Do Teu Lado - L7NNON (Pausada)

By jamillyMilly374

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Uma coisa é certa é que eu só penso na gente, não tem mais como negar, então chega mais perto acho que tu me... More

■CASTS■
Epígrafe
■CAPÍTULO 1■
■CAPÍTULO 2■
■CAPÍTULO 3■
■CAPÍTULO 4■
■CAPÍTULO 5■
■CAPÍTULO 6■
■CAPÍTULO 7■
■CAPÍTULO 8■
■CAPÍTULO 9■
■CAPÍTULO 10■
■CAPÍTULO 11■
■CAPÍTULO 12■
■CAPÍTULO 14■
■CAPÍTULO 15■
■CAPÍTULO 16■
■CAPÍTULO 17■
■CAPÍTULO 18■
■CAPÍTULO 19■
■CAPÍTULO 20■
■CAPÍTULO 21■
■CAPÍTULO 22■
■CAPÍTULO 23■
■CAPÍTULO 24■
■CAPÍTULO 25■
■CAPÍTULO 26■
■CAPÍTULO 27■
■CAPÍTULO 28■
■CAPÍTULO 29■
■CAPÍTULO 30■
■Capítulo Bônus■
■Capítulo Bônus■
■CAPÍTULO 31■
■CAPÍTULO 32■
■CAPÍTULO 33■
■CAPÍTULO 34■
■CAPÍTULO 35■
■CAPÍTULO 36■
■CAPÍTULO 37■
■CAPÍTULO 38■
■CAPÍTULO 39■
■CAPÍTULO 40■
■3 ANOS DEPOIS■
■CAPÍTULO 41■
■CAPÍTULO 42■
■CAPÍTULO 43■
■CAPÍTULO 44■
■CAPÍTULO 46■
■CAPÍTULO 45■
■CAPÍTULO 47■
■CAPÍTULO 48■
■CAPÍTULO 49■
■CAPÍTULO 50■
■CAPÍTULO 51■
■CAPÍTULO 52■
comunicado
comunicado
■Capítulo 53■
■Capítulo 54■
■Capítulo 56■
■Cap 57
■Capítulo 55■

■CAPÍTULO 13■

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By jamillyMilly374

A vida humana é feita de escolhas. Sim ou não. Dentro ou fora. Em cima ou embaixo. E também há as escolhas que importam. Amar ou odiar. Ser um herói ou um covarde. Brigar ou se entregar. Viver. Ou morrer. Essa é a escolha importante. E nem sempre ela está nas suas mãos.

Lenon

Tava procurando a louca, que estava chegando de viajem e me pediu para buscar ela, tava pegando meu celular.

— Neném — Alguém me grita e o aeroporto inteiro olha pra mim e eu olho pra trás, a louca com um sorrisão vindo na minha direção.

— Bem maluquinha você — digo e ela sorri e me abraça...eu diria um abraço de saudades.

— Achei que não tinha me visto — ela diz, ainda abraçada comigo, ela era baixa, ela ficava no tamanho do meu ombro.

— E não tinha mesmo, mas o grito conseguir te ouvir, com certeza — levantei ela um pouco e depois desci ela e soltei a mesma — Tava com saudades de mim memo.

— Eu? Não, não estava nem um pouco — ela fingi pegando a mala dela.

— Percebi pelo abraço — digo e ela sorri e me dá um beijo — Nós tá no meio do aeroporto.

— Tô nem aí — ela diz me dando mais um beijo e eu retribui colocando a mão na cintura dela.

— Não queria que ninguém soubesse, mudou de ideia porque? — pergunto um pouco surpreso.

— Porque... — ela diz enquanto a gente anda pelo Aeroporto de mãos dadas, tenho que preparar rapidamente esse pedido, na verdade, eu já preparei mas — Porque eu acho que eu estou me... — ela para em frente ao carro e olha pra mim, um pouco nervosa — Eu acho que estou me apaixonando por você, na verdade, eu não acho, tenho certeza — ela diz um pouco apreensiva, sorrio em resposta — E por isso você tem que decidir se você quer ficar ou sair, porque eu sou uma garota com problemas de abandono, sou um total caos por baixo dessa beleza e desse lindo sorriso.

— Tranquilo, eu quero você e nunca vou te abandonar — soltou um sorriso dela de aliviada — Eu quero esse caos pra mim — Ela revirou os olhos rindo — Tô apaixonadão em você também, se a você quiser a gente se casa agora, em um segundo — ela cai na risada revirando os olhos.

— Para de ser maluco, vamo que eu tô com fome — digo colocando minha mala no porta-mala e entrando no carona e ele entra e coloca o cinto e eu também. Ele ligou o rádio que tava tocando "Barcelona".

— Então, vamo junto pra Barcelona, Madri, Paris, nenhuma chega aos seus pés — ele canta e de algum jeito a voz dele me hipnotiza, me deixa calma, ainda mais quando ele canta esses Love songs. — Reclama que eu não mando notícia, vi tua mensagem de bom dia, olhei pro lado cê não tava, pensei bem que podia — ele canta olhando pra mim.

— Nem tudo é como queremos, quando nos veremos, diz que tá morrendo de saudades, menos — canto — Juntos somos um só.

— E é bem melhor que eu assumo se quiser fechar só nós, te prometo que eu não sumo, só somo sem divisão, sei que cê me quer por inteiro, então faz favor devolve o moletom, quando eu tiver só, vou sentir seu cheiro. — estava de noite, a lua estava miguante, o clima tava bom. Uma cirene atrás de mim com a luz reluzente.

— Polícia — ela diz olhando para trás, eu parei o carro — Coloca as mãos no painel — ela manda colocando as mãos dela.

— Tenho que pegar a carteira.

— Por favor, só coloca a porcaria da mão no painel — ela implora e eu faço o que ela pede, é sempre a mesma coisa, sempre sou parado, só porque eu sou preto. O policial saí do carro e vem com a lanterna até mim, até porque a rua estava escura.

— Abaixa o vidro — ele manda com a lanterna na parte da minha janela.

Tirou as mãos do painel e abaixei o vidro.

— Abilitação do carro e identidade sua — Ele pede.

Ayla

— Mas por que o senhor está me parando? O que eu fiz? — o bonito queria ficar interrogando.

— Senhor, apenas pegue a Abilitação e a identidade — O policial repete.

— Lenon, só pega o que ele pediu, por favor — meu pai sempre me ensinou isso, até porque ele é delegado, ele sabe como é.

— Eu quero saber por que eu fui parado? — ele olha para o policial, era um 115.

— Porque você não ligou a seta pra mudar de pista — o policial diz e ele revira os olhos.

— Abaixa o som, por favor.

— Porque? Eu tô te ouvindo — ele diz.

— Abaixa o som, por favor Lenon, faz o que ele pediu.

— Desliga logo — o policial começa a ser agressivo verbalmente.

— Mas esse é meu carro, como é que você pode dizer...

— Saia do carro — o policial diz puto.

— Você não tem direito de fazer isso comigo — ele diz.

— Olha só, eu estou te dando uma ordem...

— Lenon, escuta ele — Eu que estava a ponto de socar ele.

— Isso é por conta de pista ou porque eu não Desliguei o som, fala aí — o homem já estava com a mão na arma.

— Senhor saia do carro agora, ou você saí sozinho ou eu vou te tirar daí — o policial diz — agora.

Ele todo marrento desliga o som e tira o cinto abrindo a porta do carro. Rapidamente, peguei meu celular pra filmar porque esses polícias brancos sempre fazem isso, param nós pretos por qualquer coisa, só meu irmão já foi parado comigo umas dez vezes.

— Solta esse celular — o policial grita comigo e eu assustada deixo o mesmo cair.

— Porque não dá logo a multa? — L7 diz e eu ponho minha mão no painel.

— Põe a mão no carro — o policial manda e ele coloca no capô do carro.

— Tem alguma coisa com você? — pergunta o policial revistando ele.

— Não, não tem nada comigo — ele diz.

— Nenhuma droga?

— Não tem nada, nem uso droga e nem bebo — ele responde o policial.

— Pode pegar sua habilitação, por favor? — pede o policial, ele pega a carteira no bolso e entrega ao policial.

— Onde você conhece ela? — pergunta sobre mim.

— Ela é minha namorada pô — ele diz.

— Estavam procurando uma boca? — ele pergunta.

— O que? Uma boca? Fala sério, mano — ele diz indignado, até eu estava.

— Mantenha as mãos no carro e não se mexa — Manda o policial indo até a viatura, provavelmente, era pra buscar os dados dele, começo a procurar meu celular que eu deixei cair dentro do carro.

— Merda, cadê meu celular? — procuro, igual uma desesperada, mas eu estava desesperada.

— Aí, tá tudo bem? — ele pergunta da janela.

— O que cê tá fazendo? Volta pra onde ele mandou você ficar — digo olhando para ele.

— Ele vai levar tempo, fazendo o que foi fazer.

— Eu não tô brincando volta pra lá — digo séria.

— Calma, eu vou ligar pra minha irmã, pra ela vir te buscar, com certeza, vão me enquadrar — ele diz.

— Só escuta ele, Lenon — digo.

— tá bom, eu só vou ligar pra Tainá, relaxa — ele pega o celular e quando ele colocou no ouvido, escutei dois disparos que foi nele.

— NÃO — digo saindo do carro correndo e indo até ele.

— PARADA AÍ, PARADA — diz o policial apontando a arma pra mim, parei e levantei as mãos para cima — Não se mexa — ele diz indo até Lenon, que tinha levado um tiro na barriga e outro no ombro.

— Não — comecei a chorar e sentei no pneu do carro dele onde ele estava deitado — O que você fez? — digo chorando olhando para o policial.

— Fique quieta, Senhorita — ele estava nervoso, suando, com as mãos tremendo.

— Ajuda ele — grito desesperada.

— Olha, fica aonde está, não se mexa — ele diz apontando a arma para mim procurando algo.

— Ele tá sangrando, ajuda ele — imploro por ajuda chorando.

— Aonde é que tá essa arma? — o policial começa a falar procurando uma arma.

— Que arma? — grito com ele.

— Cadê? — ele grita nervoso, ele olha para a mão direita do Lenon e estava o celular dele, não uma arma, ele iria morrer por nada, ele começa a gritar "que merda" nervoso e suando, ele parecia ter uns 20 a 24 anos.

— Lenon, olha pra mim, fica acordado por favor — digo chorando e ele tava sentindo dor, muita dor — Olha pra mim, Lenon — ouvimos o barulho da ambulância — Vai ficar tudo bem, vamos pra Maldivas e vai ficar tudo bem, só fica acordado — a ambulância parou na frente.

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