“Escute, estou sozinha numa encruzilhada
Não estou em casa, na minha própria casa
E tentei e tentei dizer o que tenho em mente
Você deveria saber.”
Listen-Beyoncé
Narrador
De um lado Laura lutava para esquecer tudo aquilo que a atormentava, colocava um sorriso falso no seu rosto tentando desesperadamente parecer interessada nas distrações que Las Vegas oferecia para se “divertir”, mas a verdade era que nada tirava Raul de seus pensamentos. Ele estava impregnado neles e se recusava deixa-la em paz.
Do outro lado Raul buscava saber onde sua amada tinha ido, ele sabia que não poderia ter ido para fora do país já que toda a burocracia necessária não seria resolvida de ultima hora, porém essa informação não tinha grande importância já que os Estados Unidos era o quarto maior pais do mundo.
Ele se sentia frustrado por não conseguir encontra-la e por não dizer tudo o que ela merecia, alias tudo aquilo que já deveria saber, que o que sentia por ela era muito mais do que atração física, Raul a amava profundamente e nunca ficou tão desesperado por perder algo de valor inestimável.
Durante sua segunda noite de insônia pensando em todas as suas falhas e como deveria ter feito tudo diferente para fazê-la ficar, Raul teve uma ideia e xingou-se por ser tão burro e não ter pensando nisso mais de pressa.
Ainda era madrugada quando Raul se arrumou e foi direto para o aeroporto de Novo Iorque que já estava movimentado aquela hora da manhã. Observou uma moça mexendo no computador a sua frente e decidiu que ela lhe daria a informação necessária. Aproximou-se e perguntou.
- Eu gostaria de uma informação – foi formal em suas palavras dirigidas aquela moça de beleza pouco favorecida, pra falar a verdade era de uma aparência muito estranha, mas parecia ser honesta, podia apostar que era virgem. Com o julgamento feito mudou sua tática de guerra, ao invés de usar o dinheiro com arma, iria usar o seu chame como aliado.
(...)
Laura estava deitada na cama do hotel preocupada com Vivian que tinha saído de um clube acompanhado de um cara que ela não tinha noção de quem poderia ser, porém pela a animação da sua amiga não poderia ser um pessoa totalmente estranha. Ela notou o brilho nos olhos da amiga, o qual não via a algum tempo mesmo assim não deixa a procuração de lado, ainda mais depois de tanto tempo negligenciando os problemas de Vivian.
Problemas.
***
Vivian permaneceu algumas horas em uma boate não tão famosa de Las Vegas, sentada em um banco do bar e sem poder consumir bebidas alcoólicas depois de ter dançado loucamente na pista de dança a deixava um pouco desanimada, porém ela estava ciente de seu estado se saúde, sabia que em primeiro lugar vinha seu bem estar e depois a diversão, tinha que se contentar com um suco ou com uma água com gás.
O garçom bonitão com que tinha flertado maior parte da noite passou por ela e colocou um coquetel na sua frente, vendo seu rosto confuso entregou-lhe também um bilhete.
Depois de tanto tempo ainda posso reconhecê-la e confesso que ainda penso em tudo que poderíamos ter vivido jutos.
H.C
O bilhete anão foi de grande serventia continuo sem saberquem era a pessoa que lhe mandara aquela bebida. Laura levantou-se do banco dizendo que ia ao banheiro e que não demoraria muito, concordei com ela com um aceno.
Tão perdida em seus pensamentos que nem percebeu quando uma pessoa aproximou-se de onde Vivian estava sentada.
Ouviu um pigarro ao seu lado e virou para conferir a tal pessoa que chamou sua atenção e não pode acreditar no que estava vendo, não depois de tanto tempo.
- Ha.. Ha-rry ?- gaguejou surpresa, odiava parecer tão vulnerável.
- O próprio – Harry respondeu sorrindo, porém seu sorriso não vinha acompanhado com arrogância, era apena sincero e genuíno- Espero que tenha gostado da bebida – disse apontando para bebida intocada que permanecia em cima do balcão.
- É que já faz um tempo que eu não estou bebendo – encolheu os ombros.
O que está acontecendo comigo? Perguntou a si mesma, ela nunca dava satisfações para outros, Vivian sentiu que devia afastar-se de Harry.
Afinal ela era o cara que ela havia dispensado depois de um romântico pedido de namoro, mesmo gostando dele naquela época de colegial sentiu medo de ficar presa a alguém e recusou sua oferta.
Será que isso era uma vingança particular? Será que Harry queria mostrar a ela que estava muito melhor sem a companhia?
Duvidas.
Perguntas sem respostas.
Inseguranças.
Quem nunca?
Conversaram coisas banais, quando Vivian começou a levantar-se e ia definitivamente se despedir se seu passado Harry segurou firme o seu pulso impedindo-a de4 se afastar. Ele ficou de pé e a diferença de altura entre eles tornou-se gritante. O rosto de ambos estavam muito perto, respirando pesadamente. Harry encarou os lábios dela que ainda pareciam ser macios.
- Eu só quero que você saiba que eu não me esqueci de você,- os lábios se roçavam enquanto ele pronunciava as palavras que a deixou com as pernas bambas e o coração batendo mais do freneticamente.- E que , talvez eu não tinha desistido também.
Sem mais demora ele desceu sua boca até a dela e a beijou com paixão deixando-a literalmente sem folego. Os toques ficaram mais ousados e quando Vivian teve seus sentidos de volta ela estava em uma cama mais do satisfeita nos braços de uma paixão antiga e irresistível.
***
Eram exatas sete horas da manhã e Vivian não tinha retornado cansada de esperar e de tentar dormir, Laura levantou da cama arrumou-se com uma roupa casual e cortável, iria sair e espairecer explorar a cidade, aproveitar suas férias forçadas depois conversaria com sua amiga louca e irresponsável.
Sair sozinha deu-lhe a oportunidade de pensar e de não fingir que estava feliz com a sua vida, pensou nas coisas boas e não ruins, pensou em sua família, na sua amiga louca, colocou tudo em uma balança e viu que um relacionamento fracassado não era o fim do mundo, decidiu que era uma pessoa forte e que aguentaria as rasteiras que de vez enquanto a vida dava.
Quando voltou ao hotel sentiu-se mais confiante e mais dispostas a seguir em frente, entrou no quarto que ainda não dava nenhum sinal de vida humana, percebeu que Vivian ainda não dera o ar da graça. No fundo estava com inveja da amiga que era capaz de se divertir e vivia o momento não se preocupava com o depois, queria ser assim também, menos preocupada. Sentou-se na beirada da cama e percebeu uma única tulipa em cima do criado mudo e nele havia um bilhete escrito com uma letra elegante.
Je te aime ( Eu te amo)
Um perfume familiar preencheu o ambiente e levantou seus olhos agora marejados e o encarou um homem mais insistente e teimoso que ela já conhecera que não media esforços para mantê-la, mas que amava profundamente.
“Você quer saber se eu estava progredindo com você
Sinto a sua falta, sinto a sua falta, sinto a sua falta
Para falar a verdade, tenho pensado em você ultimamente
Sinto a sua falta, sinto a sua falta, sinto a sua falta.”
Ciara- Sorry
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Finalmente consegui escrever meninas, me desculpem por ficar tanto tempo sem postar eu sei como é ruim quando a autora demora a postar, mas eu não estava conseguindo escrever recebi um e-mail e conversei com uma amiga, isso foi de grande ajuda para a minha criatividade.
Espero que gostem do capítulo e mais uma vez agradeço pela pasciencia de vocês.
Beijos, votem, comentem e divulguem para as amigas.
Até o próximo.