Diário de uma Weasley - Entre...

By anajubli05

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O destino sempre achava uma forma de intervir nos planos humanos, instaurando as situações mais complicadas q... More

CAST
01| Beco Diagonal
02 | Hagrid
03 | Uma farça
04 | Bicho-papão
05 | Amortentia?
06 | Black, Sirius Black
07 | Detenção
08 | Sonhos e Mapa
09 | Novo não tão bom amigo
10 | Neve
11 | Torre de Astronomia
12 | Estrelas
13 | Missões (Im)possíveis
14 | Ajuda
15 | Lobisomem e Lupin
16 | Volta pra casa
17 | Copa de Quadribol
18 | Amigos?
19 | Advertências
20 | Ao lar
21 | Torneio Tribruxo
22 | Convite
23 | Situações Embaraçosas
24 | Moody
25 | "Maldita Ambêr"
26 | "Isso é nojento"
27 | Companheiro?
28 | Cálice de Fogo
29 | Biblioteca
30 | Confissões e Ataques
31 | Explicações
32 | Convites
33 | Draco
34 | Baile de Inverno
35 | Pansy Parkinson
36 | Conversas e Ameaças
37 | Refén
38 | Anna
39 | Última prova
40 | Até mais Hogwarts
41 | Harry Potter
42 | Ordem da Fênix
43 | Astoria
44 | Nervos
45 | Ronald, Monitor
46 | Lombor
47 | Uma nova aliança
48 | Umbridge
49 | Recados
50 | Punições
52 | Animago
53 | Boatos
54 | Encrencados
55 | Novo animal selvagem
56 | Seu, Meu companheiro
57 | Londres Trouxa [ Bônus ]
59 | O Retorno
GAME RED
GAME RED ( 2 )
GAME RED ( 3 )
60 | Fugitivos
61 | "Quem é você?"
62 | "Fique longe da Ambêr..."
63 | Louco
64 | Katia
65 | Rachaduras de dor
66 | Enfermaria
67 | I love you Draco
68 | Não estamos bem
69 | O meu e o FIM dele
70 | Talvez em outra vida [ Bônus ]

51 | Lembranças

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By anajubli05

Ambêr foi a primeira a tomar banho naquela manhã ensolarada, após receber alta, seus cabelos ruivos ensopados de água molhavam sua pele já seca, seu corpo enrolado com um toalha fina e seu pulso enfaixado com muitos curativos. A ruiva passou um tempo olhando para os próprios pés, decidindo se iria ou não sair do quarto. Logo após vestir uma simples calça jeans azul acompanhada de uma blusa preta de alça e sua jaqueta vermelha, ela esperou Anna pentear seu cabelos que de acordo com ela estavam embaraçados, sentou-se na escrivaninha e pegou um pergaminho.

Querida Tonks

Espero que esteja bem, a primeira semana aqui foi horrível, estou realmente feliz que o fim de semana tenha chegado. Temos uma nova professora de Defesa Contra a Arte das Trevas, a Profa. Umbridge. Ela é
quase tão simpática quanto Lucius Malfoy. Estou lhe escrevendo porque quero lhe manter informada sobre minha situação com o D.M ( assim como você pediu ). Estamos tentando entrar em um acordo, ainda sem resultado.
Estamos todos com saudades, e gostaríamos de lhe ver novamente.
Responda logo, por favor.
Tudo de bom, espero que estejam sentindo minha falta.

Ambêr Weasley. 

– Já podemos ir Anna? Tenho que passar no corujal, mais vai ser coisa rápida. – Informou Ambêr dobrando a carta com os dedos.

– Eu encontrei meu companheiro. – Disse Anna sem olhar para a amiga.

– O que? Como? Quando ia me contar?

– Aconteceu muito rápido, foi em um dos bailes de sangue - puro, eu estava dando uma volta no jardim quando minha marca começou a doer, pensei que era mais uma letra que estava se formando mas quando fui olhar já tinha formado um nome.

– E nos conhecemos? – Ambêr quis saber.

– Você não.

– Mas se você encontrou seu companheiro. Isso é uma coisa boa, não é ? – Ambêr cruzou os braços.

– Não, não é. – Ela sentou-se se sentindo frustrada 

– Por que ? – Ambêr perguntou rapidamente.

– Ele é um comensal da morte, Ambêr.

O silêncio derrepente tomou conta do quarto, a ruiva encarou as cortinas de sua cama tentado raciocinar.

– De todas as coisas do mundo, ter uma alma gêmea que é um comensal da morte, é concerteza uma das mais estranhas. – Ambêr tentou descontrair.

– Otávio Bichorry........ meu nome não combina com Bichorry. – Resmungou Anna. A ruiva sorriu satisfeita.

– Ele já matou alguém?

– Acho que não, por que ?

– Já sabemos que vai mandar no relacionamento. – Ambêr sorriu divertida e pegou a carta ao lado. A ruiva desceu as escadas de caracol pulando em dois degraus, passou pela buraco da parede e correu até o corujal.

O ar soprou violentamente em seus cabelos bagunçados fazendo um arrepio subir por sua espinha, a ruiva olhou em volta a procura da pequena coruja de Ron, ou até mesmo Errol.

– O que faz aqui, pimentão? – Uma forte dor tirou Ambêr de seus pensamentos, a ruiva levou a mão ao ombro e resmungou.

– O corujal é um lugar público aos alunos da escola, não sei se percebeu. – Ambêr bufou e caminhou até Errol que pousou no corrimão, a coruja se levantou-se após um tombo feio e agarrou a carta com o bico.

– Leve a Tonks, por favor. – Sussurou Ambêr, a coruja levantou voou e sumiu de vista. A única coisa que Ambêr queria no momento era que Errol não errasse o caminho.

– Você está bem ? – Ambêr pulou de susto ao escutar Zacarias, nem lembrava mais da presença do rapaz.

– Como?

– Fiquei sabendo do que Umbridge fez com você. Pensei que não estivesse em condições nem de se levantar. – Ele fez uma observação.

– Você tá com febre? – Ambêr encostou a mão na testa do rapaz que sorriu.

– Não posso mais ser simpático? – Ele cruzou os braços fingindo falso irritamento.

– Zacarias e simpático não combinam na mesma frase. – Ambêr falou com se fosse uma coisa óbvia.

– Deixe de ser paranoica, Ambêr.

– Não sabia que você tinha a capacidade de pronunciar meu nome.

Zacarias sorriu maroto. O garoto se aproximou e quando estava prestes a grudar seus lábios com os da ruiva.

– Se isso for uma aposta eu arranco o seu pau e faço você mastigar. – Disse Ambêr empurrando o corpo do loiro. – Sai da minha frente, eu quero ir embora.

O rapaz pareceu levemente desnorteado com a recusa da ruiva, talvez pelo fato de todas as meninas da Corvinal caírem ao seus pés, ele pensará que isso se aplicará a Ambêr também.

– E se eu não quiser? O que você vai fazer? – Ele apertou o braço de Ambêr.

– Se voce não retirar seu dedos do meu braços eu mesmo os arranco. – Ameaçou Ambêr.

– Eu acho melhor você deixar a minha garota em paz. – Draco se encontrava atrás de Zacarias com os músculos levemente rígidos. Zacarias encarou os olhos de Ambêr e depois passou a olhar Malfoy.

– Foi por isso que você me trocou, Bêr ?

" Maldito apelido" pensou Ambêr.

– Draco não tem nada haver com isso. Eu acho melhor sair, já não acha que passou de todos os limites? – Ambêr cruzou os braços.

– Já contou para o seu namoradinho a nossa história de amor ? – Zacarias sorriu. Ambêr podia jurar ver veneno escorrer pela sua boca.

Antes que Ambêr pudesse falar algo Draco partiu para cima de Zacarias que caiu duro no chão, os socos que o loiro dava do castanho podia ser comparados a ossos sendo quebrados. Ambêr olhou sem saber o que fazer, afinal não tinha muito oque fazer. Em uma tentativa falha de ajudar, a ruiva acabou levando um soco, não sabia de quem, no estômago

Seus joelhos cederam e ela caiu de joelhos no chão buscando ar, seus rosto vermelho com algumas lágrimas que caiam de seus olhos  entregavam que a ruiva estava sem ar.

– Ambêr?! Ambêr! Você está bem ? – Draco saiu de cima de Zacarias e levantou o rosto da ruiva, se sentindo muito culpado.

– Ela parece bem, seu idiota? – Examinou Zacarias.

– Foi você que deu um soco nela, não eu. – Draco apontou julgador para o rapaz.

– Não foi de propósito. – Bradou Zacarias.

– Tem como os dois patéticos me ajudarem ? – Ambêr praticamente gritou irritada.

Draco levantou a ruiva com cuidado e analisou seu rosto enquanto a ruiva puxava o ar dos pulmões, Lombor fez um feitiço simples e logo uma garrafa de água caiu em suas mãos.

– Pelo ao menos presta para algo. – Draco entregou a água para Ambêr que demorou um pouco para aceitar.

– Está melhor ? – Zacarias questionou.

– Sim ela está. Agora já pode ir. – Draco fez questão de expulsar o rapaz. Zacarias fuzilou o loiro e logo saiu do corujal. Ambêr olhará em volta e arregalou os olhos, todas as corujas do local com os olhos vidrados no casal.
Draco olhava diretamente para o seu rosto enquanto a ruiva contava de um a dez, tentando não explodir de raiva.

– O que deu em você, em? – Ambêr atingiu o ombro do rapaz.

– Eu não dei a devida permissão para que ele tocasse em você. – Grunhiu o rapaz.

– Eu não sou um objeto, Draco. – Soou quase com um grito.

– Eu não disse isso, Amberzinha. – O loiro apertou as bochechas da ruiva logo ganhando um tapa na mão.

– Tóxico.

– Eu não sou tóxico, estou apenas cuidando do que é meu. – Ele acariciou os cabelos da companheira. Ambêr cruzou os braços irritada e deu a língua para o loiro. – Estou esperando você me dizer do que aquele projeto de peixe boi estava querendo dizer com "história de amor".

– Aquilo não significa nada para mim, senhor tóxico. Nós apenas namoramos por um tempo. – Ela disse olhando para os pés.

– Você tinha um péssimo gosto para homens. – Murmurou ele desapontado.

– Você quer mesmo discutir isso?! Eu posso fazer uma lista de meninas de procedência duvidosa, das quais você já ficou nesse meio tempo.

– Já te disseram o quão rancorosa você é? – Ele olhou em volta procurando finalmente sua coruja. Draco andou até o fundo do corujal e buscou uma grande coruja preta de olhos azuis intensos. – Entregue a mamãe Félix. – Em questão de segundos a coruja voou pelo céu.

– Você vai me contar o que prometeu ou não? – Ambêr cruzou os braços fingindo falso irritamento.

– Não pode ser outra hora ? – Ele afundou as mãos nos bolsos.

– Não. Não pode. – Ela sentou-se no chão e esperou o loiro repetir a ação.

– Chata. – Murmurou ele sentando-se também.

02/08/1995
~ sala de estar~

– Astoria veio da França recentemente. Estávamos ponderando a ideia de Hogwarts ser uma opção para uma nova escola, o que acha Lucius ? – O matriarca sorriu.

– Embora Hogwarts seja um das maiores escolas do mundo bruxo, acho que Dumbledore não faz um trabalho válido. Mas acho uma boa ideia, ao menos a senhorita Greengrass ficará perto de Draco. – Sorriu Lucius. Narcisa olhou para o marido em busca de alguma resposta e Draco permanece confuso.

– Claro, claro. Imagino que não tenha contado a Draco ainda. Estou certo?

– Do que estão falando? – Daphne se pronunciou pela irmã.

– Em casa conversarmos Daphne. – A mãe da menina repreendeu a mais velha.

– Em breve contarei a ele e a Narcisa.

Narcisa forçou a garganta levemente chamando a atenção do marido que a olhou com um sorriso levemente animado, o sorriso murchou ao ver a expressão dura da esposa, ele ficou tenso.

Após longos minutos de conversa, os Greengrass se retiraram da Mansão. Narcisa não parecia nada animada, o leque em sua mão estava aberto mais não se movimentava. Lucius adentrou o escritório acompanhado por Draco que trancou a porta atrás de si. Narcisa rapidamente fechou leque o acertando no ombro do marido.

Não me diga que você fez o que eu tanto pedi para não fazer, Lucius ? – A mulher reclamou.

– Foi preciso, Narcisa. – o homem sentou-se a frente da mesa sem dar atenção a mulher.

– Do que vocês estão falando ? – Draco tomou coragem e perguntou aos pais.

– Seu pai fez uma grande besteira. – Narcisa atingiu o leque no meio das pernas de Lucius que prendeu um grito de dor.

– Foi apenas um acordo, Narcisa entenda estou tentando fazer o melhor para Draco. – Ele se levantou com dificuldade.

E era verdade, um dos motivos que incentivou Lucius a fazer negócios duvidosos foi a segurança da família. É claro que ele continuava sendo rígido e difícil com o filho. Mas acima de tudo ele o amava, da maneira dele.

Não quero acreditar que isso está conhecendo, –  A mulher levou a mão aos cabelos e se apoiou na mesa.

– Pai? O que está acontecendo? – Draco perguntou rapidamente juntando as peças internamente.

– Eu apenas sugeri um acordo com os Greengrass, caso você não encontre sua alma gêmea. Uma ação normal em famílias de Sangues-Puros. – Lucius se aproximou de Narcisa se apoiava na mesa.

– Que tipo de acordo é esse ? – Draco perguntou com a raiva a flor da pele, coisa que era normal nos últimos dias de férias do loiro.

– Todas as famílias tem a obrigação de intervir no futuro do primogênito caso seja preciso. Os Greengrass aceitaram a união, apenas se for preciso. – Explicou Lucius áspero tentando manter a calma.

– Espera...........vocês estão falando do mesmo acordo que meus avós fizeram com Bellatrix ?  – Narcisa fez que sim com a cabeça. Lucius por outro lado não entendia o por que de todo aquele show, ele franziu o rosto. 

– Draco não escute sua mãe, sei que encontrará sua alma gêmea, isso é somente um plano secundário caso não a encontre. – Lucius colocou a mão sobre o ombro do filho. – Mas caso não encontre assim como Astoria Greengrass, vocês irão a matrimônio, apenas negócios a serem cumpridos.

Mas....... eu tenho uma companheira. Não preciso disso. – O loiro disse calmamente, afinal, ele não era tolo de aumentar o tom com o pai. Mas isso não mudava o fato de está com raiva.

Lucius entrou em choque por alguns minutos, encarou o pulso do filho por um longo tempo, Narcisa soluçava, claramente magoada com a ação do marido.

– Uma traidora de sangue?! – Ele gritou as palavras com nojo. – Não vou deixar meu filho completar a ligação com uma traidora de sangue.

– CHEGA. – Bradou Narcisa. – Draco suba para seu quarto, eu resolvo. O Malfoy mais novo saiu da sala batendo os pés, subiu as escadas empurrando os vasos que via a sua frente se trancou no quarto pelo resto da tarde.

O silêncio derrepente tomou conta do ambiente, apenas o vento forte era escutado. O loiro não sabia qual seria a reação da companheira em relação à isso, só sabia que não seria boa. Ou era agiria de forma indiferente.

– Ambêr? Diga algo. Qualquer coisa.

– Qual deveria ser a minha reação? Afinal você vai se casar com uma de minhas amigas. – Ela deu de ombros debochada. – Não tem nada que eu possa falar.

– Eu não vou me casar com Astoria. Nenhum de nós dois queremos isso. Não vou dizer que entendo a ação de meu pai, por que não entendo, não mesmo. – Destacou ele cruzando os braços.

– Podemos quebrar a ligação. Afinal Minerva ainda não pediu que eu devolvesse o livro. – Lembrou ela.

– Essa é a sua opção, não minha. – Resmungou Draco.

– Não te entendo. Antes de tudo isso você me tratava com um ser irrelevante. Agora que temos a chance de quebrar essa ligação estúpida você anda pra trás. – Vosiferou Ambêr socando o peito do loiro.

– Não espere que eu te explique o que está acontecendo comigo porque eu mesmo não me entendo. – Disse o loiro enraivecido e logo saiu tombando seus ombros.

Hey patinhos! Capítulo novo saindo do forno. Espero que vocês não me matem, sinceramente não quero morrer tão nova assim, ainda tenho muitos capítulos para postar. 🤷‍♀️

O que acham que vai acontecer daqui pra frente ?

Eles devem quebrar a ligação?
Ou continuarem ligados ?

⬆️

Na minha cabeça essa seria a fanart da Ambêr, embora seja a Ginny.

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