Dominated

De oligcf

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Nova escola, novas amizades, novo amor. Após morar anos em Yumeng, Wei Wuxian mudou-se para Gusu com seus pai... Mais

Personagens e avisos
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI. Final.
Extra I, parte um.
Extra, part. 2 (final).

Capítulo VIII

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De oligcf

Olá docinhos, sentiram saudades? Espero que sim! Capítulo sendo postado no sábado como prometido. Espero que estejam preparados, é agora que a história começa de fato, pois para quem ainda não entendeu a história tem sim, um de seus focos no BDSM, no caso de dúvidas podem ir na minha caixa de mensagens ou perguntar nos comentários mesmo! Boa leitura, espero que gostem.

Atenção: o conteúdo escrito contém BDSM explícito, ainda que simples, mas caso não goste, pule o capítulo.

━─━────༺༻────━─━

A espera por alguma reação de Ying ficava cada vez mais tensa para o mais velho, não sabia se ele fazia suspense de propósito ou se realmente havia perdido a linha do raciocínio.

Os dedos do moreno passearam pela parede avermelhada, era felpuda, como veludo, arrastou-se até os penduradores os olhando mais de perto e confirmando que eram realmente chicotes e algemas ali, tinham cheiro de couro e brilhavam no reflexo da luz. Era curioso, Wei encontrava-se surpreso e assustado, porém não o suficiente para que saísse correndo, ao invés disso observou os objetos e tocou um dos cabos, a aste era grossa, não tão comprida e continha franjas longas no final.

— Que lindo...— Sussurrou, mas logo se chocou com a própria fala, estava mesmo achando o chicote atraente.

Wangji pigarreou e o moreno virou-se indo de volta para a porta. Suas diferenças de altura fez com que os globos se encarassem e pode ver todo o receio do Lan refletir neles.

— Lan Zhan, porquê não me contou antes?— Questionou enquanto cruzava os braços deixando o outro ainda mais confuso.— Acredito que na base da conversa eu poderia ser maduro o suficiente para aceitar o fato de que gosta de BDSM!— Continuou— Fiquei realmente assustado por um momento, achei que iria me matar e jogar meu corpo neste quarto, mas aparentemente você brinca com corpos vivos...

— Se Wei Ying fosse maduro o suficiente não pensaria nisso— revirou os olhos— sabe o que é BDSM?

— Tenho uma base, sei apenas o significado na teoria, como: "bondage, disciplina, submissão, sadismo e masoquismo",algumas siglas, práticas e instrumentos, mas não tantos— deu de ombros apontando para um objeto no fundo do quarto.— Como por exemplo, aquele "X" ali.

— Aquele "X" faz parte da masmorra— viu uma das sobrancelhas alheias se erguendo e riu ladino, agarrando os ombros de Ying, o deixando observar o local do objeto e continuou:
— Sabe o que são masmorras, não sabe? Locais onde os prisioneiros são postos, amarrados de braços e pernas abertas em cordas ou correntes, onde apenas esperam pela tortura?

— Tortura?

— Neste caso, sexual, Wei Ying— suas mãos desceram do ombro para a fina e delineada cintura, a envolvendo com as palmas.— Imagine-se preso, incapaz e sem oportunidade de mobilidade alguma, quem sabe vendado, com minhas mãos e brinquedos fodendo cada buraco do seu corpo...— Beijou-lhe o pescoço, fazendo os pelos da nuca se arrepiarem.— Ou não imagine, hoje não seria um bom dia para imaginar esse tipo de coisa.

— Lan Zhan!— Exclamou.— Não tempere a comida se não vai come-la.

— Eu seria muito irresponsável. Você não tem o mínimo de informação e provavelmente as que adquiriu foi assistindo Cinquenta Tons de Cinza— disse fechando a porta novamente e trancando-a, sendo seguido pelo corredor.

— Como sabe disso?— Enfim sentaram-se na mesa.

— Foi um palpite— Wangji os serviu generosamente, enchendo mais uma vez as taças com o vinho tinto.— Saiba que as informações daquele filme não tem base, são inadequadas e não é exatamente daquele jeito que acontece.

— Então me mostre como acontece—  enrolou o macarrão no garfo e mastigou prazerosamente, se deliciando com o tempero incrivelmente bom do molho— Estou disposto a aprender e você sabe, Lan Zhan, eu gosto de coisas novas— riu após engolir tomando um gole do líquido.— Aliás, você cozinha muito bem, preciso comer aqui mais vezes.

— Mm— Lan sorriu fino e repetiu seus atos— Wei Ying gostaria mesmo de aprender sobre?— Perguntou ainda duvidoso.

— Sim, eu gostaria— balançou a cabeça eufórico.

— Certo— pigarreou, ajeitando a postura e limpando os cantos da boca com um guardanapo, elegante, como sempre.— Vamos fazer assim: terminamos de comer e explico-lhe depois, ainda está cedo, dará tempo.

O moreno concordou e continuaram a refeição em silêncio, como o professor sempre exigia. Trocavam alguns olhares pouco distantes, o receio ainda era visível nos sóis do outro. Não é todo dia que Wangji saia por ai explicando mais que literatura para um aluno, muito menos beijando ou preparando refeições. Na verdade, ele não fazia nem ideia de qual fora a última vez que fez isso para outra pessoa além de si mesmo.

Por outro lado, Ying encontrava-se curioso, ouvir falar ou assistir algo sobre determinado tema como aquele devia ser imensamente diferente do que na prática. Perguntas íam e voltavam sem parar enquanto seus olhos admiravam a face a sua frente, que por fora parecia apenas fria e intocável, contudo quanto mais se aprofundava, mais se encantava por seus detalhes.

Pensar em tê-lo na forma que fosse o causou borboletas no estômago, ou seria a sua sexta taça de vinho descendo enjoativa? Essa hipótese poderia ser facilmente descartada, sua tolerância ao álcool era boa. Aparentemente, algo naquele momento surgiu pelo Lan, como se as borboletas estivessem pousando em uma flor recém-descoberta.

Parou de mastigar por um momento, desviou os olhos do prato para o mais velho e as borboletas triplicaram, seria isso de fato? Estava apaixonado por Wangji? Esse sentimento estava tão distante de si a tanto tempo que ao menos conseguia destinguir.

Balançou a cabeça, evitando pensar naquilo, talvez fosse realmente o efeito do álcool. Sim, era isso.

— Terminou?— Ouviu a voz do outro meio embargada e confirmou sorrindo amarelo— Venha comigo.

O mais alto levantou-se pegando a garrafa de vinho e a própria taça, indo em direção a sacada que havia dito mais cedo no elevador e os olhos de Wei brilharam.

A entrada tinha portas francesas, com detalhes lindos da cor preta, as quais Lan abriu agilmente, deixando que o vento adentrasse cantante trazendo consigo o cheiro nostálgico da praia, liberando a paisagem do mar sob a lua e as inúmeras estrelas desenhas no céu negro, era maravilhoso e clichê.

— Caralho!— Não pode evitar xingar ouvindo uma risada baixa do mais velho ao seu lado.

Wangji havia posto a garrafa antiga sobre uma pequena mesa de vidro entre duas cadeiras afogadas. Mais uma vez o moreno sentiu-se dentro de uma obra de arte surrealista, o professor apoiava seus cotovelos no corrimão de alumínio gélido, com uma das mãos suspensas e a taça entre os dedos, seus olhos admiraram a lua por um momento e logo após a si.

— Não sei se estou mais chocado com a vista ou como você fica lindo nela— disse com as bochechas quentes, engolindo a seco quando o professor fez menção em se aproximar.

— Você é encantador, coelhinho— deslizou os dedos pelo maxilar alheio— pode por favor me mostrar um defeito? Está começando a ficar desafiador para mim.

— Poderia citar vários a noite inteira na verdade, mas não sei o que você quis...— Antes que fosse capaz de terminar a fala Wangji selou-lhe sutilmente os lábios, como se quisesse evitar que se rebaixasse. Então as borboletas voltaram por uma fração de segundos enquanto sua boca alojava-se ali.— L-Lan Zhan... Aproveitador.

— Mm— Sussurrou à centímetros do rosto alheio, sua mão livre ainda acariciava levemente a área entre o maxilar e pescoço do moreno.— Feche os olhos— Deixou o recipiente junto à garrafa rapidamente.

— Como?— Retrucou nervoso.

— Confiança. É a primeira virtude em uma relação que envolva BDSM— disse com as íris ainda pesando sobre o corpo e rosto do outro.— Fale uma palavra, qualquer uma.

— Qualquer uma? Mm... Capuccino?— Deu de ombros sem entender onde Lan queria chegar com aquilo.

— Será sua palavra de segurança, sempre que se sentir desconfortável com algo que eu fiz ou der menção em fazer, diga-a, no BDSM qualquer negatividade é descartada, faz parte da prática, exceto a palavra de segurança, entendeu?— Explicou seriamente, vendo Wei concordar com a cabeça.— Você confia em mim, coelhinho?

Não era possível que existissem tantos tons de voz em apenas duas cordas vocais, Ying sentiu que poderia gemer apenas com aquilo. A pergunta foi sussurrada ao pé de seu ouvido, sendo seguida de um beijo molhado no pescoço, seu estômago revirava e o coração batia forte, as mãos alheias foram de encontro com sua cintura e os pensamentos não conseguiam deixar de questionar o que estava por vir.

— S-sim, professor— sussurrou falho.

— Então feche os olhos, considere isso um teste e se submeta a mim.— Wangji sussurrava autoritário, como se estivesse entrando em um personagem ou saindo de um.

Então o moreno cessou os cílios, concentrou-se nas mãos apalpando e apertando seu quadril, na boca ágil e quente do Lan trabalhando em seu pescoço, lambendo-o com o músculo áspero e beijando-o como se selasse a coisa mais delicada do mundo.

Os lábios trilharam até o maxilar desenhado, dando mordidas sutis, uma das mãos agarrou seus cabelos curtos da nuca, repuxando-os e deixando seu pomo de adão mais exposto, o qual foi sugado arduamente enquanto seus corpos se encostavam, excitando uns aos outros em um atrito involuntário.

Lan podia sentir com a língua e lábios o pomo do moreno se movimentar em sua boca. O ouviu gemer quando seus caralhos cobertos se roçaram por debaixo e foi como música, a vibração também era sentida por sua boca na garganta de Wei, por fim, mordiscou suavemente e largou a nuca, verificando se o outro ainda mantinha os olhos em descanso, sorrindo ladino quando viu que sim, estavam.

— Você é obediente coelhinho, um bom aluno— cantarolou diante do ouvido, raspando os dentes no brinco.— Tire a blusa— Wei tremeu dos pés a cabeça, aquela era a primeira ordem e a cumpriu ainda com as pálpebras baixas.— Porra... Um corpo digno de uma puta, minha puta.

Era um elogio? Wuxian sentia-se estranho, principalmente pelo fato de ter gostado do xingamento. "Puta", o rebaixamento mais sujo que poderia receber, mas putas são gostosas, pensou, caso contrário não seriam putas.

— Ponha as mãos para trás e não às mova— mais uma ordem foi sussurrada.

Os dedos alissavam seus ombros, descendo lentamente pela clavícula, contornando-a até seu peitoral. Ambas as palmas agora roçavam sobre seus mamilos eriçados, de vez em quando maltratando-os com o polegar e indicador, o fazendo arfar dolorosamente.

Era excitante, de fato, porém parecia em um nível mais elevado apenas por ser Lan Wangji. Seus íntimos se chocavam e tudo ficava mais intenso, torturante e prazeroso.

As mãos do professor pararam sobre seu quadril novamente, o puxou brutalmente para perto do seu, fazendo com que os pênis eretos se impactassem, permitindo-se gemer mais alto e estender a cabeça para trás, procurando mais contato desesperadamente, contudo Lan se afastou, deixando apenas as marcas feitas por sua boca, excitação e o calor de suas mãos.

Ainda sim, Wei não ousou abrir os olhos, podia sentir tudo: sua glânde gotejando sob a calça jeans, o coração acelerado pela adrenalina e excitação e o pau pulsar, esperando o retorno do contando alheio. Não lembrava a última vez que ficara com tanto tesão assim, talvez aquela estaria sendo a primeira, sentia que poderia explodir a qualquer momento.

— Essa visão é muito excêntrica— ouviu a voz escoar de algum canto— ficaria ainda mais excitante se estivesse amarrado e vendado—  enfim, sentiu o corpo próximo ao seu de novo.— Lembre-se da palavra.

Foi a última coisa que ouviu antes de sentir os dentes mordiscarem seu mamilo, sendo sugado, lambido e mordido mais uma vez. Wei já perdera a sanidade a muito tempo, mesmo com a respiração descontrolada não sentia que era o suficiente, ele desejava por mais. Pela boca no seu caralho, por dedos enfiados na sua bunda estocando sem parar, sentiu necessidade da dor.

A ideia de palmadas em suas nádegas retornou, as queria, porém não tinha a mínima ideia de como faria para receber e então disse:

— L-Lan Zhan, me chupe— mandou entre gemidos.

Certo aquela não tinha sido a melhor das ideias, pois Wangji havia parado todos os estímulos.

— Como?— sua voz era incrédula.— Não está esquecendo de nada, coelhinho? Qual é a porra da palavra que você usa quando pede algo para mim?

"Por favor"

— E-eu não me lembro professor— Wei não fazia ideia de quando tinha entendido o "jogo", disse o que seu extinto havia mandado.

— Irei fazer você lembrar, vire-se— o timbre agora expressava raiva e mesmo com um frio na barriga o moreno sentiu-se confortável para fazer o que foi mandado, virando-se.— Apoie as mão no corrimão, incline o corpo e não ouse se tocar.

Dito e feito. Surpreendeu-se quando sentiu o botão de sua calça ser desabotoado e o zíper aberto, deslizando lentamente por suas pernas até os pés apenas. As palmas grandes do professor alissaram suas nádegas sobre a boxer preta que usava, apertando-a e enfim retirou o último tecido.

Wuxian podia sentir a luxúria crescer dentro de si, inúmeras vontades recaíram sobre seus pensamentos de uma só vez, tantas impuridades que até o diabo se assustaria ao ler seus desvaneios.

Era normal sentir vergonha ao ser exposto para alguém, certo? No entanto naquele momento Ying sentiu necessidade de ser cada vez mais explorado, algo extremamente controverso a sua personalidade, era como se descobrisse desejos que não sabia que existiam.

— Será castigado até que se lembre: as ordens são dadas por mim, você só pede e obedece. — os pelos do corpo de Wei arrepiaram-se e sentiu o membro livre pulsar.— Se você merecesse, estaria sendo fodido agora, gemendo "professor" alto o suficiente para que todo o condomínio pudesse ouvir.

— Porra...— Sussurrou inaudível, apertando os dedos no metal. Lan era bom, até suas palavras eram excitantes.

— Conte.

E assim o primeiro tapa foi dado, fazendo-o gritar. A palma de Wangji era pesada, o impacto fez sua pele arder e o estralar do choque pôde ser nitidamente ouvido.

— U-um— disse falho, sentindo seu pau gotejar ainda mais, a dor era o par perfeito do tesão, o qual saia pela culatra, ou melhor, fenda.

O segundo foi depositado, tão forte quanto o outro, fazendo Wuxian oscilar na numeração e suas pernas fraquejarem. O terceiro e quarto foram mais leves, mas em compensação dados em vezes seguidas, podia sentir os dedos arderem no local.

Mais um, o quinto, mais agressivo que todos os outros o moreno não havia contado aquele, pelo contrário, gemeu sem pudor enquanto sentia o sêmen jorrar no vidro da varanda e ouvia o nome do professor escapar sem que mandasse entre seus lábios avermelhados e maltratados pelos próprios dentes. As pernas perderam a força complemente, sua bunda ardia e o gozo havia finalizado.

Lan o virou, de modo delicado, tocando seu rosto beijando-lhe necessitado, podia sentir o gosto do vinho ser compartilhado por suas línguas, agarrou os cabelos do mais velho e sentiu o cacete roçar em sua perna, o escutando arfar sensível.

— Paramos por aqui— anunciou com a respiração pesada, dando um último selo e afastando-se para admira-lo enquanto se vestia.— Como Wei Ying se sente? Está bem? Ficou desconfortável em algum momento? Como foi para você?— Sentou-se na cadeira

— Calma Lan Zhan!— Pediu após colocar a calça e sentar ao lado do mais velho.— Eu estou bem, nunca imaginei que seria capaz de gozar com...

— Tapas na bunda?— Riu ironicamente.

— Isso.

— Existem vários jeitos de gozar, aliás, Wei Ying fez uma bela pintura na minha varanda— suspirou fitando o moreno ainda desnorteado.

— Oh...— Resmungou envergonhado.

— Não se preocupe, limparei depois— ajeitou-se na cadeira, desconfortável por conta do volume insistente entre suas pernas.

— E você Lan Zhan?— Perguntou referindo-se à ereção do outro.

— Posso lidar com isso, meu objetivo era saber como você reagiria a um pouco do meu mundo e Wei Ying se saiu muito bem no primeiro teste.

— Primeiro? Não sabia que tinham testes— riu cínico.

— Não têm, só irei lhe ensinar até que eu ache que está preparado para entrar no quarto de jogos— Lan não tinha dito o que era o quarto de jogos, mas soube de algum modo que ele se referia ao cômodo de mais cedo.— Wei Ying está mesmo disposto?

— Estou, Lan Zhan.

O moreno percebeu que naquele momento pulava de um trampolim com metros de altura, prestes a mergulhar neste mundo insano, misto entre paixões e desejos que nem sequer conhecia ou sabia qual era o fim. Aceitando então o fato de ter entrado em um clichê, o seu pecador e intenso clichê.

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