– E ai? – Jimin perguntou para Jungkook na noite seguinte porque o mesmo chamou o casal para jantar lá – Como foi ontem?
– De fato bizarro – riu – Mas eu achei que seria mais estranho na verdade – falou.
– O Yoongi achou que ia ter gente transando pelo salão – denunciou o namorado que deu de ombros.
– Ok, isso passou pela minha cabeça também – falou – O Tae foi me explicando as coisas então não ficou tudo tão estranho.
– Ele é incrível – Jimin falou – E ele é especialista no assunto – falou – E muito paciente para explicar sobre.
– Ele foi bem paciente mesmo – lembrou.
– Você vai voltar? – Yoongi perguntou.
– Não – riu – Achei isso de ser dono da pessoa muito estranho, sei lá – falou
– Mas então vai sair de novo com Taehyung? – Jimin perguntou.
– Não sei, a gente sempre se vê na sua casa – riu.
– Chama ele pra fazer alguma coisa – Yoongi sugeriu.
– Não sei – falou – Então, levei as coisas no Seung ontem também – mudou de assunto.
– Verdade – Yoongi lembrou – Como foi?
– Ele queria que eu entrasse, queria conversar, não queria pegar as coisas – disse – Aí eu falei que tinha compromisso, entrei no carro do Taehyung e fomos embora.
– Viu, BDSM salvando seu futuro – Jimin riu e o mais novo revirou os olhos.
– Vocês são péssimos – falou.
Os três amigos jantaram, Jungkook estava contente por ter chamado os mesmos para ir até sua casa, raramente levava gente lá, mas estava pensando em fazer isso com mais frequência.
Yoongi sempre ficava admirado com o tamanho da casa, era grande mesmo, muitos cômodos e todos os cômodos largos.
Na verdade se Junkook tivesse a oportunidade ele morava em um lugar menor, só estava ali ainda porque sua mãe gostava da ideia dele estar cuidando da casa.
Quando namorava às vezes passava semanas no namorado, não voltava pra casa assim também como o namorado já passou semanas consigo.
Jungkook disse que eles poderiam dormir lá, mas Jimim não tinha trazido roupa pra trabalhar no outro dia e não queria acordar mais cedo para passar em casa, se trocar e então ir trabalhar.
Depois de lavar a louça a guardar as coisas foi assistir algum filme ou alguma série, mas acabou se empolgando um pouco porque quando olhou no relógio já eram cinco da manhã.
Ainda estava dormindo na sala, o sofá era confortável pelo menos, quis dormir antes que a claridade chegasse pra não atrapalhar.
Infelizmente sonhou com seu ex namorado, que esse ia até sua casa pedir para voltarem, implorar na verdade.
No sonho prometia que mudaria, que não gritaria mais, que seria mais carinhoso e mais presente. Se ele tivesse certeza que isso aconteceria poderia dar uma chance.
Estava se sentindo um pouco culpado na verdade por não ter dado nenhuma chance do mesmo falar algo sobre isso, apenas ia embora toda vez que Seung ia questionar ou algo do tipo.
Começo a pensar quem estava realmente sendo tóxico.
Estava na cozinha colocando leite no copo, já era hora do almoço, mas como foi dormir quase de manhã acordou bem tarde.
Seus pensamentos tinham acabado de sair do seu ex namorado porque sabia que se ficasse pensando no mesmo iria ceder, querer ir lá ou algo do tipo.
Assustou quando acabou de sentar na cadeira ouviu a campainha tocar, seus amigos não iam sem avisar então a única possibilidade seria Seung ter ido lá.
– Merda – falou baixo antes de passar as mãos no cabelo bagunçado e lavar o rosto rápido na água da pia da cozinha.
Foi e direção a porta com frio na barriga, estava com medo do que aconteceu no sonho acontecer agora também.
Abriu a porta lentamente, era sim um rosto conhecido no portão, mas não era de seu ex namorado.
– Taehyung? O que está fazendo aqui? – estranhou e foi até o portão abrir.
– A gente não se viu ontem, queria ver se você estava bem – ele falou doce – Por causa do seu ex.
– Ah – destrancou o portão – Entra.
– Não, jaja volto pra escola – ele falou – Eu ia pedir seu telefone pros meninos, mas aí passei aqui e vi sua moto então já aproveitei.
– Acho que estou bem – falou cruzando os braços – Só quando eu fico sozinho que a cabeça vai a milhão sabe?
– Sei – Taehyung assentiu – Quer fazer alguma coisa mais tarde? Podemos sair.
– Se não tiver nada relacionando a BDSM podemos – riu fazendo o mais velho o imitar.
– Você é sem graça – Taehyung falou e olhou as horas no relógio de pulso – Tenho que ir que a aula começa jaja. Então mais tarde posso passar aqui pra gente ver o que vai fazer?
– Pode sim – Jungkook falou – Boa aula
Taehyung agradeceu e entrou no carro, tinha que dar uma aula que faltava cinco minutos para começar.
Desde que Taehyung era jovem ele era apaixonado por crianças, seu sonho declarado sempre foi ser pai.
Quando se descobriu homossexual na adolescência, achou que seus pais o apoiariam porque sempre foram muito amorosos, mas não foi bem assim.
Odiaram a notícia, disseram que ele tinha que fazer tratamento e que jamais seria pai dessa forma.
Essas coisas entraram na cabeça de Taehyung, fez terapia por anos, frequento igrejas e desistiu na ideia de ser pai, na verdade engavetou essa vontade.
Os anos foram passando e Taehyung só ficou melhor depois que saiu de casa, teve a ajuda de uma tia que estava doente e sabia a opressão que Taehyung passava e então o chamou para ficar com ela.
Foi a mesma que ensinou sobre BDSM para Taehyung. Ja era adulto quando ouviu falar sobre e sua tia foi dona de um dos clubes mais conhecidos.
Também havia sofrido quando sua família descobriu, na época que Taehyung foi morar com ela, a mesma tinha mais de sessenta anos e se dava bem com os parentes, mas quando era mais jovem, era a vergonha entre os irmãos.
Era chamada de puta, de nojenta, de mulher da vida e nomes pejorativos que machucavam simplesmente pelo fato de ninguém saber exatamente o que era que ela gostava.
Taehyung ficou fascinado com tantas possibilidades que o BDSM possuía, ele também achava que era apenas algo relacionado a sexo violento e foi amando conhecer sobre tudo.
No começo tinha um pouco de receio de falar sobre porque as pessoas estranhavam por não conhecer, mas depois de um tempo não tinha mais essa preocupação, tanto que sempre tentava mostrar mais aos amigos.
No mesmo ano que foi morar com sua tia começou a fazer faculdade, queria trabalhar com crianças, queria estar mais perto do seu sonho.
Hoje era professor da quarta série, amava estar com suas crianças, amava a espontaneidade, amava ver como elas eram espertas e muito mais talentosas do que as vezes os pais viam.
A aula foi completamente satisfatória, os alunos também gostavam de si por ser brincalhão e demonstrar respeito por eles, logo o respeitavam também.
Saia de lá contemplado, sempre muito feliz mesmo se estivesse cansado.
Estava no caminho de volta pra casa quando lembrou que tinha marcado com Jungkook, fez um retorno na rua que estava, não moravam longe um do outro
Assim que chegou e tocou a campainha já ouviu a porta abrir, o garoto estava perto pelo visto.
– Oi – Jungkook sorriu na porta e foi até o portão permitindo Taehyung entrar.
– Licença – ele falou educado ao passar pela porta que estava aberta e observou o tamanho da sala – Já pensou no que vamos fazer?
– Não – riu – Na verdade eu dormi de tarde, acordei agora pouco.
– Ta com cara de sono mesmo – falou rindo – Eu tava pensando em cinema. Eu adoro filme.
– Acho perfeito – falou – Agora?
– Tem alguma coisa pra fazer? – puxou uma cadeira da cozinha.
– Não – falou e puxou outra cadeira – Deixa eu ver quais filmes tem – pegou o celular.
Taehyung colocou sua cadeira colada na de Jungkook para ver também.
– Meu Deus, não tem nada legal – Taehyung falou frustrado.
– Não mesmo – estava com o mesmo sentimento – E agora vamos fazer o quê?
– O que você quiser – Taehyung falou baixo porque estava bem perto do ouvido de Jungkook.
Não foi sua intenção ter sido provocativo, mas a voz rouca mexeu com alguma coisa dentro de Jungkook, principalmente pela aproximação.
– É... – levantou rápido – Quer água? – abriu a geladeira com pressa – Nem te ofereci nada. Tá com fome? – perguntava sem esperar a resposta – Posso cozinhar alguma coisa.
– Quero água sim – riu vendo Jungkook ter ficado um pouco nervoso, Taehyung era esperto, notou que foi ele que causou essa agitação – Não estou com fome, obrigado.
– Tá – Jungkook pegou um copo e depois a garrafa de vidro na geladeira – Você não da aula de tarde todo dia?
– Não, aula fixa eu tenho de segunda-feira, quinta-feira e sexta-feira – explicou – terça-feira e quarta-feira é só às vezes.
– Você trabalha em escola faz tempo? – perguntou sentando de novo, mas puxando a sua cadeira para mais longe de Taehyung.
– Nessa que estou faz dois anos – falou bebendo a água – Mas eu trabalhava em outra antes de me formar, eu fazia estágio – contou – Você trabalha? Ou é herdeiro? – olhou para a casa indicando que sabia que a casa custava caro.
– Os dois – riu dando de ombros – Na verdade essa casa é da minha mãe, ela fica fora do país o ano todo. E eu trabalho numa loja de material de construção. Minha mãe não deixava eu fazer tatuagem então eu comecei a trabalhar pra pagar com meu dinheiro suado e não da herança – falou e Taehyung gargalhou.
– Onde você tem tatuagem? – perguntou.
– Aqui – Jungkook tirou a jaqueta que estava e levantou a manga da camiseta mostrando do ombro até o cotovelo repleto de tatuagem.
– Que lindas – falou colocando mais água.
– Você tem? – perguntou e Taehyung não respondeu, começou a desabotoar a camisa social – O que está fazendo? – perguntou serio.
– Vou te mostrar as minhas – riu como se fosse óbvio – Tenho que terminar essa – mostrou uma no lado direito do peitoral inacabada – Também tenho o ombro fechado – mostrou e em seguida fechou a camisa – Tenho na coxa também.
– Ah – falou meio perdido, tentou evitar olhar o corpo de Taehyung, era bonito – São lindas também... As tatuagens – especificou.
– Você é engraçado – disse fechando o último botão da camisa social na cor azul escura.
– Engraçado? – estranhou – Por quê?
– Por que sim – falou olhando as horas no relógio de pulso – Queria comer aqueles frangos fritos empanados bem gordurosos, sabe?
– Colesterol alto mandou lembranças – Jungkook brincou.
– Manda de volta – riu levantando – Vamos no shopping comer?
– Vamos – levantou também – Deixa eu só colocar uma blusa de sair.
Foi rápido até o quarto trocar de roupa, não achou que tivesse problema deixar Taehyung sozinho, se seus amigos confiavam nele também poderia.
– Jimin? – Jungkook cochichou quando o amigo atendeu – O que você falou de mim pro Taehyung? – perguntou.
– Nada. Juro que dessa vez nada mesmo – respondeu estranhando – Por quê?
– Porque a gente vai sair, se ele flertar comigo você tem certeza que não tem nada a ver com isso? – perguntou baixo olhando pra porta.
– Tenho – riu alto do outro lado da linha – Da em cima dele.
– Não, tchau – ia desligar.
– Da sim, eu sei que quer – ainda estava rindo e então viu que Jungkook desligou e riu ainda mais.
Dessa vez não tinha mentido, Jimin não comentou mais sobre Jungkook com Taehyung porque viu que o mais velho tinha ficado interessado só pelo olhar da primeira vez que conversaram.
Achou um máximo porque Taehyung era bem chato em questão de garotos, ele nunca demonstrava interesse por pessoas que conhecia aleatoriamente justamente por conta de querer ter uma relação de dominador, logo ele deixava para procurar por pessoas nos clubes que ia.
Só que fazia um tempo mesmo que o amigo comentou com Jimin que não sabia se faria novos contratos, por isso achou que seria uma boa ideia juntar os dois.
– Desculpa a demora – falou voltando pra cozinha e vendo Taehyung no mesmo lugar.
– Não demorou – falou pegando as chaves que estavam na mesa.
– Você quer que eu vá de moto? Porque aí não precisa me trazer depois. Melhor, né? – perguntou pegando suas chaves.
Taehyung estava olhando o chaveiro da chave da moto de Jungkook, esticou a mão para pegar e ver melhor e Jungkook entregou sem entender.
– Não – respondeu olhando pro chaveiro e colocando a chave de volta na mesa e fez Jungkook rir.
– Tem certeza? – Jungkook questionou.
– Sim – disse indo em direção a porta.
– Tá bom – guardou a chave pendurada e depois pegou o chaveiro onde tinha somente a chave do portão e da porta.
O carro de Taehyung tinha um cheiro de perfume forte e assim que Jungkook entrou ele espirrou três vezes seguidas.
– Você é alérgico? – Taehyung perguntou pegando sua jaqueta que estava pendurada no banco do passageiro nas costas de Jungkook e jogou na banco de trás.
– Um pouco – riu coçando o nariz – Posso...? – ia perguntar se podia abrir os vidros, mas o mais velho já estava fazendo isso.
– Confesso que essa manhã eu exagerei sem querer – riu ligando o carro.
– Mas em você não está tão forte – falou porque não sentiu muito em sua casa.
– É que eu passo sempre na blusa de fora, aí por ficar com ela o cheiro gruda em mim – explicou.
– Eu tenho uns mil perfumes, mas eu só posso usar aqueles bem fraquinhos sabe?
– Aqueles de neném? – perguntou serio.
– Não é pra tanto – riu.
Rapidamente chegaram ao shopping, não era longe e foram direto para a praça de alimentação, agora estavam com fome e foram direto ao restaurante de frango frito.
Sentaram assim que tinham recebido o pedido, não estava lotado por se tratar de um dia do meio da semana.
– Você sabe disfarçar? – Taehyung perguntou baixo e viu o mais novo assentir – Direita.
Jungkook olhou devagar para o lado direito, viu na mesa duas mulheres, ficou observando uns segundos até que entender o que Taehyung queria lhe mostrar.
Uma das mulheres estavam usando uma chocker vermelha com brilhantes e estavam sentadas uma do lado da outra, não na frente como a maioria das pessoas na praça de alimentação.
– Que coincidência – Jungkook voltou falando.
– Coincidência termos visto? – perguntou e o mais novo assentiu – Na verdade não é, é que como você não sabia disso nunca reparou, mas como conhece vai ver muito mais do que imagina.
– Serio? – perguntou e agora estava olhando para o pescoço de todo mundo que estava perto de si.
– Tá parecendo doido – Taehyung riu.
– Uma coisa que eu também queria perguntar – lembrou – Quem tem contrato pode namorar? Com outras pessoas?
– Não é recomendado, porque isso seria traição com seu namorado – riu – Mas tem namorados que também tem contrato um com o outro.
– Ahhh – era sua dúvida, mas tinha mais – Um dominador pode ter mais do que um submisso?
– Pode sim e um submisso pode ter mais do que um dominador também, só que não são todos os dominadores que querem dividir seu submisso.
– Acho que tô vendo mais um casal – falou baixo para um homem e uma mulher que estavam andando de mãos dadas.
Taehyung olhou lentamente ao lado, procurando ver os restaurantes até que casal passasse por sua visão.
– E ai – Taehyung falou assim que o homem que estava de mão dada com a mulher que possuía um chocker o cumprimentou e depois saiu andando.
– Vocês se reconhecem? Tipo... Tipo um gaydar? – perguntou abismado no segundo que Taehyung colocou refrigerante na boca.
Achou que ia matar o mais velho porque começou a rir imediatamente quase cuspindo a bebida.
– Eu falei que você é engraçado – falou depois que havia se recuperado – Aquele era o Yeonjun, um conhecido meu – voltou a rir.
– Ah, para de rir – ficou sem graça.
– Desculpa, é que você fez uma cara engraçada – falou terminando de rir.
– É porque eu achei que... – riu também – Ok, era muito mais provável que você conhecesse ele mesmo.
– Exatamente – terminou seu refrigerante – Quer mais alguma coisa?
– Não – ambos tinham terminado de comer e de beber – Vamos?
– Sim, senhorito – levantou pegando as bandejas.
– Ah, outra dúvida – lembrou.
– Eu não vou nessa reunião de gente que transa amarrado com o Taehyung – o mais velho imitou a forma que Jimin falava.
– Não acredito que ele te falou isso – parou de andar com os olhos arregalados morrendo de vergonha – Eu vou matar ele. Meu Deus – riu de nervoso – Eu falei isso porque eu não sabia e eu estava assustado e... – foi interrompido pela risada grossa de Taehyung.
– Não tem problema – segurou o pulso de Jungkook pra fazê-lo andar porque paralisou pelo choque – Qual a dúvida?
– Ah é – lembrou que ia fazer uma pergunta, mas agora estava constrangido – Não lembro mais – mentiu.
– Acho que lembra sim – duvidou do mais novo – Pode perguntar.
– Na verdade, eu li sobre que os submissos tem que chamar os dominadores de senhor – falou – Isso é uma regra?
– Não é uma regra, mas a maioria gosta sim, mas tem outros tipos de nomenclatura, mas também tem alguns que pedem pra ser chamados de formas diferentes só na cama, por exemplo, chamar de papai – falou – Na minha opinião não é muito atrativo – riu.
– E de senhor? – queria saber sobre o que Taehyung gostava.
– Por que você quer saber como gosto de ser chamado na cama? – olhou para Jungkook sério.
– Não era bem isso que eu queria saber – riu – Aí chega, esse assunto me deixa com vergonha.
– Não tem por que ter vergonha – Taehyung riu também.
– Mas eu tenho – falou chegando no estacionamento e viu que do lado de fora estava garoando – Ainda bem que não vim de moto.
– Você tem carta de carro também? – perguntou entrando no carro.
– Tenho, mas não sou muito fã – falou – Você gosta de moto?
– Detesto – deu partida.
– Tá falando sério? – Taehyung assentiu – Como assim?
– Acho perigoso – explicou.
– Vamos sair na próxima vez de moto, eu dirijo certinho – falou.
– Não vamos – riu.
– Qual é? Não confia em mim? – Taehyung fez que não enquanto olhava a rua – Confia em pessoas estranhas pra te amarrar no sexo e não confia em um amigo pra andar de moto? – Taehyung gargalhou alto.
– Na verdade sou eu quem amarro – falou sorrindo – E sinto muito, o problema não é com
você, amigo.
– Patético – revirou os olhos vendo que chegaram na rua de casa.
– Acho que sou mais interessante do que você pensou que eu seria – serrou os olhos estacionando.
– Eu não pensei em nada – tentou abrir a porta rápido, mas estava travada pela tranca que só o motorista podia liberar – Er... Abre aqui – pediu sem fazer contato visual.
– Até mais – falou e destrancou.
– Até – Jungkook olhou rápido para o mais velho para se despedir, saiu do carro e acenou.
O carro só foi ligado e dado a partida depois que Jungkook havia trancado o portão e estava dentro de casa, fechando a porta.
– Ok, Jungkook, ele e só um novo amigo – falou sozinho acendendo a luz da cozinha – Um novo amigo com gostos peculiares e muito atraente.