Olá docinhos!
Boa leitura <3
-Juras-
Após uns trinta minutos tudo estava pronto, Katsudon do melhor chefe e com direito a acompanhamentos.
-Wooow! Parece tão delicioso.
Os dois sentaram na mesa da cozinha mesmo, depois de colocar tudo sobre a mesa Katsuki ficou observando Izuku experimentar primeiro, os olhinhos brilhando e o sorriso de boca cheia foi suficiente para fazer Katsuki relaxar um pouco.
-Como está?
-Perfeito!
O loiro riu e começou a comer também. Enquanto estava longe, Izuku sonhou algumas vezes em experimentar a comida que Katsuki fazia e agora, sentia-se até emocionado ao fazer isso.
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-Você…seu pequeno idiota… como ousa voltar e não me informar? Izuku, eu quero tanto te bater quanto te abraçar.
Mina berrou assim que ele abriu a porta de casa, sinceramente, era a última pessoa que esperava ver ali, mas não ia negar que estava imensamente feliz em revê-la, embora estivesse estático vendo a mulher gritar consigo.
-Filho, não seja mal educado e deixe sua amiga entrar.
Inko que estava de saída disse rindo dos dois e depois de se certificar que Mina estava acomodada no sofá com um copo de água ela saiu. Izuku olhou para os cabelos rosas e sorriu, caindo a ficha que ela estava ali, foi até a amiga e abraçou sendo retribuído no mesmo instante.
Ela fungou mas não se permitiu chorar.
-Tive que ouvir do Kirishima, que soube pelo Katsuki que você tinha voltado. Peguei um folga e corri para fazer uma surpresa.
-Você é a melhor, com toda certeza.
Ele disse e a viu sorrir convencida, sentia tanta falta dos momentos com ela e com todos os outros também.
Em pouco tempo, depois de ser repreendido outra vez, eles já estavam contando as novidades um para o outro. O mais surpreendente de tudo foi saber que Kirishima e Mina estavam juntos, namorando a mais de um ano.
Eles sempre tinham uns lances e todos sabiam disso, só nunca haviam comentado, e em algum momento ele a pediu em namoro e desde então não se desgrudaram mais. Izuku estava feliz demais por eles, sempre achou que os dois ficavam perfeitamente bem juntos.
-Não sei se o Katsukizinho te contou, mas a Jirou está grávida…
Ele sorriu surpreso.
-oh meu Deus!! É tanta informação maravilhosa que nem consigo processar. Como assim grávida? É menino ou menina? Teremos um mini Denki por aí.. ?
Ela riu e o respondeu.
-Dois meses apenas, então não sabemos ainda.
Alguém abriu a porta e entrou rapidamente indo até a sala e encarou os dois ali.
-Quando a tia Inko disse que estava aqui eu nem acreditei. Tem mais de cinco meses que não vem me ver, mas no mesmo momento que sabe que ele voltou você corre até aqui. Tsc!
-Ciúmes? Relaxa, você sempre será o meu best supremo.
Katsuki riu e foi até a poltrona que Izuku estava, sentando no descanso de braço e colocando uma mãe em seus cabelos verdes. Mina ficou curiosa ao vê-los assim, achou que ao menos teria uma tensão no ar ao terem os dois no mesmo ambiente, mas pareciam tão bem quanto antes ou até melhor, mais verdadeiros. Ela queria saber da relação que tinham agora, mas não perguntou, eles contariam quando fosse o momento certo.
Os três começaram a falar sobre o namoro de Mina e Kirishima e como a dupla energética passava os fins de semana importunando a vida de Katsuki em seu restaurante.
Mina precisava voltar cedo pois trabalharia na manhã seguinte e tokyo era um tanto quanto longe, ela os fez prometer que na primeira oportunidade iriam até lá para fazer uma longa visita a todos os amigos, depois foi até a casa de Katsuki dar oi para os pais dele e se despedir também.
Já eram por volta das nove da noite, Inko tinha saído com um amigo e isso deixou Izuku inquieto a noite toda, foi repentino demais para o seu gosto e ele nem conhecia esse tal amigo, então para impedi-lo de mandar mensagem a cada cinco minutos toda a família bakugou o obrigou a se distrair com um filme. Eles jantaram juntos e depois ficaram assistindo até o esverdeado voltar para casa e ir dormir, a mudança de fuso ainda estava mexendo com seu sono.
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-Se você perguntar mais uma vez vou fazer picadinho seu e vender como prato exótico no meu restaurante.
Izuku riu e ficou quieto.
Já havia mais de uma semana que estava de volta, seu sono estava regulado quase que completamente e já havia se adaptado a essa nova rotina. Trabalhar em seu computador quase o dia todo, jantar com sua família quase todos os dias e passar horas ouvindo Katsuki falar sobre pratos novos.
O loiro iria fazer um evento no restaurante em uma semana e estava todo esse tempo planejando quais pratos iriam estar no cardápio da noite, ele fez Izuku experimentar inúmeras receitas e dar a sua opinião.
Agora, Izuku havia entregado para ele suas opiniões escritas por e-mail, com elas indo das melhores e que mais lhe agradam até as que menos gostou, como prometeu, foi sincero em todos. Katsuki estava lendo e Izuku não parava de lhe perguntar se já havia acabado, em parte era por ansiedade e por outra era apenas para irritá- lo.
Ele rolou no carpete e encarou o teto, o loiro estava de bruços com o notebook em frente lendo atentamente. Depois de um tempo ele fechou o aparelho, suspirou e ficou deitado de lado observando Izuku.
-Ok. O que você acha de largar o seu trabalho e virar crítico gastronômico?
-Ew? Porque eu deveria?
Katsuki rolou os olhos e disse sério, Izuku queria rir dele no momento por levar uma coisa dessas a esse nível de seriedade.
-Você simplesmente falou sobre tudo. Sempre que peço para nossos pais ou o pessoal que trabalha no restaurante experimentar e avaliar um prato que faço, o máximo que vão dizer é "está bom ou ficou ruim" sabe?
Izuku sorriu afirmando, ele se virou, de lado assim como Katsuki e pediu que ele prosseguisse com sua explicação, adorava vê-lo concentrado e falando tanto, era sempre assim quando se tratava do restaurante e do que ele gostava de fazer. Izuku sabia que poderia passar uma vida inteira ouvindo-o falar sem parar e não iria se cansar.
-Mas você até mesmo fez uma lista com todos os pratos, citando o'que mais gostou e o'que menos gostou em cada um, deu sua opinião sobre a apresentação deles e até sugeriu tipos de vinhos que acha que ficariam bons se servidos juntos.
-Eu só gosto de organizar tudo de modo que seja mais facilmente entendido, e como era pra você eu caprichei um pouquinho mais, nada demais.
Um sorriso involuntário se formou em seus lábios ao ouvi-lo dizer isso, queira tanto o puxar e beijá-lo agora, o desejo era tanto que precisou desviar o olhar para não deixar transparecer.
-É sério, deixe seu trabalho e fique comigo. - Izuku riu e negou. - Quanto você ganha? Posso cobrir o valor.
Midoriya o disse sobre seu salário mensal e o observou retorcer o rosto.
-Babaca, como infernos isso é possível?
-Eu tenho uma parte da empresa agora e também recebo pelo dispositivo que desenvolvi, não vou largar o meu emprego, mas posso experimentar e dizer minha humilde opinião sobre quantos pratos você quiser e no dia que quiser.
Katsuki se virou para ele mais uma vez e perguntou.
-Jura?
Izuku afirmou e até suspendeu seu mindinho, o loiro riu.
-Faz anos que não juramos nada de dedinho.
Katsuki afirmou e levantou o seu dedinho também.
-Você está jurando da forma mais sagrada possível que estará lá para mim sempre que eu quiser. Não dê pra trás.
O esverdeado riu
-Não é bem isso que disse, mas tudo bem. Eu juro.
Eles entrelaçaram os dedinhos mindinho e depois de falarem juntos um "Eu juro" ambos não puderam se conter e riram alto.
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-"Izu! Como está a vida com o boy aí no Japão?"
Do outro lado da linha sua amiga perguntou animada, Luz era a vizinha brasileira com quem Izuku passou muito dos seus dias no Brasil e agora conversavam às vezes durante o dia por mensagens e ligações.
-Idiota, já disse que não faria nada. Ainda...
Katsuki estava jogado na cama de Izuku, hora ou outra o olhava mas não entendia nada do que ele falava, já que era um diálogo em português. Tudo que o loiro podia fazer era babar na forma que a voz dele soava em outro idioma, era sexy.
-"Pois deveria, né querido? Fica dando mole."
Ele riu alto e olhou de relance para o outro, no mesmo momento Katsuki o olhou e eles mantiveram os olhares fixos enquanto ele dizia para a garota do outro, coisas que Katsuki nunca saberia o significado.
-Eu ainda sou completamente apaixonado, talvez até mais que antes, porém quero manter as coisas de forma natural, se for para acontecer irá acontecer.
Ele sorriu e Katsuki irritado por não entender merda nenhuma e ainda por cima ter os olhos de Izuku sobre ele com aquela intensidade e brilho, era o cúmulo para ele, ele rolou os olhos e desceu da cama, se jogando ao lado dele na poltrona que mal cabia uma só pessoas, mas de forma impresionante coube os dois ali perfeitamente bem. Katsuki tinha uma perna sobre uma coxa de Izuku e um dos braços atrás do pescoço dele.
Midoriya riu e tentou o empurrar para fora, mas não deu certo, então desistiu e voltou a prestar atenção na amiga do outro.
-Ele está do meu lado, Luz, eu estou me sentindo mal por ele não entender nada.
A outra riu e disse que iria desligar já que estava ocupada e Izuku estava em boa companhia. Quando se despediram e o esverdeado largou o telefone no colo de Katsuki, o loiro o olhou e suspirou aliviado.
-Achei que ia passar a vida nessa conversa.
-Nem demorou tanto assim, larga de ser dramático.
Ele sorriu, se acomodando no braço dele e ouvindo resmungar reclamações.
-Você… saiu com alguém lá?
Midoriya não sabia se ria da voz acanhada dele ou se ficava envergonhado, como diria que não conseguiu sair com ninguém porque ficava lembrando dele?
-Você saiu?
Devolveu a pergunta mesmo receoso com a resposta.
-Não.
-Eu também não.
Izuku respondeu imediatamente depois dele admitir, feliz em saber disso, Katsuki estava do mesmo jeito, no fundo temia que ele tivesse conhecido alguém lá que o tivesse feito feliz de verdade e tinha medo de o acabar perdendo, outra vez.
-Eu fiz muitas amizades, conheci muitas pessoas, mas nenhuma nunca me fez sentir atração… - O esverdeado disse simples, e sem olhá-lo, mas o sentindo o corpo de Katsuki tremer levemente.
-Hm, você irá voltar para lá?
Midoriya negou. - Não para morar, mas pretendo levar minha mãe e até os seus pais para conhecer o país um dia.
-Meus pais? E eu? - Izuku riu e negou mais uma vez.
-Você não vai.
-Porque não, inferno?
Midoriya de afastou e olhou no rosto dele e com um sorriso calmo, como se falasse a coisa mais simples do mundo ele disse:
-Porque lá tem muitas pessoas bonitas, não quero correr o risco de você se apaixonar por alguém e me trocar.
Katsuki engasgou e olhou surpreso para ele, como esse desgraçado podia falar umas coisas dessas e nem vacilar?
-Você…é louco.
Midoriya concordou e riu da cara dele, depois se levantou e foi até a cama, se jogando lá.
-Tanto mulher quanto homem, é o paraíso da beleza, Kacchan. - Katsuki riu e negou incrédulo. - Só te levo se prometer não me trocar.
-Você tá muito inseguro pra alguém que sabe que eu nunca iria gostar de outra pessoa. - O loiro disse, olhando para a figura de Izuku deitado de bruços agarrado a um travesseiro e com um biquinho infantil nos lábios.
-Você nunca me disse isso.
Izuku refutou.
-Disse agora, ué.
Ele riu e negou. No fundo, sabia que era de alguma forma importante para o loiro, mas se apaixonar nunca dependia de si mesmo e por isso Izuku se sentia inseguro. Claro, ele com certeza queria o loiro lá durante a viagem, mas não pode deixar de brincar só para saber sua resposta. No fim, ele ficou contente com oque ouviu.
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Gente oque vocês acharam do cap de ontem? Tava muito mais ou menos?
E desse? Gostaram?
Enfim...é isso, essa semana não teremos atualizações mais.
Beijinhos de luz e até o próximo.