𝘁𝗵𝗲 𝗲𝘅𝗰𝗵𝗮𝗻𝗴𝗲 ! 𝗽...

By ywnszgaw-

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━ "É incrível como desde que ela chegou, vem colocar tudo em ordem, resolver os problemas de todos nós, quand... More

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By ywnszgaw-



POV PAYTON

Estava distraído falando com uns amigos na internet, enquanto escutava música, no volume máximo, com meus fones. Por isso, obviamente, não notei que já não estava mais sozinho, somente fui descobrir quando alguém cutucou meu ombro, me virei, dando de cara com S/n, tirei os fones, os deixando caídos sobre meus ombros.

- Oi? - girei na cadeira, ficando de frente para ela.

S/n: Jantar. - apontou para trás, indicando a sala.

- Ah... - assenti, tirando os fones. - Estão me chamando a muito tempo? - questionei, voltando a ficar de frente para o computador, para fechar as páginas abertas.

S/n: Mais ou menos. - respondeu, então inclinou o corpo, passando os braços sobre meus ombros e apontando para algo na tela do computador. - Hey, que música é essa? - questionou, com o rosto praticamente colado no meu. Respirei fundo, contendo os arrepios que sentia por ter seus lábios tão próximos ao meu pescoço.

- Hm... Eu não sei pronunciar isso. - disse sem graça.

S/n: Payton, você baixou uma música brasileira? - perguntou, completamente surpresa.

- É... - respondi, ainda sem jeito, passei a mão em meus cabelos, bagunçando-os. - ... Eu queria... - me enrolei. - ... Ver... - engoli seco. - ... Uma coisa.

S/n: Você ainda está tentando aprender português sozinho? - questionou, virando o rosto na minha direção, quase roçando os lábios em minha bochecha, assenti, incapaz de falar. - Quer que eu te ensine algumas coisas? - perguntou com a voz terna, assenti novamente, envergonhado. - Tudo bem, hoje, depois do jantar. - declarou, ficando em pé. - A não ser que tenha compromisso... - se corrigiu sem jeito.

- Tudo certo, professora. - pisquei, levantando.

Ela gargalhou e seguimos para fora do quarto, indo jantar.

POV S/N

Após comermos, voltamos ao quarto de Payton, para começar minhas aulas improvisadas de português.

- Tudo bem, eu vou lhe falar como se pronuncia algumas palavras e você repete, certo? - ele assentiu, enquanto, assim como eu, sentava na cama, de frente para mim. - Vamos começar por aqui mesmo. - o encarei. - Preste a atenção no que eu toco e em seguida na palavra, ok? - ele assentiu, novamente. Toquei a cama. - Cama. - falei lentamente. - Repita.

Payton: Cama. - falou, obediente. Sorri, ele ficava muito fofo com aquele sotaque.

- Isso, muito bem. - Levantei, parei em frente a sua cômoda e toquei o telefone. - Telefone. - pronunciei novamente. Era interessante fazer isso, por mais que para mim essas palavras sejam óbvias, para Payton é novidade.

Payton: Hein? - questionou, seus olhos castanhos estavam confusos.

- Repita em partes - sugeri. - Me escute. - sentei novamente em sua frente. - Te. - falei. - Repita.

Payton: Te. - falou, como um papagaio.

- Le. - disse em seguida, ele repetiu, prontamente. - Fo. - mais uma vez captou as palavras e falou-as. - Ne. - encerrei. Ele também. - Agora diga-me tudo junto.

Payton: Tefolone. - falou, atrapalhado.

- É, quase isso. - sorri, terna. - Vamos seguir...

- Payton: S/a, podemos fazer isso diferente? - questionou.

- Como quer fazer? - rebati com outra pergunta, confusa.

Payton: Eu pergunto, você responde. - concordei.

Então ele veio mais perto de mim e levou as mãos até meus cabelos, enrolando-os em seu dedos e os olhando, ao mesmo tempo.

Payton: Como se chama? - indicou meus cabelos, seus olhos tinham um misto de curiosidade com ternura.

- Cabelo. - respondi, atrapalhada com a proximidade.

Payton: Cabelo. - repetiu, sem enrolação e levou a mão aos próprios cabelos. - Meu cabelo. - sorri, ele parecia uma criança.

- Isso, está certo. - sorri, o estigando a seguir falando. - O que mais quer saber?

Suas mãos, capturaram as minhas, como dedo ele fez um carinho circular nelas, enquanto as olhava.

- Quer saber o nome disso? - questionei, mirando nossas mãos, ele assentiu. - Uma mão. - levantei-a, para que ele pudesse olhar. - Duas mãos. - levantei a outra, soltando nossos dedos e fazendo um dois com eles.

Payton: Mãos. - repetiu, obediente, sorri
assentindo. - Cabelo. - tocou novamente meus cabelos, acariciando-os. - E mãos. - apertou levemente minha mão. - E isso, como chama? - questionou, tocando minha bochecha, delicadamente.

- Bochecha. - falei, ignorando a corrente elétrica que ocorreu em meu corpo.

Payton: Que engraçado. - gargalhou, acabei rindo junto. - Bochecha. - repetiu, sem deixar de rir. - Hey, e isso como chama? - indicou meu sorriso.

- Sorriso. - falei, ainda sorrindo.

Payton: Sorriso. - repetiu, como sempre. - Estranho. - fez uma careta.

- Deve ser. - dei de ombros, ainda sorrindo. - O que mais?

Payton: E isso? - indicou meus olhos. - Como fala?

- Olhos. - respondi, sentindo sua mão ainda na minha.

Payton: Olhos, verdade. - falou, com aquele sotaque puxado, se lembrando da frase que eu havia lhe dito. - E isso? - seus olhos prenderam os meus, enquanto seu dedo fazia o contorno de meus lábios, automaticamente os entreabri, ficando perdida.

- Lábios. - minha voz não saiu mais alta que um sussurro, devido a proximidade de nossos corpos.

Em questão de segundos seu dedo foi substituído pela maciez de seus lábios, a resposta foi imediata. Fechei os olhos, joguei os braços em torno de seu pescoço e deixei-o invadir minha boca, nossas línguas se entrelaçavam, o beijo era cheio de ternura, calmo, apesar do claro desejo que nós dois estávamos de deixar acontecer. Seus braços me prendiam perto, como se eu fosse capaz de sair dali. Payton chupou minha língua, levemente, me torturando, fazendo crescer a vontade de seguir com os lábios colados aos dele. Meu coração batia descompassado, enquanto eu sentia que nada mais fazia sentido, a não ser aquele momento. Quando o ar se fez necessário encerrei o beijo, com uma leve mordida em seu lábio inferior, seguida por um selinho delicado em seus lábios. Abrimos os olhos, ficamos um tempo em silêncio, eu estava perdida em seus olhos castanhos hipnóticos. Payton tocou meu rosto, acariciando.

Payton: E isso que acabou de acontecer, como se chama? - questionou, com calma, sua voz pesada, enquanto nossas respirações ainda tentavam se normalizar.

- Beijo. - respondi em um sussurro, tímida.

Payton assentiu, coloquei a mão sobre a dele que estava em meu rosto, no mesmo segundo ele a segurou e levou-a até seu coração, que batia acelerado.

Payton: E isso? - perguntou, com os olhos cheios de carinho.

- Coração. - disse, após me recuperar do choque que foi ele fazer isso.

Então, o que veio em seguida, bateu qualquer expectativa que eu tinha. Ele me olhou no fundo dos olhos e se pôs a falar.

Payton: Eu gosto do teu cabelo, bem como das suas mãos, adoro o jeito como tua bochecha fica vermelha quando te elogio e como seu sorriso é amplo e radiante. Teus olhos são encantadores, assim como teus lábios macios. E acima de tudo sou louco pelo seu beijo. - a essa altura meus olhos já lacrimejavam. - E acho estranho como meu coração acelera quando chegamos ao final dele.

001. surtem vadias, eu deixo

002. preciso de um payton, bolsonaro você prometeu

yas<3

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