar um fardo já que sou um cara simples.
— Céus! Estou enlouquecendo.
O sino da entrada fez barulho avisando que alguém havia chegado. Rezei que não fosse certos indivíduos e fiquei aliviado quando o trio de amigos começou a se perguntar sobre o que deveriam pedir.
— Vamos querer dois cafés gelados e um cappuccino. — Memorizei os pedidos, elevando minha cabeça, me arrependendo de imediato. — Ei, você não é aquele mendigo das latinhas?
— Tem razão, é ele. Uau, que revira volta mais patética.
— Parece que mudou de vida, mendigo.
— Os pedidos vão sair, esperem um pouco. — Ignorei a situação, fazendo meu trabalho o mais rápido que consegui. Não demorou para os pedidos ficarem prontos. — Aqui está. — Levei à mesa escolhida por eles.
Se antes eu estava nervoso, agora mais que nunca. Não eram bandidos e mafiosos, mas me assustaram muitas vezes quando dormi na rua. Me bateram, compraram comida para jogar em mim, tentaram abuso sexual e ainda assim, conseguem ser piores do que os mafiosos.
Os olhares eram cheios de segundas intenções, talvez planejaram algo entre si e os sorrisos me incomodaram quando vieram até mim.
— Nós vamos ao karaokê. Venha, mendigo.
— Sinto muito, sou responsável pela ÉDEN e não posso sair quando bem entender. — Me desculpei mesmo lembrando do conselho de Jimin sobre não me desculpar antes de falar. — Tenha uma boa tarde.
— Acho que você não entendeu. Ele não pediu, é uma ordem.
— Você é chefe dele ou algo do tipo, cabeça de nós todos? — Reconheci a voz de Hoseok rapidamente.
Ele e o ruivo encaravam os três homens com diversão, mas loucura emanava dos olhares e sorrisos alheios.
— Quem é essa escultura de satanás? Se acha um mafioso com tantas tatuagens?
— Quer saber o significado delas? Tudo bem. É uma para cada filho da puta que mereceu morrer. E se quiser, posso fazer uma para você bem perto do meu pau.
— Vamos embora, hyung. Devem ser um bando de malucos.
— Parece que ele não quer ir. Devo recarregar minha pistola? — TaeHyung sacou a arma e com paciência a admirou. — Um...dois...
Não precisou de três para o trio se mandar. Os TaeSeok riram da situação enquanto eu estava ereto, rindo de nervoso. Que porra! A ameaça era para aqueles caras, mas senti o mesmo que os indivíduos.
— Você ficou assustado, meu doce? — TaeHyung se aproximou, apontando a arma para mim. Estranhamente ao apertar o gatilho acabou saindo água e molhando meu rosto. — Amo armas de brinquedo.
— Achei que fosse matar alguém na minha frente. — Resmunguei.
O Kim não hesitou em passar por baixo do balcão e me agarrar, deixando selares gentis nas marcas que ele mesmo deixou. Olhei de relance para Hoseok que apenas movia o dedo indicador na tela do celular, pouco se importando se o namorado agarrava outro.
Eles são tão estranhos.
— O Hoseok e eu não estamos mais juntos.
— Por minha causa?
— A culpa é toda minha. Não se preocupe em continuar beijando a boca dele, gosto de apreciar. — Hoseok veio até nós. — Se o Tae gosta, também gosto. Essa é nossa lei.
🍷🍖
Ponto de Vista
Jungkook
— Isso é uma tentativa de me assustar? Não está funcionando, amigo.
— Cale a boca antes que eu mesmo faça. — Jimin cuspiu na cara do assassino de Yeosang.
Mais cedo, o lixo humano foi trazido pelos TaeSeok. Devo admitir que ele é terrivelmente irritante. Ficou debochando a todo tempo, eu queria matá-lo por conta própria.
É incrível como as pessoas são a salvação e ao mesmo tempo a ruína do mundo.
— Deve achar divertido. Não se importa porque é filho de um deputado, não o julgo. — Falei, me aproximando do mesmo. — Caso tenha religião, sugiro que peça por misericórdia ao seu Deus, pois ela não terá.
— Estão brincando de mafioso? Não entendo porquê estou aqui. — O riso cínico me fez morder a bochecha.
Têm pessoas que realmente merecem desaparecer.
— Por isso mandei te sequestrar. Vou refrescar sua memória. — Barulhos de salto ecoaram, Yosun adentrou o local sem desviar o olhar do assassino. Jimin me afastou ao ver o taco de baseball na mão esquerda da ruiva e ela sorriu. — Finalmente te conheço.
— Nos conhecemos? Eu não esqueceria um rosto tão bonito.
— Você tirou tudo de mim. Hoje, vou retribuir o favor. É o preço a pagar por ter matado meu irmão. Ah, você deve se lembrar dele. Aquele ser indefeso na faculdade, pele pálida, cabelos dourados e sedosos, mais inteligente que eu. — O taco foi arrastado no chão à medida que ela cercava a cadeira, ele tentava a seguir com o olhar. — Aquele cara não te fez nada. Você simplesmente quis matá-lo por ficar te encarando e disse coisas horríveis a uma pessoa com síndrome de asperger.
— Ora, ele mereceu, ficava me irritando por chamar uma tal de Yosun. Sinceramente, deixar meus garotos tocá-lo foi extasiado e empurrar o corpo do prédio foi realmente prazeroso.
— O Yeosang não sabia a razão daquilo acontecer. — A ruiva tirou algo do bolso revelando ser o colar que ela presenteou o irmão. — Eu o criei tão bem. Ele colocou uma escuta na merda do colar e graças a isso estou prestes a cometer mais erros.
— Não vou pedir perdão.
— O que quero de você é simples. Não vou dar o que você quer, a morte. Há coisas piores. — Yosun nos chamou com o indicador. — Sei que gosta de esportes. Não há nada pior do que perder aquilo que mais ama.
Jimin e eu levantamos suas pernas, foi o único momento que vimos o assassino se debater. A ruiva não hesitou em quebrar ambas as pernas do indivíduo, os gritos eram realmente surreais.
— Por favor...me perdoa, por favor...merda...
— Meu irmão não implorou, apenas gritou por mim. Por que está implorando?
Yosun largou o taco ensanguentado assistindo ao sofrimento alheio. Não pude conter risos, eu estava em êxtase.
O Sr. Parquinho virou meu rosto para olhá-lo, aquele maldito sorriso estava exibido apenas para mim enquanto a mulher arrancava as unhas e gritos do homem. O dedão desenhou meus lábios e Jimin não hesitou em mostrar o sangue espirrado, logo lambendo-o com gosto.
— Sujo de sangue você é uma beldade.
— Por que está flertando num momento como esse?
— É excitante e romântico.
— Sr. Parquinho, você é muito incoerente. Devo beijá-lo antes que essa animação escape?
— Não vai se importar com o gosto do sangue?
Arqueou as sobrancelhas, me fazendo puxar pelo rosto e beijá-lo com vontade, sentindo as suas misturas mais perigosas do mundo.
Park não hesitou em usar sua língua atrevida, causando um vulcão em todo meu corpo. As mãos fortes me puxaram pela cintura, causando uma fricção de nossos íntimos e arfares do guarda-costas.
O sangue e a saliva mais viciante do mundo estão escorregando pela minha boca.
— Vocês precisam de um motel.
— Desculpa ruiva, calor do momento. — Jimin disse, se afastando.
— Não posso levá-lo para manipular um acidente, façam isso.
— Noona, vai deixá-lo vivo?
— Ele não merece nem a pior morte. Nesse estado ele não vai poder fazer nada, então uma vida miserável é o que escolho.
— Esse lixo não vai te denunciar?
— Só se ele quiser sentir uma operação sem anestesia. Faça parecer que foi um acidente de carro, ele fará o resto.
— Está cansada, Noona?
— Preciso de um banho e dormir por dois meses. — Ela riu, estava claramente fraca e triste. — Estou indo. Ah, ficar aos beijos é um inferno, transem para visitar o paraíso.
♡-----------------♡-----------------♡-----------------♡
Acho que estou deixando vocês em abstinência pela EDEN👉👈
Acharam a decisão da Yosun realmente certa ou preferem a morte rápida?
Até o próximo ♡♡
Beijos na bunda 😙😙😙