Mistaken (FINALIZADO)

By Autorakapeixoto

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Trilogia Opostos - Livro 1 Não recomendado para menores de 18 anos. Noah Cooper é um advogado concorrido em... More

✨ Nota da Autora e Personagens ✨
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Epílogo
Recadinho para todos!

Capítulo 25

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By Autorakapeixoto

Hoje vai ser um dia um tanto quanto diferente para mim. Estou nervoso em estar no mesmo ambiente com duas pessoas que eu gosto muito. Laura é como se fosse uma irmã mais nova, mas todos sabemos que ela nutre sentimentos por mim, ou nutria, ainda não sei em que pé estamos, mesmo que eu nunca tenha dado a entender que gostava dela dessa forma. A gente pensou que era paixonite de adolescência, pois eu era um dos poucos homens além do seu irmão que ela tinha contato, então, apenas deixávamos para lá.

Mas agora, ela está novamente aqui e Barbie resolveu fazer um almoço para apresentá-la a Kath, que se tornou uma amiga muito próxima dele. Ela é uma mulher muito madura e segura de si, mas isso não significa que não ficará incomodada e eu a entendo, porque não iria gostar de estar no papel dela. Só que Laura é família e, eu preciso fazer isso dar certo.

Decido sair da piscina quando dou por finalizado meus exercícios e pego meu celular, que estava de baixo da toalha na espreguiçadeira.

Tem algumas mensagens no grupo da família.

Barbie: Já está tudo pronto para ir pro forno quando vocês chegarem.

Jacob: Estou passeando com os cachorros!

Anexa uma foto deles.

Mamãe: Saudades desses bichinhos! O canto deles já está pronto para quando vocês viajarem.

Jacob: Te amo, Liz! Você é 10!

Pai: Ok, ninguém vai comentar sobre o climão que espera por vocês?

Jacob: Chegarei mais cedo porque não quero perder nem um segundo disso.

Barbie: Laura está mais ansiosa para ver Kath do que Noah. Talvez, ela troque de crush.

Mamãe: Eu trocaria.

Rio sozinho vendo as mensagens que não acabam por ali.

Eu: Obrigada pelo apoio, família. É sempre reconfortante.

Jacob: A disposição, bebê.

Saio do grupo, porque sei que essa conversa não terminará tão cedo.

Me seco e entro em casa, olhando o Instagram e vendo o que tem de bom lá. Com isso, quero dizer que estou vendo o feed de Kath e passando por seus stories de hoje, porque os de ontem, eu já me diverti assistindo antes de dormir.

Ontem foi a noite das garotas, e mamãe ficou tristíssima por não ter podido ir porque já tinha outros compromissos, mas parece que foi uma boa noite. Recebi alguns áudios delas alteradas e, foi bem engraçado, inclusive a Emma, que eu ainda não conheço além das vezes que a vi na cafeteria, me mandou áudios falando que eu devia cuidar muito bem da nova amiga dela.

Largo o celular na cama e vou direto tomar um banho. Ultimamente, meus banhos tem sido mais demorados do que o normal, ainda mais depois que Kath me deu sua calcinha. Nossa! A cena toda foi incrivelmente sexy e, tive que usar uma força sobrenatural para não a puxar pro meu corpo e transarmos ali mesmo.

Aliás, aqui está novamente a ereção de sempre quando me recordo desses momentos com ela. Levo a mão ao meu pau e mais uma vez, começo uma punheta pensando nesse furacão que se instalou em minha vida.

Depois de me certificar que meu amigo ficará por um tempo sossegado, termino o banho e me visto. Escolho um dos perfumes e capricho, sento na beira da cama e coloco o tênis que havia escolhido.

Procuro meu celular na cama quando o escuto tocar.

— Fala. Já está indo? — me levanto e levo o celular junto. Paro em frente da parte que fica meus relógios e passo os olhos por todos, até escolher um Invicta dourado. Confiro minha aparência no espelho e saio do quarto.

— Consegue me dar uma carona? Quero beber hoje! — Jacob responde.

— Chego aí em 10 minutos.

Ele agradece e desliga. Dificilmente isso acontece em um final de semana, porque as noites de Jacob são sempre agitadas e ele não vai para os encontros alterado, no máximo bebe um ou dois copos antes.

Eu queria ter ido buscar Kath, porque qualquer momento que eu possa aproveitar com ela é ótimo, mas não sei como ela irá acordar hoje, depois da noite de ontem.

Entro no meu carro e saio em direção a casa de Jacob. Todos nós moramos próximos um do outro, foi algo que definimos assim que deixamos de morar juntos. Somos muito apegados e, juntos, nos completamos de uma maneira estranha, mas que dá certo. E então, temos bastante liberdade na casa de todos, tirando o fato de que na casa de Jacob não entra mulher, o resto é tudo liberado.

Paro em frente à casa dele e buzino. Jacob mora em uma casa linda e ela é praticamente toda preta, ele diz que é pra combinar com o humor dele e até que faz sentido. Escuto de longe seus cachorros latindo e sei que ele está saindo.

— E ai cara, valeu! — fala enquanto entra, com uma garrafa de whisky na mão. Franzo o cenho e o encaro. — Falei que queria beber, e Barbie provavelmente só comprou cerveja.

Concordo e ele está certo, Barbie me avisou que já estão todas gelando.

Trocamos algumas ideias sobre a empresa ao mesmo tempo em que dirijo e, noto que ele está diferente, como se estivesse incomodado com algo.

— O que rolou? — sou direto porque entre nós não existe rodeios.

Ele esfrega as têmporas e respira fundo.

— Meu pai! — ok, só isso é suficiente para eu saber que ele está irritado. — Ele me ligou e falou que precisava da sua ajuda ou a do Barbie. Aparentemente, está sendo processado por assediar uma menor de idade — bufa.

Não me surpreendo e, não é a primeira vez que ele nos procura para ajudar em algo assim, mesmo sabendo que jamais nos envolveríamos com algo dele. Acho que ele só faz isso para irritar Jacob... O que consegue em todas as vezes que tenta.

— Com todo respeito, seu pai é um merda — ele concorda e dá uma risada desgostosa.

Chegamos no prédio minutos depois e estaciono do lado de fora. Olho ao redor e não acho o carro de Kath, mas ela pode ter vindo de taxi. Eu sequer sei se é melhor que eu chegue antes ou depois dela.

— Você está nervoso! — constata ao entrarmos no elevador e ri da minha cara. — Relaxa, Laura é tranquila e Kath saberá lidar com isso. Só não faça nenhuma merda — continua rindo.

Não fazer nenhuma merda.

Fácil!

Barbie parece sentir nosso cheiro e, assim que paramos em sua porta, ele a abre, mostrando um sorriso cheio de dentes. Tenho certeza que ele está nervoso também. Nos cumprimentamos e entramos.

Já vou direto para a varanda, onde fica o freezer com as cervejas e pego uma. Dou um gole e olho tudo em volta. Lembro-me perfeitamente do dia que Barbie comprou a cobertura e foi um dia incrível, ele estava tão encantado que tinha dinheiro suficiente para comprar um espaço tão luxuoso.

Barbie merece o mundo, esse cara é incrível e já passou por muita merda.

— Noah?

Me viro e vejo Laura sorridente, me observando da sala. Caminho até ela, retribuindo o sorriso.

— Laurinha, quanto tempo! — revira os olhos ao ouvir o apelido e tira de dentro do short uma moeda que sei que é de sobriedade. Estica para mim e pego.

— 4 anos limpa! — sua voz demonstra o quanto está feliz por essa conquista e eu sinto essa mesma felicidade me dominar, rodo a moeda entre os dedos e sorrio. Laura me puxa para um abraço e eu retribuo, forte. Sinto sua mão alisar as minhas costas e me afasto aos poucos.

Ela olha por cima do meu ombro e ruboriza, caminha em direção a porta e me viro.

Kath está igual uma estátua parada nos assistindo, enquanto segura a porta e, tento imaginar o que passa em sua cabeça após ver essa cena que não foi nada além de um abraço.

— Oi, ouvi tanto falar de você — Laura diz enquanto a cumprimenta timidamente. — Sou a Laura, irmã daquele safado que está fazendo um almoço muito cheiroso — brinca, tentando aliviar o clima que não está dos melhores.

Sinto a presença de alguém atrás de mim e depois ouço uma risada baixa de Jacob, que deve estar adorando a cena.

Kath aceita a mão de Laura e sorri, simpática.

— Oi, Laura. Prazer! — ela entra e fecha a porta. — Você é linda! Os pais de vocês estavam inspirados quando os fizeram — brinca e riem juntas.

E, só agora percebo que estava segurando a respiração, nervoso. Jacob dá um tapinha nas minhas costas e sussurra que foi por pouco dessa vez.

Kath fala com Jacob e Barbie, que aparece assim que escuta a risada das duas, parecendo tão aliviado quanto eu.

— Oi, amor! — falo baixinho quando ela para em minha frente. Seu olhar me diz que não sabe como me cumprimentar e decido que não tem problema demonstrarmos afeto na frente dos nossos amigos. Desse modo, abaixo o rosto e dou um selinho em seus lábios carnudos.

Ela é pega de surpresa e reage sem graça, mas depois fica na ponta dos pés e me dá outro selinho, me deixando com um sorriso bobo no rosto.

— Oi! — sussurra e depois se afasta sabendo que temos plateia. Laura nos encara com choque e algo que parece frustação, mas disfarça e coloca um sorriso no rosto.

Todos nós seguimos para a varanda enquanto Barbie finaliza o almoço e nos sentamos na parte coberta. Kath vai para perto da piscina e fica admirando a paisagem.

— Quase não acreditei quando meu irmão falou que você estava namorando — Laura fala por alto, como se não estivesse de fato curiosa. — É sério?

Respiro fundo.

— Laura, você sabe que é como uma irmã mais nova para mim, né? Eu sempre deixei de lado seu interesse por mim, porque é incabível e, em algum momento eu imaginei que você perceberia — falo tudo com calma e com jeito para não a magoar mais do que o necessário. — Você é importante para mim e eu te amo, mas espero que entenda isso e que não fique esse clima sempre que vocês duas estiverem no mesmo ambiente.

Noto que Jacob se afasta para nos dar privacidade e vai conversar com Kath. Laura também olha para ambos e suspira.

— Eu sei, Noah. Na verdade, sempre soube que não rolaria nada, mas tinha alguma esperança que quando eu me tornasse uma mulher madura, você se interessaria — pega na minha mão e segura. — Eu não tenho o interesse de ser um problema para você, muito pelo contrário, desejo que você seja muito feliz e que ela seja boa para você.

Estou surpreendido.

E aliviado.

— Obrigada por isso, Laurinha! — dou um beijo em sua bochecha.

— Eu já tenho 19 anos, Noah. Não sou mais uma criança — faz uma careta bem infantil e eu começo a rir. Ela não aguenta e ri também, depois se levanta e vai em direção a Kath e Jacob.

Deixo-os lá, é bom que elas conversem e se conheçam.

Chego na cozinha na hora que Barbie está tirando tudo das panelas e colocando em travessas; o ajudo e arrumamos a mesa logo depois.

Barbie intima todos a comer enquanto a comida está pronta e, me sento ao lado de Kath, que descansa a sua mão em minha coxa. É um gesto tão simples, mas a naturalidade dela ao fazer isso, mexeu com algo dentro de mim.

— Você está linda, amor — falo para que só ela escute.

Seu rosto se vira em minha direção e ela pisca. Ganho um selinho como agradecimento pelo elogio.

— Por favor, vocês não são esse tipo de casal que fica toda hora se amando na frente dos outros, né? — Barbie reclama enquanto se serve. Laura e Jacob prendem a risada.

— Quer um beijinho também, gatinho? — Jacob pergunta, fazendo biquinho.

Todo mundo ri e o agradeço pelo clima tranquilo.

Por alguns minutos, só ouvimos o barulho dos talhares e elogios à comida de Barbie.

— Como estão os estudos, Laurinha? — rio, porque sei que ela vai reclamar do apelido.

Ela bufa e revira os olhos.

— Terminei, na verdade. Foi tudo incrível, conhecer lugares e culturas diferentes, memorizar todas essas coisas eternamente é sensacional. Eu amo! — seu ânimo é quase palpável.

Kath limpa a boca e toma um pouco da cerveja.

— Você estudou o quê? — o interesse dela é verdadeiro e Laura sorri, provavelmente aliviada por não ter ficado nada mal entendido entre elas.

— Fotografia!

— Mentira?! — ergue as sobrancelhas. — Eu estou procurando uma pessoa para fotografar o orfanato, mas está difícil alguém bom e de confiança. Você tem planos para a próxima semana?

Eu e os meninos nos entreolhamos, surpresos com essa interação.

— Eu estou muito livre!

Elas começam a conversar sobre fotos, viagens e várias outras coisas. Barbie me convoca para ajudá-lo a tirar a mesa e Jacob nos acompanha.

— Filho da puta sortudo — Jacob fala enquanto ri e começa a lavar a louça. — Eu imaginei vários cenários para hoje, menos esse.

Barbie guarda as coisas que sobraram e eu vou secando o que Jacob lava.

— Cara, eu estava tão nervoso que pensei que passaria mal — rimos da possibilidade.

— Laura está se tornando uma adulta admirável — Jacob fala para Barbie e essas palavras vão além do que ele realmente falou.

Barbie fecha a geladeira e se encosta nela, cruzando os braços.

— Ainda é difícil, entendem? Eu tenho medo que seja só uma fase boa igual da última vez, sabe?

A primeira vez que Laura foi liberada pelos médicos, ela estava muito bem e queria estudar, fazer nova amizades e tudo parecia perfeito. Até que um dia, Barbie chegou em casa e sua irmã estava desmaiada no quarto, com agulhas e pacotinhos com resíduo de drogas espalhados por sua cama.

Ela teve uma overdose.

E morreu por alguns segundos.

Foi desesperador, meu amigo parecia que ia morrer junto com a irmã de tão maluco que ficou. Foi horrível para todos nós, mas nada se compara ao que ele sentiu e, até hoje, ela nunca contou o porquê daquilo, sempre pediu para que respeitássemos a decisão dela de não contar. Então, entendo a preocupação dele, já que fica totalmente no escuro do que pode causar isso novamente.

— Ei, vamos pensar positivo, ok? — digo, apoiando uma mão em seu ombro. — E, qualquer merda que acontecer, daremos um jeito. Juntos sempre resolvemos as merdas um do outro.

Ele sorri mesmo triste e balança a cabeça.

— Dessa vez, estaremos prontos e atentos a tudo. Todos nós — completa Jacob.

Barbie tenta disfarçar, mas a lágrima que escorre, o denuncia.

Ele funga e nos puxa para um abraço em trio.

E assim ficamos por algum tempo, deixando que o coração dele se acalme.

— Porque ninguém chamou a gente para esse momento? — escutamos a voz de Laura e rimos. Ela se joga e tenta nos abraçar, enquanto puxa Kath para fazer o mesmo.

O clima triste mudou rapidamente quando todos caímos na risada. Elas por não saberem o motivo, e a gente pela espontaneidade delas.

O resto do dia foi ótimo. Kath e Laura se deram bem, conversaram sobre várias coisas e uma já sabem quase tudo da vida uma da outra. Foi ótimo ver essa relação entre as duas nascer; Laurinha não tem amigos além de nós e, ter alguém como Kath ao seu lado, será bom, pois ela é uma mulher surreal de incrível e sei que ajudará minha amiga nessa nova fase.

Estamos todos sentados perto da piscina. Jacob, que já bebeu tudo o que devia e não devia, nesse momento está desmaiado no deck e se não fosse por Kath, ele acordaria totalmente queimado do sol.

Falando nela...

— Tem planos para mais tarde? — sussurra em meu ouvido, após sentar em uma das minhas pernas.

Rio.

Claro que tenho planos. Muitos.

— Se você topar passar a noite comigo, tenho vários planos — coloco a mão em sua coxa e passeio com meus dedos por ali. Sua pele arrepia sob meu toque, beijo seu ombro e depois seu maxilar.

Ela ri da minha provocação e depois me dá um selinho.

— Serei toda sua hoje! — pisca e pega o celular. — Não posso perder a chance de gravar esse momento de Jacob — ri enquanto liga a câmera e tira várias fotos dele. — Ele me surpreende a cada dia. Jamais imaginei vê-lo assim.

Ela me mostra como ficou e eu peço para que me envie todas.

— A única coisa que faz com que ele beba até perder a noção, é o pai. Eles têm uma relação difícil — Kath concorda, a curiosidade está estampada em sua cara, mas ela é muito educada e não perguntará sobre.

Barbie chama a nossa atenção ao falar sobre nosso aniversário.

— Kath, já sabe qual fantasia vai usar? — Laura coloca as pernas em cima da cadeira e nos observa.

— SIM! — ela sai do meu colo em um pulo e mostra algo no celular que eu deduzo ser a fantasia. — Mulher gato. Sempre quis usar essa fantasia.

Ela vira o celular para mim e depois para Barbie, que ri e faz um sinal para mim, dizendo que estou fodido e, eu estou mesmo.

A fantasia é tão colada que parece que é a própria pele dela; sem dúvidas, suas curvas ficarão totalmente acentuadas.

Agora, quero saber: como manterei minhas mãos longe do corpo dela?

Impossível.

Coço a cabeça e esfrego o rosto, tentando não pensar no quanto será doloroso, em muitos sentidos, vê-la assim.

— Gostou? — ela nem consegue disfarçar que está achando graça do meu pré-desespero. Fito-a e faço que sim com a cabeça, porque tirando o fato de que ficarei doido, tenho certeza que ela ficará linda. — Você poderia ir de Batman.

E pronto, minha fantasia está definida.

Laura mostra algumas opções de fantasia a todos nós e tentamos ajudá-la a definir qual ela irá, mas sempre há um "porém", pois ela coloca defeito em tudo.

— Ok, Kill Bill venceu — todos nós batemos palmas e gritamos para comemorar a sua escolha. — Ridículos!

Damos por fim o nosso dia por lá e, com muito esforço e ajuda de Barbie, coloco Jacob na cama de um dos quartos de hóspedes. Aproveito e deixo um balde ao seu lado, porque sei bem como é a ressaca que o espera quando acordar.

Eu e Kath nos despedimos deles e vamos até onde estacionei meu carro. Assim que entramos, ela sobe em meu colo e sua saia jeans sobe até a cintura. Agarro sua bunda com força, ela arfa e depois toma a minha boca com a sua.

Kath pressiona o corpo no meu e solto um gemido entre o beijo. Sinto seus lábios descolarem dos meus e descer pelo meu maxilar, para depois ir ao pescoço. Movimento minha cintura para que ela sinta minha excitação.

— Estava louca para te beijar — diz e me beija novamente, devorando minha boca e sugando minha língua.

Afasto nossas bocas e ela resmunga.

— Não quero te comer aqui, amor. Não hoje, pelo menos — pisco.

Ela ri e sai do meu colo, arrumando a sua roupa e colocando o cinto.

Dirijo com meu pau doendo dentro da cueca, que provavelmente, está sem entender porque eu parei o que mal tínhamos começado. Entretanto, eu quero transar em uma cama, confortável e à vontade o suficiente para fazermos o que quisermos.

— Seu condomínio é muito elegante — fala assim que entramos. — Gostaria de morar em um lugar assim, com privacidade e segurança.

— Não gosta do seu apartamento?

— Gosto, muito! Mas, não é o meu sonho de lar, entende? — concordo. — Gostaria de um quintal grande, com piscina e tudo mais que eu pudesse ter.

Estaciono e viro-me para ela.

— Há duas casas vendendo aqui, mas lá para o final do condomínio. Posso ver para você, se quiser — dou de ombros e ela sorri.

Saímos do carro e encaro nossas mãos quando ela pega a minha e entrelaça nossos dedos.

Isso é diferente e bom, poderia me acostumar com tal coisa.

— Seria, no mínimo, interessante ser sua vizinha — brinca.

— Você já quase é, amor. E, fique à vontade para usufruir da minha casa quando quiser — na minha cabeça, as palavras não teriam tanto peso, mas assim que as falo, percebo que não é bem assim.

Ela dá um leve aperto em minha mão e sorri, mas não responde nada. Com certeza, ficou sem jeito e preferiu evitar deixar o clima estranho. Escolho não falar mais nada também.

— Se ficar sem luz, como você entra? — pergunta, assim que entramos e ela nota que a fechadura é eletrônica. Rio do seu interesse.

— Quando ficar sem energia, ela funciona com a chave. Tem uma comigo, que fica junto ao chaveiro do carro e outra com minha mãe, caso eu perca a minha.

Vamos para a cozinha falando coisas aleatórias sobre a casa e o que ela gostaria de pôr na dela.

Nossa relação está fluindo de uma maneira muito natural e gostosa. Nesses últimos dias, temos desenvolvido muito o nosso conhecimento um sobre o outro e, é incrível saber o quanto de coisa ela já viveu e fez, mesmo com a idade que tem.

Não sou tão mais velho que ela e, mesmo assim, ela fez muito mais coisas do que eu; inclusive, me prometeu tirar a minha "virgindade" de várias dessas coisas. Palavras dela.

Decidimos pegar um vinho e alguns petiscos para aproveitarmos a noite lá fora, o céu está lindo e, ela já falou que gosta bastante da parte externa da casa.

Deixo apenas as luzes da piscina acessas e me sento ao seu lado, próximo a única arvore que tem aqui dentro. Ela abre o vinho e coloca em nossas taças, brindamos e ficamos um tempo em silêncio, apenas perscrutando o céu.

Kath pega seu celular e se aproxima mais de mim, encosta a cabeça em meu peito e coloca a mão livre ali também. Tira uma selfie em que não aparece a minha foto, mas ela está linda, sorrindo feito criança. Quando ela ameaça sair, a seguro pela cintura em um pedido silencioso para que fique.

Fico olhando para o celular dela enquanto ela edita e arruma a foto, conferindo se não aparece nada que me identifique e posta no story.

Sei que ela fez isso para preservar a minha privacidade e, é isso que eu quero, ou queria, porque estou me sentindo estranho em saber que ninguém saberá que o homem que está com ela, sou eu. Sempre tive aversão a toda essa atenção, lembro-me de que na infância quando meus pais ainda trabalhavam como modelos, vivíamos sempre nos esquivando. Ir a praia, parques e qualquer lugar publico era sempre um inferno e por muitas vezes eles desistiam de nos levar. Acho que isso me marcou até hoje, mas agora com Kath...

— O que foi? — abaixo o olhar e a encontro me fitando, curiosa. — Foi a foto? Posso apagar! — se afasta um pouco, voltando a sentar-se ao meu lado.

Abro as minhas pernas e a puxo para que fique no meio delas, de lado. Acaricio suas coxas que ficaram por cima da minha e admiro o contraste que nossas peles fazem.

— Não foi nada, amor — dou um selinho e depois um beijo na pontinha do seu nariz. — Estava apenas pensando em algumas coisas. Não precisa se preocupar! — ela ainda me fita, mas se dar por satisfeita, e se encosta em meu peito. — E aí, gostou da Laura?

Ela entrelaça nossos dedos e fica olhando para a piscina.

— Gostei. Ela parece ser uma boa menina — vira-se para mim e esquadrinha meu rosto antes de falar. — Não vou negar que estava com medo. Ela é a irmã do Barbie e te conhece há anos. Não teria como competir com ela nem mesmo se eu quisesse. Fora, que ela é lindíssima, meu Deus. Os pais do Barbie são verdadeiros Picassos — ri e depois morde os lábios. — Fiquei com ciúmes quando vi vocês abraçados, não sabia o que esperar dela. Na minha vida, é comum as coisas darem merda.

Rio do seu desabafo, mas confesso que foquei mais no fato de ela ter ficado com ciúmes do que qualquer outra coisa.

— Então, você sentiu ciúmes, amor? — pergunto enquanto enfio a cara em seu pescoço, beijando toda a área.

— Você só prestou atenção nisso? — quase murmura enquanto tenta ignorar minhas carícias. Se afasta, levanta, olha para a piscina e aponta — Vamos entrar um pouco? Está quente aqui.

Realmente está, mas o meu furacão é uma safada e, sei que quer me torturar.

Levanto e começo a tirar a minha roupa.

— Se incomoda se eu entrar só de cueca? — provoco.

Ela ri e dá de ombros.

— Não, vou entrar de lingerie mesmo — paro de tirar minha roupa e fico admirando-a se despedir de forma mais lenta do que o normal, me provocando. Quando termina e fica apenas de lingerie branca, toda rendada, vira-se em direção à piscina e mergulha. Volta para a superfície e se apoia na borda. — Não vai entrar? A água está ótima — não espera por uma resposta e volta a nadar.

Tiro o resto da roupa e me embolo pelo desespero. Assim que consigo ficar apenas de cueca, mergulho e nado até chegar nela. Subo já esfregando nossos corpos no caminho.

— Os dois de brancos e nem combinamos — fala e envolve minha cintura com as suas pernas, me puxando para mais perto. — Sabia que um dos lugares que ainda não transei é na piscina? — morde o meu lábio e os puxa um pouco.

Enfio minha mão no meio de nós dois e empurro sua calcinha para o lado e ela ri, ansiando pelo que vem. Massageio lentamente meu indicador no seu ponto sensível, preparando-a.

— É mesmo? Vamos resolver isso, amor — beijo sua boca e seguro em sua nuca, pressionando nossos lábios com força. Não consigo mais ter controle sobre o meu corpo quando se trata de Kath, ela domina tudo em mim. — Não é a melhor maneira de transar, mas vou fazer com que seja gostoso — pisco e ela rebola em meu dedo.

Abaixo a minha cueca e seguro meu pau enquanto esfrego a cabeça pelos seus lábios e clitóris. Ela segura em meus ombros e ergue um pouco o corpo, tentando encaixar meu pau em sua entrada. Solto um gemido rouco ao sentir meu pau entrar um pouco e ela aperta meus ombros, forçando o corpo para baixo.

Amo o quanto ela é atirada enquanto transa.

E, amo sentir seu corpo.

Escorrego meu pau para dentro até senti-lo todo abraçado por ela, que geme em meu ouvido e contrai a boceta.

Seguro em sua cintura e começo os movimentos de vai e vem, devagar por causa da água. Kath rebola e continua contraindo e apertando meu pau, me deixando louco. Beijo seu pescoço e dou uma mordida de leve ali. Ela geme meu nome, e eu não aguento mais manter o controle.

Abraço sua cintura com um braço e vou andando com ela na piscina até as escadas. Em nenhum momento desgrudamos nossos corpos e, Kath continua a se movimentar, me deixando desnorteado e fazendo com que o caminho seja mais difícil.

Ela trava as pernas com mais força em minha cintura quando saímos e a encosto na parede ao lado da porta que da para a casa. Coloco uma mão atrás da sua cabeça para não machucá-la e começo a meter forte, finalmente sentindo-a perfeitamente.

— Gostosa! — rosno.

— Ai, meu Deus! — geme alto quando volto a brincar com seu clitóris. A cada estocada, enfio com mais vontade e mais alto ela geme, enquanto sua boceta deixa meu pau todo melado.

Abaixo uma parte do seu sutiã e sou agraciado com seu seio lindo. Caio de boca e começo a lamber e chupar, tentando não gozar toda vez que ela força seu corpo para baixo, intensificando nossas estocadas.

— Vai, não para! — suplica entre gemidos e eu aumento o ritmo. — Eu vou gozar!

Aperto sua cintura e saio quase inteiro para voltar com mais força e ela gritar; repito mais vezes e me seguro até que ela goze em meu pau, deixando-o encharcado. Tento sair de dentro dela para gozar, mas ela rebola e geme baixinho, acho que até paro de enxergar enquanto gozo nessa boceta que virou meu vício.

Apoio a testa em seu ombro, esperando os espasmos passarem e meu corpo voltar a funcionar. Me afasto e a coloco no chão, procuro algo ao nosso redor para limpá-la, mas acabo por terminar de tirar a minha cueca ainda úmida e ela aceita.

Kathllen arruma a calcinha e vai até nossas roupas jogadas perto da piscina, pega todas e entra comigo.

— Quero conhecer seu quarto!

Aponto para as escadas e ela sobe na minha frente, deixando a bunda gostosa quase na minha cara. Aproveito e dou uma mordida. Ela ri e dá uma corridinha, mas para ao encarar algumas portas e não saber qual entrar.

Colo meu corpo em suas costas e vou agarrado com ela até meu quarto, abrindo toda a minha privacidade para essa mulher, que a cada dia ocupa mais espaço em minha vida e em meu coração. 

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