Mistaken (FINALIZADO)

By Autorakapeixoto

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Trilogia Opostos - Livro 1 Não recomendado para menores de 18 anos. Noah Cooper é um advogado concorrido em... More

✨ Nota da Autora e Personagens ✨
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Epílogo
Recadinho para todos!

Capítulo 19

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By Autorakapeixoto

Depois de discutirem para decidir qual restaurante iríamos, Jacob e Barbie entraram em acordo. Estamos em um restaurante italiano que tem uma ótima reputação e, é mais discreto, por mais que seja frequentado por todos os tipos de gente, inclusive, famosos e políticos.

— Eu estava a ponto de enlouquecer já. A advogada do outro lado era realmente muito boa, lamento por ela, porque eu sou melhor e, meu cliente tinha muitas provas boas — Barbie conseguiu ganhar um caso difícil que estava trabalhando há uns 8 meses, de alguma das empresas que ele é fixo. Por conta disso, decidimos jantar fora para comemorar. É praticamente uma tradição nossa. Nunca deixamos passar em branco uma vitória difícil, para sempre darmos valor ao que fazemos.

O garçom chega com a garrafa de vinho que pedimos e nos serve. Agradecemos e cada um de nós pega um cardápio.

— Falou com seu irmão, Noah? — Jacob me pergunta, se referindo a Samantha. Apoio um cotovelo na mesa e coço a testa, lembrando-me da conversa frustrante que tive com ele.

Ontem, chamei meu irmão para jantar na casa dos nossos pais, com a desculpa de passarmos um tempo só nós quatro e, pedi que ele não levasse ninguém, ou seja, não levasse Samantha. Quando cheguei lá, ele já estava conversando com meus pais, mostrando uma empolgação com esse novo relacionamento, tecendo elogios a uma Samantha que não existe, que está apenas fazendo cena para que ele acredite.

A feição dos meus pais deixava claro que minha mãe já tinha contado para meu pai e, ambos estavam totalmente sem jeito ao ouvir as coisas que meu irmão falava. Como eu imaginava que a conversa não seria das melhores, preferi fazer isso no final do jantar. E, foi complicado.

Expliquei ao Bryan que já tinha ficado com Samantha. Mostrei todas as nossas conversas, inclusive as conversas que ela me xingava sem motivos nenhum, me ameaçando com a história que ia expor na mídia que eu era um mulherengo e coisas do tipo - não é nada muito interessante e, imagino que ela tenha falado da boca pra fora, porque não vai querer comprar briga comigo.

Meu irmão, de início, não acreditou, ficou tentando buscar algum furo no que eu falava para poder se agarrar a imagem que Samantha foi para ele nesses dias. Ele ficou incomodado, falou alto, e até mesmo disse que eu estava atrapalhando um relacionamento promissor. Tentou justificar o que ela fez, falando que agora ela era outra pessoa e, que até já tinha falado para ele que o amava. Eu apenas questionei no fim de sua fala o porquê de ela ter mentido no churrasco, já que "supostamente" o amava.

Com a cabeça quente, ele resolveu ligar para ela na hora e colocou no alto-falante. A mentirosa falou que sabia que eu inventaria aquilo porque, supostamente, eu cheguei nela e ela me vetou, o que magoou o meu ego. Fiquei chocado com sua cara de pau e coragem, porque o que não faltava eram mensagens para provar que ficamos algumas vezes. Depois, ela disse que eu tinha feito aquelas mensagens em algum aplicativo. Enfim, foi disso para pior.

Entretanto, pela primeira vez, vi meu irmão ficar verdadeiramente triste por um dos seus romances não terem dado certo. Ele me olhou com mágoa, mas sei que ela era porque, novamente, ele se enfiou em algo que não tinha futuro. Tentei conversar mais, mas ele pediu desculpas e foi embora, dizendo que precisava de um tempo. Me senti mal por ele, porém, eu não poderia deixar que isso tomasse outro rumo, não deixaria meu irmão ser feito de bobo. Pelo menos, não mais do que já foi feito por ela.

Hoje, minha mãe me ligou mais cedo, querendo saber como foi, porque metade da conversa, ela e meu pai só ouviram porque B falou bem alto. Contei o resto e ela ficou arrasada, depois me avisou que ele foi passar uma semana fora para colocar os pensamentos no lugar. Isso me arrasou, mas eu o compreendi.

— Conversei e foi difícil. Bryan ficou triste e frustrado. De início, não acreditou muito — conto tudo aos meninos e eles me escutam, surpresos com a reação do meu irmão. E como eu, também estão preocupados.

— Melhor deixar ele ter esse tempo mesmo, cara. Seu irmão leva muito a sério esse lance de achar um amor a qualquer custo. Isso é doideira, acho que tal coisa deveria acontecer naturalmente — Barbie fala enquanto vê algo em seu celular e depois o larga na mesa. — Mas, aproveitando que estamos falando da sua vida. A mãe de Kathllen é um amor e você perdeu o jantar incrível que fiz ontem.

Jacob concorda.

— Estava delicioso mesmo, fique à vontade para fazer isso mais vezes e me chamar — dá um sorriso e pisca para Barbie. Rio.

Infelizmente, não pude ir por conta do meu jantar com meu irmão. E, Kath não me convidou diretamente, mas Barbie falou que ela desejava que eu fosse, mas não queria transformar um jantar para os meninos conhecerem melhor a sua mãe, em algo constrangedor para todos nós, pois não estamos sabendo lidar com a presença do outro sem tornar o clima do ambiente em algo quase pornográfico.

Acima de qualquer coisa, eu queria ter ido.

Queria ter ido e arrumado uma desculpa para ficar a sós com ela, nem que fosse poucos minutos para beijar aquela boca gostosa.

— Dona Joana é uma mulher incrível mesmo — pondero. — Ela e minha mãe viraram melhores amigas já; a minha está muito empolgada com essa amizade, vão fazer várias coisas juntas essa semana.

Os dois trocam olhares e eu reviro os olhos.

— Que bom que elas se dão bem — diz Jacob.

— Será uma família bem unida — completa Barbie.

Mostro meu dedo do meio, porque eles, ultimamente, gostam de me zoar com esse assunto.

Chamamos novamente o garçom e pedimos nosso jantar.

— Você sabe algo sobre o pai dela? — Jacob pergunta, curioso. Balanço a cabeça negativamente.

— Não. Na verdade, nunca nem chegamos perto de tocar nesse assunto. Agora você me deixou curioso.

Ergo a cabeça e olho em volta. O restaurante é muito bonito e está relativamente cheio, a maioria das mesas estão ocupadas. A música ambiente deixa um clima bem confortável.

Pego meu celular, na esperança de encontrar alguma resposta do meu irmão para as diversas mensagens que mandei, mas não acho nada. Não irei insistir e vou respeitar o espaço que ele quer. Estarei aqui quando ele quiser conversar, só espero que ele ainda queira conversar comigo. Estou sem saber como lidar, porque nunca tivemos um problema desse tipo.

Rolo o dedo pela tela e entro no Instagram, que para a surpresa de zero pessoas, é o aplicativo que mais uso, por causa de uma pessoa que não sai da minha cabeça.

Nem vejo o que aparece para mim, já vou direto ao perfil de Kath para ver se postou algo. A última foto em seu feed é de sábado. Ela está lá no churrasco com Camila em seu colo. As duas estampam um sorriso enorme e Cami está com o rosto grudado no de Kath. É impossível conter um sorriso ao vê-las juntas. Essa mulher conquista todo mundo ao seu redor.

Curto a foto, vou olhar seus stories e tem vários. Visualizo cada um atentamente, reparando em tudo. Ela foi para a academia, mas isso eu já sabia, porque ela malhou com os meninos novamente, almoçou com a mãe, recebeu uns envios de algumas lojas e, quando chego no ultimo story, vejo que ela estava em frente ao espelho, muito bem arrumada. Tem 10 minutos que postou e fico curioso.

Repito para mim mesmo que não tenho o direito de saber o que ela irá fazer, e muito menos, com quem.

Não é da minha conta.

— Acho que deveríamos começar a resolver sobre o nosso aniversário e se esse ano iremos viajar para Aspen de novo! — afasto meus pensamentos sobre Kath e presto atenção no que Jacob fala. — A gente poderia fazer a festa na Lotus. Ano passado, Jack nos ofereceu. Tenho certeza que ele não se incomodaria.

Nossos pratos são servidos e as taças estão cheias novamente.

— Eu acho que poderia ser na casa do Noah! A Lotus é muito grande, cara. Lembra que decidimos chamar menos pessoas esse ano? — Barbie nos lembra da nossa promessa do ano passado. Nosso último aniversário deu gente demais, gente que nunca vimos e, até menores de idade. Foi uma loucura, mas, tenho certeza que a culpa foi de Barbie, que estava convidando qualquer pessoa.

Dou algumas garfadas na comida antes de falar:

— Por mim, pode ser. Minha mãe pode planejar tudo com aquela mesma empresa. Já sabem a fantasia que irão usar? — sim, nossos aniversários são a fantasia, porque nós três fazemos aniversário em outubro. Então, no dia do Halloween nos juntamos e fazemos uma festa só. Nos dias de cada aniversário em si, cada um faz o que preferir, mas normalmente, fazemos um almoço em família ou jantamos juntos.

— Vou de Capitão América! — se tem uma coisa que Barbie ama e é fã de carteirinha, é a Marvel. Não me surpreenderia em achar pijamas desse tema em sua casa.

Jacob dá de ombros, porque sempre decide em cima da hora, junto comigo. Então, nem se dá o trabalho de responder.

— Vou mandar mensagem no nosso grupo então, avisando dona Elizabeth. Espero que estejam preparados, porque ela irá falar disso e nos encher de perguntas sobre tudo o que for.

Eles concordam. Estão acostumados com o jeitinho da minha mãe.

— Sobre Aspen, podemos ir lá na semana do meu aniversário. O que acham? — nós dois encaramos Jacob quando ele fala. Normalmente, temos que arrastá-lo para fora de casa no dia do seu aniversário. Então, esse comentário foi algo que nos pegou de surpresa. — Como sempre, a casa estará vazia, meus pais não irão, acho que eles nem lembram mais que tem aquela casa — revira os olhos e dá de ombros.

Jacob vem de uma família poderosa e milionária da Itália, mas, ele nunca compactuou com as atitudes do seu pai como homem e como profissional, então, desde novo, batia muito de frente com ele. Sempre deixou claro que não seguiria seus passos e que não queria nada dele; isso só piorava a relação, que sempre foi conturbada.

O pai dele é um verdadeiro babaca com todo mundo, inclusive comigo e Barbie; só não é assim com suas amantes. Jacob cresceu vendo a mãe sofrendo por marido que sequer disfarçava que tinha outras mulheres. Acho que o ponto crítico para que Jacob tenha decidido se afastar, foi quando ele conheceu sua ex. Seu pai teve uma implicância surreal com a menina desde sempre e, depois de tudo que aconteceu, Jacob e seu pai se falam esporadicamente, quando é inevitável. Acho que a última vez que se falaram faz alguns anos.

Jacob nasceu em berço de ouro, poderia ter o mundo aos seus pés com um estalar de dedos, mas diferente do que grande maioria das pessoas faria, ele preferiu caminhar com suas próprias pernas. Não usou a influência de seu sobrenome nenhuma vez sequer, e por isso, decidiu sair da Itália na época da faculdade. Aqui, resolveu usar o sobrenome apenas da sua mãe para não ser ligado a sua família. Eu acho que foi uma decisão muito sábia, ele já tem sofrimento demais em suas costas, não precisa do peso de ter seu pai por perto.

— Eu gostei da ideia. Pode contar comigo — digo e termino de comer. Limpo a boca e pego minha taça novamente. Barbie abre a boca para falar algo mas desiste, seu olhar está fixo em algo atrás de mim. Ele tenta, sutilmente, dar uma cotovelada em Jacob, que está ao seu lado. Meu amigo ergue o olhar e, daqui, vejo a sua mandíbula tencionar; bufo, curioso.

Viro um pouco o corpo, apoiando o braço no apoio da cadeira. A primeira pessoa que vejo faz o meu coração acelerar e, por breves segundos, breves mesmo, penso que terei a deliciosa presença de Kathllen conosco. Porém, enquanto passeio com os olhos por seu corpo, vejo uma mão masculina descansar na curva das suas costas, na altura do cóccix.

Agora, é o meu corpo que fica inteiro tenso. Tento desviar o olhar, mas não consigo. Congelo naquela posição, encarando os dois.

O homem que está com ela os guiam até uma mesa mais reservada, do lado oposto ao qual estou. Eles sentam e, eu ainda fico encarando, querendo entender a interação deles. Daqui, consigo notar que Kath não está muito à vontade, diferente dele, que tem uma empolgação quase palpável.

Meu estômago embrulha e, sinto a comida pesar mais que o normal. Decido que não devo mais olhar para eles, porém, nesse momento, o tal homem pega na mão de Kath. Eles demonstram um tipo de carinho de quem já tem intimidade. Minha cabeça começa a pensar várias coisas e, nenhuma delas me agrada.

Volto a ficar na direção dos meninos, que me encaram estáticos, provavelmente querendo ver alguma reação da minha parte. Eu queria poder continuar a agir como antes de vê-la, mas seria um teatro e, eu não tenho o porquê de fazer isso, ainda mais para eles.

Suspiro e viro o resto de vinho que tinha em minha taça. De prontidão, Jacob chama o garçom e pede outra garrafa. Agradeço com o olhar, porque eu preciso de um pouco mais de álcool.

— Você vai saber uma hora ou outra, então, já vou adiantando — Barbie apoia os cotovelos na mesa e fala comigo enquanto encara a mesa deles. — Aquele cara é o ex da Kath. Ex-noivo! Ela havia me contado que encontraria ele hoje, mas, eu não tinha noção que teríamos o azar de irmos para o mesmo lugar que eles — ótimo, agora estou bem mais feliz. Passo a mão na cabeça e coço a nuca, meio frustrado. — A história deles é uma loucura, mas, acredito que no momento certo, Kathllen irá contar. Não se preocupe, cara.

Jacob enche nossas taças novamente, e eu já pego a minha para beber mais um pouco. A vontade de virar e ver o que está acontecendo quase me sufoca, mas, sei que o que quer que esteja acontecendo, irá me incomodar.

Que inferno.

Eu e Kathllen não temos uma relação amorosa em si, não temos algo sério ou sequer temos algo que não sejam encontros esporádicos. Então, somos livres para sairmos com quem quisermos, e o outro tem que respeitar isso. Eu respeito.

Porém, porque o meu corpo não está entendendo?

Meu coração está batendo tão forte, que acho que qualquer pessoa conseguiria ver o movimento do meu peito se tentasse. Minhas mãos estão soando e, não consigo parar de bater o pé no chão, repetidamente. Não sei se estou mais irritado por estar me sentindo assim ou por não entender o porquê disso.

— Cara, calma! Não está acontecendo nada além de conversa — Barbie tenta me acalmar, me olhando assustado. — Você quer ir embora? Podemos pedir a conta e vamos.

Pondero, porque eu, de fato, estou me sentindo muito incomodado com a presença de Kath com outro homem, mas, seria infantilidade da minha parte.

— Não. Não vou agir como um adolescente e fugir porque a mulh...

— Ela está vindo em nossa direção — Jacob me corta e eu paro na mesma hora. Esperando ser tomado pelo cheiro gostoso dela. Não demora muito e o sinto. Quase me acalmo... quase!

— Meninos, que coincidência — Kath para ao lado da minha cadeira e sinto no seu tom de voz que ela está sem graça. Levanto um pouco a cabeça na direção dela e sua beleza me atormenta, como se tivesse vendo-a pela primeira vez. Sorrio, meio desgostoso pelo fato dela estar bonita assim e acompanhada por outro. — Oi, Noah.

Ela olha para trás, para a mesa onde estava e volta a me olhar, suspira e seus ombros caem um pouco.

— Oi, Kathllen! Você está linda — o elogio quase queima minha língua. Ela está linda, ela sempre é linda. E, isso é uma merda e uma maravilha na mesma proporção. Olho para o homem que está com ela, que não nota que ela conversa conosco. — Bom te ver. Boa noite.

Viro-me para frente novamente. Não vejo porque ficar conversando com ela se ela está acompanhada por outra pessoa, independentemente de ser um encontro ou não. Além disso, seja lá ele quem for, não ficarei prendendo-a aqui. Por mais que eu queira, queira muito.

Ela apoia a mão em meu ombro e aperta de leve, como se quisesse falar algo com aquele gesto e depois se despede, seguindo em direção ao banheiro. Entendo nesse momento que ela não veio com a intenção de falar conosco, deve ter sido pega de surpresa ao nos encontrar enquanto seguia para o banheiro.

— Ok! Isso foi embaraçoso demais — Jacob fala enquanto pede a conta para o garçom. Eu continuo encarando a mesa branca a minha frente, tentando entender o porquê de estar me sentindo assim. — É normal ter ciúmes, irmão. Kath é linda, e vocês tem algo, seja lá o que for. Acho que você só tem que aprender a lidar com essas emoções. Ela é uma pessoa famosa. Lembra das histórias que seu pai contou várias vezes em como sua mãe era cortejada mesmo as pessoas sabendo que ela era casada? Agora, imagina Kath solteira. Vai ter que aprender a lidar com isso, nessa relação de amizade colorida?! — afirma de forma duvidosa. Bem, somos dois com dúvidas aqui.

Ciúmes.

Claro, estou com ciúmes.

Muito.

— Pensei que morreria e não veria você ter ciúmes de alguém — Barbie brinca, tentando aliviar o clima. — Acho que é o início de um apocalipse. Daqui a pouco, Jacob aparece com uma namorada, aí ferrou — é impossível não rir das coisas que ele fala e o clima volta a ficar tranquilo, na medida do possível.

Pagamos a conta e seguimos para a saída.

Porém, aparentemente eu gosto de me torturar, pois me viro uma última vez na direção de Kathllen, que me encara com seus olhos pequenos. Eu paro por alguns segundos e retribuo o olhar. A minha vontade é de a tirar dali e levá-la embora comigo, igual um homem das cavernas. Minha reação é bem diferente. Me despeço com um movimento de cabeça e vou embora.

Deixo o restaurante com meu coração apertado, tentando ignorar esse sentimento ruim após vê-la acompanhada de uma pessoa que não sou eu.


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