CINDERELA - jjk + kth

By Kthaebrry

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15 DE JULHO: LANÇAMENTO DO LIVRO FÍSICO PELA EDITORA SINGULARITY CONCLUÍDA | Kim Taehyung nasceu em uma famíl... More

Capitulo 2
Capitulo 3
Capítulo 4
Extra 1: lua de mel.
Extra 2: Soobin.
Epílogo
Aviso 💞

Capitulo 1

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By Kthaebrry

oiii

Bom, eu não sou muito boa em apresentações, mas eu me chamo Rayla pode me chama de Pequena Sereia ou de Ray e estou trazendo para vocês " Cinderela " versão de taekook é baseado da história mas tem parte que foi criada por mim
Eu fiz com muito carinho e mto amor bastante gente me ajudaram e capinha perfeitinha foi feita por @lerygguk e betado por @heroncarstais do projeto filhos do sol e o meu twitter é @vkookizzz, também fiz uma playlist de músicas pra vocês ler enquanto ouvir.

Comente bastante!

https://open.spotify.com/playlist/0tFzwDyVHj0ZSCE4qOXFAZ?si=zUUwRPcfTqGbwbC8j7_nqg&dl_branch=1

Boa Leitura!!!


Com o último suspiro antes da morte, a mulher clama por seu filho. 

— Meu filho… prometa-me que será um menino bom e piedoso. O amor de Deus irá te acompanhar sempre e lá do céu eu irei velar sempre por ti.— Após a fala carregada de sentimento, a mulher fechou seus olhos e ofereceu seu último suspiro.

Depois da morte de sua progenitora, o rapaz visitava com muita frequência o túmulo de sua mãe, onde chorava e regava a grama verde com suas lágrimas transbordadas pelo mais puro sofrimento. Dizendo a ela todas as vezes de que seu carisma e sua bondade iriam continuar reinando em seu coração amável e tão grande no peito.

Enfim o inverno tinha chegado, trazendo consigo a neve gélida da França, cobrindo o túmulo com um manto branco e frio. Mas o sol da primavera fez com que aquele manto logo se derretesse, deixando uma grande porção de água espalhada sobre o leito de uma moça que um dia exalou tanto esperança, força e admiração para o filho primogênito.

O seu pai casou-se novamente com uma mulher muito ambiciosa e cruel, que já tinha duas filhas, parecidas com ela em tudo. Sua esposa se chamava Kim Jisoo e suas filhas chamavam-se Kim Jennie e Lalisa Manoban. 

Anos se passaram e o garoto completara seus 17 anos. Dono de uma beleza extraordinária e de uma personalidade gentil e bondosa, Kim Taehyung é adorado por todos que o conheciam, exceto por sua madrasta e por suas meias-irmãs, cujas tinham inveja da sua beleza. 

🥿

— Papai, tem certeza? O senhor está doente — disse, entregando um casaco para seu pai.

— Meu filho, eu estou bem, é apenas um simples resfriado – respondeu, acariciando o cabelo do filho.

— Está bem, papai — o abraçou. 

 Taehyung vê sua madrasta e suas meias-irmãs se aproximando do quarto, antes dele sair.

— Querido, tenha uma boa viagem. — Disse a mulher, com um sorriso forçado e logo tratou de abraçar o marido.

— Obrigado, meu amor. — Ele proferiu, sorrindo para sua esposa. Mal sabia o homem que aquele coração era tão maldoso.

— Senhor Kim, quero um vestido bem bonito! — pediu a Jennie animada.

— Que modos são esses, Jennie?! — Jisoo deu uma bronca na filha.

— Tudo bem, amor.— Mostrou a mulher um sorriso singelo nos lábios.— Irei providenciar, Jennie. E você jovem Lalisa? O que deseja? — Questionou o homem, ainda com um sorriso simpático no rosto.

— Quero um vestido, um colar e dois pares de sapato! — Respondeu-lhe a menina, toda empolgada. 

— Espera! Eu também quero! 

— Não! Ele irá comprar só para mim! — Ambas aumentaram o tom de voz. Na mente de Taehyung, ele acreditava que tudo aquilo era vergonhoso.

— Então, meu filho, o que você irá querer? — perguntou, acariciando seu cabelo novamente.

— Papai, eu quero apenas linha cor de  rosa — pediu com um sorriso, sorriso esse que era semelhante ao do pai. Ele sempre pedia coisas simples, não era como suas meias-irmãs.

— Como sempre, não é? Meu pequeno. Bom, estou partindo — disse, aproximando-se de sua esposa, deixando um selar singelo em seus lábios.

Se aproximou das suas filhas em seguida, deixando um beijo amoroso em suas testas. Logo depois, voltou-se para seu filho e o abraçou, deixando-lhe também um selo na testa.

— Sentirei saudades, papai — Taehyung proferiu com seus olhos marejados. Ele detestava momentos em que tinha que se despedir de sua única família, por mais que soubesse que não seria eterno, sentia receio. Tudo ficou diferente após sua mãe deixá-los, para entregar-se ao seu leito e futura nova vida.

— Eu também sentirei, meu filho. Amo muito você. — O homem deu um breve sorriso.

— Eu também amo você, meu pai. — Retribuiu o garoto, novamente com um sorriso.

Ambos ficaram abraçados por uns cinco minutos, mas a senhora Jisoo forçou uma tosse, fazendo com que ambos se afastassem.

— Cuide-se. Irei detestar saber que adoeceu em plena viagem.

O homem exibiu seu sorriso de compreensão, concordando com as falas de seu fruto e prometendo que voltaria logo. Colocou suas malas na carruagem e subiu. Por fim, deu uma piscadela para seu filho, esse que o viu partir em seguida.

🥿

Duas semanas se passaram, durante esse tempo sem a presença do pai, o garoto passava os dias com as empregadas da mansão, gostava de ajudar as senhoras.

— Taehyung, não precisa ajudar, querido… 

—  Mas, tia Lúcia, eu quero ajudar.

A senhora suspirou fundo e sorriu, sentindo orgulho do garoto. 

— Você é igual a sua mãe, que era linda, simpática e bondosa. Estou vendo isso em ti. 

O garoto sorriu para a senhora. 

— Tento ser… 

Escutando a campainha tocar, Taehyung disparou correndo pela porta, já imaginando que era o seu pai chegando da viagem. Abriu a porta, dando seu sorriso quadrado, mas que se desfez na mesma hora, pois não era seu pai.

— Quem é? O que querem aqui? — Disse Jisoo, se aproximando da porta. Olhou primeiro para o garoto e em seguida para o homem parado em frente a eles, este que era um senhor já da terceira idade.

— Você é o filho do senhor… Kim Gelson? — Perguntou, com olhar de tristeza para o garoto. 

— Sou sim, o que aconteceu com meu pai? 

— Sinto em lhe informar…Mas, infelizmente, seu pai veio a falecer… 

O garoto deu um passo pra trás, a sensação que tinha naquele momento era de um teto caindo em sua cabeça. 

— Não, não, não… 

— MÃE! — Jennie e Lisa gritaram juntas, correndo para segurar a mãe que fingia um desmaio. A senhora Jisoo já contava as horas para o homem bater as botas.

O pobre Taehyung, que estava ao choro, correu para o seu quarto.

🥿

Dias se passaram, o homem que havia ido informar a morte de seu pai era amigo do Kim Gelson, que trouxe o testamento. Junto dele tinha uma notícia para dar à família, por isso, todos estavam reunidos na sala. Exceto Taehyung.

— Aqui está o testamento do Kim Gelson — Colocou em cima da mesinha de centro e continuou falando — E também quero dar uma notícia…

— Do que se trata? — Se pronunciou Jisoo. 

— Bem… Abra o testamento, por favor. 

Ela pegou o testamento e abriu devagar, lendo cada parágrafo que estava escrito nele. 

— O quê?! Não pode ser! — Ela disse com espanto.

 — O que foi, mamãe? — questionou Lisa.

— Estamos sem nada... Era isso a grande notícia? — perguntou com cinismo. 

— Sim, ele deixou a casa em nome do Taehyung. Dito isso, irei me retirar, tenham um bom dia! — acenou com o chapéu e saiu da casa.

Taehyung estava dolorido pela morte do pai, era mais apegado a ele depois da morte de sua mãe. Já era difícil ser órfão de mãe e agora de pai... Rapidamente, o jovem se levantou, indo em direção à cozinha, onde correu para abraçar a cozinheira, Lúcia. 

— Eu sei que está difícil, meu querido, mas vai passar, viu? Confie em mim.

— Estou com medo… — proferiu o jovem. 

Ambos ficaram se abraçando, enquanto a senhora Jisoo estava perturbada, pensando em como iria viver sem o marido, que morreu e não deixou nada para ela.

"E agora? Como vamos viver? Precisava colocar o nome do moleque mimado na casa?" 

Pensou enquanto olhava pro garoto que estava abraçando com a cozinheira da casa e se aproximou dele. 

— Meu querido, venha cá. — Chamou, dando um sorriso falso e abrindo os braços para poder abraçar o garoto. — Tudo vai ficar bem. – falou em um tom repleto de falsidade e sentia repúdio só de estar próximo ao menino que tanto odiava..

🥿

Passaram-se dias, que viraram meses e, durante esse tempo, a senhora Jisoo demitiu as empregadas, cozinheiras e o jardineiro. Foi difícil pro jovem Kim ver a senhorinha Lúcia, que considerava como uma mãe pra si, indo embora. Mas prometeu a ele que sempre iria visitá-lo. Outra coisa aconteceu: a madrasta fez sua cena de drama, falando que suas filhas não tinham um quarto grande e Taehyung logo deu seu quarto para suas meias-irmãs.

— O sótão seria o quarto perfeito pra você, querido — disse a mulher. 

— Sótão? Bem, ok… — aceitou sem questionar.  

Ele subiu para o cômodo acima, onde ,ao chegar, se deparou com dois ratinhos, os quais o jovem Kim achou uma gracinha. 

— Olá, pequeninos, vou morar aqui, então espero que possamos ser amigos. — Mostrou seu belo sorriso para os roedores que o encaravam com curiosidade.

Passaram-se dias e quem cuidava da casa agora era Taehyung, que fazia as coisas domésticas. Semanas atrás, a senhora Jisoo fez uma pequena reunião, avisando que eles iriam fazer as tarefas domésticas e suas meias-irmãs odiaram a ideia.
Taehyung não falou nada, apenas aceitou. 

Começaram a abusar da bondade do jovem Kim, que atualmente estava em seu quarto fazendo roupinhas pequenininhas para seus novos amigos. Vestiu a blusa verde no ratinho magro, que deu-lhe o nome de Hoseok e depois vestiu a roupa azul no outro ratinho mais cheinho, nomeado como Jimin.

— Estão tão belos…— deu um pequeno sorriso. — Agora vou preparar o café da manhã.

Se levantou e limpou as suas vestimentas, saindo de seu aposento e descendo pela escada, caminhando em direção à cozinha. Assim que chegou, começou logo a preparar o café e a mesa enquanto cantarolava alguma melodia que seus pais lhe ensinaram quando pequeno..

— Bom dia, Taehyung, o café já está pronto? — A madrasta entrou na sala de estar, interrompendo a sua cantoria.

— Sim, madrasta.

— Me chame de madame!

— Como quiser, madame…

— Bom dia, mamãe – disseram as filhas em uníssono quando entraram na cozinha. 

— Bom dia, minhas queridas. — Se voltou para o menino. — Traga o café da manhã para nós. — Ordenou.

Não demorou muito para Taehyung obedecer, e logo a madrasta perguntou o porquê tinha quatro pratos na mesa.

— Querido, por que tem quatro pratos? Vamos ter visitas? 

— Não — Riu fraco — Esse lugar é para mim. 

A senhora Jisoo olhou para suas filhas e as três começaram a rir. 

— Qual é a graça? 

A madrasta parou de rir, fingindo limpar uma lágrima dos olhos, se voltando na direção de Taehyung. Mal se cruzou com o olhar dela e o pobre órfão percebeu que nada de bom podia esperar, pois logo disseram-lhe com desprezo.

— O que é que está fazendo aqui, moleque? Vá para a cozinha, pois lá é o seu lugar. — Falou com total desprezo, enquanto as jovens moças sentadas em seus lugares gargalhavam com aquela cena icônica.

 — CINDERELA! — Jisoo acrescentou.

— Têm razão, filhas. Ele será nosso empregado e terá que ganhar o pão com o seu trabalho diário, Cinderela.

Tiraram-lhe os seus lindos vestidos, vestiram-lhe com um vestido muito velho e deram-lhe tamancos de madeira para calçar.

— E agora já para a cozinha! — Disseram elas, rindo.

Retirou seu prato, levando-o para a cozinha enquanto segurava suas lágrimas, mas parou de andar para se observar no espelho que tinha no corredor, a caminho da cozinha. Cinderela, nome em espátula como feitiços mágicos e de repente parecia que a madrasta e suas filhas haviam de fato transformado ele numa criatura feita para pegar trabalho pesado.

Deixou o prato em cima da mesa, saiu pela porta da cozinha indo pro estábulo. Ao chegar, pegou o cavalo que tinha ganhado de seu pai, o Kookie, montou nele e saiu correndo para o mais longe dali.

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