Mistaken (FINALIZADO)

By Autorakapeixoto

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Trilogia Opostos - Livro 1 Não recomendado para menores de 18 anos. Noah Cooper é um advogado concorrido em... More

✨ Nota da Autora e Personagens ✨
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Epílogo
Recadinho para todos!

Capítulo 21

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By Autorakapeixoto

Encaro os papéis em minha frente, mas parece que não enxergo nada. Estou assim desde que acordei, totalmente nervoso porque daqui a pouco, Kathllen entrará pela minha porta e tenho medo de esquecer como usar as palavras.

Me levanto e caminho até a janela. Observar o mundo lá fora sempre me acalma, mesmo que seja puro caos ao redor do prédio. Olho novamente para o relógio, conferindo a hora mais uma vez.

— Dr. Cooper, precisa de algo? — a secretária substituta me pergunta. Viro um pouco o rosto e olho para ela por cima do ombro. Aviso que não preciso de nada e a dispenso para seu almoço.

Infelizmente, a mãe de Jenni faleceu naquele dia em que ela saiu daqui desesperada. Ambas sofriam demais e, eu sei que será muito duro para Jennifer lidar com isso. Assim que pediu para que adiantássemos suas férias, nós não pensamos duas vezes antes de aceitar e prorrogá-las, para caso ela precisar. O ambiente está mais triste sem sua presença, mas é importante que ela viva o luto, que sofra, ou que simplesmente faça o que tiver que fazer para ficar minimamente melhor.

Nós sempre temos alguns contatos para funcionários substitutos, mas não me sinto muito à vontade com minha secretária nova. Por mais que Jenni a tenha treinado durante uma semana, parece que ela guarda no bolso a ética quando estamos só nós dois. Estou ignorando e não falei nada porque ela, por enquanto, só tem insinuado alguma coisa aqui e outra ali.

Ouço uma batida leve na parede de vidro e me viro.

— Posso entrar? — Kath está parada na porta com um sorriso tímido e mordendo o lábio inferior. Meu coração erra uma batida e me seguro para não a beijar agora mesmo, sem nem ao menos ter dado um "olá". Só que não sei mais em que pé estamos, então, me manterei no modo profissional.

Ou pelo menos, vou tentar.

— Oi, Kath. Claro que pode! — caminho até ela e paro a uns passos de distância, pois não sei como devo cumprimentá-la. As coisas estão confusas na minha cabeça, e meu corpo não sabe como se comportar. — Sente-se, por favor — indico a cadeira, e vou até a minha. Assim que me sento, já começo a explicar os papéis que ela precisa assinar, todas as liberações para alguns documentos e contas; como eu mesmo tinha-lhe ensinado em outra reunião, ela lê tudo com calma e cuidadosamente.

Digito algumas coisas nesse meio tempo e tiro todas as dúvidas que vão surgindo enquanto ela percorre os olhos pelos papéis.

Aproveito que ela está distraída e me permito encará-la. Não preciso dizer o quanto ela está linda, porque é uma informação de conhecimento mundial. O tempo está fresco lá fora e acredito que por isso, ela optou por usar um vestido rosa de alça, ele é bem soltinho e tem a cintura marcada. Seus seios me encantam, e tento não lembrar do gosto deles em minha boca.

— Acho que assinei tudo — coloca a caneta sobre os papéis e empurra o cabelo para trás da sua orelha. Observo tudo, atento a cada movimento tímido que não existia mais entre nós dois.

Pigarreio e volto meu foco para o assunto principal da reunião.

— Nós teremos uma reunião com a Alex e o advogado dela na próxima semana. Tudo bem para você? Ele me passou os dias que ela tem disponíveis e você me diz qual deles dá para encaixar na sua agenda — ela concorda e começa a balançar a perna que está por cima da outra. — Vai dar tudo certo. Acho que depois do que já conseguimos e anunciamos ao advogado dela, ela ficou assustada e, provavelmente, irão pedir um acordo. Porém, não queremos isso, correto? Já que tudo é seu. Iremos pedir reembolso e devolução corrigida, além de manter os processos por difamação e calunia. Claro, e o pedido público de desculpas.

Ela mexe na caneta, inquieta. Seu olhar encontra os meus e ela me encara por alguns segundos e vira o rosto novamente. Escuto um suspiro baixo sair dos seus lábios.

— Podemos fazer da maneira que você achar melhor, Noah. Só não quero ter muito contato com ela, nada além do necessário. Por favor — sussurra e noto que tem algo diferente nela e em seu olhar.

Me levanto e encosto na mesa, ficando ao lado dela, que continua olhando para o outro lado. Estou tão sem jeito com ela que nem sei direito como abordá-la e perguntar se está tudo bem.

Kathllen levanta e se posiciona na minha frente, ergue a cabeça para poder me encarar e observo cada pedacinho do seu rosto, que eu tanto quero tocar novamente.

— Noah, sobre segunda... — respira fundo antes e coloca os dois braços para trás, segurando as duas mãos juntas nas costas. — Tudo foi muito constrangedor e, eu sentia que estava fazendo algo errado, mesmo sabendo que não estava, porque não temos nada sério. Fiquei tão confusa com as sensações daquela noite, aconteceu tanta coisa, descobri coisas que nunca sonharia que haviam acontecido, mas no final da noite, eu só conseguia pensar no quanto fiquei chateada pelo clima que ficou entre nós dois.

Eu adoro como Kath se impõe, sempre deixando claro o que pensa e pronta para resolver as coisas, sem ficar rodeando ou esperando que a outra pessoa vá perguntar o que houve.

— Foi estranho. Eu não vou negar e sequer tenho o intuito de mentir. Eu pensei muito nesses dias, de o porquê do clima ter ficado daquele jeito. Os meninos foram bem claros ao esfregar na minha cara que eu estava sentindo ciúmes — e novamente, ela morde o lábio inferior, observo esse movimento até o fim. — Mas, se quer saber, foi o que aconteceu, eu senti ciúmes. Ainda mais depois que descobri que aquele era seu ex-noivo — me desencosto da mesa, ficando mais próximo dela. — Você não me deve satisfação, amor, e quero deixar isso claro. Não quero que se sinta na obrigação de se justificar comigo.

Ela solta as mãos e seus braços caem ao redor do seu corpo. Seus dedos tocam o meu punho, que é a única parte além da minha mão que está descoberta naquela área. Ficamos olhando o seu contato naquele ponto. Depois, ela retira sua mão.

— O problema disso tudo, é que eu quero me explicar. Não quero deixar nenhum mal entendido entre nós dois — ela fecha os olhos e toma fôlego, se preparando para falar algo que parece ser importante. — O Ethan e eu terminamos de uma maneira muito turbulenta. Eu descobri, através da mídia, que ele tinha cancelado nosso casamento três dias antes da cerimônia...

Kathllen leva um pouco mais de dez minutos para me contar sua história com seu ex e o que ela descobriu ontem. Ela termina e eu fico sem palavras; é tão surreal tudo isso. Uma pessoa que ela estendeu a mão quando cresceu na vida, não pensou duas vezes antes de a apunhalar pelas costas.

Seus ombros estão caídos e sua expressão é de pura mágoa.

Me aproximo um pouco mais e nossos corpos ficam bem próximos. Apoio a mão na lateral do seu rosto e faço um carinho com o polegar em sua bochecha. Ela fecha os olhos, recebendo a carícia.

— Amor, você é tão incrível. Eu, no seu lugar, não conseguiria ser tão forte assim, não depois de perder um grande amor e logo depois uma amizade de uma vida inteira — seu queixo treme e eu gostaria de poder fazer com que ambos pagassem por todo sofrimento que fizeram a ela. Ao abrir os olhos, uma lágrima escorre. Involuntariamente, aproximo meu rosto e beijo onde a lágrima parou. — Não chora, amor. Não por eles — sussurro perto da sua boca.

Seu olhar desce até meus lábios e ela gruda os seus aos meus, sutil e tímida, esperando por um retorno da minha parte, que vem logo em seguida, quando seguro em sua cintura, colando seu corpo ao meu. O beijo começa calmo, é quase como se estivéssemos descobrindo se está tudo bem depois de todo o constrangimento no restaurante.

Kathllen envolve seus braços ao redor do meu pescoço, enquanto eu abraço sua cintura. Encosto-me novamente na minha mesa e abro um pouco as pernas, para que ela se encaixe ali.

Nosso beijo tem algo diferente nele e, eu gosto do que sinto. Minha língua passeia calmamente pela dela, explorando sua boca como se fosse nosso primeiro beijo. Me arrepio quando as unhas longas de Kath raspam de leve em minha nuca e sorrio com os lábios ainda colados aos dela.

Seu corpo pequeno e curvilíneo parece acender tudo dentro de mim. Tento manter nosso beijo tranquilo, mas esse pequeno furacão pressiona meu pau e até penso que foi sem intenção, porém, quando isso se repete pela terceira vez, eu rosno entre o beijo e toda calmaria se esvai. Seguro em sua nuca por cima do cabelo e aprofundo o beijo enquanto a aperto contra mim, com meu pau já ganhando vida.

Ela abre espaço entre nossos corpos e coloca a mão na minha ereção por cima da calça. Automaticamente, aumento o aperto da minha mão em sua nuca e a sua começa a fazer movimentos em meu pau. Afasto nossas bocas e abro os olhos para ser contemplado com seu rostinho de sapeca e seus olhos lindos me encarando com desejo.

Olho para a parte de fora da minha sala; ainda não tem ninguém. Kath parece ter constatado a mesma coisa que eu, porque nesse momento, seus dedos percorrem com agilidade a braguilha da minha calça e seus olhos não se perdem dos meus nem por um segundo. Sua segurança e atitude me excitam mais ainda. Espero que ela termine de abrir minha calça e separo nossos corpos para poder ir até a porta e fechá-la. Ela me olha sem entender, já que a porta e as janelas são de vidros e não faria diferença deixá-la aberta ou não. Apresso meus passos até a mesa, tiro um pequeno controle da gaveta e assim que aperto o botão, o vidro fica totalmente fosco, impossibilitando que qualquer pessoa lá fora consiga ver algo aqui dentro. Ela fica boquiaberta e depois ri maliciosamente.

Como sempre gosta de me surpreender, dessa vez não seria diferente e, enquanto caminho de volta para ela, seu vestido já foi retirado e agora cai sob seus pés. A visão me faz gemer e trincar o maxilar de desejo. Kath está com uma calcinha branca rendada e sem sutiã, expondo seus seios perfeitos.

— Você pode fazer mais do que apenas olhar — me provoca com a voz carregada de desejo e, isso é o suficiente para me enlouquecer. Avanço nela e seguro seu cabelo bem firme, forçando a cabeça dela para cima e deixo nossos lábios quase colados enquanto a encaro. — Não seja carinhoso, amor.

— Não serei, amor — beijo-a com fúria, esmagando nossos lábios. Empurro minha calça e cueca para baixo, com um pouco de dificuldade porque ela não para de se esfregar em mim, mas não reclamo porque adoro senti-la. Sua mão vai de encontro ao meu pau assim que o libero, e ela começa os movimentos de vai e vem, espalhando a lubrificação que tinha em minha glande. Gemo, puxo seu lábio inferior e depois sugo o mesmo lugar.

Abaixo a minha cabeça e passo a pontinha da língua pelo vale entre seus seios, rodeando-os. Depois, começo a lamber um dos seus mamilos com movimentos circulares. Kath geme meu nome e intensifica a punheta. Me esforço para prestar atenção no que estou fazendo e massageio o outro seio. Sugo seu mamilo rígido e desço minha outra mão para sua calcinha, que está ensopada. Sorrio vitorioso.

— Noah... — geme ao sentir minha mão toda esfregar sua boceta por cima da calcinha. Passo um dedo para dentro do tecido e encontro seu ponto sensível. No mesmo momento que começo a estimulá-la naquela área, puxo um pouco seu mamilo e ela não consegue controlar um gemido alto. — PUTA QUE PARIU!

Esfrego o dedo e coloco um pouco de força nos movimentos. Kath já não consegue mais manter a punheta e faz movimentos descoordenados. Levanto a cabeça e passo a língua em seus lábios, que logo depois estão colados aos meus. Nos beijamos em desespero e ela geme entre o beijo quando escorrego um dedo dentro dela. Sua boceta praticamente pinga em desejo. 

Separo nossos lábios, abro a minha gaveta e tiro uma camisinha de lá. Confesso que não queria ter que usar depois de já termos transado sem, mas acho que por enquanto, é melhor que usemos. Ela me encara, mordendo o lábio inferior e não pisca enquanto me assiste vestir a camisinha.

— Lembre-se que foi você quem pediu — sussurro antes de empurrar os papeis e o computador para o outro lado da mesa e ganhar espaço ali. Paro atrás de Kath e jogo seu cabelo para frente. Colo nossos corpos e deixo que meu pau seja abraço pelas suas nádegas, que o engole e eu gemo. Levo minha mão para frente do seu corpo e volto a massagear seu clitóris. Passo a língua em sua nuca e mordo a ponta da sua orelha. — Eu ainda vou comer essa bunda gostosa — ela geme e jogo a bunda para trás. — Safada!

Empurro seu corpo para o tampo da mesa até que ela fique de quatro, com o rosto deitado ali. Me afasto o suficiente para olhar essa imagem e desejo que minha mente nunca esqueça desse momento. Ela me encara de onde está e abre as pernas, me provocando. Eu estalo um tapa alto em sua bunda e seu gemido toma conta da sala.

Seguro a calcinha com as duas mãos e a rasgo; ela ri em resposta a minha atitude. Seguro meu pau e o lambuzo com sua excitação. Ela me olha, ansiando por me sentir. Eu enfio meu pau inteiro em uma única estocada forte e nós dois gememos alto. Tiro ele todo e faço o mesmo movimento com mais força e repito isso algumas vezes, sentindo meu pau entrar fundo na sua boceta gostosa.

Ela aperta as paredes ao redor do meu pau e eu bato em sua bunda novamente, com força. Seguro em sua cintura, para mantê-la firme e começo estocar com força, uma estocada atrás da outra. A imagem da bunda dela batendo em mim quando a penetro está me deixando louco.

Meu pau pulsa tanto, mas me controlo para conseguir aproveitar o máximo dessa fantasia de come-la em meu escritório - algo que eu vinha sonhando há dias. Entretanto, nenhuma fantasia me preparou para o que de fato está acontecendo.

Meu furacão começa a fazer movimentos contrários dos meus, intensificando ainda mais as estocadas brutas. Seguro sua cabeça na mesa, sem machucá-la e faço movimentos mais rápidos enquanto ela geme e pede por mais.

Saio de dentro dela e ela resmunga, desaprovando. Puxo-a da mesa e a viro para mim. Passo o braço ao redor da sua cintura e a puxo para o meu colo. Suas pernas me abraçam e, enquanto eu caminho até a janela, ela rebola na cabeça do meu pau.

— Você ainda vai me matar, mulher! — ela ri, gostando de como fico com ela. Colo as costas dela na janela e meto fundo, aproveitando que a gravidade ajuda nas estocadas fundas. Os peitos delas se movimentam cada vez que enfio o pau nela e caio de boca neles. Ela segura em meus ombros para poder se movimentar e crava a unha em minha pele por cima da camisa. — Que boceta gostosa.

Tiro ela do meu colo e viro-a de frente para a janela. Kath apoia as mãos no vidro e rebola com a bunda colada em meu pau.

Abaixo um pouco e entro nela novamente, que resmunga cheia de tesão. Agora é o ápice da minha fantasia: vê-la pressionada na janela do meu escritório enquanto todos lá em baixo estão alheios a nossa transa aqui em cima.

Nossos corpos suados fazem um barulho alto toda vez que deslizo dentro nela. Meu dedo encontra seu ponto sensível, que está ainda mais vulnerável e eu esfrego, sentindo sua boceta me apertar mais e mais.

— Eu vou goz.... — Kath apoia a testa no vidro, solta um gemido longo e goza. Seguro em sua cintura e dou mais estocadas fortes, sentindo o meu pau pedir arrego, desesperado. Saio de dentro dela, puxo a camisinha e gozo em sua bunda, com ela ainda na mesma posição. — Isso foi, uau — continua agarrada a janela e acho que ela não tem forças para sair. Eu entendo, porque todo meu corpo parece estar virando uma gelatina.

Tiro a camisa que está toda molhada de suor e passo em sua bunda, limpando a sujeira que fiz. Empurro o sapato para fora dos pés e tiro a roupa que ainda estava em meu corpo.

Puxo Kath para mim e a pego no colo. Ela sorri, segura meu rosto com as duas mãos e me dá um beijo casto nos lábios. Apoia sua testa em meu ombro e, novamente, abraça minha cintura com suas pernas. Me sento no sofá com ela em meu colo, sentindo ambos corpos cansados.

— Você é incrível, amor. E não falo só no sexo, por mais que você seja muito boa no que faz, só pra constar — rimos juntos. Passo a ponta dos dedos pela sua cintura, fazendo um carinho pela área. — Você é incrível em todos os sentidos, e isso está me enlouquecendo, porque quanto mais eu te conheço, mais quero você comigo. Te ver com outro homem e ficar na dúvida se era um encontro ou não, me fez perceber que eu gosto de você. Não digo apenas como amigo, porque esse gostar acho que já existe desde o primeiro dia que te vi aqui — ela levanta o rosto e me encara com seus olhos brilhando. — Eu gosto de você, amor, eu gosto muito. E não quero ser só seu amigo com benefícios. Quero que você seja minha, amor.

Ela morde o lábio inferior tentando conter um sorriso. Tiro os fios do seu cabelo que grudou em seu rosto e o jogo todo para trás. Admiro a beleza que há em cada parte do corpo dessa mulher. Aproximo meu rosto e lhe dou um beijo calmo e carinhoso. Quero que ela entenda que estou sendo o mais sincero possível.

— Antes que você me responda qualquer coisa, preciso deixar claro que eu nunca tive nada sério com ninguém e, nem ao menos me interessei ao ponto de querer tentar, como quero tentar com você — ela concorda enquanto passa a unha em meu peito, provavelmente ponderando sobre tudo o que ouviu. — Você terá que ter paciência comigo, ainda mais em questão da mídia — respiro fundo, tentando não pensar nisso e perder a coragem.

Ela me olha nos olhos e sorri.

— Porque a gente não começa com o jantar que você me convidou? Não precisamos nos apressar, vamos um passo de cada vez — me dá um selinho. — Eu só preciso que você entenda que a mídia é o meu trabalho, tá bom? Eu sou famosa, sou conhecida, e as pessoas gostam de saber da minha vida. O nosso relacionamento não precisa ser exposto por mim nas minhas redes sociais, mas as pessoas de fora irão expor de um jeito ou de outro. Então, você também terá que ter paciência se quiser que algo flua entre nós dois.

Eu sei disso tudo, e concordo com a cabeça. Jamais pediria que ela abdicasse de sua carreira ou algo do tipo, até porque, nunca permitiria que alguém pedisse isso a mim. Não sou uma pessoa desconhecida e meu nome aparece bastante por aí, mas de forma profissional e, é fácil de lidar.

Entretanto, eu gosto da Kathllen e, eu nunca gostei de outra mulher. Não irei deixar o medo do que possa acontecer ou não, atrapalhar algo que pode ser o meu futuro. Algo que eu quero que  o meu futuro.

— Um passo de cada vez então, amor. Vamos tentar assim — ela sorri e me abraça, subindo mais em meu colo e sentando em meu pau, que na hora já dá sinal de vida. Rio. — Sabia que a minha sala é a prova de som? — esfrego minha ereção na sua boceta e ela geme baixinho. — E ninguém nunca me interrompe quando estou com os vidros bloqueados.

Isso foi suficientepara que meu furacão me atacasse com tudo e pedisse para transar em cada parteda minha sala.

     

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